Últimas indefectivações

segunda-feira, 18 de março de 2013

Quem vier...

Antena de “aluguer”

"Onde ficou a deontologia?
Ponto prévio a tudo quanto mais à frente vai ser exposto: o Sport Lisboa e Benfica condena, como sempre condenou, qualquer tipo de violência.
A SIC apresentou, no passado sábado, um “exclusivo” no seu principal bloco informativo. O exclusivo não resultou de qualquer trabalho jornalístico, resumiu-se apenas à transmissão de imagens que foram “entregues” a um jornalista da redacção da SIC no Porto. A SIC limitou-se a reproduzir imagens que alguém tinha interesse em que fossem difundidas.
Ao contrário do que mandam as normas deontológicas que regem a profissão, a SIC avançou com as imagens sem que de forma idónea pudesse constatar coisas tão básicas como se as imagens tinham sido previamente seleccionadas e editadas, o tempo e as circunstâncias das mesmas. Também teria ficado bem à SIC avisar os telespectadores que as imagens lhes tinham sido facultadas.
Foi pena a SIC não ter querido fazer um trabalho exaustivo sobre a violência nos campeonatos nacionais de futebol deste ano e o seu denominador comum: Braga B-Leixões, Braga B-Belenenses, Vitória de Guimarães B-Braga B, Braga–Paços de Ferreira e, ainda este fim-de-semana, o Braga B-Sporting B.
Posto isto, fica claro para o Sport Lisboa e Benfica que:
a) A SIC prestou no sábado, de forma assumida, um serviço a alguém
b) Que não quis fazer um trabalho sério sobre a violência no futebol português
c) Que o Ministério Público deve investigar as imagens difundidas pela SIC em forma de antena de “aluguer”, as suas causas, o enquadramento em que tudo aquilo se verificou, mas também o crime que está por detrás da exibição dessas mesmas imagens."


Só hoje de manhã vi as imagens dos incidentes do Braga. Já tinha ouvido alguns comentários, mas mesmo assim fiquei surpreendido com as 'certezas' do jornaleiro avençado no relato que fez dos acontecimentos!!! Entre outras frases, fiquei surpreendido com a designação que é dada, enfaticamente, aos Stewarts: «Agentes de Segurança !!!» Mas eu pensava que eram, simples, espectadores !!!
Não foi preciso o Benfica, escrever um comunicado, para eu ficar com dúvidas, sobre o tal video, que demorou 3 semanas a 'parir' !!! O mais engraçado, é que nos últimos meses, praticamente todas as semanas, têm sido notícia, os actos violentos perpetrados pela claque do Braga, e até agora não me recordo de ver imagens de video-vigilância desses acontecimentos, também não me recordo da CII da Liga, após as imagens da fuga dos adeptos do Paços, para o relvado na Pedreira ter aberto um inquérito (já que os relatórios dos delegados nada informaram!!!)... Espero que o Benfica não fique pelos Comunicados, é preciso agir... para não ter que reagir mais tarde, quando for tarde demais!!!
Lembro-me por exemplo, que na altura do jogo da Taça da Liga, ter sido noticia 'pequena', uma carga policial sobre os adeptos do Benfica, no Estádio... Também gostaria de saber, qual a justificação para os adeptos do Benfica terem sido obrigados a ficar dentro do Estádio 1 hora após o fim do jogo, numa partida onde o Estádio não estava cheio e portanto a multidão deveria ter-se dissipado mais rapidamente. Será que houve uma tentativa de fazer uma 'espera' aos adeptos do Benfica, tal como foi feito ao autocarro da equipa?!!! Já agora será que a CII da Liga abriu um inquérito ao arremesso de blocos de cimento para cima do autocarro do Benfica?!!!

