Últimas indefectivações
sexta-feira, 26 de setembro de 2025
Provável...
Seria inédito o árbitro que deixou um jogador estendido no relvado depois de ter sido pisado na cabeça na Final da Taça de Portugal, ser depois nomeado para o primeiro Clássico do Benfica da temporada.
— Coluna Vermelha (@CurtaVermelha) September 25, 2025
Mas já nada surpreende. pic.twitter.com/hlIZvWeN31
Lembram-se?!
Só contam os pisões na ponta da bota que interessam.
— Porto ao Colo (@PortoaoColo2019) September 24, 2025
Recorde-se que neste lance o Dahl levou amarelo por simulação. pic.twitter.com/1kThIEelOT
A ilusão da dor!
A chamada "ratice".
— OCamisola10 (@OCamisola10_) September 24, 2025
Levou o pisão, ia-se levantar, mas viu que o Benfica ia criar perigo e deixou-se ficar no chão, mas continuou a olhar para o lance.
O Benfica marcou e ficou a queixar-se.pic.twitter.com/sbr5UHxRFh
Mourinho e a luz ao fundo do túnel
"Benfica precisa de José Mourinho combativo, desafiador, cru, irritante, provocador e especial. Benfica precisa de um abanão forte. Não vai lá com falinhas mansas
Quando Rui Costa apresentou José Mourinho terão sido poucos aqueles que discordaram de que o treinador seria o remédio de que a equipa precisava para o momento. Também houve, é preciso reconhecer, quem discordasse, mas até pela reação adulta dos restantes candidatos às eleições de 25 de outubro depressa se instalou a perceção de que se tratou de escolha certa. Essa ideia só poderá ter sido reforçada, na generalidade, depois das primeiras conferências de Imprensa e da vitória na Vila das Aves.
Mas, seja com Mourinho ou outro treinador qualquer, nesta voragem pelo imediato tudo mudou com o empate do Benfica, na Luz, com o Rio Ave.
A realidade é, como sabemos e muitas vezes ignoramos, consciente ou inconscientemente, sempre mais complexa. Não é que o futebol, como anunciou o treinador Renato Gaúcho quando anunciou a demissão do Fluminense, ontem de madrugada, esteja a acabar, para jogadores e treinadores, sob o efeito ruim das redes sociais, que amplificam os elogios quando se ganha e as críticas quando se perde. Mas, por essa circunstância, também muito mudou.
Não apenas no futebol, a política é também um bom exemplo. Tudo se tornou ainda mais epidérmico, não há paciência ou tolerância para nada que fuja das bolhas em que vivemos e nas quais nos sentimos confortáveis.
É, pois, num contexto de más exibições e piores resultados, agravado pelo contexto das eleições, sob um manto de escuridão, que muitos, no Benfica, corroídos por dúvidas e incertezas, interpretaram o regresso de Mourinho à Luz como um sinal de esperança, uma luz ao fundo do túnel.
Mourinho voltou ao futebol português com pezinhos de lã, mais maduro, conciliador, generoso nos elogios, prudente nas críticas, argumentativo nas explicações, como uma espécie de senador, como os italianos, que bem conhece, gostam de dizer.
Bem diferente daquele Mourinho que saiu de Portugal, ainda na Primavera de uma carreira já com títulos com que alguns só podem sonhar, com sangue na guelra. Lembro-me, como se fosse hoje, da reação dos jornalistas e operadores de câmara na cerimónia de apresentação como treinador do Chelsea, que tive a felicidade de acompanhar, em Stamford Bridge, em 2004 — não sabiam bem o que estava a acontecer, nem o que iria acontecer, ficaram a saber que ali estava alguém especial.
E o Benfica precisa, mais do que nunca, dessa aura, de Mourinho combativo, desafiador, provocador, cru, irritante e arrogante. O Benfica precisa de um abanão forte que ninguém melhor que Mourinho pode dar, por conhecer bem as idiossincrasias do clube e do futebol português e por nelas saber navegar.
Que chame, em bom português, os bois pelos nomes. Que aponte o dedo aos jogadores ou a quem quer que seja. Sócios e adeptos precisam, neste momento e mais que nunca, de um líder. E Mourinho disso não se pode demitir.
O Benfica e os adeptos e sócios do Benfica, órfãos de felicidade nos últimos anos, precisam de Mourinho especial, sob o risco de a luz de esperança ao fundo do túnel mais não ser que a luz de um comboio a aproximar-se a alta velocidade."
