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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

Carta aberta aos adeptos do futebol (e não da impunidade)


"Uma bala perdida no relvado, elementos estranhos ao jogo a saltar para o relvado, indivíduos de colete azul a funcionarem como “armas sem dono” e um ambiente intimidatório que traz à memória os anos 80 e 90 do século XX, a quem tendo, idade, tem também memória e disponibilidade para isso.
Mas já não estamos em 1986, em 1991 ou sequer em 2010. Sim, 2010 quando fomos recebidos no mesmo estádio com bolas de golfe e animais de capoeira.
Na altura, a Comissão Disciplinar multou o FC Porto em 2500 euros porque o guarda redes do SL Benfica não tinha sido vítima de “lesão de especial gravidade” e a bola de golfe não chegou a ser considerado meio susceptível de provocar graves danos.
Aqui reside o principal problema do futebol português: a impunidade de que goza o FC Porto.
Não sei se é devido ao facto de desde o fim dos anos 80 quem mandou e manda na Federação Portuguesa de Futebol ou ser adepto ferrenho do FC Porto ou ser subserviente em relação a esse clube.
Subserviência essa traduzida na benevolência com que a AF Porto, desde então, é tratada pelas restantes Associações de Futebol do país quanto à indicação de nomes para os principais órgãos da FPF.
O que sei sim é que o problema não está na entidade Liga de Clubes nem no seu Presidente, que tem tanto poder para mudar as regras macias que protegem a impunidade como a Rainha de Inglaterra.
Reside no Orgão que tutela o nosso futebol, a Federação Portuguesa de Futebol, e nos dirigentes dos Clubes que compõem a Liga Portuguesa de Futebol Profissional.
Enquanto Vice-Presidente do SL Benfica, bati-me contra esse poder e contra os poderes que sustentavam o sistema de ódio que corrói o nosso futebol, quase sempre sozinho.
Enquanto Administrador da SAD do SL Benfica entre 2009 e 2012, bati-me contra a normalização das relações com o FC Porto que alguns (que por lá ainda andam) dentro da SAD procuravam fazer, em nome da “indústria” do futebol.
Enquanto Candidato à Presidência do SL Benfica, bati-me contra esses poderes, mesmo sabendo que estavam de forma implícita a torcer (ou até a fazer mais que isso) para que na cadeira da Presidência do SL Benfica não se sente, nunca, ninguém que honre a memória de Presidentes históricos que lutaram contra esse sistema!
Fico satisfeito que o Sporting, ao fim de tantos anos finalmente pareça entender que o único inimigo que vale a pena combater é o inimigo da verdade desportiva, do fair-play e da festa do futebol.
Sabemos quem trouxe o ódio ao futebol português. Sabemos que até Mário Wilson, um homem bom, honrado e de princípios e valores morais de elevadíssima estirpe, foi vítima de racismo por parte dessa raiz do ódio no nosso futebol.
Para quem não sabe, nasci no Porto.
Por isso dispenso lições sobre o Norte, sobre a minha cidade ou sobre como alguns poderes se relacionam com o segundo clube com mais adeptos na cidade a seguir ao SL Benfica.
O FC Porto não se confunde com a cidade do Porto e muito menos com o Norte de Portugal, região tão respeitável quanto qualquer outra e que não merece que a confundam com uma agremiação fomentadora de ódio.

É lamentável por isso ver a capa de um jornal de hoje em que se recolhem depoimentos que procuram dizer-nos que tudo o que temos visto no Dragão ou que vimos no antigo Estádio das Antas são conspirações ou julgamentos injustos. Ou que procuram confundir esse segundo clube da cidade do Porto com todos os portuenses.
Injusto, meus caros, é ver o SL Benfica gravemente prejudicado nos últimos 40 anos. Quantos títulos nacionais nos foram subtraídos com fruta e café? Demasiados.
Grave é entender que, como clube, não temos feito tudo o que podemos para terminar com este reinado de impunidade do FC Porto.
A impunidade e a batota não se “abraça”. Não se saúda. Combate-se.
É a obrigação do SL Benfica liderar de uma vez por todas um movimento de clubes que queira colocar termo a isto.
É a missão do Presidente do SL Benfica ser a voz dos milhões de adeptos que estão fartos de ver o mesmo clube levado ao colo pelas entidades que gerem o futebol português.
E é o dever de todos os clubes e seus Presidentes que queiram mesmo mudar para melhor o futebol português assumirem essa luta também como sua.
Não chega vir às salas de imprensa queixar-se da arbitragem ou queixar-se dos últimos 40 anos se essas queixas não forem sustentadas com acções concretas que decapitem os poderes podres do futebol português.
Os atuais Presidentes do Benfica e do Sporting têm que fazer muito mais que queixar-se. Têm que agir.
Por isso é inconcebível que qualquer acordo de Centralização de Direitos Televisivos tenha a concordância e assinatura do SL Benfica e Sporting CP enquanto o FC Porto gozar desta impunidade.
Aliás, é dever do SL Benfica bloquear qualquer acordo usando todos os meios disponíveis enquanto durar esta impunidade. Veremos durante quanto tempo o futebol português aguenta sem mais dinheiro, em especial o FC Porto.
É proibitivo apoiar para novo mandato na Federação Portuguesa de Futebol qualquer dirigente que não tenha feito nada para acabar com a impunidade do FC Porto ou de qualquer outro clube que ache estar acima das leis.
O SL Benfica merece mais e nosso futebol e os seus adeptos também merecem mais. Muito mais.
A principal mudança não depende dos outros. Depende de nós.
E de não sermos nós, ou os que temos entre nós e nos representam, a serem os maiores coniventes com tudo o que nos sobressalta, durante umas horas, para depois, aceitarmos como normal."

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica torna pública a resposta dos advogados da Benfica SAD às questões colocadas hoje pela TVI:
- O processo vulgarmente designado por "Saco Azul" tramita sob o NUIPC 461/17.9TELSB, desde há já vários anos, no DIAP de Lisboa, tendo sido já inclusivamente objeto de um pedido de aceleração processual por parte da Benfica SAD.
- Tanto quanto é do conhecimento da Benfica SAD, no processo em causa as diligências de inquérito foram já concluídas, aguardando o processo apenas o despacho final que põe termo ao inquérito.
- No que respeita à factualidade objeto de investigação no referido processo, os representantes legais da Benfica SAD foram, nos termos da lei, confrontados exclusivamente por factos respeitantes a indícios de fraude fiscal, tendo o Ministério Público abandonado a tese inicial de branqueamento de capitais.
- Mais esclarecemos que no âmbito do referido processo nunca a Benfica SAD ou os seus representantes legais foram confrontados com quaisquer factos que envolvessem o nome do Senhor Bruno Paixão e/ou quaisquer acusações de corrupção desportiva.
É o que nos cumpre dar nota.
Sem outro assunto de momento apresentamos os nossos melhores cumprimentos,
Os Advogados da Benfica SAD,
Rui Patrício/Paulo Saragoça da Matta/João Medeiros"


PS: Provavelmente do ponto de vista legal, este comunicado é 'competente', mas não chega!
O Benfica tem que destacar o facto desta ser uma notícia reciclada, do timming da publicação dever-se exclusivamente ao ocorrido no Dragay na Sexta-feira passada, do actual diretor de informação da TVI ser Júlio Magalhães, ex-funcionário dos Corruptos, aliás participante activo na divulgação de informação roubada ao Benfica!!!! Algo que os Corruptos foram condenados!!!
E já agora, recordar o absurdo que é este 'caso' Saco Azul:
1) O Benfica é vitima de roubo informático!
2) Faz queixa às autoridades, e estas nada fazem! (só reagiram, anos depois, quando os escritórios dos advogados entretanto contratados pelo Benfica terem também sido vitimas de roubo informático, pelo mesmo criminoso! - escritórios de advogados, com uma lista de clientes bastante ilustre!!!)
3) O Benfica resolve contratar duas empresas privadas, para investigar o caso, e para prevenir futuros crimes...!
4) O MP reage, abrindo um inquérito 'contra' o Benfica, alegando que uma das empresas, não tem a sua situação fiscal 'legal'... insinuando ainda, que teria havido branqueamento de capitais!
5) Anos de investigação, acusação: ZERO, Nicles, Nada!!!
6) Agora, para mudar o ciclo noticioso adverso, após os vários crimes cometidos em pleno antro da Corrupção, na passada Sexta-feira, vai-se ao baú buscar uma qualquer 'notícia' sobre o Benfica!!!
7) Aparentemente uma das empresas que o Benfica contratou, pagou um serviço qualquer ao ex-árbitro Bruno Paixão - muito provavelmente, no âmbito de outro assunto qualquer!
8) Importante: tudo isto passou-se após Bruno Paixão ter deixado a arbitragem!!! Sim, a 'acusação' é que o Benfica terá subornado um árbitro, para alterar um resultado de um qualquer jogo, após este árbitro, deixar de ser árbitro!!!!!
Ridículo!!!
E já agora, se quiserem descobrir no passado do Bruno Paixão, como árbitro ou VAR, um jogo onde tenha beneficiado o Benfica como uma decisão errada, vão ter muito trabalho, porque simplesmente não existe!!! Podem falar do Feirense-Benfica (VAR), mas as imagens provam que a decisão foi correta, podem falar de um jogo com o Nacional, com um golo limpo do Jonas... etc.... etc... etc... não vão encontrar nada!!!
Agora, se quiserem fazer um historial de benefícios do Bruno Paixão, basta recordar praticamente todos os jogos que ele apitou do Sporting...!!! Sim, praticamente todos!!! Os Corruptos até tiveram alguns jogos com o Bruno Paixão foram 'prejudicados', mas houve outros que foram beneficiados!!!
O único 'crime' que poderão acusar o Bruno Paixão em relação ao Benfica, é de não ter prejudicado o Benfica, quando o poderia ter feito!!!

