Últimas indefectivações

sexta-feira, 22 de agosto de 2025

Remontada!

Benfica 3 - 2 Sporting
Quintas, Afonso, Olívio


Sofrer dois golos de Canto, em duas carambolas, foi 'azar' com muitas culpas à mistura!
Mas no 2.º tempo, a equipa não desistiu, e passámos dum 0-2 para um 3-2!!!

A equipa é extremamente jovem, notou-se hoje alguns problemas de 'caparro', não vai ser fácil garantir a qualificação para a Fase de Campeão, hoje o Olívio e o Figueiredo que têm estado com a equipa B, ajudou a equilibrar, mas acredito que com o decorrer da época, vamos melhorar...

Visão: Dedic...

ESPN: Futebol no Mundo #484 - Barbárie mancha o futebol sul-americano

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Treino em Istambul

Fever Pitch - Domingo Desportivo - A Liga Promete, A Realidade Desmente

O Benfica Somos Nós - S05E06 - Fenerbahçe...

Falar Benfica - Conversas Gloriosas #22

Alerta!

Dedic...

Ciclo...


"Já sei que redes sociais são basicamente um esgoto a olho aberto, uma pessoa abre qualquer uma e é impactado por todo o tipo de observações, comentários, opiniões, umas mais válidas outras menos válidas.
Em matéria futebolística então o que melhor descreve o panorama futebolístico das redes sociais é das tv’s é o de uma taberna.
Numa taberna todos são entendidos em tudo, verdadeiros tudólogos do saber, experts em tudo e nada, mas quando se começa a arranhar a superfície o saber esgotasse rapidamente. 
Digo isto a propósito do Benfica, do seu suposto futebol e daquilo que vou aprendendo com aqueles que se entendem como experts em tudo ou nada.
Para estes o Benfica de Bruno Lage é um vazio coletivo, uma equipa sem noção de nada, que vive de rasgos individuais, de sorte, onde Lage não passa de um pau mandado que entrega coletes durante os treinos e que nos dias de jogos pega, como disse Mourinho uma vez a um jornalista, em papéis com o nome dos jogadores, manda ao ar, e aqueles que aterrarem em cima da mesa são os 11 titulares e os que caírem no chão os suplentes.
Mas vamos ser honestos, desde a saída de Jorge Jesus para o Sporting que todos, repito todos os treinadores do Benfica são abençoados nas redes sociais com exatamente as mesmas maleitas, acusados das mesmas coisas, descritos da mesma forma, o que me leva a ponderar…
SERÁ TUDO ISTO MAIS UMA DAS AÇÕES CONCERTADAS CRIADAS PELA SANTA ALIANÇA NA FATÍDICA REUNIÃO DO HOTEL ALTIS???
Cada vez mais convencido que sim.
Qualquer benfiquista com dois dedos de testa percebe a léguas o modos operandis.
Primeiro passo.
Endeusamento do treinador, equipa técnica e jogadores.
Tudo começa na comunicação social que dá o mote, o treinador que o Benfica contrata é sempre uma espécie de novo Guardiola misturado com Cruift e com um toque de Capello + Herrera, uma capacidade de discurso superior à de Mourinho é uma lufada de ar fresco.
Este é o primeiro passo, dura umas semanas e este estado dura um pouco além da pré época.
Depois temos a destruição de carácter, ao primeiro jogo menos conseguido, ou mesmo que isso não suceda, começam lentamente a apontar falhar, defeitos e a empolar tudo ao expoente máximo, a breve trecho todos são apelidados de algo menos de treinadores de futebol, ora passam a “treinadores de educação física”, “engenheiros mecânicos”, “entregadores de coletes”…
Aí já entram os “tudólogos” das redes sociais que repetem à exaustão tudo o que seja o mais negativo possível sobre o treinador, equipa técnica, e jogadores, então em ano de eleições vale tudo, porque vitórias a jogar bem ou mal terão de ser sempre avaliadas de forma a destacar o negativo, e nunca mas nunca o positivo.
Normalmente há sempre casos atrás de casos, mas decisões, confusões, rebeliões…tudo é mais não sei.
Já nas outras bandas nem sequer o herdeiro de Guardiola, Anselmi de seu nome foi tão destratado como qualquer um dos últimos treinadores do Benfica, é mesmo um caso de estudo.
Posto isto, o problema este ano é o pragmatismo, já li coisas como “jamais uma equipa assim venceu alguma coisa”…o que me pôs a pensar…imaginem ser adeptos de uma das maiores equipas de todos os tempos, uma daquelas que vem nos almanaques do desporto rei…um tal de AC Milan de Fábio Capello que com os seus 15 golos sofridos e 36 marcados em 34 jornadas da série A foi o campeão com menos golos marcados da história da competição…mas além desse pragmatismo junto ao museu uma tacita da carica Europeia, uma tal de Liga dos Campeões e ainda um torneio Guadiana lá do bairro, uma Supertaça Italiana…nisto tudo teve um pecúlio na temporada de 59 golos marcados e apenas 20 sofridos em toda a temporada em todas as competições…nem quero imaginar o que aconteceria a uma equipa do Benfica com estes números…era de invasão das instalações para cima, pedradas em autocarros e sei lá mais o quê!
Enfim, o que peço é, podemos ser mais moderados nas avaliações?
Saber ver futebol e todas as suas dimensões?
Analisar as equipas e perceber as suas virtudes e também claro os seus defeitos?
PARAR DE ATACAR OS NOSSOS????
Este sim o ponto fundamental!
Será assim tão difícil?
Para dividir já basta o período eleitoral, depois é apoiar!
Meto a foto de todos para que alguns metam a mão na consciência.
Nem que as fotos fossem de Guardiola, Klopp, Mourinho, Ancelotti, Conte…no Benfica seriam destruídos por tudo e todos!
Isto já não é exigência, é estupidez!"

