Últimas indefectivações

quinta-feira, 1 de maio de 2025

Manita...

Benfica 5 - 0 Mafra


Goleada, facilitada com a expulsão dum adversário no penalty do 2-0, mas mais um bom jogo...

Título adiado...


Benfica 1 - 3 Sporting
24-26, 22-25, 25-23, 22-25

Estivemos mal na recepção e o Nivaldo baixou o nível... basicamente foi isto! Talvez, a vitória fora, acabou por parecer 'fácil' demais!!!
Ganhar o próximo jogo, e resolver tudo antes da negra...

Eliminados

Benfica 2 - 4 Sporting

Resultado bastante injusto, o Benfica mesmo jogando um pouco mais retraído, foi claramente a equipa que atacou mais, com demasiado desperdício do nosso lado, contra um adversário cínico... e mais uma vez, com uma arbitragem com impacto no resultado final!
Este jogo começou a ser jogado no último fim de semana, com declarações públicas absurdas dos manhosos do costume!
Notou-se alguma falta de ritmo do Pau e do Roby após as lesões...

Empate...

Benfica 1 - 1 Vizela
Jelani


Jogo que não iria alterar a classificação, e assim o treinador resolveu fazer algumas experiências, que não correram muito bem... Mesmo assim, além do penalty desperdiçado, tivemos oportunidades suficientes para vencer...
Agora, é preparar a Taça Revelação...

Terceiro Anel: DRS #8

Fever Pitch - Domingo Desportivo - Objectivo para o Benfica: Ser o Ludogorets!

Alerta sobre venda ilegal de bilhetes


"O Sport Lisboa e Benfica alerta que apenas os bilhetes vendidos diretamente pelo SL Benfica e, neste caso concreto, pelo Sporting Clube de Portugal, para os sectores que lhe estão destinados, são considerados genuínos para o próximo jogo entre ambas as equipas.
Qualquer pessoa que adquira bilhetes através de outros canais que não os canais oficiais está a incorrer no risco de não conseguir aceder ao Estádio da Luz.
Importa recordar que a bilhética oficial para este jogo ainda não se encontra aberta, e estará disponível apenas na próxima segunda-feira, exclusiva a sócios que tenham efetuado a sua inscrição até dia 29 de abril.
O Sport Lisboa e Benfica alerta ainda que a venda de acessos Red Pass fora da plataforma de partilha oficial é igualmente ilegal e passível de procedimento criminal.
O Sport Lisboa e Benfica mantém uma vigilância ativa e denunciará às autoridades todas as plataformas e sites de venda ilegal de bilhetes, de cuja existência tenha, ou venha a ter, conhecimento para a respetiva instauração de processos-crime.
Todos os sócios e adeptos devem adquirir os seus bilhetes exclusivamente pelos canais oficiais do Clube, site e app oficiais, lojas e Casas do Benfica, assegurando assim a autenticidade dos mesmos e o acesso garantido ao Estádio da Luz."

No Princípio Era a Bola: As exibições convincentes de Sporting e Benfica que contrastam com o apagão tático do FC Porto na Amadora. E houve festa em Liverpool

Benfica: bola de domingo à tarde


"Foi uma tarde de sol, futebol e golos, com um ambiente magnífico, fazendo lembrar outros tempos gloriosos. Honra aos jogadores e a quem encheu o estádio de alegria clubística. Houve espaço até para o regresso da famosa hola mexicana, em grande estilo, celebrando uma vitória concludente e confirmando uma equipa pronta para os exigentes exames finais que se seguem. O Benfica entraria avisado pelo deslize ante o Arouca e a única dúvida relativamente ao vencedor deste jogo na Luz não durou mais que um minuto, num lance inicial em que Trubin e António Silva se anularam entre si, quase permitindo que o Aves SAD abrisse o marcador. Mais uma prova de que qualquer distração pode sempre baralhar as contas...
Subir uma linha defensiva inclui riscos e, neste caso, destapa e amplia as fragilidades que fazem do Aves SAD a equipa mais batida do campeonato. Se a esta opção, algo ingénua, juntarmos a inspiração do trio benfiquista da frente, está quase explicada parte da importante goleada. Pavlidis e Amdouni formaram uma dupla de grande entendimento e dinâmica, que deu espetáculo e desmantelou o centro esquerda da defesa avense. Como terceiro atacante, o Benfica teve a ação fundamental e frenética de Akturkoglu, menos requintado tecnicamente que os parceiros da frente, mas ainda mais agressivo e direto nas suas desmarcações e iniciativas que desgastam quem defende.
O Benfica chegaria à vantagem pouco depois do referido susto inicial, na execução de cantos curtos que surpreenderam a defesa à zona avense, demasiado estática e pouco preparada. Resolvido o jogo ainda na primeira parte, o ritmo caiu, só voltando a espevitar quando Lage mexeu na equipa. De assinalar o regresso ao sistema tático alternativo que vem sendo utilizado com sucesso, em que a plasticidade de Carreras sobressai. A eficácia atacante voltou a revelar-se neste jogo, um ótimo prenúncio para as decisões que se aproximam.
Nota final para os golos de Belotti e Otamendi, dois consagrados internacionais, cuja atitude competitiva explica, a par e passo, o porquê das suas brilhantes carreiras.