Já agora, esta gente vai continuar a entrar na Luz?!

Coincidências estranhas


"Sempre que há casos do FC Porto ou Sporting, surgem suspeitas do Ministério Público sobre o Benfica.
𝐀 𝐓𝐕𝐈 𝐩𝐫𝐞𝐩𝐚𝐫𝐚-𝐬𝐞 𝐡𝐨𝐣𝐞 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐝𝐞𝐬𝐯𝐢𝐚𝐫 𝐚𝐭𝐞𝐧𝐜̧𝐨̃𝐞𝐬 𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐚̂𝐧𝐝𝐚𝐥𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐞 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐨𝐮 𝐧𝐨 𝐃𝐫𝐚𝐠𝐚̃𝐨 𝐟𝐫𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐚𝐨 𝐒𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐠, 𝐧𝐚 𝐩𝐚𝐬𝐬𝐚𝐝𝐚 𝐬𝐞𝐱𝐭𝐚-𝐟𝐞𝐢𝐫𝐚.
Desde sábado que estamos a assistir a uma tentativa de lavagem da vergonha mundial que assistimos no Porto, episódio digno de um país de terceiro mundo e que tem sido desculpabilizado por toda a comunicação social, paineleiros, cartilheiros e peões amestrados nas redes sociais a mando do FC Porto. A cartilha é evidente, a mensagem é clara: há que virar o bico ao prego e inverter as culpas para os clubes de Lisboa recorrendo à antiga conversa acéfala do centralismo. É a velha máxima do “norte contra sul”, do “FC Porto contra tudo e contra todos”. Veja-se bem que a culpa das invasões de campo, das cuspidelas, dos murros, das cadeiras arremessadas, das balas mandadas contra jogadores, dos empurrões, das agressões e de tudo aquilo a que se assistiu, é do Sporting, porque um ou outro jogador disse que a mãe de alguém era uma senhora da noite.
As desculpas dos idiotas pagos pelo clube do Calor da Noite estão ao nível das justificações de um violador que diz em tribunal que só violou a menina porque esta andava de mini saia na rua a provocar. Belíssimo país este onde vivemos!
É, por isso, com ZERO espanto que vemos a TVI avançar com uma reportagem “escândalo”, em pompa e circunstância, que visa fragilizar o Benfica e abafar o que se passou com o FC Porto. Sempre que há casos do FC Porto ou Sporting, surgem suspeitas do Ministério Público ou da comunicação social que visem o Benfica. SEMPRE. Nunca falha!
𝐕𝐞𝐣𝐚𝐦𝐨𝐬:
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟏𝟒 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Polémica no FC Porto: Empresário de Otávio nega prémio de assinatura. O FC Porto revelou, esta quarta-feira, o Relatório e Contas consolidado referente a 2020/21. Os valores envolvidos na renovação de Otávio, que estendeu o seu vínculo com o clube até 2025, são um dos destaques do documento. Nele é possível perceber que toda a operação custou aos cofres dos dragões quase 17 milhões de euros, sendo que, segundo os dragões, só o prémio de assinatura foi de quase 15 milhões de euros. No entanto, Israel Oliveira, um dos representantes de Otávio veio negar o pagamento desse mesmo prémio. "O Otávio não recebeu nem um euro de prémio de assinatura pela renovação", garantiu em declarações ao jornal Record.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟏𝟓 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Correio da Manhã – “Polícia da bolsa castiga venda do Benfica”. (grande manchete na capa)
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟏𝟑 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Correio da Manhã – Pinto da costa: “Vamos enviar os contratos ao Ministério Público”. 𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚- 𝟐𝟗 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Correio da Manhã – “Benfica paga mais de 13 milhões por jogadores a custo zero – Zivkovic, Seferovic e Taarabt.”
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟏𝟐 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Correio da Manhã – “Justiça investiga milhões do FC Porto para o Brasil”. (negócios com o Tombense)
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟐𝟖 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝐝𝐞 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Correio da Manhã - “PJ Investiga contratos de 135 milhões no Benfica.” Record - “Contratos de Vlachodimos, Weigl, Everton e Seferovic investigados.”
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐒𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐧𝐠 - 𝟗 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Sporting reestrutura financiamento com BCP e Novo Banco. A SAD do Sporting anunciou que foram formalizadas as alterações aos contratos de financiamento entre o Grupo Sporting e os bancos Millennium bcp e Novo Banco, com um "perdão" de 94,5 milhões de euros.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟐𝟐 𝐝𝐞 𝐨𝐮𝐭𝐮𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Na sequência de uma providência cautelar do Novo Banco, o Tribunal Cível de Lisboa decretou que as ações da Benfica SAD e a moradia da família na margem sul do Tejo, dois ativos de Vieira, fossem arrestadas.
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟑𝟎 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Ministério Público suspeita que Pinto da Costa desvia milhões em comissões há quase 10 anos. O procurador Rosário Teixeira, que conduz a investigação do Ministério Público que deu origem à chamada operação "Cartão Azul', afirma, no despacho das buscas à SAD do FC Porto, que Pinto da Costa é suspeito de desviar milhões de euros em comissões de transferências de jogadores há quase 10 anos.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟏𝟔 𝐝𝐞 𝐝𝐞𝐳𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Reciclagem do caso dos Emails, de 2014. Sábado avança que César Boaventura esteve sob escuta no "Caso dos Emails" do Benfica. Ministério Público classificou como “suspeito” empresário de jogadores detido esta semana pela Polícia Judiciária na Operação Malapata.
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟐𝟐 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Ministério Público e PSP fazem buscas à SAD do FC Porto, a dirigentes e a empresários. Na origem das buscas estarão suspeitas relacionadas com contratos de direitos televisivos dos jogos de futebol do FC Porto.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟐𝟓 𝐝𝐞 𝐧𝐨𝐯𝐞𝐦𝐛𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟏:
• Milhões de euros desviados do Benfica: Novos dados podem mudar tudo na investigação a Vieira. Há suspeitas de um esquema em que estaria envolvido o antigo presidente do Benfica.
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟓 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• Fábio Silva vai a tribunal por dívida do FC Porto. O avançado do Wolverhampton deu entrada no último dia do ano com uma ação no Tribunal do Trabalho do Porto - Juízo 2, contra o FC Porto alegando uma dívida. O jogador reclama o pagamento de 253.342,47 euros.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟏𝟒 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• Expresso: Fisco suspeita que Braga facilitou vitória do Benfica. O jornal Expresso revela que o Fisco suspeita que o Braga tenha facilitado uma vitória do Benfica em 2010. A retórica do Expresso é que em 2009 o Benfica terá pago mais de 5.5 milhões de euros a Bruno Macedo pela comissão da compra de Talisca ao Bahia e pela sua venda para a China. Ou seja, a Autoridade Tributária e o Ministério Público, a acreditar nas alarvidades debitadas pelo Expresso, suspeitam que o Benfica pagou a Bruno Macedo em 2009 uma comissão de uma compra efetuada em 2014 e, cuja venda, se efetivou em 2018. Em 2009, veja-se bem, Talisca tinha 15 anos.
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟐𝟒 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• A denúncia que tramou Pinto da Costa e que levantou suspeitas sobre o FC Porto. Banco Santander Totta que contribuiu para o início da investigação do Ministério Público aos negócios do FC Porto.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟐𝟗 𝐝𝐞 𝐣𝐚𝐧𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• Luís Miguel Pinho acusado de desviar dinheiro do Benfica. Empresário continua licenciado pela FPF apesar dos regulamentos exigirem “idoneidade irrepreensível” para os intermediários.
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𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨 - 𝟏𝟏 𝐝𝐞 𝐟𝐞𝐯𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• FC Porto com inúmeros casos, desde ameaças, intimidações, violência, agressões, invasões de campo e uma panóplia de crimes no jogo diante o Sporting CP, no Estádio do Dragão.
𝐂𝐚𝐬𝐨𝐬 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 - 𝟏𝟑 𝐝𝐞 𝐟𝐞𝐯𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐨 𝟐𝟎𝟐𝟐:
• Comunicação Social recicla caso de 2018 e faz manchete com o título “Quatro benfiquistas acusados de espancar na Madeira”. Após abertura da notícia, pode ler-se o caso se passou há 4 anos: “Sovaram quatro adeptos do Marítimo em 2018, na véspera de um jogo de futebol.”
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𝐇𝐨𝐣𝐞, 𝟏𝟒 𝐝𝐞 𝐟𝐞𝐯𝐞𝐫𝐞𝐢𝐫𝐨, 𝐢𝐫𝐚́ 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐚𝐫 𝐮𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐩𝐨𝐫𝐭𝐚𝐠𝐞𝐦 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐫𝐞𝐭𝐢𝐫𝐚𝐫 𝐨 𝐟𝐨𝐜𝐨 𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐬𝐬𝐚̃𝐨 𝐝𝐨 𝐞𝐬𝐜𝐚̂𝐧𝐝𝐚𝐥𝐨 𝐝𝐨 𝐅𝐂 𝐏𝐨𝐫𝐭𝐨. 𝐀𝐩𝐨𝐬𝐭𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐡𝐨𝐣𝐞? 𝐍𝐨́𝐬 𝐚𝐯𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐦𝐨𝐬:
1) Saco Azul e uma hipotética ligação ao Benfica. Vão elaborar uma narrativa que levante suspeitas sobre um determinado árbitro, uma empresa e o Benfica, envolvendo dinheiro e arbitragens.
2) Vão tentar criar uma fábula que envolva árbitros e o Benfica e colocar em causa o título de 2019 devido à arbitragem no Feirense - Benfica. O curioso é que o VAR acertou em todos os lances nesse jogo. Para isso basta recordar a análise feita na altura pelo árbitro espanhol no jornal Record.
3) As duas hipóteses anteriores.
𝐎 𝐚𝐥𝐢𝐧𝐡𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐞 𝐨 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐞𝐚𝐦𝐞𝐧𝐭𝐨 𝐝𝐚 𝐞𝐬𝐭𝐫𝐚𝐭𝐞́𝐠𝐢𝐚 𝐜𝐨𝐦𝐮𝐧𝐢𝐜𝐚𝐜𝐢𝐨𝐧𝐚𝐥 𝐚 𝐧𝐢́𝐯𝐞𝐥 𝐝𝐞𝐬𝐩𝐨𝐫𝐭𝐢𝐯𝐨 𝐧𝐞𝐬𝐭𝐞 𝐩𝐚𝐢́𝐬 𝐬𝐚̃𝐨 𝐜𝐥𝐚𝐫𝐢𝐧𝐡𝐨𝐬 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐚́𝐠𝐮𝐚 𝐝𝐞 𝐧𝐚𝐬𝐜𝐞𝐧𝐭𝐞. Desde a política às artes, é o retrato de um provincianismo e de uma falta de honestidade da qual nunca se libertarão. O que importa é malhar no Benfica. O que importa é varrer para baixo do tapete os perdões de dívida, as falências técnicas, as intervenções financeiras da UEFA, os escândalos desportivos que visem o FC Porto, as promiscuidades com a justiça a norte do país, as proteções e fugas de informação, o controle de todos os meios de comunicação e a manipulação das massas.
𝐎 𝐁𝐞𝐧𝐟𝐢𝐜𝐚 𝐭𝐫𝐚𝐯𝐚 𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐨𝐫 𝐛𝐚𝐭𝐚𝐥𝐡𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐚𝐬 𝐞 𝐩𝐫𝐞𝐜𝐢𝐬𝐚 𝐝𝐞 𝐭𝐨𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐨́𝐬, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐧𝐮𝐧𝐜𝐚. 𝐇𝐚́ 𝐪𝐮𝐞𝐦 𝐚𝐧𝐝𝐞 𝐝𝐞 𝐨𝐥𝐡𝐨𝐬 𝐛𝐞𝐦 𝐚𝐛𝐞𝐫𝐭𝐨𝐬."