Merecido!




"O terceiro equipamento do Sporting para esta época, é uma homenagem a todos aqueles que muito contribuíram para o último bicampeonato nacional.
É merecido!! É um bonito gesto de Alvalade!!👏🏽👏🏽"

Bola Parada: Noronha & Miguel Cardoso...

Resto é Bola #14 - Polémica no Estrela-Benfica, a goleada do Sporting e uma cara nova no podcast ⚽

Aursnes mudou o paradigma do futebol português


"Froholdt foi o jogador que até agora mais impressionou. A bússola dos clubes portugueses aponta agora para os países nórdicos.

As primeiras impressões do campeonato, decorridas duas jornadas, são boas. Francesco Farioli mudou num ápice o FC Porto, tendo já feito esquecer o período dantesco de Martín Anselmi, que, por mais argumentos que apresente, não consegue convencer ninguém.
A contratação do treinador argentino foi um fiasco e a decisão de André Villas-Boas de nem o deixar começar a nova época foi, de facto, a melhor. Fica na história como um erro de casting, assim ao jeito da promoção de João Pereira no Sporting. Frederico Varandas foi rápido a reagir e ainda foi a tempo de se sagrar bicampeão. Veremos como resulta a era Farioli, que, naturalmente, teve de começar em aceleração.
No Dragão, foi rei morto, rei posto e o italiano teve de mudar praticamente tudo em muito pouco tempo, mas, como já escrevi, os primeiros sinais são muito animadores. O FC Porto está muito melhor, tem uma ideia de jogo clara e promete intrometer-se verdadeiramente na luta pelo título.
Quem ficou no plantel já joga o dobro, sejam eles Nehuén Pérez ou Alan Varela, ou mesmo o triplo, casos de Pepê e Samu! Quem chegou também veio para acrescentar. Alberto dá outra vertigem à direita, Bednarek é um líder — sintomática a ação em Barcelos, acalmando Diogo Costa, quando este exagerou no diálogo com o árbitro —, Borja Sainz mostra-se um ala muito comprometido, revelando um papel decisivo no equilíbrio do 4x3x3, e Froholdt é um achado.
O médio dinamarquês foi o jogador que mais me impressionou neste arranque de Liga. Admito que não o conhecia e os 20 milhões de euros investidos na contratação de um jovem de 19 anos pareceram-me um risco, mas confesso que, hoje, já estou mais inclinado para dizer que Froholdt foi uma pechincha!
O dinamarquês é um verdadeiro box-to-box. Forte, dinâmico e agressivo. Inteligente, disciplinado e solidário. Numa palavra: craque.
Mais uma contratação em cheio no futebol nórdico, na linha de Aursnes e Hjulmand, também eles craques da cabeça aos pés. Considero mesmo que o norueguês está a ser decisivo na mudança de paradigma do futebol português. Basta olhar aos números do lateral/médio/extremo — jogue onde jogar, o rendimento é constante e sempre elevado — no Benfica: 42 jogos na 1.ª época, 55 na 2.ª e 53 na 3.ª. Agora, já leva 5. Totalista, claro.
Aursnes só não joga, seja quem for o treinador, se estiver lesionado ou castigado. Chegou no verão de 2022 e a todos convenceu. Um ano depois foi a vez do Sporting contratar uma garantia de fiabilidade: Hjulmand.
O médio dinamarquês também se impôs de forma impressionante. Tanto que já é o capitão. Dois anos em Alvalade e 96 jogos (49 e 47), sempre a um nível altíssimo. De resto, a maior preocupação dos leões, neste momento, é perdê-lo. Diz tudo, não diz?...
O mercado inflacionou, está cada vez mais difícil comprar bom e barato e o Brasil foi já chão que deu uvas. O futebol no outro lado do Atlântico está muito caro e não é por acaso que Sporting (Matheus Reis e Alisson) e FC Porto (Pepê e William Gomes) só têm dois jogadores brasileiros cada no plantel e no Benfica não há nenhum.
A bússola aponta agora para os países nórdicos. Pelo menos a do meio-campo —Schjelderup e Harder têm talento mas ainda não me convenceram — e tanto sportinguistas como benfiquistas devem estar agora a lamentar-se de Hjulmand e Aursnes devido à contratação de Froholdt.
O dinamarquês dos leões deixou o compatriota rumar ao FC Porto e o norueguês, que, como contou Bruno Lage, tem como «uma das funções e também atributos o scouting, pois conhece todos os jogadores do Norte da Europa» deve ter tido aqui um dos poucos erros. Ou ninguém o ouviu, já que o treinador das águias também admitiu que «às vezes até lhe é pedida a opinião»…"

A marca no copo de Lage


"Benfica sabe bem como anular os pontos fortes dos adversários, e voltou a mostrá-lo frente ao Fenerbahçe de José Mourinho, mas uma equipa com a sua dimensão precisa de identidade própria