SONHOS PARECIDOS
Muito curiosa a conversa que julgo ter percebido da bancada, entre Tiago Gouveia e Tomás Tavares, agora jogador do Aves SAD, durante a subida habitual ao relvado, ritual que os jogadores cumprem em qualquer jogo na Luz. Se bem entendi pelos gestos, Gouveia procurava exemplificar um comportamento defensivo ao colega mais rodado na posição, talvez para esclarecer alguma dúvida posicional. A necessária adaptação a uma nova função obriga a novos hábitos e querer aprender é sempre positivo...Tomás Araújo viria a passar pelos dois amigos, mas sem parar, como que fugindo à realidade atual que o tem obrigado a derivar do meio para a ala.
Sim, porque isto de ser lateral-direito para o Araújo imagino que seja só porque tem de ser... Três casos diferentes mas próximos: Tavares, Tiago e Tomás. Letras iniciais que coincidem e uma mesma posição que agora ocupam em histórias bem diferentes. Tavares, o único lateral de origem, mais experiente mas ainda jovem, é já dono de um trajeto variado, tendo evoluído em quatro (!) países. Já Araújo vem sendo um bombeiro adaptado de extrema utilidade que disfarça o fogo, e bem, mesmo fisicamente limitado. Quanto a Gouveia, é um recente mas promissor candidato à nova posição, onde me parece provável poder triunfar, em função das caraterísticas técnicas e físicas de que dispõe. Veremos se é assim.

GOLOS CONTADOS
Infeliz a decisão arbitral de encurtar os descontos, como por vezes se faz em função da clareza do resultado, mas esquecendo a importância que os golos podem ter numa previsível chegada ao sprint. Sei bem o desgaste a que os árbitros também estão sujeitos durante um jogo, quer física quer mentalmente. Porém, quatro árbitros que comunicam entre si não será o bastante para uma conclusão coerente? Acabou por ser um remate infeliz de uma arbitragem insegura e pouco criteriosa, num jogo que nada teve de complicado. Sabe-se que a decisão final sobre o tempo de compensação é do árbitro principal, mas com o apoio dos restantes elementos da equipa de arbitragem, incluindo o VAR. Será que entre este grupo de árbitros ninguém se lembrou da realidade que vivemos na luta pelo título?"

Se encontrar melhor, devolvemos a diferença


"Saiu melhor do que a encomenda esta Liga 2024/2025 decidida ao 'photo finish' entre dois rivais históricos e com um dérbi Benfica-Sporting para tirar teimas mesmo na reta final

