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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

O que Vieira quer é guerra e nem percebe que já a perdeu


"Antigo presidente das águias está sozinho no campo de batalha, qual D. Quixote contra moinhos de vento que julga serem os gigantes que querem derrubá-lo. O mais importante continua a não ser dito: vai, ou não, a eleições?

O estilo é antigo, daqueles que se encontram nas bibliotecas do futebol português, na secção dos livros que já ninguém quer ler, perdidos no pó e no bolor bafiento de outros tempos, daqueles a que ninguém (ou muito poucos) quer voltar.
Luís Filipe Vieira está numa guerra sem quartel. Sozinho numa batalha contra moinhos de vento, a disparar em todas as direcções, acossado num canto da batalha, de onde decidiu sair para atirar as derradeiras granadas que ainda guardava no bolso, quiça na esperança de que tão pífios recursos ainda consigam levá-lo à vitória contra o exército que, nos seus atormentados pensamentos, quer dizimá-lo. Está sozinho no campo de batalha, qual D. Quixote contra moinhos de vento que julga serem os gigantes que querem derrubá-lo.
Mas há pior: está a lutar como pode, mas… a verdade é luta contra nada. Porque no verdadeiro ringue, Vieira não entra. Ou adia a entrada, se é que alguma vez entrará. Ao invés, o antigo presidente do Benfica aproxima-se da zona quente e parece um daqueles heróis de capa e espada que grita aos quatro ventos: «Segurem-me, se não eu vou-me a eles!»
E não vai. Vai só à televisão. Grita, esbraceja, acusa, dispara a torto e a direito na direção de Rui Costa, de Pedro Proença e de quem mais lhe fizer frente, mas… não faz ele próprio frente a ninguém. Ameaça que vai a jogo e não vai. Ou arrasta o tabu, apenas no seu interesse, sabendo que arrastando-o continuará a ter palco para mostrar ao mundo os seus moinhos de vento.
Garantem-nos (garante o próprio Luís Filipe Vieira) que, mais cedo ou mais tarde, anunciará que vai a eleições, que está mesmo a preparar uma candidatura forte e que, quando avançar será. definitivamente, para ganhar, para voltar a triunfar, em glória, elevado pelos sócios encarnados. Como São Tomé, só acreditarei nesta ressurreição quando ela for oficial.
Até lá, o que vejo é um homem derrotado, afogado em mágoa e ressentimentos, e que ainda nem isso percebeu. O único resultado à vista é, para já, um mais do que provável processo em tribunal, movido por Pedro Proença e pelo organismo a que preside, a FPF, por alegada difamação. Apenas mais um na lista de Vieira."

Nota de rodapé no Sporting-Benfica


"Bons sinais no futebol português sempre atrasados, como os parabéns de Rui Borges

O primeiro dérbi de Lisboa e primeiro jogo oficial de 2025/26 terminou com vitória do Benfica, por 1-0, na Supertaça Cândido de Oliveira. O duelo, além do troféu, era especialmente importante para a equipa dos encarnados depois da forma como terminou a época passada, derrotado na final da Taça de Portugal e perda do campeonato nas últimas jornadas, ambos os títulos ganhos precisamente pelo rival Sporting.
Era, também por isso, um jogo que o Benfica desejava muito vencer para transmitir uma mensagem de força aos adeptos e adversários, a imagem de que tudo pode, efetivamente, ser diferente na nova época. Quando o treinador das águias, Bruno Lage, disse no Mundial de Clubes dos EUA que a mentalidade teria de mudar, que a equipa precisava de ser mais agressiva e que, dentro e fora do campo, ninguém iria pisar e ficar a rir ou cantar, a mensagem levou-nos imediatamente para o lance do defesa dos leões Matheus Reis a pisar a cabeça do benfiquista Belotti na final da Taça de 2024/25.
Por tudo isto, no relvado do Estádio Algarve, palco da Supertaça, jogou-se mais que futebol, tendo todos a consciência do momento ainda precoce na preparação das equipas. O desafio foi, também, um primeiro tomar de pulso ao momento da rivalidade entre Benfica e Sporting. E percebeu-se que continua acesa e promete episódios ao longo da temporada, não diferindo, neste aspeto, do que se passa há muito.
Os momentos finais do jogo ficaram marcados por alguma tensão entre jogadores, com lances quentes, vários cartões, mostrados não apenas aos artistas principais, mas também a elementos das equipas técnicas de uma e outra equipas, que estavam sentados no banco de suplentes. Mas o sinal mais forte de que não podemos esperar milagres foi a forma como o treinador do Sporting se comportou. Rui Borges, quando o árbitro apitou para o final do jogo, não deu os parabéns a Bruno Lage pela conquista do troféu. Pode argumentar que os dois se desencontraram, que ele foi na direção do centro do relvado e Lage noutro sentido, mas tinha ficado bem a Borges procurar em primeiro lugar, com sentido desportivo, cumprimentar o rival, colega de profissão e, não esquecer, parceiro na venda de um produto que se pretende saudável e rentável. Ou não?
O treinador do Sporting poderia ter emendado a mão e endereçar parabéns nas conferências, mas não o fez e optou por, horas mais tarde, dar os parabéns numa mensagem privada que enviou a Bruno Lage. O que se passou não é mais que nota de rodapé na história da 47.ª edição da Supertaça, mas, tal como sucedeu com a mensagem tardia de Rui Borges, mais uma vez ficamos com a sensação de que o bom senso e as boas práticas no futebol português chegam sempre com atraso, quando chegam. E os grandes, seja qual for a cor, têm nas mãos o poder de mudar esta realidade."