Sudakov precisa de amigos
"Internacional ucraniano é peça única no plantel agora orientado por José Mourinho e mesmo a ajuda de Lukebakio pode ser curta para um Benfica sem identidade vincada
Foi com José Mourinho que o Benfica empatou com o Rio Ave, mas no banco podia perfeitamente estar Bruno Lage, ou mesmo Roger Schmidt, que as dificuldades não são novas. Rui Costa contratou o melhor treinador português de sempre, não um milagreiro, ainda para mais se falamos de ataque posicional. Será preciso tempo para ver o dedo de Mourinho, mas o problema maior não está nos dias disponíveis para treinar, antes no perfil dos jogadores para jogar.
É indiscutível que o Benfica tem opções mais do que suficientes para jogar melhor e atacar o título, mas continua também evidente que o plantel tem carência de jogadores que assumam influência clara na definição. Desde logo na definição da identidade da equipa, que deveria estar alinhada com a identidade do clube.
Sudakov e Lukebakio, contratados nos últimos dias do mercado de transferências, podem combater esta limitação crónica, como mostraram na construção do golo frente ao Rio Ave, mas ainda assim parece curto, ainda para mais se tivermos em conta o registo intermitente de Schjelderup e Prestianni.
O Benfica tem apenas um jogador verdadeiramente capaz de receber a bola dentro de blocos defensivos recuados e compactos: é precisamente o internacional ucraniano contratado ao Shakhtar Donetsk. Mesmo Lukebakio, cuja estreia gerou o mesmo entusiasmo que geraria água fresca no deserto, é um jogador que desequilibra por fora. Ajuda, claro, ao dar a verticalidade que também escasseia, mas não deixa de ser essencial, nestes contextos, conseguir minar a estratégia do adversário por dentro. Pavlidis e Ivanovic não são avançados de ligação, muito menos com espaços reduzidos; Ríos nunca foi médio de inventar espaços, antes de aproveitá-los.
Aursnes, esse sim, tem capacidade para pensar o jogo do Benfica, mas anda destacado para outras missões, como quase sempre. No próximo jogo até pode ser chamado a compensar a ausência do castigado Enzo Barrenechea, mas talvez valha a pena começar a questionar a titularidade de Ríos, que tem estado ainda mais discreto do que o argentino.
É bem possível que José Mourinho encontre forma de contornar esta limitação, com tempo, mas talvez seja importante alguém levantar o tapete à procura de uma identidade aparentemente perdida. Definir como deve o Benfica jogar, para depois escolher quem deve estar no Benfica a treinar e quem deve estar no Benfica a jogar."
À primeira crítica de José Mourinho à arbitragem, logo... queixa!
"Demorou quase nada que José Mourinho criticasse a arbitragem. Mas tardou ainda menos a queixa dos árbitros à Disciplina da FPF. É profilaxia. Os homens do apito não querem que Mourinho seja o da primeira passagem, que não se coibia de se expressar excedendo amiúde a assertividade. Não mas não devem quer impor a lei da rolha!
Demorou quase nada que José Mourinho criticasse a arbitragem. Ao segundo jogo do regresso ao Benfica, o mais prestigiado treinador de futebol português declarou discordância sobre a invalidação de um golo no recente jogo com o Rio Ave, na Luz, pelo árbitro, após visualização das imagens por sugestão do VAR.
Mourinho disse que o «protagonista do jogo acabou por ser o senhor que estava na Cidade do Futebol [VAR] ao chamar o árbitro para ver aquilo que vimos e depois o árbitro não ter personalidade, que normalmente não têm».
Palavras que a Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol considerou passíveis de queixa ao Conselho de Disciplina da FPF. Ainda que não seja certo que a queixa tenha provimento, deixando-o sob alçada disciplinar federativa, a verdade é que, à primeira crítica, José Mourinho fica sinalizado. É pronto e claro sinal da APAF de que não tolerará que Mourinho seja antigo Mourinho (da primeira passagem pelo futebol português: 2000-2004), que não se coibia de expressar críticas sobre a arbitragem e fazia-o amiúde excedendo a assertividade.
Passaram 25 anos e a arbitragem ganhou terreno no combate pelo respeito que é devido pelos agentes do futebol, mas em condição alguma pode estar acima da crítica, construtiva e respeitosa. Esta queixa é profilaxia, mas não deve pressupor lei da rolha. Os árbitros são humanos (incluindo o VAR, pelos critérios aplicados) e erram. O debate, elevado, de pontos de vista, sobre lances de análise subjetiva, deve imperar. Porque é saudável e democrático - e faz parte do desporto. Resta avaliar se a crítica de José Mourinho não excede esses pressupostos."