Saiu mesmo melhor do que a encomenda este final de Liga 2024/2025, decidida ao photo-finish entre dois rivais históricos, gigantes do futebol português e, ainda mais, com direito a duelo direto ali mesmo à beirinha da meta, num tira-teimas de dimensão extratosférica.
É fácil de entender que entre adeptos de Benfica e Sporting subsista o desejo, nada secreto, de que o opositor ainda perca pontos na jornada, a próxima, que antecede o dérbi eterno de dia 10 de maio na Luz. Isto é, gostariam os sportinguistas de ver as águias saírem sem vitória da visita de sábado ao Estoril; celebrariam os benfiquistas um final de ronda sem triunfo dos leões na receção de domingo ao Gil Vicente. Nisto de ser adepto de um emblema há sempre um pouco de antirival. Faz parte.
Mas restarão poucas dúvidas de que, mesmo os mais ferrenhos, aquilo por que anseiam mesmo é por um desfecho banhado a ouro e revestido pela mais elevada forma de glória: ser campeão no confronto contra o inimigo eterno. E dirão alguns, meio a brincar, meio a sério: «De preferência com golo no último minuto e em lance irregular que nem árbitro nem VAR consigam vislumbrar!»
Brincadeiras à parte, que melhor final de Liga se poderia desejar do que este em que, depois de uma maratona de mais de 30 jogos, Benfica e Sporting estão ombro a ombro, olhos nos olhos, ora agora goleio eu (como se viu no último 6-0 dos encarnados na Luz diante do Aves SAD), ora agora arrasas tu (como aconteceu horas depois com o 5-0 dos verdes e brancos no Bessa contra o Boavista), numa sequência de aliciantes que, jornada a jornada, duelo a duelo, vão dando cada vez mais sal e pimenta ao frente a frente de dia 10.
Para uma Liga Portugal que precisa de valorizar cada vez mais o seu produto, sobretudo para venda de direitos no exterior, os ingredientes deste gran finale saíram mesmo melhores do que a encomenda. Quem não aprecia aqui e ali um momento gourmet?
Gourmet, mesmo, foi a tarde/noite de anteontem, a do apagão que deixou o País às escuras durante quase 10 horas. E foi gourmet, pelo sabor intenso que se sentiu quando as ruas se encheram de famílias e se viu miúdos a jogarem à bola, jovens a divertir-se com jogos de tabuleiro no jardim ali da avenida e esplanadas cheias, sem ecrãs, sem rede, sem luz. E nos grupos que, à volta de alguns carros, discutiam o que se ia ouvindo na rádio. E, por fim, nas longas conversas, cara a cara, entre vizinhos, alguns que raramente partilharam mais do que um «bom dia» ou um «boa tarde»."

O Bilhete Dourado


"Hoje, para ver a sua equipa a jogar, um homem tem de atravessar as vagas de um oceano tecnológico: a app, a palavra-passe, o código, a luzinha verde do torniquete, os seguranças empedrados no cumprimento das normas. Poderia ser pior? Poderia e é. Sabe o que é preciso para ter um lugar no Estádio da Luz? É uma obscenidade capaz de corar o rosto do cadáver de Cosme Damião. As regras, as listas, os registos, as precedências (e os preços, os preços!) transformaram o futebol num espectáculo de ricos. Uma coisa segura, asséptica, domesticada. Chamam-lhe “experiência”

