Regresso das Seleções, com mais uma goleada... e com a notícia de mais uma lesão: Diana Silva!
Últimas indefectivações
segunda-feira, 3 de novembro de 2025
Derrota...
Benfica 0 - 3 Sporting
19-25, 18-25, 24-26
Segunda derrota da época com o Sporting, e o Marcel continua a não encontrar as melhores soluções! Tudo se vai decidir no play-off, mas é melhor começar a acertar nas decisões...
Mau...
Esta época os jogos com as equipas Algarvias aparentemente estão enguiçados! Coisas estranhos têm acontecido aos nossos miúdos nestes jogos, felizmente, só existem duas equipas do Algarve na II Liga!!!
A vantagem de 0-3 ao intervalo era lisonjeira, tivemos alguma sorte da forma como não sofremos algujns golos no 1.º tempo, e acabámos por ser bastante eficazes... Na 2.ª parte, tudo se inverteu, sofremos alguns golos, com alguma má fortuna... mas também deixámos de conseguir sair em contra-ataque!
O relvado não ajudou, mas defender a vantagem cedo demais também não ajudou, a falta de opções para refrescar o meio-campo também não ajudou (a não entrada do Tiago Freitas foi um erro, tal como a saída do Fonseca...)!
Grimaldo
"Grimaldo…dono de um pé esquerdo com olhos, foi durante anos dono e senhor da lateral esquerda do Sport Lisboa e Benfica.
Fazia todo o corredor, sendo que onde se sentia como peixe na água era quando se aproximava da área adversária, dos seus pés saíram grandes golos, quer de livre quer de bola corrida, assistências foram muitas, sempre ligado ao jogo era raro não dar tudo em campo.
Como é óbvio também teve os seus momentos maus, quem não os tem? Só mesmo a quem está sentado no sofá é que não, porque lá dentro a música é outra.
No entanto apesar da entrega e compromisso com a equipa, foi brindado com perseguição, ora porque tinha quebras de forma, ora porque supostamente fazia parte do grupo de trabalhadores do IKEA que, de acordo com os de sempre, se havia formado no balneário e que levavam as reformulações de comando técnico.
Como jogava COD, foi brindado com exposes, presenteado com ameaças à porta de casa, tudo em nome da exigência!
Infelizmente para nós, este não esperou pelo “fechar ciclos” e preferiu não renovar e ir à procura de um lugar onde fosse acarinhado por todos, saiu no pleno das suas capacidades deixando-nos órfãos na posição de um jogador de qualidade inegável.
Durante os seus 8 anos de águia ao peito, contribuiu de forma ativa para o aumento do espólio do nosso Cosme Damião, aqui fica o seu contributo;
4 Campeonatos
1 Taça de Portugal
3 Supertaças
1 Taça da Liga
Na véspera de nos defrontarmos, espero que tenhas um dia péssimo em campo, mas só nesse dia, para que depois continues a lutar com Cucurella e Carreras pelo lugar na seleção espanhola!"
Benfica: a responsabilidade é de todos
"No próximo sábado os sócios do Benfica irão decidir qual o caminho que o clube irá seguir. Num momento tão conturbado, a palavra que melhor descreve a importância destas eleições é... responsabilidade.
O contexto Benfica
O contexto que o Benfica atravessa não é fácil. A ausência regular de títulos no futebol torna tudo mais complicado. A questão é que os resultados dentro do relvado são apenas o reflexo da forma como toda a organização está a ser gerida. O descontrolo financeiro é evidente. A subida de custos e os elevados investimentos, quando não são acompanhados por uma ideia consistente e por um caminho bem definido, acabam por não trazer aquilo que se pretende, que são resultados desportivos. Ao não se ganhar, coloca-se tudo em causa e volta-se a trocar tudo na esperança de que o sucesso bata à porta.