Bigodes: Dia dos Namorados!

Alguns jogadores de futebol correm mal


"Os estudos ICILS – International Computer and Information Literacy Study (2013 e 2018), levados a cabo pela Association for the Evaluation of Educational Achievement (IEA), colocam em evidência que nascer num mundo digital não significa necessariamente que alguém seja digitalmente competente. Ao contrário da visão comum, de que a geração jovem de hoje é uma geração de “nativos digitais”, as descobertas dos primeiros dois ciclos deste estudo internacional indicam que os jovens não desenvolvem habilidades digitais sofisticadas.
O mesmo se aplica para a educação física e desporto. Quando dei aulas na Université Paris-Ouest Nanterre La Défense, era referido pelos meus colegas que alguns alunos que frequentavam a licenciatura em Educação Física e Desporto não sabiam correr. Claro que nesta afirmação nada havia de científico e não se poderia generalizar. Era apenas uma observação.
Quando a evolução do futebol tende para mais rápidas transições e corridas de grande intensidade, as técnicas de corrida dos(as) jogadores leva-nos a interrogar. Qual a melhor técnica e o melhor treino para otimizar a sua velocidade e prevenir as lesões? Alguns jogadores atingem velocidades impressionantes. Jacques Borlée, conhecido treinador de atletismo e antigo campeão da Bélgica dos 100, 200 e 400 metros, referia no site https://www.dhnet.be/, em 2021: “os futebolistas mais rápidos têm estatísticas de velocidade ligeiramente mais baixas do que as mulheres mais velozes sprinters. Se bem treinados, podem certamente alcançar tempos semelhantes aos das mulheres mais rápidas do mundo”. Sem pôr em causa a bondade das suas declarações, será que é preciso aspirar que os futebolistas corram como sprinters? Não necessariamente, dado que as questões de contexto são diferentes entre as duas modalidades desportivas. No entanto, muitos (se não a maioria) de jogadores de futebol poderiam limitar as suas lesões e correr mais depressa com um melhor conhecimento do seu perfil de força-velocidade-potência e a melhor técnica de corrida. Afirmar que os jogadores de futebol não sabem correr é um resumo demasiado grosseiro. Eu corrigiria esta suposição para “alguns jogadores de futebol correm mal”. Mas, uma vez mais, é preciso contextualizar: correr mal em relação a quê? Querer tentar implementar o modelo técnico do sprinter de 100 metros a um jogador de futebol é um erro."

Continua a estar tudo na literatura!


"Comentava o Cully de Irwin Shaw (1) para o Storr, abanando a cabeça: “ – Há muitos miúdos com talento, mas são de um estofo diferente. Não trabalham, não treinam, não fazem sacrifícios. E, para ser franco, não os censuro. Que tenho eu para mostrar que vale a pena? As minhas pernas têm levado tanta porrada que preciso de vinte minutos para me levantar da cama, de manhã. Três operações aos joelhos. – Mexeu as pernas, debaixo da mesa, e ouviu-se um ruído semelhante ao de ossos a partirem-se. – Estás a ouvir? Às vezes olho para as medalhas e para as taças que tenho em casa, e depois olho para as cicatrizes dos joelhos e penso que trocaria de boa vontade. Devolveria as medalhas se levassem com elas as cicatrizes.”
Qualquer comparação entre o descrito por Cully e o apresentado pelo tenista Juan Martín Del Potro no passado dia 5 de Fevereiro não será mera coincidência: “Venho a fazer demasiado esforço para seguir em frente e o joelho está a fazer-me viver um pesadelo. Há muitos anos que estou a tentar, muitas alternativas, tratamentos, médicos, maneiras diferentes de tentar resolver isto, mas não consegui.” Ao anunciar a sua retirada, Del Potro revelou ainda que o pior era que até parado sentia dores, dormindo com dores há dois anos e meio… E “perante a dor não há heróis, não há heróis, pensou ele [o Winston de George Orwell (2)] e tornou a pensar, enquanto se contorcia no chão, agarrando-se inutilmente ao braço esquerdo dorido.”
No desporto é inculcado ao praticante desportivo a ideia de esforço, de sacrifício, a fim de se ultrapassar a si próprio. O «no pain no gain» – a pedagogia da dor – ainda se encontra muito presente no mesmo. Ser severo consigo próprio, apreciar quase um masoquismo para se ultrapassar é uma das formas de acondicionar o desportista e é uma das condições inerentes ao próprio desporto. Ou como diria a Meggie de Colleen McCullough (3), “a única coisa que podemos fazer é sofrer a dor e dizer intimamente que valeu a pena.”
A lista dos marcados para o resto da vida pelo desporto é longa e não é de agora: Roger Riviére, Yelena Mukhina, Dennis Byrd, Pat Lafontaine, Patrik Sjoberg, Charles Barkley, Van Basten, Brian Laudrup, Vítor Martins, Eusébio, Mantorras, Roy Keane, Cris Pringle, Karen Forkel, Mark McGuire, Jan Zelezny, Sebastian Deisler, Maurice Greene, Yao Ming, Ticha Penicheiro, Na Li, Naide Gomes… entre muitos outros! A morbilidade perene continua a ter as suas vítimas…
Entretanto Gianni Infantino continua a sua cruzada para que a FIFA realize os Campeonatos Mundiais de futebol de dois em dois anos... Entretanto Infantino mudou-se com a família para o Catar – alegando a necessidade dessa mudança para estar mais próximo da organização desse Mundial… Entretanto o Presidente da FIFA continua a pagar os seus impostos na Suíça… Como nos diz Shusaku Endo (4), “quando há chefes incompetentes no campo de batalha, o sangue dos guerreiros é desnecessariamente derramado.”
A FIFA, com mais de duas centenas de federações filiadas, pretende tornar o negócio mais atraente e lucrativo em detrimento da saúde dos jogadores e da boa vontade dos consumidores do espectáculo – que já nem adeptos são de tal modo que se encontram subjugados pelos interesses económicos. E recorrendo de novo a Shusaku Endo (5), estes, tal como os seus aldeões japoneses, “acreditaram demasiado tempo, os infelizes, que nasceram para viver resignados.”
Do outro lado do mundo a China leva a cabo os Jogos Olímpicos de Inverno… os primeiros Jogos a terem 100% de neve artificial (que impacto em termos ambientais?), em que há tolerância zero para os protestos (onde está a liberdade de expressão?), em que os espectadores nas bancadas são apenas os convidados pela organização (existe o livre acesso ao espectáculo?), desenrolando-se os mesmos mais sob o signo político e económico do que sobre qualquer desígnio desportivo. Segundo Graham Greene (6), “a desgraça, como a devoção, também pode converter-se em hábito.”
Em 1952, em Helsínquia, a China negou-se a comparecer aos J. O., o que sistematicamente aconteceu até 1980, em protesto contra o reconhecimento pelo COI de Taiwan – era o confronto entre a China Popular e a China Nacionalista – e nos J. O. de 1956, em Melbourne, vários países organizam um boicote, entre os quais a Espanha, a Suíça e a Holanda, uns em protesto contra a invasão da Hungria pela União Soviética, outros por causa da crise no Suez e da guerra entre o Egipto e Israel. Se nos Jogos Olímpicos realizados na então URSS (1980, Moscovo) e nos organizados nos EUA (1984, Los Angeles) com os respectivos boicotes de ambos os lados os grandes prejudicados foram os atletas que, tendo-se preparado para ambos, em nenhum deles competiram, actualmente a situação de discórdia assume contornos mais requintados: o boicote passa a ser pura e simplesmente diplomático: Índia, EUA, Austrália, Canadá e Reino Unido não participaram na cerimónia de abertura dos J. O. de Inverno Beijing 2022 apesar dos seus competidores participarem nas devidas provas. Ernest Hemingway (7), ao descrever a Place Conterscape, também nos afirmava que “pelas imediações daquela praça havia duas espécies de fauna: os bêbados e os desportistas. Os bêbados matavam a sua pobreza dessa maneira; os desportistas consumiam-na em exercícios.”
Caricato (ou então hipocrisia pura) é a Rússia estar impedida de participar nestes J. O., mas 212 concorrentes russos participam debaixo da designação “ROC”, sigla de Russian Olympic Committee… Mário de Carvalho (8) dizia-nos que “se não existisse o exorcista, não existia a exorcização.”
Continua a estar tudo na literatura! Por isso, não procurem saber por quem os sinos dobram, nas palavras de John Donne no já distante ano de 1624. Eles dobram por ti, eles dobram por vós! Eles dobram por nós!"