Ainda a vastas semanas do jogo do Jamor e já a angústia se instalou. Uma coisa espessa, negra, que espicaça o ânimo, murcha a boa disposição, rói-nos a vontade de comer. Como se tivéssemos engolido um gato-bravo, e o bicho, ensandecido, nos arranhasse as entranhas com as unhas. O leitor perguntar-se-á — e bem— qual a tonitruante questão que atormenta o escriba. Pois respondo, desesperançado e sem pudor: os bilhetes, amigos. Os bilhetes!
Para um benfiquista empedernido como eu, esfomeado por uma tarde no Jamor, é caso para tanto. Oito anos! Oito longos anos que parecem oito séculos; e aquele jogo contra o Vitória de Guimarães já é arqueologia. Mas é preciso bilhetes. E não há bilhetes no horizonte.
Ligo ao amigo que normalmente sabe destas coisas, mas ele é o espelho da derrota: — “Nada. Vai ser a confusão do costume. A menos que me caia um nas mãos, não irei…”. Como assim? Quem o lança? De que alto? E que assomo místico é este de um homem que nunca leu um Evangelho? Responde-me: — “Esta história dos bilhetes está a tornar-se numa coisa sem explicação. Passou a ser impossível comprar bilhetes para jogos fora se não fores de claques ou se não meteres uma cunha.”
Mas não sou homem para morrer de joelhos. Nova chamada. Ao amigo advogado. — “Ui... isso agora! Primeiro é Red Pass com assiduidade, depois é (...)”. Seguiu-se a leitura integral — e dolorosa — do vasto compêndio de precedências. Uma lista mesquinha. Uma lista cretina. Uma lista que, se fosse pessoa, merecia ser apedrejada na praça pública. E o desejado bilhete tornou-se dourado. Como o do Willy Wonka. Mas não há chocolate que chegue para todos: apenas trinta e sete mil, quinhentos e noventa e três eleitos, contados um a um, sem contemplações.
Hoje, até o futebol exige a santidade dos burocratas. Já não basta ser, já não basta mostrar: é preciso que a prática da virtude esteja gravada, em sangue e fibra de carbono, nas bases de dados da Federação Portuguesa de Futebol. Já não basta a fé ingénua que fazia um homem dormir no chão, com marmita e saco-cama, para ser o primeiro da fila. Não. É preciso ser sócio. E não apenas sócio: é preciso pagar lugar anual. E não falhar o jogo como quem cumpre os Dias de Guarda.
A burocracia saiu das páginas de Kafka e tomou-nos todos os recantos das nossas vidas. Instalou-se nos sistemas de bilhética. E decretou-se uma verdade nova, tenebrosa: o futebol pertence ao adepto bem-comportado. Ao cidadão exemplar. Ao que nunca falha. Mas quem nunca falha? Então e os bêbados? E os poetas? E os vadios, os infiéis e os estroinas? E eu? Esses, caro leitor, esses somos nós. E estamos de fora. Tristes, sozinhos, etc.
Os outros — os bons — resignam-se. Cumprem. Acumulam pontos no cartão de fidelidade, como almas piedosas a coleccionar indulgências. Obedecem com trágica passividade. Reféns dos seus tecno-carcereiros. A paixão tornou-se regulamento. A paixão tornou-se cadastro.
Houve um tempo em que ir à bola era querer. Bastava querer. As crianças nem pagavam. Bastava encostarem-se a um adulto com cara de pai e lá iam. Esgueiravam-se lá para dentro com a graciosidade de um Bernardo e Bianca. Os estádios eram imponentes, sim — mas a sua grandeza era feita dessa multidão imperfeita que o próprio jogo reflectia. O Papa morreu, e se pudesse diria: “Era de todos. Todos. Todos. O futebol era de todos.” E seria verdade. Chamávamos casa a esses lugares. Não por protocolo. Mas porque eram, realmente, o lugar para onde regressávamos ao Domingo à tarde.
Hoje essa ligeireza acabou. Agora, para ver os seus, um homem tem de atravessar as vagas de um oceano tecnológico: a app, a palavra-passe, o código, a luzinha verde do torniquete, os seguranças empedrados no cumprimento das normas.
E ainda poderia ser pior? Poderia e é. Sabe o que é preciso para ter um lugar no Estádio da Luz? Não queira saber. É uma obscenidade capaz de corar o rosto do cadáver de Cosme Damião. Sabia que até se paga para constar numa lista — outra — de pobres-diabos que apenas garante o direito a esperar? 
As regras, as listas, os registos, as precedências (e os preços, os preços!) transformaram o futebol num espectáculo de ricos. Uma coisa segura, asséptica, domesticada. Chamam-lhe “experiência”. É lamentável. Estamos em fuga. Um povo perdido, sem Moisés, nem terra prometida.
Hoje, os verdadeiros estádios são os cafés. As salas-de-estar. Os automóveis. Os becos e as cozinhas. Qualquer sítio onde dois ou mais possam ver ou ouvir o jogo sem que lhes exijam NIF, folha salarial ou certificado de boa conduta. Mas, se alguém arranjar três bilhetes para o próximo dia 25 de Maio, estou disposto a reconsiderar tudo o que escrevi."

Jogo Pelo Jogo - S03E38 - Porto apagado do titulo

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - PSG: Portugueses Sabem Ganhar

Zero: Negócio Mistério - S04E06 - Eden Hazard no Real Madrid

Lutar pelo Hexa


"O tema em destaque nesta edição da BNews é o jogo de voleibol entre Benfica e Sporting, hoje às 20h00, na Luz, no qual o Benfica, em caso de vitória, tornar-se-á Hexacampeão nacional.

1. Vencer
O treinador Marcel Matz fez a antevisão: "Estamos focados em fazer um bom jogo, sabendo da dificuldade que vai ser. Jogo em casa, onde treinamos, onde trabalhamos, com o apoio dos nossos adeptos. Vamos com tudo para fechar a série nesta primeira oportunidade."