Empatar a primeira mão em Istambul não deixa de ser um resultado positivo para o Benfica, ainda para mais tendo em conta a expulsão de Florentino Luís, a 20 minutos do fim, mas a exibição frente ao Fenerbahçe de José Mourinho alimenta o debate do copo meio cheio ou meio vazio.
Mais do que a imagem final, a de um Benfica compreensivelmente conformado com o empate, em desvantagem numérica num ambiente difícil, o debate remete sobretudo para a abordagem inicial da equipa encarnada.
Lage reagiu bem à expulsão, de resto, ao reforçar a zona central com Leandro Barreiro, e também com Aursnes, apostando em Tiago Gouveia para fechar o lado direito e espreitar algumas arrancadas pelo corredor.
Mas o ponto de partida do Benfica em Istambul já era razoavelmente conservador. Não só pela aposta simultânea em Florentino, Enzo Barrenechea, Ríos e Aursnes, mas sobretudo pela mensagem que foi transmitida à equipa, a avaliar pela postura expectante.
Uma perspetiva vincadamente pragmática, que até pode ser entendida no contexto de um play-off da Liga dos Campeões, mas que, verdade seja dita, é recorrente no Benfica de Lage.
O resultado foi melhor do que a exibição, uma vez mais. É justo reconhecer que esses resultados têm justificado a abordagem de Lage — cinco jogos oficiais sem derrotas, zero golos sofridos e a Supertaça conquistada —, mas é bem ténue a tal diferença entre o copo meio cheio e o copo meio vazio.
O mais provável é que o Benfica venha a eliminar o Fenerbahçe na Luz, e até já vimos a águia brilhar na Europa com estratégia idêntica, mas com o tempo isso acabou (quase sempre) por revelar-se curto para a exigência interna.
No duelo com o conterrâneo José Mourinho, Bruno Lage voltou a mostrar que a sua maior virtude é esconder os pontos fortes dos adversários, mas isso não pode ser elogio suficiente no contexto em que está.
É verdade que faltam jogadores capazes de dar personalidade a este Benfica, sobretudo do ponto de vista ofensivo, mas Lage não só nega essa evidência nas conversas com os jornalistas, como ainda prescinde parcialmente da irreverência que tem à disposição.
Há muito mérito na forma como o Benfica de Lage consegue adaptar-se aos desafios impostos por cada adversário, mas no copo do treinador encarnado não podem estar só impressões de outros."

Luís Filipe Vieira: o 'player' que baralha o jogo nas eleições do Benfica


"Já se viu muita coisa resultante da privacidade das urnas de voto. O maior exemplo veio há ano e meio, do FC Porto.
Os próximos dois meses vão ser de enorme agitação para os lados do estádio da Luz, mas tenho para mim que o maior safanão ao processo foi dado anteontem por Luís Filipe Vieira, ao anunciar a candidatura à presidência.
Quatro candidatos clamavam pelo fim do vieirismo, fazendo de Rui Costa o vieirista. Afinal, Vieira quer reativar o vieirismo derrotando Rui Costa, que acusa de ter «estragado tudo». Os outros perdem terreno mediático, a luta vai ser de Alecrim e Manjerona entre o antigo e o atual presidente, que caminharam juntos durante anos. Tem tudo para ser algo engraçado.

De chorar por mais
É verdade que se trata da enésima tentativa de ressurreição, mas será desta que João Félix faz jus ao talento?

No ponto
Sou do tempo em que empatar a zero fora de casa na primeira mão de uma competição europeia era bom.

Insosso
Nenhum jogador merece lesionar-se, obviamente, mas Samu bem pode queixar-se da sorte após tão bom arranque.

Incomestível
Não sei se José Azevedo tem razão. Sei que o ciclismo se descredibiliza a cada ano e pouco se faz pela reabilitação."

Afinal, quem é vieirista?


"Uma coisa é certa com a formalização de Vieira: o enfraquecimento das candidaturas dos restantes adversários de Rui Costa. Quem com este está descontente e pretende mudança, muito mais temerá o regresso do vieirismo. A dispersão de votos torna muito mais abertos e imprevisíveis os resultados das eleições. Será muito provável a bipolarização

O que era impensável há quatro anos e se tornou cada vez mais previsível nos últimos meses, concretizou-se: Luís Filipe Vieira é oficialmente candidato à presidência do Benfica. O mais vitorioso e controverso líder do clube da águia nas últimas décadas - mas também o de maior longevidade – quer voltar ao poder e crê que a reeleição é credível e - mais relevante - possível, sucedendo ao seu sucessor, Rui Costa.
Vieira sustenta as pretensões ao trono encarnado nas mesmas falhas que os opositores do atual executivo - e também já candidatos firmados - imputam à liderança do ex-futebolista agora dirigente. A saber, falta de profissionalismo, gestão baseada em amiguismo, fraqueza perante as instituições que superintendem o futebol português (com o recente presidente da federação como alvo preferencial), são o foco do ataque acirrado do antigo presidente à direção em fim de mandato. Vieira recorre-se de um discurso populista e de tom sobranceiro e ufano do legado de sucesso desportivo e patrimonial de que se arreiga em longo período de vigência (2003 a 2021).
As etapas da candidatura de Vieira têm sido cumpridas, exclusivamente, em entrevistas televisivas, em canais ávidos de captar audiências à custa de figuras polémicas, transformando-as em espetáculo mediático paupérrimo do ponto de vista intelectual e vazio de esclarecimento, à imagem do que é useiro no presente extremismo político em Portugal, atualmente com êxito. Tal como a política, o desporto, e neste caso os clubes, e destes um dos mais representativos e de maior dimensão no país (ou o mais), deveriam escusar-se a desvalorização e desprestígio tamanhos.
Vieira também assume esse radicalismo, quiçá com o objetivo de angariar votos entre saudosistas seus e nas franjas contestatárias da gestão de Rui Costa mais inflamadas, propensas a tomar decisões impulsivas, incoerentes até, nas urnas. Nestas, porque o mote do descontentamento com a direção em exercício tem sido o pretenso seguidismo a Luís Filipe Vieira, a incapacidade ou intenção de Rui Costa de cortar com a herança e as personalidades do vieirismo. E claro, quem reconheça em LFV a melhor escolha entre os candidatos. 
Uma coisa é certa com a formalização de Vieira: o enfraquecimento das candidaturas dos restantes adversários de Rui Costa. Quem com este está descontente e pretende mudança, muito mais temerá o regresso do vieirismo. A dispersão de votos torna muito mais abertos e imprevisíveis os resultados das eleições. Por isso, será muito provável ocorrer bipolarização."