À Benfica!


"Depois de um sábado com várias alegrias, ontem tivemos um dia a roçar a perfeição. O andebol e a formação de futebol estiveram em destaque.

1
Raça, querer e ambição. Que grande vitória no andebol frente ao FC Porto!
A nossa entrada impetuosa no jogo cedo encontrou resistência, com uma primeira parte pautada pelo equilíbrio, refletido no marcador ao intervalo (14-15).
No período de descanso, a homenagem ao antigo jogador João Pais (485 jogos, 1061 golos) e ao seccionista José Augusto Nunes (50 anos de dedicação ao Clube) foi o mote para uma segunda metade de elevado nível, com os comandados de Chema Rodríguez a superiorizarem-se ao adversário. A vantagem chegou aos seis golos, saldando-se a partida pelo 36-33 final.

2
A contribuir para este desempenho esteve, sem dúvida alguma, o ambiente eletrizante no nosso pavilhão, conforme reconhecido pelo guarda-redes Gustavo Capdeville: "Os nossos adeptos são uma grande força. São a nossa família, gostamos de jogar com eles." E amanhã há novo jogo importante para a EHF European League, às 19h45, na Luz, com o Lemgo.

3
O futebol de formação teve um domingo muito preenchido com vitórias que importa destacar. Desde logo o sólido triunfo da equipa B na deslocação à Covilhã, por 1-2, que nos permite manter a liderança da II Liga. Henrique Pereira esteve em grande destaque, com um golo e uma assistência, o inevitável Henrique Araújo fez o outro tento.
E os Sub-19 venceram, por 1-0, um dos concorrentes na corrida pelo título, o FC Porto. Assistimos a um bom jogo de futebol, com ambas as equipas a procurarem a vitória. Ricardo Nóbrega foi o autor do golo solitário.
Também os Iniciados ganharam. 1-4, em Setúbal, foi o resultado. O único desaire ocorreu em Portimão, nos Sub-23, com vários dos habituais utilizados ausentes.

4
E houve mais jogos: 3-2 ao Esmoriz em voleibol e três triunfos das nossas equipas femininas das modalidades de pavilhão (69-56 ao Olivais em basquetebol; 5-10 no CACO em hóquei em patins; 3-0 ao Porto Vólei, em voleibol)."

Esgoto!


"𝐄𝐬𝐭𝐚 𝐜𝐚𝐩𝐚 𝐝'𝐎 𝐄𝐬𝐠𝐨𝐭𝐨 𝐞́ 𝐝𝐚𝐬 𝐜𝐨𝐢𝐬𝐚𝐬 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐬𝐮𝐫𝐫𝐞𝐚𝐢𝐬, 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐚𝐛𝐣𝐞𝐭𝐚𝐬 𝐞 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐭𝐫𝐢𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐝𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐡𝐚́ 𝐦𝐞𝐦𝐨́𝐫𝐢𝐚. Num país civilizado jamais um jornal faria uma capa destas após os eventos que deveriam ser alvo de repúdio de todos. Como estamos em Portugal, tenta-se abafar e virar o bico ao prego.

P.S.: E quando há merda no Porto, nada como ecoar e bradar aos céus que a culpa é do centralismo e de Lisboa. 𝐔𝐦𝐚 𝐫𝐞𝐭𝐨́𝐫𝐢𝐜𝐚 𝐩𝐥𝐚𝐧𝐞𝐚𝐝𝐚 𝐞 𝐞𝐱𝐞𝐜𝐮𝐭𝐚𝐝𝐚 𝐜𝐨𝐦 𝟒𝟎 𝐚𝐧𝐨𝐬 𝐪𝐮𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐞𝐬 𝐢𝐦𝐛𝐞𝐜𝐢𝐬 𝐜𝐚𝐫𝐭𝐢𝐥𝐡𝐚𝐝𝐨𝐬 𝐧𝐚̃𝐨 𝐬𝐞 𝐜𝐚𝐧𝐬𝐚𝐦 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐩𝐞𝐭𝐢𝐫, como se pode comprovar nas 𝐞𝐬𝐜𝐮𝐭𝐚𝐬 𝐝𝐢𝐯𝐮𝐥𝐠𝐚𝐝𝐚𝐬 𝐩𝐞𝐥𝐨 𝐬𝐢𝐭𝐞 𝐅𝐫𝐮𝐭𝐚𝐛𝐨𝐥 𝐋𝐞𝐚𝐤𝐬. "A estratégia do FC Porto é sempre a mesma: estão todos contra nós e nós vamos lutar contra tudo e contra todos!"

𝐒𝐨́ 𝐞𝐧𝐠𝐚𝐧𝐚𝐦 𝐩𝐚𝐩𝐚𝐥𝐯𝐨𝐬 𝐞 𝐢𝐝𝐢𝐨𝐭𝐚𝐬!
https://frutaboleaks.wordpress.com/2022/02/09/estrategia-do-fc-porto-contra-tudo-e-contra-todos/"

Ahaahahah ❤


"Para quem, inocentemente, acha que o populismo nasceu em Portugal recentemente, aqui está mais uma prova vincada de que ele nasceu com Pinto da Costa e Pedroto e que leva 40 anos de história.
Que palhaçada... Isto é uma vergonha nacional, mas que interessa isso? Siga... Desde que meia-dúzia coma a palha que distribuem, já valeu a pena.
Mais um refrão de uma vitimização lendária que só os tolos comem, mais um refrão de cantigas de bandido que só alimentam uma guerra geográfica que não existe.
Esta capa vai ficar na história, mas pelos piores e mais lamentáveis motivos.
Mais cego é aquele que não quer ver..."

Sem palavras


"A prova provada que vale tudo para estes criminosos organizados. As vítimas do Centralismo. Todos deitados ao Rio Douro era pouco, cambada de seres desonestos. Escumalha pura. Temos uma guerra para vencer, adeptos do futebol em Portugal. Temos uma associação criminosa a combater. É altura de todos darmos as mãos e deixarmos estes senhores a falar sozinhos."

Rescaldo: Braga...