2. Confiança dos mercados
A subscrição das Obrigações Benfica SAD 2025-2029 foi um sucesso, com a procura válida total a ascender a 76,5 milhões de euros, ou seja, 1,39x do valor da oferta final de 55 milhões de euros.

3. O sonho do Gonçalo
Uma iniciativa do Futebol Profissional e da Fundação Benfica.

4. Mais jogos do dia
No futebol de formação, a Equipa B recebe o Mafra às 18h00 e os Sub-23 são anfitriões do Vizela às 15h00.
Em hóquei em patins há dérbi em Vila Nova de Famalicão entre Benfica e Sporting a contar para as meias-finais da Taça de Portugal (21h30).

5. Agenda para 5.ª feira
Os Juniores Sub-19 e recebem o Vitória de Guimarães às 11h00. À mesma hora, os Juvenis Sub-17 defrontam o Famalicão, também no Benfica Campus, e os Iniciados Sub-15 visitam o FC Porto.
São várias as equipas femininas do Benfica em ação: a de voleibol disputa, na Luz, às 19h00, o jogo 3 da final do Campeonato Nacional. A de futsal recebe o Atlético às 15h00. A de andebol atua em Vila Nova de Gaia frente ao CJ Almeida Garrett nas meias-finais da Taça de Portugal. A de hóquei em patins desloca-se ao reduto da APAC Tojal (18h00).

6. Comunicado oficial
Leia o comunicado oficial do Sport Lisboa e Benfica sobre a apresentação de uma participação ao Conselho de Disciplina da Federação de Patinagem de Portugal.

7. Nova loja
Está inaugurada a Benfica Oficial Store Coimbra, a 10.ª loja oficial do Clube.

8. Ação de formação de treinadores
Mais de uma centena de técnicos das escolas de futebol do Benfica marcaram presença em Aveiro para consolidarem meios, métodos e estratégias.

9. 1.ª edição do Benfica Basketball Camp
Destinado a jovens atletas nascidos entre 2010 e 2013, este evento irá ter lugar entre 30 de junho e 4 de julho, e entre 7 e 11 de julho deste ano, no Pavilhão Fidelidade.

10. Bom desempenho
Ginastas do Benfica em destaque no Cascais Beach Cup e no Gym For Life Portugal.

11. Casas Benfica
A embaixada do benfiquismo em Oliveira de Azeméis celebrou os seus 38 anos e os 10 anos da Escola de Modalidades.
Representantes das Casas Benfica de Campo Maior e da Ilha Terceira estiveram presentes na Luz no desafio com o AVS."

