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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Juventude v.s. Desporto

"Qual a articulação existente entre o Desporto Escolar do secundário e o universitário?! A resposta é óbvia: Zero!!!

Temos para nós que a experiência prática é fundamental quando aliada ao estudo teórico e científico dos problemas e, por isso, somos adeptos que a Universidade devia estar entrosada com o mundo do trabalho, e ser parte obrigatória para a obtenção do primeiro grau académico, conferido pejas Faculdades.
Não é por acaso que os Estudantes-Trabalhadores, por norma, são mais responsáveis que os Jovens de 18 e 19 anos, acabados de chegar às Faculdades.
É com toda a certeza uma questão de maturidade, mas também uma questão de hábitos de trabalho e ainda o divórcio que existe entre o Ensino Secundário e o Superior que, continuam sem qualquer articulação, com dois Ministros diferentes a tutelar cada sector, e que só se encontram no Conselho de Ministros, mas não para defenderem uma articulação, mas tão-só para lutar, pelo orçamento para o sector que cada um tutela, sem que haja quem coordene. E quem Sofre são os alunos acabados de chegar a esse “calvário”.
Começa aqui uma questão inexplicável; qual a articulação existente entre o Desporto Escolar do secundário e o universitário?! A resposta é óbvia: Zero!!! E porquê? Porque vivem em “mundos diferentes’’, e ainda Porque não têm a mesma cultura, no sentido antropológico!
É evidente que quem devia coordenar estas coisas deveria ser o “Gabinete de Estudos” do Primeiro Ministro, órgão que, supomos, ainda não existe, mas era ele que devia definir os perfis dos dois candidatos e não de cada um de “per si”, para evitar esse divórcio, a que sempre assistimos, até hoje...!
A prática do Desporto Escolar deve começar aos 4 anos de idade, no pré-escolar e continuar até ao fim da faculdade.
É evidente que com este percurso de prática do desporto, os cidadãos continuarão a sua prática, no Desporto Federado ou simplesmente em clubes ou ginásios privados, o que se irá traduzir num grande benefício para a saúde e vitalidade dos utentes e grande poupança no “S.N.S.”, no volume, e valor, nas baixas médicas, com uma apreciável redução da despesa nos orçamentos, da saúde, do trabalho, da segurança social etc. ..., e garantindo uma maior longevidade às gerações futuras, que a par da literacia e de um maior rendimento terão, por fim, um maior Desenvolvimento Humano, fugindo ao estigma da expressão criada por George Balandier de “Terceiro Mundo”. 
Somos adeptos, desde sempre (1965), que devem existir duas Secretarias de Estado: uma da Juventude e outra do Desporto, mas ambas integradas e dependentes do Ministério da Educação e de um Ministro único.
Simplesmente, tememos que se repita o que se passa com o Ensino Secundário e o Superior, embora aqui, seja mais fácil, já que o Ministro das Tutelas é o mesmo.
Por fim, afirmar aqui, que há várias Organizações Juvenis que defendem a separação do sector Juventude, do sector Desporto, porque de facto, apesar do seu objectivo ser o mesmo (Formação da Juventude), seguem caminhos específicos, e por isso distintos, implicando Metodologias diferentes e características de cada um dos Sectores.
A não compreensão deste fenómeno e desta leitura, por parte de qualquer Político só revela, e nada mais, que não está preparado para participar na gestão desta Problemática, talvez por razões culturais e antropológicas, que são o que são e não devem envergonhar ninguém nem constituir qualquer motivo de crítica.
O que se pretende, e o que pretendemos, é que possa haver maior Clarividência na escolha de pessoas, atendendo aos seus perfis e, evidentemente, à Integridade de Carácter."

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