Zero: Mercado - Não há Aktürkoglu, há Catamo: Mourinho ao ataque

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Empate do Benfica: bom ou mau?

Observador: E o Campeão é... - Águia gosta de pouco: golos sofridos... e marcados

Observador: Três Toques - Futebol é o novo wrestling?

Microndas #2 - Sporting atropela Arouca /Benfica sobrevive na Reboleira

Tudo em aberto


"O Benfica empatou sem golos na visita ao Fenerbahçe na 1.ª mão do play-off de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Focados nas vitórias
Na opinião de Bruno Lage, o Benfica "controlou o jogo com bola e sem bola". O treinador aborda os próximos desafios: "Queremos muito passar, ganhar os 2 próximos jogos. A curto prazo, vencer o Tondela e o Fenerbahçe em casa, e desde já o meu apelo aos adeptos para realmente proporcionarem um jogo de Champions."

2. Reações dos jogadores
Pavlidis realça: "Tivemos algumas boas oportunidades, alguns bons momentos, mas não conseguimos marcar."
Dahl lança já a 2.ª mão: "Claro que queremos ganhar, e esse é o objetivo e o pensamento sempre."
Ivanovic refere: "Marcar golos é o nosso objetivo para a próxima semana, e tenho a certeza de que o vamos conseguir."
Dedic salienta que é necessário "mostrar paciência". "Precisamos de trabalhar forte. Confiamos na nossa equipa, nos nossos jogadores e vamos marcar golos."

3. Bilhetes disponíveis
Saiba as condições de venda de ingressos para o Benfica-Tondela, jogo da Liga Betclic que se disputa às 20h30 de sábado no Estádio da Luz.

4. Dérbi nos Sub-23
Hoje, às 20h00, há Benfica-Sporting em Sub-23 no Benfica Campus.

5. Renovação
Léo Gugiel, guarda-redes de futsal do Benfica, prolonga a ligação ao Clube.

6. Troféu em disputa
No sábado, às 11h00, Benfica e Madeira SAD defrontam-se na Supertaça de andebol no feminino.

7. Chamadas internacionais
A mais recente convocatória da Seleção Nacional feminina de futebol Sub-17 inclui 9 jogadoras do Benfica."

História Agora


Zero: Fantasy - Jornada 3

Rola Bola - Estrela da Amadora vs SL Benfica, SLB despacha Nice, FCP 3 - 0 Vitoria de Guimarães

78: Os Panenka - S07E04 - "O Porto Melhorou, Mas Ainda Não É o Produto Acabado."

PortugueseSoccer: Liga Match Day 3, Interview with Mauro Eustaquio, Manager of York United FC

Oliveira: Estrela...

Leão: Nice...