Do Arsenal de Arteta ao cantinho do Bruno Lage


"Mikel Arteta está a protagonizar uma verdadeira revolução na forma como o futebol de topo encara as bolas paradas.
Ontem tivemos mais uma demonstração de posicionamentos e movimentos contra-intuitivos no momento da marcação da bola parada e quando mesmo todos parecemos adivinhar o que irá acontecer, o sucesso da ação é muito difícil de contrariar.
Sob a batuta do especialista Nicolas Jover, os Gunners tornaram este momento do jogo numa arma letal, marcando 30 golos de bola parada (excluindo pênaltis) em 2023/24 — mais do que qualquer equipa nas principais ligas europeias. 22 desses golos surgiram de cantos, fruto de ensaios meticulosos e de um aproveitamento cirúrgico dos pontos fortes individuais.
Este ano o impacto ainda está a ser maior sendo que por via do acerto dos marcadores de livres - com destaque para Declan Rice - os números do Arsenal colocam o clube de Londres como o clube mais eficiente da Europa na cobrança de bolas paradas.
Por cá, a realidade começa lentamente a evoluir — e, curiosamente, quem mais se aproxima da visão estratégica do Arsenal é Bruno Lage. Numa liga onde a inovação escasseia, Lage volta a evidenciar sensibilidade táctica e uma atenção à preparação dos pormenores do jogo que no final das contas fazem toda a diferença. Sob a sua liderança, os encarnados aumentaram dramaticamente a eficácia nas bolas paradas, com 31% dos golos na Liga a surgirem por essa via, combinando movimentações inteligentes e variações criativas que espelham o estudo e a intenção das mesmas.
Imagem de marca deste Benfica começam a ser os cantos curtos batidos a 3 momentos com a penetração de um terceiro homem no espaço entre os laterais ou extremos adversários que saltam à pressão dos marcadores dos cantos. Este movimento origina um desequilíbrio que coloca a defesa adversária em inferioridade numérica num sector sensível da área, o que origina o desmontar da defesa à zona perante a necessidade de um reposicionamento brusco tentando bloquear um potencial cruzamento ou penetração com bola que é feito muitas vezes já bem dentro da própria área e a partir da linha de fundo.
Mas se o Benfica demonstra estar quase ao nível do Arsenal no capítulo das bolas paradas, FC Porto e Sporting parecem viver ainda na pré-história do futebol. O FC Porto de Vítor Bruno pecava por uma abordagem aos livres e cantos que podemos qualificar como "de cartilha", sem o elemento surpresa. Com Anselmi, nota-se a inovação sem no entanto haver registo de um aumento da eficácia tal o desajuste entre o que é pedido e aquilo que os jogadores são capazes de executar. Já no Sporting é de notar alguma melhoria na era Rui Borges, essencialmente pela aposta em novos batedores que revelaram ser verdadeiros especialistas como o são Debast (mais longe da baliza) e Gyorkeres (livres diretos frontais).
Certo é, que num futebol onde os detalhes decidem campeonatos, continuar a tratar as bolas paradas como meros lances "de inspiração" é um luxo que custa caro. O exemplo do Arsenal e a inteligência renovada de Lage devem servir de alerta: quem dominar o jogo parado, controla o imprevisível — e, por isso mesmo, fica muito mais próximo de ganhar!"

Anselmi foi um erro de 'casting'


"André Villas-Boas tem crédito, mas precisa de encontrar o seu homem forte no banco. Mais do que nunca o dragão está órfão de um treinador agregador e que devolva o conceito de autoridade

É uma das perguntas do momento: vai Martin Anselmi continuar no comando técnico do FC Porto na próxima época? A dúvida é legítima por dois motivos: em primeiro lugar porque o treinador é sempre o responsável quando a bola não entra; segundo, porque o futebol apresentado pelos dragões tem sido muito pobre, sem que as perdas de Nico González e Galeno em janeiro possam servir de álibi – as ausências têm peso num confronto direto com o Benfica ou Roma, mas não com o Estrela da Amadora ou mesmo com o SC Braga.
Três meses passados desde a entrada do argentino, pouco ou nada de positivo se pode extrair. Maus resultados, baixa qualidade de jogo e desvalorização dos ativos, com duas situações que saltam à vista: Otávio e Samu. O central é um óbvio caso de inadaptação a um tipo de jogo que não se enquadra nas características do brasileiro contratado ao Famalicão por €12 milhões (80 por cento do passe) e o avançado tornou-se numa sombra do primeiro terço de época que o levou inclusive à seleção espanhola, apenas a campeã da Europa em título.
Quem vê o ponta de lança agora e quem o viu com Vítor Bruno pensará que se tratam de jogadores diferentes, o que nos leva a concluir que a dispensa do ex-adjunto de Sérgio Conceição foi um ato falhado. Porque Anselmi não fez melhor e tinha todas as condições para fazê-lo: vinha de fora, logo com uma aura de desconhecido que o favorecia face a um contexto de relações de proximidade e antagonismo em que o antecessor se viu envolvido. Um ambiente tóxico de difícil resolução.
O que se esperava, no mínimo, era a construção de uma ideia clara de jogo, mesmo que os resultados não acompanhassem o conceito. Mas o vazio que se seguiu demonstrou que a escolha não terá sido a mais acertada. Um erro de casting.
Um ano após assumir a presidência, André Villas-Boas continua a ter um enorme crédito junto da maioria silenciosa do FC Porto mas precisará de tirar um coelho da cartola no final da época. Falamos obviamente da escolha de um treinador agregador. E neste momento pede-se um técnico com prestígio, carisma e autoridade moral, não um iniciado. São muito diferentes os tempos em que um jovem Villas-Boas foi contratado à Académica e o Villas-Boas presidente que tenta encontrar um rumo para o clube. Porque em 2010 havia dinheiro, um plantel de sonho e uma presidência forte; em 2025 há um grupo de jogadores razoável, pouco dinheiro e uma estrutura que parece estar ainda à procura do melhor modelo de gestão.
Candidatos não há muitos com esse perfil, mas não ficaremos surpreendidos se dois nomes forem associados ao dragão nos próximos tempos: Abel Ferreira e Jorge Jesus. O primeiro tem contrato até dezembro com o Palmeiras, o segundo não deverá ficar na Arábia Saudita e tirando a hipótese de ser o escolhido para treinar a seleção do Brasil não lhe restam muitos caminhos. Isto no plano teórico, porque na prática há uma questão maior: ambos são pagos a peso de ouro e um eventual convite teria de obrigar os azuis e brancos a tomar a sempre difícil decisão de investir mais no treinador e menos em jogadores. E esperar que algum deles admita fazer omeletes clássicas com ovos de codorniz. Nunca será uma escolha fácil, mas dos fracos não reza a história."