Hoje, também é notícia o inquérito da UEFA. No jogo com o Bordéus na Luz, rebentou 1 petardo, repito 1 !!! Imediatamente reprovado pela maioria. Inclusive, o 'consócio' do megafone dos NN... !!! Supor que o Benfica, pode ser obrigado a jogar à porta fechada, devido a atitudes de 2 ou 3 indivíduos, com claro atraso intelectual - digo mesmo: atrasados mentais profundos!!! - enoja-me. A solução para estas atitudes, não está no castigo generalizado do Clube. Está no castigo exemplar dos indivíduos, tal como aconteceu em Leverkusen. O resultado deste inquérito vai dar uma Multa grande, e no mínimo, uma pena suspensa... Neste momento a Lazio e o Fernenbache já estão a jogar à porta fechada, qual será o próximo!!!

O facto de não concordar com o método da UEFA - nem ir na conversa do tal video da SIC... -, não desculpa as atitudes de gentalha, que alegadamente em representação do Benfica, actua como Anti's prejudicando gravemente o Clube... A obrigação da Direcção, e de todos os adeptos do Benfica, é ajudar as autoridades a identificar estas pessoas - devemos exigir mesmo, a identificação desta gente, mesmo se autoridades não se quiserem dar ao trabalho!!! -, e a impedir que estas situações se repitam... Representar o Benfica deve ser um direito, que se conquista, não é para todos...

Fado do Bairro Alto

"O Azeiteiro da Cabeça d'Unto é como o Fado do Bairro Alto: quis um dia dar nas vistas. Infelizmente para ele e para todos nós que gostamos de Futebol, quis um dia e esse querer prolongou-se pelos dias todos até hoje e, muito provavelmente, até final da sua existência e da nossa. É assim a vaidade: não costuma ter limites. Meia dúzia de pingos de chuva fazem com que postergue para as calendas gregas um jogo que deveria ter sido disputado em datas previamente definidas mas que, à revelia das regras e das leis, foi jogado quando o Futebol Clube do Sistema bem entendeu.
O Azeite abençoou a pouca vergonha. Há coisas que ele não tem e essa é uma delas. Depois, lá surgiu, ao seu jeito espalhafatoso a brandir cartões vermelhos como o Santo Condestável brandia a espada na Batalha de Aljubarrota. Mais uma vez, deu (e bem!) nas vistas. Volta e meia haverá quem lhe aconselhe recato. Que o queira em sossego, de forma até a utilizá-lo em proveito daqueles que todos sabemos nos momentos certos que todos conhecemos. Mas ele não se aguenta: sai por aí com os trovadores e mais o fado para fazer suas conquistas.
Recentemente amuou. Fez finca pé e não foi do seu agrado tocar a guitarra e o apito no palco que o chefe lhe indicou. De cócoras, como sempre, o chefe quedou-se mudo, também ele. O Azeiteiro da Cabeça d'Unto faz o que quer e que lhe apetece. E, se não compareceu ao concerto, é porque tem alguma carta na manga, decerto um ás. Quando diz que não quer um palco é porque já está a pensar noutro para a semana seguinte, nem que para isso seja preciso meter férias. Por isso preparem -se: ele não tardará em dar nas vistas outra vez! Silêncio velha Lisboa, vai cantar o Bairro Alto.

P.S.- Parece-me perfeitamente compreensível que o Canal do Porto anuncie serviços de acompanhantes. Depois a D. Manuela trata das facturas..."