Futebol propriamente dito e a panela (de)pressão


"Antes de passar ao futebol propriamente dito, é necessário fazer um preâmbulo. Nos últimos anos, um Porto-Sporting ou um Sporting-Porto têm sido, quase sempre, jogos de uma fraternidade franciscana, em que participavam catolicamente jogadores, dirigentes e comentadores. Espiritualmente, eram jogos a feijões. Não havia zangas, nem pedradas. Não havia bolas de golfe, nem derrames tóxicos nos balneários. Os jogadores entravam em campo em paz, jogavam em paz e saíam em paz, almofadados por coros beatíficos e charangas afinadas de aplausos.
Também os adeptos comungavam em paz. E com eles os stewards, os apanha-bolas e até, imagino, aqueles senhores de colete azul para cuja existência fomos violentamente despertados na passada sexta-feira. As primeiras informações diziam que se tratava de técnicos de publicidade e eu não duvido que assim seja tal o empenho que puseram na tentativa de impingirem a Matheus Reis uma pomada para as dores lombares.
Há umas semanas, percebemos a importância dos apanha-bolas na estratégia do Futebol Clube do Porto. Creio que um desses (intermitentemente) solícitos repositores de bolas foi condecorado no Dragão e, como os mártires islâmicos, ter-lhe-á sido prometido que o clube cuidaria de toda a família caso ele não viesse a singrar no mundo do futebol. Esta semana, continuou o processo educativo de conhecermos todos os intervenientes no espetáculo não só pelas funções e equipamento, mas até fisionomicamente.
Já li opiniões a exigirem a irradiação destes indivíduos dos estádios de futebol, uma reação que me parece extemporânea. Estamos a falar de chefes de família, que trabalharam a vida toda para chegarem a técnicos de publicidade e que não podem ficar sem a principal fonte de rendimento de um momento para o outro. E, dada a provável ausência do engenheiro Luís Gonçalves nos próximos jogos, devido a um lamentável acidente de trabalho, aqueles homens têm legítimas esperanças de o substituir no banco do Futebol Clube do Porto e apresentar como trunfo da sua candidatura as imagens que provam o talento para as funções e o profissionalismo acima da média.
Isto significa que, como o país e o mundo puderam ver, o jogo entre Porto e Sporting não decorreu no habitual ambiente fraternal. Dizem os especialistas que acabou tudo numa grande confusão sul-americana, o que me parece uma grande injustiça para a indústria nacional do sururu. Em matéria de pancadaria, não ficamos atrás de ninguém. Temos de valorizar o que é o nosso e, para dizer a verdade, acho que até os sul-americanos têm alguma coisa a aprender connosco. Aquilo foi uma bela zaragata à portuguesa, no estilo “é feio, mas onde vai um, vão todos”, que é também uma bonita maneira de se ser energúmeno preservando, no entanto, um embrulho de desportivismo saudável.
Quanto ao futebol propriamente dito, logo de início foi uma autêntica panela de pressão. Pressão de um lado e do outro, com chispes e chouriços, batatas e nabos e uma grande vaca lá para dentro, que também faz parte. Ambas as equipas pressionavam bem, mas o Sporting, que é mais equipa, quando se conseguia soltar da pressão, e fazia-o de forma mais sistemática e segura, demonstrava ter a lição bem estudada. Mesmo sem Porro e Pote, e com Palhinha no banco por decisão do treinador, o Sporting faz sempre o mesmo e faz sempre da mesma maneira. Por isso, é melhor. O Porto, apesar da pressão, vive menos dos movimentos coletivos e, em comparação com o adversário, da inspiração dos indivíduos. O problema para o Sporting é que o Porto tem indivíduos como Fábio Vieira.
De futebol propriamente dito, estamos falados e se calhar já falei de mais. Ou de menos, por não ter louvado esse artista completo de nome Mehdi Taremi, goleador, acrobata e histrião. Só espero que a paz regresse rapidamente a estes clássicos e peço à pessoa que encontrou a carteira e o telemóvel de Frederico Varandas que faça o favor de os entregar nos perdidos e achados."

FC Porto-Sporting: não é vergonhoso, é inaceitável


"Desce - A noite em que os jogadores merecem todas as críticas

Não é vergonhoso, é inaceitável. O FC Porto-Sporting desta sexta-feira foi a noite em que os jogadores mereceram todas as críticas. E, como se foi para lá do vergonhoso, também merecem todos os castigos que lhes forem aplicados.
O que estava em jogo no Dragão era a luta pelo título, mas era também o maior espetáculo que a Liga podia oferecer. As duas melhores equipas dos últimos anos num duelo a valer.
Começou por ser um espetáculo bom, mas cedo se tornou triste, depois vergonhoso e por fim inaceitável.
Culpa de quem? Dos futebolistas. Repito: dos jogadores de FC Porto e Sporting. E de modo igual. Isto não foi um clássico, foi um campeonato de queixinhas, uma coisa degradante, desonesta até. Para os colegas de profissão, para o árbitro e para o público. Quem paga para ver jogadores a caírem cheios de dores e a levantarem-se com uma brisa? Os jogadores vão até onde o árbitro deixa? Verdade, mas com tanta tentativa de engano, de logro, de intrujice, há algum árbitro que não acabe por errar? Perante tamanha confusão, uma equipa de arbitragem de quatro elementos no relvado, consegue segurar 22 pessoas mais bancos?
Há muito tempo que esta é uma tendência no futebol português. Não me recordo se foi Mourinho, mas tenho presente na minha cabeça que sim. Que foi ele quem disse «em Inglaterra, os jogadores aprendem a disputar o jogo, em Portugal, aprendem a ganhá-lo». Ora pois, todo o teatro, a «sacanice» pode levar a uma vitória, mas o espetáculo é inaceitável. É preciso que sejam os jogadores - e continuo a achar que eles são o melhor do futebol - a meter a mão na consciência.
Agora lá virão departamentos de comunicação, jurídicos e tudo o que os clubes têm ao seu dispor para dizer que os culpados foram os outros. Não foram, não são. 
Valeu, pelo menos, o abraço final de Conceição e Amorim.

P.S. - Para quem é de um clube e acha que a culpa é do outro, ou para quem acha que a culpa do que se viu nesta noite é do árbitro: você tem o futebol que merece."

O dr. Varandas já não é um sábio humanista


"Extingui a minha admiração pelo renovador doutor Varandas no dia 11 de Maio, data de infausta memória, quando o autocarro leonino avançou por Lisboa fora e concentrou quase meio milhão de pessoas em plena era-covid (ainda a vacina não tinha chegado). Era o fim do tempo em que o médico presidente do Sporting andava pelas ações humanitárias a lutar contra a pandemia. Mas o título falou mais alto e o dr. Varandas agiu como agiria o bigbrother Bruno Carvalho. Um presidente de falange já sem Hipócrates ao peito.
Como se sabe, o 11 de Maio de 2020 nunca aconteceu. A lassidão do governo, liderado na pandemia por Mariana Vieira da Silva, a inação de Cabrita, o receio eleitoral de Fernando Medina, a que se juntou a sempre hesitante dupla da Saúde, Temido&Freitas, permitiram um camião TIR em Alvalade a incitar para a festa do título desde as 10h da manhã. E ela chegou, claro, com a Polícia de Intervenção a tentar evitar os contágios delta. Dezenas de feridos.
Não me lembro de nada tão grave e impactante na sociedade portuguesa resultante de um desvario do futebol. Estádios vazios, e depois aquilo. Sem castigo nem explicação. Até hoje. E também não há registo de um perdão a um clube (disfarçado de adiamento?) de mais de 150 milhões de euros que navegam pelas contas do Novo Banco a favor do Sporting e às costas do Fundo de Resolução (ou dos contribuintes - escolha a versão que quiser).
Imaginem quantos jogadores não estariam hoje a jogar no relvado verde e branco se este dinheiro estivesse em cobrança.
Mas o "fair-play" financeiro leonino vem de trás - assentou nessa costela historicamente verde dos Espíritos Santos, Salgados & Ricciardis, a que depois o poder angolano deu uma mão, achando que "status" em Portugal era igual a Sporting. Verdade. Um verdadeiro camarote de contactos.
Uma vez mais, ontem, os média trataram o futebol como a Fox News trata Trump. Ignorou-se o essencial do jogo em nome das audiências ao rubro. A equipa que liderava o campeonato, com seis pontos de avanço, entrou desde o primeiro minuto do jogo tão deliberadamente ao ataque que até aparecia que era o Porto que estava seis pontos atrás. Mas isso contou para alguma coisa?
Sabemos que o Sporting tem uma grande equipa, um treinador brilhante e marcou dois golos extraordinários (em contra-ataque...). Mas sofreu 7 cantos sem resposta em todo o jogo, como lamentou Amorim no pós-match, reconhecendo a intensidade do adversário. E depois o Sporting também fez o que fazem as equipas à rasca: o futebol do atira-te para o chão, de preferência com as mãos agarradas à cabeça. O futebol-teatro, exasperante, praticado tanto pelo Sporting como pelo Porto ou Benfica quando estão em vantagem, e muito mais pelas equipas pequenas que lhes seguem o exemplo. Um defeito de fabrico para um futebol português de exportação. Uma lástima. O dr. Varandas terá reparado nisso?
Finalmente: Coates foi mal expulso? No primeiro amarelo sim, mas no lance final até poderia ter tido vermelho direto. Aliás, se tivesse sido marcado o penalty a favor do Porto aos 10m, não teria havido o "caso Coates". E por aí fora. No essencial, friamente, ok, empataram. Aceita-se.
Ora, com a cruzada de ódio lançada no final, não só o presidente do Sporting legitimou e agudizou a absurda guerra tribal do relvado, como demonstrou que sabe exatamente onde ganhar ​​​​​​​vantagem para os jogos seguintes. Querer banir o treinador do clube rival diz muito da rede e poder que já construiu nos sítios certos. O sucesso vicia. O dr. Varandas ainda é a mesma pessoa?"