Mourinho pode mudar o VAR
"Muito há a melhor na arbitragem portuguesa. O 'Special One' tem razão e estou a torcer por ele.
O Benfica acertou o calendário da Liga, somando, surpreendentemente, apenas um ponto da receção ao Rio Ave. Um empate que baixou, drasticamente, as expectativas dos adeptos encarnados, que tinham ganho uma alma nova com a contratação do Special One, que teve como resultado imediato a vitória na Vila das Aves.
José Mourinho, como todos sabemos, é muito mais do que um grande treinador, muito mais do que o melhor treinador português de sempre. José Mourinho é uma figura mundial, a quem ninguém fica indiferente e quem automaticamente transfigura tudo o que o rodeia.
Mourinho é uma verdadeira estrela e nós, portugueses, só podemos agradecer por ter decidido regressar, 25 anos depois, à nossa Liga. Nada será igual.
Cada conferência de imprensa é uma masterclass. Cada minuto é visto por milhões de telespectadores, cada frase é assimilada por todos, que de imediato iniciam uma autorreflexão. Mourinho tudo muda. É um craque da comunicação, da estratégia, da interpretação do mundo do futebol e de tudo o que o envolve.
Ao ouvir o treinador do Benfica no final do jogo com o Rio Ave, nomeadamente na análise da anulação do golo de António Silva, no que seria o 1-0, fiquei com a esperança de que também na arbitragem o dedo de Mourinho se faça sentir.
«Se se anula um golo por um dedinho ter sido pisado ou uma camisolinha ter sido puxada, não gosto do futebol de hoje», disse o Special One. Não posso estar mais de acordo.
A arbitragem em Portugal tem de mudar. O nível tem vindo a baixar de forma alarmante de época para época e nem a introdução da tecnologia permitiu que atingisse uma qualidade aceitável. A ausência de juízes portugueses nas grandes competições diz tudo.
O VAR impediu que se continuassem a cometer verdadeiros crimes, daqueles que os adeptos popularizaram como roubos, mas, convenhamos, ainda estamos muito longe de termos árbitros ao nível dos jogadores ou dos treinadores.
Sinceramente, considero que andamos todos há anos a treinar as interpretações. Depois de décadas a analisar a saudosa intensidade, agora entretemo-nos a tentar acertar durante os jogos o que o árbitro vai decidir depois de alertado pelo VAR. Não faz sentido.
No futebol há leis e cabe à arbitragem aplicá-las. Com critérios. É simples: basta defini-los e fazer deles uma regra. Como se faz em Inglaterra. Por isso todos utilizamos a expressão da arbitragem à inglesa. Todos sabem qual é, jogadores, treinadores e… adeptos.
Mais do que o «dedinho ter sido pisado» ou a «camisolinha ter sido puxada», o que mais critico em Portugal são as faltas assinaladas por um jogador ser atingido na cara. Não percebo como não há diferença entre atingir ou simplesmente tocar. Mais: no nosso futebol basta mesmo simular. É-se atingido no peito, agarra-se à cara e já está: falta e cartão amarelo para o adversário.
Todos vimos que não foi falta, mas já nada pode alterar-se, porque o protocolo não prevê estas situações…
As alterações na arbitragem não são fáceis, o caminho será, certamente, longo, as mudanças no protocolo dependem do International Board, mas José Mourinho será um grande aliado. Só mesmo alguém com a dimensão dele pode mudar o VAR. Eu estou a torcer por Mourinho."
Há várias coisas boas
"Os últimos tempos demonstraram que o desporto português consegue competir com os melhores em várias modalidades. A grande novidade, comparativamente com os anos 90, é que estamos a competir ao mais alto nível em modalidades coletivas que, nessa década ou nos primeiros anos do século XXI, não conseguíamos: basquetebol masculino e feminino, râguebi e andebol masculino, voleibol masculino e feminino, e futebol feminino. A questão aqui será perceber o porquê e o como.