Entrevista: Maria Sofia Silva...

Zero: Mercado - AVB saca goleador da cartola

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Observador: E o Campeão é... - "É pena que em 2025 ainda se fale em Luís Filipe Vieira"

Throne: Portugal’s Most Pointless Football Competition (And How to Fix It)

A DESCIDA ADMINISTRATIVA DO VITÓRIA FC E OS BASTIDORES DO FUTEBOL PORTUGUÊS


"(Sporting, B Sad, Boavista, Vitória)

Em 2020, o Vitória Futebol Clube terminou a Primeira Liga em 16.º lugar, posição suficiente para garantir a manutenção. No entanto, poucos dias depois, foi despromovido administrativamente pela Liga Portugal, alegadamente por incumprimento dos critérios financeiros obrigatórios. A decisão permitiu ao Portimonense, que tinha sido despromovido em campo (17.º), manter-se na Primeira Liga.
Este relatório expõe, com base em fontes públicas e documentadas, um padrão de decisões questionáveis, alegados favorecimentos e situações que justificam um escrutínio independente.

1. A BASE DA DESCIDA DO VITÓRIA FC
O clube foi excluído do licenciamento por alegado incumprimento de três requisitos: dívidas a clubes, a trabalhadores e situação fiscal não regularizada.
“Fonte SIC Notícias”

2. O BENEFÍCIO AO PORTIMONENSE
O Portimonense, 17.º classificado, manteve-se na I Liga na sequência da exclusão do Vitória FC.
“Fonte SIC Notícias”

3. ALEGADA INTERFERÊNCIA DO FC PORTO
Fontes internas do meio desportivo referem que Pinto da Costa poderá ter exercido influência sobre a manutenção do Portimonense, clube frequentemente associado a relações próximas com o FC Porto.
“Fonte ZAP”

4. TRATAMENTO DESIGUAL FACE A OUTROS CLUBES
Boavista: segundo notícias da Renascença, apresentou certidões com irregularidades e mantinha dívidas, sem sofrer exclusão. “Fonte Renascença” B-SAD: terá pago salários sem declarar à Segurança Social, e o seu ROC recusou certificar ausência de dívidas, conforme noticiado. “Fonte Público” Sporting CP: segundo o jornal Record, terá conseguido a inscrição na Liga sem apresentar o relatório obrigatório do ROC, exigido pelos regulamentos.
“Fonte Record”

5. O PAPEL DE PEDRO PROENÇA
Pedro Proença, então presidente da Liga e atualmente presidente da FPF, homologou processos de inscrição com alegadas irregularidades documentadas e liderou o processo de exclusão do Vitória FC, sem aplicar, segundo críticos, o mesmo rigor a outros casos semelhantes.
“Fonte SAPO Desporto”

6. O PERCURSO DE RUI PEDRO SOARES
Ligado às decisões da B-SAD na altura em que foram detetadas práticas fiscalmente duvidosas (segundo reportagens), Rui Pedro Soares foi contratado em 2025 pela FPF para colaborar com o Canal 11 como consultor.
“Fonte CM Jornal”

APELO AO MINISTÉRIO PÚBLICO
Perante os factos, fontes e registos aqui referidos, todos de acesso público, considera-se que existe matéria relevante para que o Ministério Público avalie a eventual existência de favorecimentos indevidos, omissões seletivas, abuso de poder ou outras práticas lesivas do interesse público, por parte de dirigentes desportivos ou federativos.
Não se exige perseguição, mas sim transparência e igualdade na aplicação das regras a todos os clubes, sem exceções.
Se o futebol português quer recuperar a credibilidade, é essencial que as autoridades judiciais e administrativas analisem detalhadamente este processo, incluindo as decisões de licenciamento, os critérios aplicados e as eventuais ligações contratuais entre dirigentes, clubes e entidades federativas.

CONCLUSÃO
O Vitória FC foi alvo de uma sanção desportiva de grande severidade. Outros clubes, com alegadas irregularidades de idêntica ou maior gravidade, não sofreram consequências equivalentes. A decisão beneficiou diretamente um clube associado a redes de influência conhecidas.
O silêncio institucional sobre este processo, perante os factos que vieram a público, não deve continuar.
Este caso precisa de ser conhecido, debatido e, se necessário, formalmente analisado.
Partilhem, porque tudo isto é público, só ninguém quer ver"