Formar e ganhar, eis a questão


"É um mantra do futebolisticamente correto, que se reforça quando as crises estalam e o dinheiro não abunda: há que apostar na formação. Ouve-se isso agora no Benfica, depois de mais uma campanha de contratações dispendiosa e desastrada. A intenção é boa, o problema é outro. Para se apostar na formação, em jogadores jovens, há duas premissas cruciais: a mais importante é ter atletas de qualidade, e tal não deriva necessariamente do local onde cresceram, depois é ter quem aposte neles quando é mais difícil, que é antes das provas dadas. Como depois da noiva casada, também depois de carreira lançada não faltam pretendentes. No futebol português, a própria opinião publicada tem muita dificuldade em acreditar nos jovens talentos, sobretudo quando não dotados de “envergadura física”, esse chavão tão carregado de pleonasmo como de inutilidade. O contraste é o do jogador “evoluído tecnicamente”, aquele que parece amputado de futuro por lhe faltar “intensidade”.
Lembro-me de tantos que aplaudiram a venda de Bernardo Silva pelo Benfica ao Mónaco por 15 milhões. O negócio era excelente, o jogador nem era utilizado, treinava a lateral e com aquele físico não ia a lado nenhum. João Cancelo foi idêntico em quase tudo e a transação, naturalmente, também parecia boa. O futuro desmentiu-os totalmente. Saíram em saldo dois dos melhores jogadores portugueses, de hoje e de sempre. A situação repetiu-se, ou quase se repetiu, com Vitinha, hoje médio decisivo no FC Porto e a valorizar-se todos os dias, mesmo se começou a época atrás de Bruno Costa, Sérgio Oliveira e Grujic. Antes disso ainda esteve destinado a compra pelo Wolverhampton, por 20 milhões. Quase todos percecionaram um negócio magnífico para os dragões. Mais uma vez um baixote magrinho e que não era opção (nem seria) ia valer muito dinheiro. Só que não. O melhor negócio, como é agora evidente, foi mesmo os ingleses não terem completado a aquisição e devolvido o jogador ao Olival, onde cresceu. E ninguém me tira da cabeça, mais uma vez, que a questão física foi determinante para as dúvidas só agora superadas. Aliás, na magnífica geração portista que nasceu ali pela viragem de século, Romário Baró foi o primeiro a merecer aposta. Baró tem tudo para uma boa carreira mas está longe do talento de Vitinha, Fábio Vieira ou Francisco Conceição, a quem tem custado mais ver surgir a sua hora.
Não se critique Rúben Amorim por não apostar em jovens, que não me lembro de quem o tenha feito com mais gente e mais vezes nos grandes clubes nacionais. No entanto, acaba de deixar sair Jovane e Tiago Tomás para dar entrada a Marcus Edwards e Slimani. Muito sinceramente não vejo mal nenhum nisso. Os jovens da formação merecem oportunidades, mas também não são mais que os outros e um clube grande existe para ganhar, não apenas para formar. Eduardo Quaresma não é Gonçalo Inácio, como não é fácil que o próximo Nuno Mendes nasça em Alcochete, mesmo se Flávio Nazinho parece de perfil idêntico. Os mesmo diferenciados, como Inácio ou Mendes, quando agarram o lugar não largam mais. E pouco tempo por cá ficam, em regra. Outros precisam de fazer o caminho das pedras, mesmo que consigam regressar por cima, como sucedeu, no caso do Sporting, com João Palhinha ou Ricardo Esgaio. É esse o desafio para Jovane e TT, que entusiasmaram depressa pela explosão e velocidade mas que dificilmente poderiam ser hoje primeiras figuras entre os leões. Sarabia e Pote são de outro nível, Nuno Santos, Marcus Edwards e até Tabata surgem como alternativas mais óbvias e Slimani acrescenta soluções que nenhum deles assegurava. Citei seis nomes, nenhum da formação leonina. Qual é o drama? Nenhum também, desde que isso não faça descrer na importância de investir nos jovens, até pelo potencial de negócio. Um clube grande, dos que buscam sempre ser campeão, nunca pode desistir de formar, mas sobretudo não pode é desistir de ganhar. E só se ganha com os melhores, nasçam eles onde nascerem."

O futebol, as piratarias e a escusa de responsabilidade civil


"Portugal está em escusa de responsabilidade. Pode dar para alguns vingarem, para se safarem com os fins que justificam os meios, mas vai correr mal como comunidade de destinos.

Enquanto perdura a pandemia, com modelações da intensidade dos impactos, por via do processo de vacinação e dos cuidados gerais, perpassa na sociedade portuguesa um outro contágio: o da escusa de responsabilidade civil, por omissão, por indiferença ou porque toca aos outros.
Nos últimos anos, em especial, no setor da saúde, temos assistido ao anúncio por enfermeiros e médicos da declaração formal de escusa de responsabilidade civil no exercício das funções pela ausência de condições concretas ou circunstanciais para o cumprimento da sua missão. O problema não é só na área da saúde. Em demasiadas e crescentes situações uma boa parte dos portugueses pedem escusa de responsabilidade, ao não escrutinarem, ao não exigirem, ao se conformarem ou ao condescenderem com a persistência de situações que acabam sempre por ser lesivas da parte ou do todo.
O país indignou-se e sofreu na pele dependente de ter rede para comunicar o ataque por piratas informáticos à Vodafone, precedido e sucedido por ataques similares, que, no mínimo, sublinham as fragilidades de segurança das empresas e instituições, e, no máximo, evidenciam a debilidade dos sistemas em que assentam os nossos quotidianos e opções de vida. A comoção geral foi evidente, mas, em bom rigor e de acordo com o padrão instituído por alguns, o erro dos piratas informáticos terá sido não denunciarem uma alegada qualquer situação inaceitável ou não terem capturado as comunicações dos responsáveis das empresas em busca de picantes legais ou de coscuvilhice sem relevância judicial. O padrão estabelecido é o de que se o crime for por supostas boas razões, ele deve ser tolerável e quiçá até será acolhido nas boas graças da Polícia Judiciária e do sistema judicial como está configurado. É como se fosse tolerável que um ser, na vida física, suspeitando de que um responsável político ou de uma empresa tivessem documentos comprometedores num cofre em casa, estivesse autorizado a assaltar a residência, sem violência demais, para sacar as provas e divulgá-las por um dos canais mediáticos convencionados para a violação do segredo de justiça e novelas para-judiciais. E o mesmo se poderia aplicar a ações sobre os telemóveis ou as comunicações de jornalistas para avaliação da lisura do desempenho do isento direito/dever de informação. Era o triunfo total do vale tudo para alegados bons motivos. Esta tese construída em cima de uma escusa geral de responsabilidade, do Estado e dos cidadãos, nasceu com o acolhimento triunfal do alegado pirata informático Rui Pinto pelo sistema judicial, em suprimento das suas incompetências e insuficiências, aquando do furto de anos de comunicações internas do Sport Lisboa e Benfica, mas está também presente na validação de escutas pelo Ministério Público, no designado processo “Cartão vermelho”, sem qualquer relevância judicial, que alguns media vasculham e amplificam por dever de mexerico, vontade de desestabilizar os visados e captação da atenção dos públicos.
O problema dos piratas informáticos tem sido não invocarem uma razão sustentável para os crimes que cometem e para os impactos negativos que têm gerado nas pessoas, nas empresas e no país. Houvesse um bom motivo e tudo seria desculpado. Ora é este quadro de desresponsabilização geral, de fechar os olhos aos princípios, aos valores e à lei, que está na origem dos sobressaltos e das comoções gerais, no futebol como noutras áreas da sociedade. Desvalorizam-se os reiterados sinais disruptivos, à margem das regras, e sinaliza-se uma certa normalização do truque, da disfunção e da distorção, por vezes, em evidente ilegalidade, numa sementeira de irresponsabilidade que só pode acabar amiúde em expressões maiores de disparate, como a que se assistiu na sexta-feira. O drama maior da escusa de responsabilidade política, social e judicial é o sinal que se dá, de que não vale a pena nenhum esforço de qualificação das ideias, das opções, dos processos e das ações. Não vale a pena fazer as coisas certas, porque és penalizado pelo sistema instalado e a sociedade não valoriza.
Terá havido magistrados que se recusaram a cumprir mandados de busca num determinado território nacional e junto de uma certa instituição, como se o estado de Direito tivesse áreas de exclusão. Há processos que marinam no olimpo do arbítrio judicial e outros que ganham estrelato sustentado em fugas de informação e violação do segredo de justiça, numa geometria variável sem senso de negação do normal funcionamento do Estado.
Há reiteradas evidências de distorções de funcionamento, de sentido de justiça e de bom senso no mundo do futebol e na sociedade portuguesa.
Há uma complacência com o sustentado insulto e incitação ao ódio por algumas claques, como se os cidadãos não tivessem direito a assistir a um espetáculo desportivo sem ser invetivado pelas suas opções clubistas ou o único cimento de um determinado grupo convergente de neurónios sobreviventes fosse a oposição à diferença.
Tudo isto é possível porque há uma escusa generalizada de responsabilidade civil, reconhecida até pelos mais empedernidos adeptos, mas conveniente para as circunstâncias do pontinho, da vitória ou da conquista.
Portugal está em escusa de responsabilidade. Pode dar para alguns vingarem, para se safarem com os fins que justificam os meios, mas vai correr mal como comunidade de destinos. Com maior ou menor comoção nacional, os fenómenos, os riscos e as consequências desmultiplicam-se. No Alentejo, diz-se que “quem os espalhou, que os ajunte”. O drama é que vai ser cada vez mais difícil ajuntar e há cada vez menos coisas para juntar e afirmar. É o resultado de demasiada escusa de responsabilidade civil.