Afonso de Melo, in O Benfica

A descolagem da águia

"Podia ser uma semana marcante para o campeonato e foi. O Benfica aumentou a vantagem pontual para o FC Porto, reforçando nesta jornada boa parte daquilo que já se pressentira nos jogos europeus. Os dragões não conseguem desatar os nós que eles próprios geram e os encarnados mantêm um grau de eficácia e capacidade de reacção elevados. As diferenças começaram aqui e estenderam-se à forma como encararam as partidas. Em Guimarães, o Benfica não cedeu à pressão.
Apesar de uma meia-hora inicial com dificuldades para agarrar o jogo (ter Tiago Rodrigues como "polícia" de Matic causou alguns problemas), o facto é que a equipa encarnada, depois de acertos óbvios, passou a gerir a partida da forma que lhe interessava. Chegou a ganhar ao intervalo, mas seria na segunda metade que arrancaria para uma exibição de clara superioridade em todos os aspectos.
Pode dizer-se que a expulsão de Kanu facilitou o trabalho (no mesmo minuto em que Garay assinou um golo tecnicamente irrepreensível), mas a verdade é que já muito antes o Vitória tinha esvaziado a sua capacidade de ripostar. O Benfica foi sempre um conjunto com uma atitude afirmativa, nunca caindo na armadilha da ansiedade. E venceu categoricamente.
No Funchal assistimos, por parte do FC Porto, precisamente ao oposto. Uma equipa com marcas psicológicas visíveis do afastamento da Champions, uma vez mais sem "motor" (a ausência de João Moutinho é um dos dados mais importantes nesta fase da época, pelas consequências que se detectam , aliada ao facto de ter perdido Atsu logo no início da partida, transformou este desafio frente ao Marítimo num perigo permanente.
Nem mesmo quando conseguiu vantagem o FC Porto foi suficientemente seguro de si próprio para evitar que os madeirenses empatassem quase de seguida. O que vincou ainda mais a tal insegurança que já se manifestara antes. Depois, o constatar-se que há várias pedras deste xadrez que estão muito longe do exigível (James é um bom exemplo) e outras que não respondem nos momentos cruciais, como Jackson, um repetente neste tipo de decisões. Para cúmulo (e isto é um elogio) os dragões tiveram de enfrentar um Salin de altíssimo nível, e não apenas na grande penalidade.
Mas a crueza da realidade actual também pode ser vista de outra maneira, nada abonatória para os dragões. Basta lembrar que as duas grandes penalidades falhadas por Jackson, com Olhanense e Marítimo, mandaram fora quatro pontos que, neste momento, manteriam os portistas colados ao Benfica no topo da classificação.
Quando faltam sete jornadas para fechar o campeonato, o cenário é claramente favorável aos encarnados. Não definitivo, mas favorável. Sobretudo porque não é crível que Jorge Jesus volte a cair nos mesmos equívocos da época passada com a gestão do plantel. Está a fazê-lo, desta vez, de uma forma muito mais racional, mesmo levando em linha de conta a ambição assumida na Liga Europa.
As próximas cinco jornadas podem fazer do Benfica o virtual campeão, pois se chegar ao Dragão com quatro pontos de avanço, "neutraliza" o desafio frente ao FC Porto (mesmo com uma eventual derrota seguiria para a última ronda isolado na dianteira). Está tudo nas suas próprias mãos.

PS : E os petardos continuam. Já não há qualquer desculpa para os dirigentes desportivos e as autoridades acabarem com isto nos estádios de futebol."