Se pensarmos que temos 10,5 milhões de habitantes e que somos um dos países da União Europeia com pior prática regular de atividade física, então há mesmo um cenário muito positivo a considerar, se conseguirmos alterar alguns pormenores. Além das modalidades aqui descritas, ainda temos o futebol masculino, futsal e hóquei em patins em ambos os géneros, além das várias modalidades individuais, sabendo que alguns dos praticantes de melhor nível não competem ou treinam no nosso país, usufruindo de instalações e condições diferentes.
Ideias-base: significa que estamos a conseguir ter qualidade no topo da pirâmide do nível desportivo, mesmo com uma base curta. O risco aqui é acreditar num rácio estável entre o número de praticantes de elite elevado para um número de praticantes de base reduzido, algo que geralmente não acontece. A solução deve passar (reforçando a importância dos centros de alto rendimento) por uma aposta no desporto escolar, na valorização da educação física e no reforço de mais um tempo letivo, por exemplo.
Isso permitiria que mais crianças tivessem acesso não só a mais atividade física, mas também a uma maior variabilidade. É isso que distingue, por exemplo, os países a que chamamos do Leste ou do antigo regime soviético: crianças que crescem com capacidade de ter muita qualidade em vários desportos, existindo um equilíbrio entre a especificidade e a multioferta. O futuro pode ser mesmo melhor. Mesmo com as nossas dificuldades financeiras e de infraestruturas, com jovens que têm dificuldade em competir no interior pela falta de equipas, e com o facto de o desporto não ser uma aposta clara na escola ou na sociedade, estamos a conseguir marcar presença em competições do mais alto nível e em modalidades onde não era habitual.
Pode parecer demasiado simples, mas não é. Porque o problema não está apenas em apostar nas crianças ou na educação física. Está em conseguir que o ego e os projetos pessoais não se sobreponham a projetos robustos."
Ricardo Araújo Pereira já teria sido despedido...
"Nos Estados Unidos, o programa 'Messing With the Working Class' já teria sido banido... Não é exagero: estamos a assistir à maior batalha civilizacional da história americana...
Hoje sinto-me americano, convocado para uma das mais intensas e dramáticas batalhas que a nossa civilização já conheceu… Sem ponta de exagero. Sei que podemos andar distraídos com os primeiros dias de Mourinho no Benfica ou a rir-nos com alguns dislates de André Ventura sobre o hambúrguer – e todos os temas são merecedores da nossa atenção - mas neste momento, nos Estados Unidos, está a travar-se uma luta titânica e sem precedentes pela liberdade de expressão. Luta que já custou o despedimento de vários apresentadores de televisão, quase todos humoristas, pressões inimagináveis, ameaças em público e comentários de Donald Trump sobre quem deve ou não ser despedido. Com a arrogância de quem se considera o pai da nação e protetor dos valores ocidentais – seja lá o que isso for – alguém que se considera intocável e que tudo fará para continuar a sê-lo.
Jimmy Kimmel é, por estes dias, o rosto desta luta. Um dos mais conhecidos e populares apresentadores da televisão americana, cujo programa foi retirado do ar pela Disney, dona da ABC, por pressão da administração Trump. Mas a pressão dos telespetadores foi tão grande e a solidariedade, até de profissionais de outras televisões, tão avassaladora, que a Disney teve de recuar e anunciou o regresso do programa Jimmy Kimmel Live!. Contudo, dezenas de estações locais continuam a boicotar o apresentador e não emitem o programa. E a Disney sabe que vai ter problemas sérios com Donald Trump.
No regresso do programa, um Jimmy Kimmel emocionado colocou o dedo na ferida: é importante que as pessoas digam aos políticos que o importante não é o que eles têm para dizer mas ouvirem o que as pessoas têm para dizer. Trump celebrava o despedimento de Kimmel, mas o golo foi anulado por intervenção do VAR. Mas há mais golos já marcados e celebrados.
O resultado final vai ser decidido no último minuto, pelos jogadores que mostrarem mais resiliência, mais espírito de sacrifício, mais coragem. E todos somos convocados. Uma das maiores armadilhas que enfrentamos na vida é não nos incomodar o que não tem nada a ver connosco em vez de vermos um incêndio que pode propagar e chegar a nossa casa se ninguém o começar a combater… E fica a prova de que todos os direitos mais básicos nunca, mas nunca, podem ser dados por garantidos.
Em relação à liberdade de expressão, prefiro uma besta a dizer disparates a ter alguém que decida por mim o que deve ou não ser dito. Em relação à besta eu posso dizer que é uma besta, posso não ler ou ouvir o que tem para dizer, posso não votar nele se for político, posso até aceitar um debate para provar o meu ponto de vista. Em relação à segunda hipótese, sou pressionado para obedecer, castigado se não cumprir, silenciado até.