A minha história axadrezada


"Local: o antigo Hotel Meridien, local escolhido para uma emissão especial da Antena 1, conduzida pelo grande António Macedo.
Convidado: Saul Davies, o músico português dos James, aficionado do Celtic de Glasgow que a poucos metros parecia condenado a ver Sevilha por um canudo!
Mas Henrik Larsson mudava o guião e colocava os populares católicos de Glasgow (Rod Stewart ou Ian Astbury, a quem ofereci uma camisola do Sporting CP, são alguns dos fãs do Celtic no mundo do show biz) a conseguir o bilhete para a final de Sevilha (0-1)… sim , falo do Boavista FC, a quem estou ligado desde pequenito.
O meu Tio Monteiro foi durante muitos anos o sócio número 1. A minha Tia Felícia, que me levava ao Coliseu, era uma adepta que poderia fazer parte de uma claque. O meu Pai, que me ensinou tanto sobre o belo jogo, chegou a treinar com nomes lendários como Serafim Baptista ou Fernando Caiado.
O Bessa estava ainda pelado e colocado verticalmente quando chega a Primeira Divisão. Os anos 80 colocam o Boavista na minha rota existencial.
A irmandade com o inimitável Alfredo, que já vinha do Rio Ave, faz transfer para a então mais British equipa nacional! Os jogos ao fim da tarde de sábado, na altura uma raridade, permitem o convívio noturno: os já falecidos Phil Walker e Frederico, o algarvio José Rafael, o todo o terreno Parente e tantos outros eram companheiros da alegria.
Cruzávamo-nos com o futuro presidente João Loureiro e fazíamos do Griffon, ou do então chic Foco, uma espécie de embaixada boavisteira. E não me esqueço de ver o Borussia Dortmund, o Manchester United do ainda imberbe Beckham, o Karlsruhe do teutónico Kahn e equipas italianas que não se entendiam com as equipas do Clube das camisolas esquisitas.
As histórias do bom do Alfredo davam dois ou três livros; o irmão do very brit Phil Walker muito me ajudou na minha estadia londrina; o Dj portuense Ruitrintaeum foi outra personagem com quem vi vários jogos, muito perto da mítica Dona Fernanda e do excêntrico Manuel do Laço, que me visitou quando me encontrava lesionado no Hospital de Santo António!
Deixei para o fim o Boavistão do génio José Maria Pedroto, onde - e de forma inovativa - o então professor liceal Hernâni Gonçalves encontrou um lugar numa equipa técnica que só por centímetros (o histórico lance em que a bola ficou presa na linha de golo, num encontro mais do que enlameado com o União de Tomar) não tornou o clube do Bessa campeão ainda nos anos 70.
Estas são memórias em forma de homenagem a todos os que fizeram do chamado clube de bairro uma marca europeia, uma ideia de ficção científica quando o meu Tio Monteiro, ourives de Gondomar, entrava em campo empunhando a bandeira do clube!
Imaginar a cidade do Porto com apenas o FC Porto na I Liga I é algo estranho, ou mesmo impensável.
A caminhada do Boavista (FC, SAD) e a fundação de uma nova entidade com ADN axadrezado, os Panteras FC, indica caminhos cruzados, longos e cuja meta final (o regresso a um patamar consoante com a sua história) está muito longe de ser alcançada e nem sequer é possível imaginá-la, como se de um filme fantástico se tratasse.
Como fantástica foi e é a História desta instituição fundada no dia Primeiro de Agosto de 1903."

Benfica foi a Istambul com Lisboa na cabeça - demasiadamente


"O nulo da 1.ª mão do play-off entre Fenerbahçe e Benfica explica-se em poucas palavras. De um lado, uma equipa turca tática e tecnicamente inferior ao adversário, que abordou o jogo numa lógica de controlo, a pensar em resolver o assunto em casa. Por vezes, soou a perda de tempo

Eventualmente, todos os envolvidos poderiam ter evitado este encontro em terras otomanas, esta cimeira com vista para o Bósforo, uma pena, sendo Istambul uma cidade tão grandiosa. José Mourinho, no seu mind game reverso (ou mind game 2.0?), lamentou tropeçar no Benfica no caminho até à fase de liga da Champions, mas pelo menos a eliminatória vale uma viagem do Fenerbahçe a Lisboa, onde estão amigos e pastéis de Belém. E o Benfica, com um onze gritando controlo do adversário, mais do que olhos na baliza, começou o jogo já a pensar em casa, em chegar à 2.ª mão seguro para resolver a questão na Luz.
Em certa medida, toda a gente conseguiu os seus anseios. Toda a gente jogou em Istambul já a pensar em Lisboa. José Mourinho terá os seus pastéis de Belém, uma caixa de seis, como gulosamente desejou à reportagem do canal que transmitiu o encontro antes do mesmo. E Bruno Lage terá de manjar este Fenerbahçe dentro de portas, no quentinho de casa, entre o fôlego dos seus adeptos.
Um nulo, pois claro. Um risco que só daqui a uma semana saberemos se não terá sido demasiado calculado pelo Benfica, porque coisas acontecem - como jogar com 10 nos últimos 20 minutos, depois de uma expulsão pueril de Florentino. Procurando o encaixe de peças a meio-campo, Bruno Lage chamou o médio para o onze, onde esteve também Aktürkoğlu, numa espécie de pequena provocação às já de si sempre nervosas bancadas do Şükrü Saracoğlu. Ivanovic, desta vez, ficou no banco, com Pavlidis a fazer de único avançado na frente.
E o primeiro objetivo de Lage foi, principalmente a jogar com 11, largamente conseguido: o Benfica permitiu pouco ao Fenerbahçe, fechado o perigoso jogo exterior da equipa de Mourinho e deixando Fred muito longe do jogo - mesmo a jogar em vantagem numérica, o perigo dos turcos foi sempre muito feito de repelões, decisões extemporâneas e falhas (poucas) do Benfica.
Só que, depois de manietado o adversário, o Benfica nunca conseguiu capitalizar os espaços, que existiram, amiúde, perante um Fenerbahçe que, na boa tradição turca, pouco ou nada quis saber de pressão, num jogo quase sempre esteticamente desinteressante, faltoso, nervoso, de duas equipas com demasiados pesadelos com cifrões a fugirem-lhe das mãos.
Mesmo com Enzo Barrenechea a aproveitar a presença de Florentino para se aventurar por terrenos mais adiantados, a ligação do Benfica continua emperrada. Não melhorou particularmente com o regresso ao sistema que tem sido mais comum neste início de época, com Ivanovic a juntar-se a Pavlidis a meio da 2.ª parte. Aktürkoğlu, assobiadíssimo, como se as vaias “normais” dos adeptos turcos já não fossem sinfonia suficiente, tentou combater o rancor com uma faca nos dentes e foram do turco alguns dos poucos lances de algum perigo do Benfica na 1.ª parte: aos 17’, arrancou pela esquerda, mas o cruzamento não encontrou resposta e à meia-hora, de livre, obrigou o guardião do Fener a trabalhos suplementares.
Pavlidis, mais só, não foi o elo eficaz do costume e Richard Ríos voltou a fazer um jogo frouxo. A saída de Enzo, para a entrada de Ivanovic, aos 63’, cortou qualquer réstia de criatividade ao ataque encarnado e a expulsão de Florentino fez o Benfica ligar, definitivamente, o modo sobrevivência. Há uma eliminatória para resolver em Lisboa, sempre houve, mas muito mais a partir daquele minuto 71’.
Com um onze pejado de indivíduos com nome feito na modalidade, o Fenerbahçe tem as suas fragilidades como equipa. Perante um Benfica sólido, porém inofensivo, faltou o golpe de asa à equipa de Mourinho para virar a narrativa a seu favor. É certo que algumas das melhores armas, como a cabeça de En-Nesyri, foram bem agrilhoadas pelo Benfica, que teima em não sofrer golos esta temporada. A jogar em superioridade, a entrada de Talisca trouxe um repentismo que às vezes também é puro destrambelho, mas ainda assim foi do talentoso pé do brasileiro que saiu o maior calafrio sentido pelos encarnados: aos 80’, rematou de longe, com efeito, Trubin fez má abordagem ao lance e a bola sobrou para En-Nesyri. Na recarga, o marroquino estava em posição irregular e o Benfica suspirou.
Porque uma derrota em Istambul poderia muito bem iniciar uma necessidade de ida ao divã do Benfica, que vem de uma exibição pouco fulgurante frente ao Estela. Falta criatividade no último terço encarnado, na Turquia terá também faltado alguma coragem para assumir o que até José Mourinho é capaz de discernir: que este Benfica é favorito e tem mais armas para estar na fase de liga da Champions. De resto, este jogo em Istambul soou a perda de tempo: sem oportunidades, sem emoção, com incapacidade técnico-tática de um lado (o do Fener) e uma abordagem temerosa do outro. Tudo a pensar em Lisboa. E em Lisboa, quem quiser os milhões, não poderá repetir a receita."