Martín Anselmi: vítima, réu ou tudo junto?


"Ao assistir aos jogos do Sporting e do Benfica, e comparando-os com os do FC Porto, parece que estamos a ver um desporto diferente. Os dragões estão a 13 pontos dos rivais, ocupando inesperado 4.º lugar. Além disso, os dados estatísticos recentes indicam que o SC Braga é também mais capaz e competitivo como coletivo.
Anselmi fez a estreia pelos dragões na 20.ª jornada, empatando com o Rio Ave a duas bolas. Recebeu a equipa em igualdade pontual com o Benfica (41 pontos), atrás do Sporting (menos 6 pontos) e à frente dos bracarenses (mais 4 pontos). O primeiro ponto a ter em consideração é este: a entrada do argentino não teve o efeito psicológico que a SAD esperava para impulsionar o rendimento do FC Porto. Isso, isoladamente, é um dado preocupante, porque normalmente uma nova liderança costuma renovar a chama dos jogadores e estimulá-los.
Terá a parte estratégica criado demasiada confusão na cabeça dos jogadores, anulando o impacto da mudança técnica? Talvez, mas aqui o erro não é de Anselmi. A fórmula, que foi de sucesso no Equador e México, não estava escondida num cofre do Pentágono. Estava à vista de todos e, naturalmente, seria, como o foi, aplicada no FC Porto. Aceitar essa nova ideia foi uma decisão conjunta, com o risco que isso acarretava. A continuidade desta estratégia na próxima época não pode depender apenas dos resultados dos próximos três jogos ou da posição final da equipa. Deve ser baseada numa avaliação do desempenho global, da qualidade dos treinos e da aplicação prática do 3x4x3 ao longo do consulado de Anselmi."

Um novo relatório da FIFA


"Prosseguindo o seu caminho de disponibilização de informação jurídica a toda a comunidade do Futebol, a FIFA lançou, na passada semana, um relatório, que será, doravante, trimestral, com uma análise detalhada das decisões do Tribunal Arbitral do Desporto de Lausanne (CAS), as principais tendências jurídicas e referências a decisões históricas do Tribunal Federal Suíço e do Tribunal de Justiça da União Europeia.
Esta é uma nova iniciativa do regulador internacional, que visa fornecer uma análise abrangente e atualizada das decisões do CAS em casos relacionados com o futebol.
A FIFA destaca a importância do CAS, dizendo que «as estatísticas oficiais mais recentes do Relatório Anual CAS & Futebol de 2024 enfatizam a importância do CAS na resolução de litígios relacionados com o futebol. As decisões do CAS desempenham um papel crucial na definição do arcabouço regulatório do futebol, garantindo a segurança jurídica e mantendo o fair play, resolvendo conflitos entre jogadores, clubes, federações e outras partes interessadas».
Este inédito Relatório Trimestral da FIFA oferecerá, quatro vezes por ano, uma análise detalhada das decisões do CAS e visa criar um recurso jurídico muito útil para clubes, jogadores, advogados e académicos que se debruçam sobre o direito do futebol. O Relatório também inclui a análise de alguns casos emblemáticos ou relevantes, ainda que não relacionados com a modalidade do futebol. A primeira edição já está disponível pode ser obtida no site da FIFA dedicado a matérias jurídicas."