O assassinato do ativista Charlie Kirk está a ser usado como arma de arremesso republicana. Como conservador moderado que me considero, concordava com aplauso com várias coisas que defendia, discordava visceralmente de outras. Mas ouvia-o para aplaudir ou discordar. E aplaudi-o quando defendeu que «as guerras começam quando as pessoas deixam de falar». Bem dito. É que enquanto as pessoas estão a discutir, mesmo que violentamente, não estão a disparar armas.
Em última análise, a liberdade de expressão é também isso: um espaço onde podemos até gritar com todos. É que quando os gritos dão lugar ao silêncio começa a ouvir-se o silvo da bala…"
A força das parcerias que contam
"Mais praticantes, mais público e mais visibilidade: o Basquetebol está a conquistar novas gerações e novos espaços. Parte deste caminho tem sido possível graças ao apoio das receitas do jogo online e ao compromisso dos operadores licenciados que acreditam na modalidade
O Basquetebol está a viver, em Portugal, um período de crescimento que se sente dentro e fora dos pavilhões. Mais jovens a praticar, mais adeptos nas bancadas, maior visibilidade mediática e uma energia renovada em torno da modalidade. Este progresso resulta do trabalho incansável dos atletas, dos treinadores, dos árbitros, dos dirigentes, Clubes, Associações, Federação e das famílias, mas também da confiança dos parceiros que têm apostado na modalidade. Entre eles, o mercado licenciado das apostas online tem desempenhado um papel essencial.
Os resultados estão à vista. Temos hoje mais praticantes federados, maior cobertura nos meios de comunicação e transmissões televisivas e digitais que nos aproximam de novas audiências. A reputação sólida do Basquetebol português reforça a confiança dos apostadores, que ao recorrerem a operadores licenciados sabem que escolhem plataformas responsáveis e seguras, que contribuem diretamente para a dinamização do desporto.
É, de facto, uma relação de confiança mútua. O Basquetebol oferece emoção, espetáculo e ligação às comunidades; o setor licenciado das apostas online oferece investimento, credibilidade e responsabilidade. Juntos, temos desenvolvido um círculo virtuoso que beneficia atletas, clubes, adeptos e toda a sociedade desportiva.
Vários operadores licenciados assumiram contratos de patrocínio com a modalidade, associando as suas marcas ao Basquetebol português. Não se trata apenas de presença publicitária, é uma aposta na credibilidade e nos valores do desporto, que se traduz também em ações de responsabilidade social, em campanhas de sensibilização e em projetos que reforçam o papel da modalidade junto da comunidade.
Mas a relevância do setor vai mais além. As receitas provenientes do Imposto Especial de Jogo Online (IEJO) representam um contributo decisivo para o desporto português e, no caso do Basquetebol, têm permitido levar a cabo programas de formação, apoiar clubes e multiplicar oportunidades para os jovens. Este apoio não é apenas um número em relatórios. Traduz-se de forma bem visível em treinos, na melhor preparação das equipas e em competições mais valorizadas, possibilitando que milhares de jovens e famílias que encontram no Basquetebol um espaço de crescimento e de cidadania.
Olhando para o futuro, acreditamos que esta parceria pode e deve continuar a crescer. O Basquetebol português tem ambição e está preparado para novos desafios, mas sabe que só com o envolvimento de todos - parceiros públicos e privados - será possível transformar esse potencial em conquistas.
O Basquetebol vive de momentos mágicos: o desempenho extraordinário das nossas seleções, pavilhões cheios de jovens e a alegria de quem se reúne em torno das competições são disso claros exemplos. É por esses momentos que trabalhamos todos os dias. E é também por isso que valorizamos quem caminha ao nosso lado. O mercado licenciado das apostas online tem sido um parceiro sólido nesta caminhada. Juntos, continuaremos a transformar paixão em futuro."
Artroses: a degeneração da cartilagem em jogadores de futebol
"OSTEOARTROSE: A DEGENERAÇÃO DA CARTILAGEM COMUM EM JOGADORES DE FUTEBOL DEVIDO AO IMPACTO E MOVIMENTOS REPETITIVOS
A osteoartrose, mais habitualmente designada por artrose, é uma das condições articulares mais prevalentes e debilitantes em todo o mundo, afetando milhões de pessoas de todas as idades. Conhecida por ser uma forma comum de artrite, a osteoartrose é caracterizada pela deterioração progressiva da cartilagem articular culminando, frequentemente, em sintomas incapacitantes. As articulações mais envolvidas são as articulações de carga, como o joelho, a anca e coluna vertebral, seguida pelas articulações das mãos (base do polegar e interfalângicas). Embora tenha sido objeto de extensa investigação, a compreensão abrangente dos seus mecanismos e tratamentos ainda está em evolução.