DECIDE-SE NA CATEDRAL


"Fenerbahçé 0 - 0 BENFICA

Pré-jogo 1 faltam 20 minutos para o pontapé de saída, liga-me o grande Pedro Baptista-Bastos, chamada vídeo, está na linda praia do Meco, com copo na mão, claro, e manda o recado: "querido Jaime, que se fod@ o Mourinho, o Akturkoglu, a tática do Lage, é para ganhar, carrega Benfica!"
Pré-jogo 2 a Sporttv, que vai transmitir o jogo, tem em estúdio Costinha e Beto para os comentários. Não há por lá nenhum ex-jogador do Benfica para participar numa emissão de um jogo nosso?

Pré-jogo 3 Tino, o maior ladrão de bolas da Champions, de volta à equipa. A mesma tática da Supertaça, provavelmente com Ríos mais adiantado, no papel que Barreiro teve no Algarve, e com Akturkoglu - como estará, como se sentirá? - em vez de Schjelderup

Pré-jogo 4 50 mil à procura de infernizar o ambiente para nos condicionar, mas o Benfica é uma equipa habituada aos ambientes mais complicados, podem berrar à vontade

BORA LÁ AO JOGO
00 no play-off já se ouve antes dos jogos o hino mais bonito de todas as competições de futebol a nível mundial, uma maravilha
01 ui, que íamos marcando já na primeira jogada, remate do Ríos, de longe, e boa defesa do guarda redes, é bom entrar assim para impor respeitinho neles
15 jogo a passar muito pelo meio campo, mas agora tivemos mais uma boa incursão do Aktürkoglu pela esquerda a criar perigo⁰
21 amarelo desnecessário para o Barrenechea. Para quê ficar já condicionado?
30 jogo em câmara lenta, mas eles têm mais obrigação de acelerar isto do que nós, e nós temos estado mais controladores (57% posse)
40 Ríos é um jogador com personalidade, deve até gostar de jogar nestes ambientes hostis, é para o lado onde dorme melhor - e olha o Trubin a aplicar-se pela primeira vez no jogo, perigoso remate de longe
44 o avançado deles no chão a ver se dá tempo ao VAR de arranjar uma falta por encosto - só encosto - do braço do Otamendi na cara dele dentro da área. Os nossos também deviam fazer disto, obrigar o jogo a parar para o VAR se enxergar, mas com jogadas de efetiva falta, não com fitinhas
45+1 primeira parte desinteressante, longe das balizas: 3 cantos e 4 pontapés de baliza apenas. Ficou a sensação - por agora só a sensação - de que não será necessário um milagre para eliminar este Fenerbahçé.
46 voltam os mesmos, sai nossa
53 eles vieram mais atrevidos neste início de segunda parte, pressionam mais alto, obrigam-nos a mais passes diretos defesa-ataque
55 este público é pior que o de Alvalade: protesta veementemente até as boas decisões do árbitro, basta que não sejam a favor deles
61 Aktürkoglu não está nos dias dele, pois não?
62 se em Portugal dessem amarelos como este ao Ríos, o Benfica teria mais facilidade em apanhar as equipas contrárias desposicionadas na marcação rápida de livres a nosso favor
67 estamos com dificuldade em ligar jogo para sair do meio campo defensivo 
70 Tino a fazer borrada! Para quê este segundo amarelo numa jogada sem perigo no meio campo? Às vezes são coisas destas que metem uma equipa desnecessariamente em aflições. Preparados para sofrer? 79 olha lá, Talisca, lembra-te que já foste nosso, não faças maldades ao capitão sff. E tu, Ivanovic, vê lá se entras no jogo, dava jeito
81 bem, não fosse o fora-de-jogo do avançado deles e o Trubin tinha acabado de dar um frango daqueles
88 estamos a jogar para o zero-zero e eles a jogar para as faltas para o penálti - vão para o chão por tudo e por nada 90 mais 4 para sairmos daqui vivos na eliminatória
90+2 Dedic a dar tudo!
90+4 a-ca-bou! Decide-se em casa, na Catedral. Podem já ir dizendo que é o pior Fenerbahçé dos últimos 30 anos."