Se não é um Ferrari, parece

"Jorge Jesus não foi na conversa de Rui Vitória e não quis comparar o Benfica a um Ferrari. A verdade é que o bólide encarnado deu uma valente aceleradela ao aproveitar o despiste da máquina azul na Madeira. 
O Benfica tem agora 4 pontos de avanço sobre o FC Porto, vantagem que o emblema da Luz pretenderá preservar até à penúltima jornada da Liga, precisamente aquela em que os dois rivais se defrontam.
É óbvio que ainda há muita corrida até a esse jogo no Dragão, inclusivamente uma passagem das águias pelos Barreiros. Mas esta pequena almofada dá um conforto que pode ser determinante para o resto do campeonato. Além disso, a forma como a equipa de Jesus resolveu o problema em Guimarães não deixa dúvidas quanto ao seu poderio. A águia mostrou, desde o primeiro minuto, que queria ganhar pelo que às oportunidades sucederam-se, com naturalidade, os golos. Foram 4 os que fez ao Vitória e que levaram o Benfica atingir a marca dos 60 na Liga. Nos últimos 4 marcou 14 e não sofreu nenhum. Se não é um Ferrari, parece.
O FC Porto pode voltar a queixar-se de si próprio. Os 2 pontos que deixou na Madeira estiveram ao alcance de um penálti que Jackson desperdiçou. Não é o primeiro, só que desta vez teve um prejuízo direto: deixou os dragões a depender de terceiros na corrida pelo título. A máquina portista está com clara dificuldade em regressar ao andamento que a projetou para a pole position. Só que neste mês de março acusou problemas no motor (João Moutinho) e, assim, de repente, deixou fugir o Benfica e ficou fora da Champions.
A partir de hoje, às 12.15 e às 17.15, pode ver na CMTv a Hora Record. Uma equipa de jovens jornalistas, com vontade e capacidade para produzir um excelente trabalho, não vai estar só no desafio que tem pela frente. Com eles estará uma redação que todos os dias faz do Record um jornal de qualidade que o torna uma marca de referência. O projeto da televisão não é, pois, apenas de alguns mas sim de um grande grupo de profissionais que cuida da informação com rigor, brio e independência. Chegou a nossa hora."

Via vermelha para o título

"É certo que ainda faltam sete jornadas para o final do campeonato, mas o Benfica deu ontem um passo de gigante rumo à reconquista do campeonato. A escorregadela do FC Porto na Madeira foi aproveitada e bem pelos encarnados, que realizaram em Guimarães, mais uma vez, um jogo bastante inteligente. Aliás esta tem sido uma das imagens de marca da equipa de Jorge Jesus esta temporada. Não faz exibições de encher o olho, com a elevada nota artística de outras épocas, mas tem a perfeita noção de como controlar os tempos de jogo. Ainda ontem, em Guimarães, a equipa da Luz soube acelerar quando era preciso, mas também teve a noção de quando era necessário descansar com bola ou jogar prático, sem inventar um milímetro.
Com todas as dificuldades que teve, principalmente no início de temporada, Jesus conseguiu montar uma equipa madura, competitiva e colocá-la na rota do sucesso. Existe mérito dos jogadores, como é óbvio, mas também ha muito dedo do treinador, que, mais uma vez, deu a volta a uma situação que não se avizinhava fácil, quando o Benfica perdeu de uma assentada Witsel e Javi, dois pilares fundamentais na estrutura da equipa.
Ainda nada está decidido, mas, para já, o Benfica tem todas as condições para realizar uma temporada recheada de sucesso. No campeonato a vantagem de quatro pontos permite gerir o que falta com maior tranquilidade e é notório que o FC Porto está em claro sub-rendimento. A isto junta-se o facto de na Taça de Portugal o passaporte para a final estar praticamente carimbado e de na Liga Europa as águias terem legítimas aspirações de chegar pelo menos às meias-finais. O Newcastle é uma boa equipa, sem dúvida, mas perfeitamente ao alcance do Benfica.
E no caso da temporada das águias ser colorida com títulos, Luís Filipe Vieira não terá grandes alternativas quanto à continuidade de Jorge Jesus. Terá de renovar contrato, até porque não existirão argumentos que possam convencer os adeptos, caso a renovação não avance.

P.S. Mais uma vez o fim-de-semana voltou a ser marcado por cenas lamentáveis nos estádios portugueses. Ambas aconteceram no Minho. Em Guimarães assistiu-se a um autêntico festival de petardos que obrigaram inclusive o árbitro Paulo Baptista a interromper o jogo. Em Braga, no jogo entre a formação secundária dos arsenalistas e o Sporting B, a claque dos leões foi recebida com pedras quando entrou no estádio. Já é hora de alguém colocar mão nestas situações."