Causas e fatores de risco
Vários fatores contribuem para o desenvolvimento da osteoartrose, incluindo predisposição genética, envelhecimento, obesidade e sobrecarga articular devido à atividade física repetitiva. A etiologia da osteoartrite é multifatorial, resultando da interação complexa entre fatores genéticos, envelhecimento, lesões articulares prévias, obesidade sobrecarga por atividade física repetitiva. Esses elementos desencadeiam a degradação da cartilagem articular, gerando inflamação e progressiva deterioração das articulações.
Sintomas e impacto na qualidade de vida
Os sintomas característicos da osteoartrose incluem dor articular, rigidez, derrame articular (inchaço) e redução da amplitude de movimento. À medida que a doença progride, atividades do quotidiano, como caminhar, subir escadas e até mesmo tarefas simples, tornam-se um desafio. O impacto na qualidade de vida é significativo, pois a dor crónica e a limitação funcional podem levar à incapacidade física e emocional, resultando em isolamento social e depressão.
Opções de tratamento
Embora não exista cura definitiva para a osteoartrose, várias abordagens de tratamento visam aliviar a dor, melhorar a função articular e atrasar a progressão da doença. Isso inclui uma combinação de medicação analgésica e anti-inflamatória, reabilitação fisiátrica (fisioterapia), mudanças no estilo de vida, perda de peso, uso de auxiliares da marcha (canadianas) e, em alguns casos graves, intervenções cirúrgicas, como a osteotomia ou artroplastia. Mais recentemente, os tratamentos biológicos têm ganho protagonismo devido à sua capacidade de modificar os processos biológicos subjacentes à doença. Ao contrário dos tratamentos convencionais, os tratamentos biológicos são direcionados, visando aliviar a dor, atrasar a progressão da doença e, em alguns casos, promover a regeneração da cartilagem danificada.
Uma das abordagens mais comuns é a utilização de infiltrações intra-articulares de plasma rico em plaquetas (PRP) ou fatores de crescimento, que estimulam a reparação e regeneração do tecido cartilagíneo, tendo mostrado resultados promissores na redução da dor e na melhoria da função articular. O ácido hialurónico, que atua como lubrificante e amortecedor nas articulações afetadas, reduzindo o atrito e aliviando a dor, também pode ser utilizado em coadministração com o PRP, com o intuito de potenciar e prolongar os efeitos deste.
Outra opção emergente é o recurso a células estaminais (stem cells), que envolvem a aplicação de células estaminais do próprio doente para promover a regeneração do tecido danificado. Essa abordagem inovadora oferece a perspetiva de restaurar a estrutura e função da cartilagem, potencialmente, revertendo os efeitos degenerativos da osteoartrose.
A compreensão mais aprofundada dos mecanismos envolvidos e a identificação de subgrupos de doentes que possam beneficiar dos tratamentos biológicos são essenciais para otimizar a sua aplicação clínica e garantir que os doentes com osteoartrose possam beneficiar plenamente desses avanços promissores na medicina.
Perspetivas futuras
Atualmente, a investigação está focada na compreensão dos processos biológicos subjacentes à osteoartrose, identificando biomarcadores precoces, desenvolvendo tratamentos mais dirigidos e explorando opções de regeneração da cartilagem. Além disso, avanços na tecnologia médica, como a inteligência artificial e a medicina regenerativa, mostram resultados prometedores no tratamento futuro da osteoartrose.
Em suma, a osteoartrose continua a representar um desafio significativo para a saúde pública em todo o mundo. Com uma abordagem multidisciplinar que inclui investigação inovadora, educação contínua e acesso a opções de tratamento eficazes, é possível melhorar a qualidade de vida dos doentes afetados por essa condição debilitante."
Liderança mantida...
Portimonense 1 - 2 Benfica
Guga, Quintas
Começamos a perder, demos a volta, mas ficámos com 10 inexplicavelmente no início do 2.º tempo... Aguentámos, e ainda 'conseguimos' expulsar um adversário...
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