Akturkoglu jogou em casa e com tampões nos ouvidos


"O Benfica atacou pouco e nem sempre bem. Houve o remate perigoso de Ríos logo a abrir o jogo e, até ser substituído, a melhor águia foi o homem que esteve com um pé no Fenerbahçe e que, afinal, está com os dois no Benfica...

O MELHOR EM CAMPO: Akturkoglu (7)
Defrontar a sua (ex?) futura equipa não foi cómodo, de facto, como José Mourinho sugeriu antes do jogo. E logo, talvez surpresa das surpresas, como titular e sempre perante quase infinitos assobios vindos das bancadas. Porém, o 7 da Luz entrou em campo como se estivesse a jogar em casa e com tampões nos ouvidos. Rematou, fez diagonais, cruzou e executou livres perigosos. Pareceu quase sempre ser o homem mais perigoso do Benfica, a partir da esquerda para o meio e tentando, rematando ou cruzando, que o golo chegasse. Não chegou. Mas a culpa não foi de Kerem, como os treinadores gostam de lhe chamar. Se José Mourinho, como Bruno Lage disse, é o melhor treinador de Setúbal e arredores, Akturkoglu foi o melhor de Istambul e arredores...

Trubin (4) – E vão cinco jogos sem sofrer golos: 450 minutos. Sporting, Nice, Nice, Estrela da Amadora, Fenerbahçe. Mas esteve a centímetros de sofrer o primeiro, após péssima abordagem a remate de Talisca, que levou a bola à barra, com En-Nesyri a marcar de cabeça. Valeu ao ucraniano que o marroquino estava em fora de jogo. De início, na primeira meia hora, Trubin bem poderia pensar: ‘Mas isto é que é um inferno?!’ Não era. Porém, entre os 34’ e os 45’, terá mudado de perceção, sendo obrigado a três defesas, a última das quais bem apertada, desviando para canto potente remate de Oosterwolde. Sem mácula até ao minuto 81. Quando En-Nesyri marcou, embora de forma irregular.

Dedic (7) – Está a ser um muito bom up-grade de Alexander Bah. Ataca bem, defende bem e nunca vira a cara à luta e ao esforço. Além disso, parece estar no Benfica há muitos anos, tal a forma como assimilou a cultura e, sobretudo, a forma de pensar e jogar da defesa encarnada.

António Silva (7) – Talvez não esperasse jogo tão calmo até ao intervalo. Perigoso desvio de cabeça ao minuto 40, após canto de Aursnes, na direita. Muito mais trabalho na segunda parte, quando se tornou numa espécie de 112 da defesa encarnada, indo à direita e à esquerda, à frente e atrás.

Otamendi (6) – Entrou bem, quer a proteger a baliza de Trubin, quer a tentar atacar a de Egribayat. Baixou de rendimento no segundo tempo, ainda mais a partir da expulsão de Florentino, crescendo aí a figura de António Silva. Muitas dificuldades perante a velocidade e impetuosidade de Talisca.

Dahl (6) – Para já, como maior argumento do bom arranque do sueco, eis a verdade: não se deu ainda pela saída de Carreras. Criou perigo meia dúzia de vezes a atacar a profundidade e a cruzar para a área e, a defender, não errou.

Richard Ríos (5) – Entrou de pé esquerdo bem afinado e logo aos 2, após receber passe de Pavlidis, rematou fortíssimo, obrigando Egribayat a defesa apertada. Porém, pelo tempo fora, não deu o salto para superior rendimento, nem sequer para se tornar importante no meio-campo encarnado.

Florentino Luís (4) – Dois amarelos em dois minutos e consequente vermelho deixaram o Benfica com 10 durante mais de 20 minutos. Começou por ter luta indomável com Fred, sobretudo nos primeiros 20 minutos, mas o brasileiro alterou a rota por onde jogava e deixou de andar perto do 14 da Luz. Pouco depois da meia hora, Florentino tentou repetir o golo de Nice, mas o remate saiu muito por alto. Demasiado ingénuo ao ver dois cartões amarelos em apenas dois minutos.

Barrenechea (6) – Tem sido um dos mais interessantes jogadores do Benfica neste início de época e, na primeira fase do jogo, quando soube rodar a bola quase como ninguém, parecia ir disparar para exibição de altíssimo nível. Viu um cartão amarelo ao minuto 21 e, fosse ou não por esse motivo, não mais deu sinais de poder manter a bitola inicial.

Aursnes (6) – Quarto médio ou terceiro avançado? O norueguês acumulou as duas funções. E, por vezes, até era quinto defesa, ajudando Dedic a fechar o lado direito em momentos de maior pressão turca. O ponto alto do primeiro tempo foi a entrada pela direita, cruzando rasteiro para a ligação Pavlidis-Ríos, que permitiu ao colombiano remate colocado para defesa do guarda-redes. Manteve ao longo dos 90 minutos a rotação inicial, mas sem o perigo desse lance a abrir o jogo.