Notas Finais
Escusa Eleitoral
Não sei de quem é a responsabilidade, mas é inconcebível que milhares de votos de cidadãos portugueses residentes no exterior não tenham sido considerados. Já contam pouco para eleger quatro deputados, não contarem nada é uma machadada no seu compromisso cívico com o país. Sou do tempo em que o PSD tinha esquemas de recolha de voto dos emigrantes porta-a-porta no Brasil, é delicioso ver o moralismo eleitoral de agora.

Escusa de Disparate Presidencial
O entusiasmo verborrágico não justifica o disparate do Presidente Marcelo verbalizar desejos de reeleição do congénere francês Emmanuel Macron em cerimónia oficial no Eliseu. É certo que há precedentes de confusão de funções made in AutoEuropa, mas é se tudo muda em França?

Escusa de Reconhecimento Nacional
Por falar em eleições, veio-me à memória a injustiça que persiste, perante a indiferença dos políticos e da sociedade. Jorge Miguéis esteve 41 anos na administração eleitoral organizando 66 eleições, a começar na primeira do regime democrático, para a Assembleia Constituinte, em 1975, e a acabar nas últimas eleições legislativas de 2015. Faleceu em 2019. Três anos depois da sua morte, a República Portuguesa, ainda que a título póstumo, foi incapaz de o condecorar pelos serviços prestados à Democracia. E condecora-se tanta gente..."

Grande vitória...!!!

Benfica 36 - 33 Corruptos
(14-15)

Grande jogo, vitória clara, contra um adversário de grande qualidade! E não vencemos porque tivemos sorte, aqui ou ali, ganhámos porque jogámos realmente muito bem... e ainda fomos roubados principalmente pelo senhor Ramiro (como é costume!), que tentou equilibrar o que não tinha equilíbrio!

Depois de jogos destes, é difícil compreender os outros jogos, onde perdemos pontos, com exibições absurdas! Estamos a chegar a um momento importante da época, internamente e na Europa, espero que a atitude seja para manter...!!!

Destaque para o Capdeville, o Kukic, o Moraes e o Belone... Destaco ainda a 'má exibição' do Djordjic, pois conseguimos ganhar desta maneira, e o nosso melhor marcador, passou completamente ao lado do jogo!

Na negra...

Benfica 3 - 2 Esmoriz
23-25, 25-17, 23-25, 25-22, 15-13

Nikula(19), Natan(16), Zelão(13), Lopes(11), França(7), Westermann(3), Wolhfi(2), Gaspar(2), Violas(2); Casas

Muita rotação, explica alguma coisa, mas não tudo... Mais um ponto perdido, mas com a derrota da Fonte com o Sporting, ainda temos hipóteses de terminar a fase regular em 1.º lugar!

Vitória na Serra...

Sp. Covilhã 1 - 2 Benfica B


Jogo muito complicado, num relvado irregular, com muito vento... que tornou quase impossível fazer passes longos!
Marcámos cedo, e soubemos aguentar... o adversário foi essencialmente perigoso nas bolas paradas, pois tinha superioridade no jogo pelo ar!
3 pontos, e continuamos na liderança partilhada!

Juniores - 1.ª jornada - Fase Final

Benfica 1 - 0 Corruptos


Finalmente, regresso da Fase Final do Nacional de Juniores, após o interregno devido ao Covid!
Vitória suada, com um golo madrugador, e depois apostando nas transições...
O adversário, pareceu-me fisicamente mais maduro, mas nós temos melhor jogadores individualmente... A questão de 'baixar' jogadores dos sub-23, acaba por ser um pau de dois bicos, pois ganhamos potencial individual, mas colectivamente perde-se sempre rotinas! Agora, depois de apostarmos tudo nesta 1.ª jornada, 'abdicando' dos 3 pontos na Liga Revelação, espero que a aposte continue até ao fim...!!!

Derrota...

Portimonense 4 - 1 Benfica
Azevedo


Algumas baixas, dando prioridade à equipa de Juniores (Gomes, N. Fèlix, Neves e Moreira), e derrota inesperada!
Independentemente das ausências, tínhamos a obrigação de vencer... perdemos uma boa oportunidade para cavar uma vantagem maior na Liga Revelação, uma competição muito equilibrada, que será decidida por poucos pontos!

Playoffs no futebol?


"Enquanto na Alemanha se pensa o futuro do futebol, por aqui anuncia-se uma nova sede para a Liga Portugal, construída de raiz. Venha o champanhe e os confetti! Terá isto e aquilo, só não organizará um setor caracterizado pelo futebol muito atrativo, público em quantidade aceitável, instalações confortáveis e acesso fácil em todos os estádios ou relvados irrepreensíveis. Mas não nos deixemos enredar em pormenores insignificantes, coitada da Premier League, instalada num edifício de escritórios partilhado com outras empresas...
Entretanto, Oliver Kahn, CEO do Bayern Munique, o crónico campeão alemão, apesar de presumivelmente indiferente a grandes questões como a do património imobiliário da Bundesliga, constata o enorme sucesso a todos os níveis do campeonato alemão, porém identifica o risco que pode representar a hegemonia do clube que lidera e lança uma proposta disruptiva para o modelo competitivo da prova, aventando a introdução de playoffs, originado na meca do entretenimento (também desportivo), os EUA, e implementado e mais que testado, com sucesso, em várias modalidades por todo o mundo.
A principal vantagem passa pela incerteza, até final da época, quanto ao campeão, o que gera mais emoção e a subsequente imensa valorização de um conjunto de jogos decisivos, com acréscimo de receitas considerável, mesmo que algum desinteresse pela fase da temporada que precede os playoffs (principal desvantagem) possa gerar diminuição de proveitos na comparação entre a época regular do novo modelo e o existente. E, tratando-se de maximização de receitas na indústria do entretenimento, se os americanos assim o fazem, é porque está certo - que não haja dúvidas.
O grande óbice está relacionado com o ultraconservadorismo característico do futebol, apesar de nos últimos anos ter havido algumas inovações interessantes, sempre muito atrasadas em relação a outras modalidades. Kahn não está a ser tratado como um lunático pela Bundesliga e isso já é um bom princípio. Por aqui anunciam-se obras..."

Em agosto, regressam os emigrantes. Em junho, os emprestados. Quais? | SL Benfica


"Qual destes nomes teria lugar direto na Luz?

Seguindo a tradição portuguesa, vários jogadores do Sport Lisboa e Benfica emigraram em busca de uma vida futebolística melhor – ou, pelo menos, mais estável. Alguns partiram com estatuto de emigrantes temporários (ou emprestados).
Contudo, dentro desse leque, uns partiram com promessa de ficar lá fora em definitivo, outros partiram com esperança de regressar em junho próximo.
Nem todos terão essa sorte, se sorte é. Alguns, todavia, deverão tê-la, regressando à casa-mãe como filhos mais ou menos pródigos. Num misto de previsão e exposição de vontades, elenco os três futebolistas atualmente emprestados pelo SL Benfica que deverão fazer parte do plantel encarnado na época 2022/23.

1. Jota
Aplaudem-no, cantam por ele, adoram-no e demonstram-no… Os adeptos do histórico Celtic FC ganharam esta época mais um motivo de adoração por Lisboa.
Depois do título europeu conquistado no Jamor em 1967, os católicos receberam de Lisboa um Jota decidido a encantar com o seu drible e a sua eficiência no último terço (que pouco havia demonstrado no SL Benfica, não sendo despiciente lembrar as poucas e pobres oportunidades que lhe foram concedidas).
João Filipe, um jovem de (adivinhe-se!) 22 anos, leva 10 golos e sete assistências em 25 participações pelo clube de Glasgow. Além do charme do seu futebol – sobejamente conhecido -, Jota parece ter adquirido uma competência e acutilância no momento de decisão outrora inexistente.
Com Everton a continuar a mostrar-se irregular, com Darwin a não pisar tanto terrenos lateralizados à esquerda e com outros alas/extremos (Gil Dias, por exemplo) a não receberem nem a agarrarem as oportunidades, parece cada vez mais claro que as águias quererão Jota no plantel da próxima temporada.
O grande entrave? O Celtic FC também e tem cláusula de compra de 7,5 milhões de euros.