Objectivamente (Atletismo)

"O regresso do Benfica às conquistas no Atletismo merece hoje uma nota de grande destaque e o merecido elogio ao trabalho que está a ser desenvolvido pela Direcção no sentido de trazer às vitórias algumas modalidades que em tempos não muito longínquos foram o orgulho do ecletismo benfiquista!
A Ana Oliveira, coordenadora deste deste projecto que já abraçou há algum tempo, deve merecer de todos os benfiquistas um forte aplauso pela dedicação e persistência com que tem actuado na contracção cirúrgica de alguns dos grandes valores do Atletismo português e pela atenção que tem na descoberta de novos valores. Também é preciso saber trabalhar com objectivos claros e bem definidos e, mesmo com as dificuldades financeiras que hoje todos atravessamos, foi com muita inteligência que se formaram equipas Campeãs prontas a perpetuar a modalidade na senda do triunfo.
Duas vitórias colectivas em Juniores e outra em Seniores, coisa que já não acontecia há 23 anos, marcaram pela positiva este fim-de-semana das modalidades e, de certeza, que encheram de orgulho todos os benfiquista e o presidente, LFV, em particular, pela aposta feita no Atletismo. O ano passado, quando homenageou a equipa Campeã Nacional em Pista Coberta, o  presidente elogiou o comportamento exemplar desta modalidade no SLB e os resultados deste ano são o resultado do apoio e da capacidade de quem comenda este departamento.
Depois de ter sido uma grande Campeã nas pistas, a Ana Oliveira mostra também a sua grande capacidade como coordenadora deste projecto.
Alberto Paulo, Tiago Costa, Ricardo Ribas e Licínio Pimentel foram os heróis do 20.º título do Benfica na história da competição.
Miguel Marques, André Pereira, Bruno Varela, Jessica Matos e Diana Almeida são os nomes que devemos apoiar porque serão estes jovens que no futuro vão manter esta auréola de vitória."

João Diogo, in O Benfica

Heróis da Luz

"Se não estou errado, passaram já cerca de três meses desde a última vez que o Benfica jogou para o Campeonato em horários adequados. Leia-se, sem ser nas noites de Domingo.
É pois sem surpresa que se verifica um decréscimo de espectadores, facto a que, diga-se, também não será alheia a crise económica em que o país vive mergulhado - e, em menor medida, o rigoroso Inverno que a meteorologia nos destinou. O clube vai fazendo os possíveis por chamar pessoas ao estádio. Quer dentro do campo, mantendo o 1.º lugar, a invencibilidade, e a veia goleadora que tem caracterizado a era-Jesus; quer através da prática de preços convidativos, de que é exemplo a chamada Bancada Família.
Não me parece fácil, porém, atrair multidões, quando sistematicamente se joga a horas em que quem ainda tem emprego (e pode pagar o bilhete) privilegia normalmente o conforto do lar. Acresce que, sendo o nosso Clube de matriz vincadamente nacional, e estando a maioria dos seus adeptos espalhada pelo país (ou pelo mundo), torna-se difícil encher a Luz apenas com benfiquistas de Lisboa. E não vejo como qualquer Casa do Minho, de Trás-os-Montes, ou da Beira Alta, possa organizar uma excursão apelativa em horários desta natureza.
Esta é uma das chagas do futebol português. Em Inglaterra também há televisão, e quase todos os jogos se disputam de tarde. Em Itália também há televisão, e são poucas as partidas jogadas à noite (normalmente apenas uma por jornada). Na Alemanha também não há notícia de jogos nocturnos, excepto às sextas-feiras. Só em Espanha temos uma realidade mais parecida com a nossa, embora a capacidade desportiva e financeira dos principais clubes lhes permita encher os estádios, desde logo, com bilhetes de época.
Ir ao futebol no nosso país, em altura de austeridade, suportando viagens e bilhetes, apanhando frio e chuva, e regressando a casa a horas impróprias, é quase para heróis.
Espera-se que a Benfica TV ajude a resolver este problema nos próximos anos, devolvendo o futebol aos adeptos."

Luís Fialho, in O Benfica