Pavlidis (6) – Jogo muito ingrato. Não teve, deste vez, a companhia de Ivanovic e, assim, passou demasiado tempo sozinho na frente. Poucas bolas, poucas possibilidades de criar perigo junto de Egribayat. Maximizou o esforço e o jogo coletivo, funcionando algumas vezes como homem do último passe. Ponto alto foi o toque subtil logo para o tiro de Ríos, logo a abrir o jogo.

Ivanovic (5) – Bom remate pouco depois de entrar, espontâneo, mas meio metro ao lado. Porém, logo a seguir, Florentino Luís foi expulso e o rendimento do croata não atingiu, decerto, o patamar que Bruno Lage pretendia quando o colocou em campo.

Leandro Barreiro (5) – Entrou para ajudar a fechar o meio-campo quando Florentino foi expulso. Não deu nas vistas.

Tiago Gouveia (5) – Substituiu Pavlidis para, sem Florentino, tapar o meio-campo do Benfica."

Rogério Azevedo, in A Bola

Um empate simpático em Istambul... e arredores


"Benfica de Bruno Lage sai da Turquia de pé, mas com muita sorte e depois de alguns 'vícios' do passado

ISTAMBUL — O jogo ainda não tinha começado e parecia que o Benfica já estava a perder e não apenas por causa do ambiente apaixonante. Bruno Lage mexeu na equipa que tinha ganho três partidas consecutivas, deixando Ivanovic, Schjelderup e o 4x4x2 no banco, e recuperando para a titularidade o velho 4x3x3 da temporada passada. Florentino jogava entre Barrenechea e Richard Ríos e Akturkoglu estava na esquerda.
Parecia que tinha tomado uma decisão política, Akturkoglu, e uma mais defensiva. Parecia que estava a introduzir cautela na equipa.
O turco, depois de falhado o entendimento para a transferência em plena Turquia, em plena Istambul, em pleno estádio do Fenerbahçe, aparecia para acertar contas, já Florentino, que fez 26 anos esta terça-feira, tinha como prenda a possibilidade de reeditar a estreia internacional de 2019, quando ajudou o Benfica a vencer pela primeira vez na Turquia, precisamente diante do Galatasaray, com Lage no banco.
Os adeptos do Benfica ainda matutavam nestas incertezas quando Richard Ríos meteu gelo nos turcos e confiança na cabeça dos benfiquistas, disparando de fora da área e obrigando Egribayat a sujar o equipamento. Aos 10 minutos, porém, o Benfica já defendia com linha de 5, pois Aursnes voltava ser lateral-direito.
Akturkoglu, porém, estava com ideias e começou a forçar a influência no jogo. Não começou bem, pois aos 14' um disparo torto até motivou gargalhadas na bancada, mas teve a vantagem de parar a assobiadela monstra que acompanhava cada posse de bola do Benfica.
As coisas estavam calmas, a equipa de José Mourinho queria mandar, mas não conseguia, o mais perigoso até era o Benfica, que aos 29', de livre direto, bem ensaiado entre Ríos e Akturkoglu, quase tinha sucesso. Remate do turco e bela defesa de Egribayat.
Os últimos 15 minutos da primeira parte foram turcos. Cresceram, começaram por ameaçar timidamente por Szymanski e En-Nesyri, mas o disparo de Oosterwolde nada teve de tímido. Trubin teve de voar para afastar a bola, a grande ocasião dos primeiros 45 minutos. O Benfica pedia intervalo e teve intervalo.
Início da segunda parte, mais do mesmo. O Benfica continuava a precisar de intervalo, mas o domínio turco não se traduzia em oportunidades. O Benfica acordou aos 61', Aursnes foi o despertador com cruzamento em zona perigosa, mas só ganhou um canto.
Akturkoglu e Pavlidis continuavam a ser pouco para tantas pernas turcas e Ivanovic saltou mesmo do banco. Ivanovic e o 4x4x2, deixando o relvado Barrenechea, já amarelado. Mourinho, sem hesitações, respondia com Talisca, esse mesmo. Quem não Talisca, não petisca.
Florentino, enganado facilmente pelo brasileiro, foi expulso aos 71', segundo amarelo, confirmando as debilidades do costume. Muitas faltas, por vezes alguma falta de discernimento. O primeiro amarelo ainda estava fresco.
O Benfica acusou a redução a 10 jogadores... jogando melhor, subindo no terreno, enervando o Fenerbahçe. Akturkoglu saía e era cumprimentado por Mourinho. A sorte batia à porta do Benfica, Talisca disparou, Trubin deixou escapar para a trave, En-Nesyri marcou de cabeça na recarga, mas havia fora de jogo. Depois de ter dito que José Mourinho era o melhor treinador de Setúbal «e arredores», o Benfica conseguia empate simpático em Istambul... e arredores. Muita sorte da águia, estrelinha de Champions?"

Nuno Reis, in A Bola

Terceiro Anel: Bola ao Centro #146 - E no fim sempre apareceu...

Vinte e Um - Como eu vi - Fenerbahçe...

Observador: Relatório de Jogo - "Benfica criou uma base para segundo jogo em Lisboa"

BF: Fenerbahçe...

5 Minutos: Fenerbahçe...