2. Florentino Luís
O médio, também com 22 anos, mudou-se da capital portuguesa para a homóloga espanhola para jogar naquela que tem sido a quarta melhor equipa madrilena da presente edição da Liga Espanhola (sim, são só quatro).
O início do empréstimo de Florentino Luís ao Getafe CF ilusoriamente prometeu o sucesso redondo do formando do Benfica Futebol Campus no clube espanhol. No entanto, chegados aos idos de fevereiro, o jovem luso-angolano participou em apenas 15 jogos (somente sete como titular), somando duas assistências.
A qualidade, todavia, continua lá. Apesar da experiência em Espanha não nos permitir dizer que o empréstimo de Florentino foi um curso intensivo de futebol proporcionado ao jogador, com certeza terá crescido e aprendido alguma coisa que lhe permita regressar a Lisboa mais e melhor jogador.
Espaço para ele também se arranja e, segundo consta, havia intenções no seio do clube de dar espaço no plantel ao médio de propensão defensiva ainda esta época. O resgate em janeiro, infelizmente, ficou-se pela forma tentada.

3. Nuno Santos
Podia ser Tiago Dantas, mas não seria a mesma coisa. Não para mim, mas para quem comanda o clube, que há muito parece não saber bem o que fazer com o jogador atualmente emprestado ao CD Tondela. Em prol da verdade e da clarificação, também não creio que Nuno Santos vá ser resgatado para a próxima temporada.
Se calhar devia, no entanto. Por onde tem passado tem mostrado, com maior ou menor fulgor, qualidade e intensidade.
Tem mostrado ser um médio que trata bem a bola em circulação, mas também em transporte. A sua capacidade de jogar mais perto de uma das alas confere-lhe uma ambivalência agradável para um treinador que queira implementar um 4-4-2 semelhante ao que Nélson Veríssimo tem tentado aplicar.
Além disso, é um médio com boa chegada a zonas de finalização e competente nesse momento, sendo-o igualmente na marcação de bolas paradas diretas e indiretas. Nesta passagem pelo FC Paços de Ferreira, leva quatro golos apontados e duas assistências somadas, em 27 participações com a camisola dos castores.
Não é, de momento, sequer o melhor jogador em Portugal chamado Nuno Santo, mas é o mais respeitável e o que mais respeita o Sport Lisboa e Benfica. Já é um (bom) começo."

SL Benfica 2-1 CD Santa Clara: Darwin traz a alegria de volta à Luz


"A Crónica: Santa Clara Melhor No Jogo, Até Que Surgiu Darwin
À partida para este encontro, o SL Benfica queria dar continuidade à boa forma iniciada com a vitória em Tondela, mas tinha pela frente um Santa Clara que já derrotara FC Porto e Sporting CP nesta época, que vinha de uma série de cinco jogos consecutivos sem perder na Primeira Liga, mas que não pôde contar com os habituais titulares Lincoln e Cryzan, ambos expulsos no encontro anterior.
Como seria de esperar, o SL Benfica teve sempre mais posse de bola e só começou por apostar no corredor esquerdo e em Everton (em concreto) para criar perigo. As águias recuperaram muitas bolas no meio-campo açoriano e estiveram pertíssimas do golo – Darwin, isolado, atirou ao lado e Vertonghen rematou ao poste.
Mas o Santa Clara não se coibia de atacar e aos 21 minutos marcou: excelente jogada de envolvimento, a explorar as fragilidades defensivas de Lázaro, Rui Costa rematou para defesa incompleta de Vlachodimos e, na recarga, Mohebi inaugurou o marcador. O Santa Clara marcou assim pelo 12º jogo consecutivo.
O SL Benfica aumentou a pressão, envolveu mais Rafa no seu jogo, só que, até ao intervalo, ainda não conseguira fazer um remate à baliza. O Santa Clara resistiu, defendeu bem, tanto em bloco baixo, como em bloco médio-alto e soube proteger a sua área dos inúmeros cruzamentos dos encarnados (neste aspeto, Kennedy esteve em muito bom plano).
Até ao intervalo, os visitantes ainda assustaram o SL Benfica com duas grandes oportunidades, embora inconsequentes.
A segunda parte começou com um ligeiro ascendente do Santa Clara, mas depois só deu SL Benfica. E os açorianos acabariam por acusar a pressão.
Nélson Veríssimo mexeu na equipa e pouco depois Villanueva fez uma falta desnecessária na sua grande área. No consequente penálti, Darwin empatou a partida… e logo a seguir consumou a reviravolta no marcador.
Boa jogada do SL Benfica pela direita, o recém-entrado Yaremchuk fez um passe para o segundo poste e Darwin, isolado, bisou na partida.
Neste período, via-se uma equipa revigorada do SL Benfica, a praticar um futebol que os seus adeptos há tanto tempo ansiavam. Os jogadores trocavam bem a bola e o Santa Clara não mais voltou a assustar a baliza encarnada.
Com a vitória, o SL Benfica fica a quatro pontos do Sporting CP, o segundo classificado. Já o Santa Clara somou a sua primeira derrota na Primeira Liga em 2022.

A Figura
Darwin Núñez (SL Benfica) – Desperdiçou uma grande oportunidade na primeira parte, mas, na segunda, redimiu-se por completo. Marcou duas vezes em dois minutos e ainda criou ocasiões de perigo. É atualmente indispensável para o sucesso do SL Benfica.

O Fora de Jogo
Villanueva (CD Santa Clara) – Antes de sofrerem golos, os açorianos estavam muito competentes o processo defensivo, mas o penálti disparatado cometido por Villanueva mudou por completo o jogo. Depois, foi ainda ultrapassado no lance do segundo golo benfiquista. Acabou por comprometer a sua equipa.

Análise Tática – SL Benfica
Com o mesmo 11 que começara em Tondela, o SL Benfica partia de um 4-4-2, mas saía a jogar a três (Otamendi, Vertonghen e Weigl), os laterais Lázaro e Grimaldo subiam nas alas, o que proporcionava a investida de Rafa e de Everton por terrenos interiores e entrelinhas.
Fruto de uma pressão (quase) sempre elevada no terreno, o SL Benfica recuperou várias vezes a bola no meio-campo adversário. No entanto, essa mesma pressão abria espaços na defesa, algo que o Santa Clara, a espaços, soube explorar.

11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Lázaro (6)
Otamendi (6)
Vertonghen (6)
Grimaldo (6)
Rafa (6)
Weigl (6)
Paulo Bernardo (5)
Everton (6)
Gonçalo Ramos (5)
Darwin (7)
Suplentes Utilizados
Taarabt (7)
Yaremchuk (7)
Meite (6)
Diogo Gonçalves (-)

Análise Tática – CD Santa Clara
Partindo, tal como o SL Benfica, de um 4-4-2, as dinâmicas do Santa Clara eram deveras diferentes. Rui Costa e Mohebi trocavam de posição entre a frente de ataque e o flanco direito o que, em diferentes ocasiões, baralhou a defesa benfiquista.
Aplicavam ocasionalmente uma pressão alta, mas também estavam confortáveis a defender apenas no seu terço defensivo do terreno.
Para sair a jogar, as bolas longas em Mohebi foram uma solução muito procurada, mas a equipa também soube construir jogo desde trás.

11 Inicial e Pontuações
Marco (6)
Rafael Ramos (6)
Villanueva (4)
Kennedy (6)
Mansur (6)
Morita (5)
Anderson Carvalho (6)
Óscar Barreto (6)
Mohebi (7)
Ricardinho (5)
Rui Costa (7)
Suplentes Utilizados
Nené (6)
Tagawa (6)
Paulo Henrique (6)
Pipe Gomez (-)

BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao treinador do SL Benfica, Nélson Veríssimo.

CD Santa Clara
Bola na Rede: Na primeira parte, vimos Rui Costa e Mohebi trocarem de posições e a fazerem movimentações que confundiram a defesa do SL Benfica. Pergunto-lhe se essa foi a principal forma que procurou para tentar colmatar as ausências de Lincoln e de Cryzan, e se acha que a saída precoce de Mohebi prejudicou a sua equipa?
Mário Silva: Nunca me ouviram dizer e não me vão ouvir dizer hoje que as ausências, por este ou por aquele motivo, nos prejudicaram seja no que for. Nós temos um plantel que, vocês viram hoje, com gente capaz que necessita de oportunidade e hoje tiveram oportunidade de ter uma boa performance a nível individual, aqueles jogadores que têm jogado menos e a nível coletivo não mudámos as nossas dinâmicas.
Nós temos esse cuidado de trabalhar diariamente e de preparar todos os jogadores para o cenário que idealizámos, que é a nossa ideia de jogo e que está muito bem identificada por todos. Sabemos que, se sair um e entrar outro, as coisas vão funcionar.
São jogadores importantes, como disse na antevisão, mas não são jogadores insubstituíveis, como se viu hoje. Agora, claro que qualquer treinador quer toda a gente disponível, ter muitas boas dores de cabeça, que é isso que eles me dão, para escolher um onze, para escolher um 20 e por isso, neste momento que a equipa está nesse caminho, competitiva, com qualidade, os jogadores individualmente a sobressaírem dentro de um coletivo, que é esse o nosso objetivo."