A gestão no Benfica está a ser feita ao dia, a empurrar com a barriga para a frente e não com uma visão de médio/longo prazo. Esta forma de estar é arriscada e perigosa. As perguntas que todos os sócios deviam colocar são: se acontecer ao Benfica aquilo que aconteceu a FC Porto e Sporting, que já ficaram um ano fora da Liga dos Campeões, o que vai ter de ser feito? Se por acaso a receita (direta e indireta) da Liga dos Campeões faltar, como ficará o Benfica? Quantos jogadores terá o Benfica de vender para se equilibrar? Será que o Benfica tem receitas fixas que suportem os seus elevadíssimos custos fixos? Ou depende demasiado de receitas variáveis? Gostando-se ou não, os últimos quatro anos foram marcados por elevados investimentos, aumento generalizado e substancial de custos face aos rendimentos fixos, vendas astronómicas, aumento considerável da exposição ao crédito e ausência de rendimento desportivo.
A complementar tudo isto, surgem dois pontos muito relevantes. Nestes últimos quatro anos o Sporting conseguiu reerguer-se com muito menos capacidade financeira que o Benfica. Recuperou financeiramente e ganhou títulos de uma forma consistente. Já o FC Porto, nestes últimos quatro anos, passou por uma situação muito complicada em termos sociais e financeiros. Mesmo assim, neste período, o FC Porto ganhou um campeonato, três Taças de Portugal, uma Taça da Liga e duas Supertaças! Foi ainda neste período que os prémios da Liga dos Campeões aumentaram e que o formato da competição trouxe mais jogos, logo mais receita e espaço de valorização da marca e dos atletas. Ou seja, num período em que o Benfica estava claramente numa posição muito mais confortável em termos financeiros, na vertente desportiva este facto não teve o respetivo impacto.
Candidatos: 1x1
A campanha eleitoral deixou muito a desejar, sobretudo destes dois candidatos finalistas. Analisando os dois candidatos, mesmo numa situação de fragilidade, ninguém tem dúvidas que no 1x1 Rui Costa ganha de goleada. Noronha Lopes até pode ter um bom CV, mas não sabe comunicar. Enquanto Rui Costa cria empatia e tem carisma, Noronha gera dúvidas e não convence. Enquanto Rui Costa ganha na forma como comunica, apesar do conteúdo não ser fiável, Noronha não ganha nem na forma nem no conteúdo, com ideias baralhadas, com chavões repetidos insistentemente e sem ter a capacidade que os grandes gestores têm, que é saber apresentar as suas ideias de uma forma simples e percetível, ou seja, fazer com que todos percebam a sua mensagem.
Numa eleição há duas formas de conquistar os sócios: ou através de uma figura que passe a confiança necessária a quem vai votar, ou na ausência de alguém com carisma, essa confiança pode ser conquistada através da equipa que está por trás do candidato. Rui Costa enquadra-se na pessoa que gera empatia e que os sócios reconhecem. Noronha Lopes enquadra-se naquele que tem de ganhar pela sua equipa, porque a sua imagem não agrega e não cria entusiasmo. Então, o que deveria ter feito? Por um lado, já deveria ter percebido isto há muito tempo. Por outro, já deveria ter colocado pessoas como Bagão Félix, José Theotónio (da parte das finanças), Filipe Gomes (das modalidades) e Nuno Gomes (futebol) a falarem das respetivas áreas, de forma a que a confiança dos adeptos fosse sendo criada por quem o rodeia e não pelo próprio.
Rumo
A responsabilidade do rumo que o Benfica vai seguir é de todos. Apesar das duas alternativas deixarem muito a desejar, os sócios terão de escolher uma delas, pensando no que é melhor para o clube. Já os candidatos sabem que aquele que vencer tem uma enorme responsabilidade. A primeira missão será unir todos em torno de um objetivo comum. A começar pelo interior do clube, onde muitos funcionários estão desmotivados e descrentes. Para o Benfica vencer é preciso que, internamente, todos estejam conectados e a rumar para o mesmo caminho. O segundo ponto é o de conseguir que os sócios e adeptos se revejam no caminho que irá ser seguido, de forma a que o apoio vindo de fora seja mais um importante trunfo, que permita atingir os resultados pretendidos. Para isto será importante que volte a ser fomentada a cultura Benfica, que permita que valores como respeito, dedicação, esforço, transparência, credibilidade, união, profissionalismo e compromisso estejam sempre presentes e sejam reconhecidos externamente.
Por fim, todos, sócios e candidatos, têm a responsabilidade de fazer com que o próximo dia 8 de novembro seja mais um dia marcante para o Benfica e para o desporto nacional. Para que isto aconteça, será importante que o ato eleitoral decorra com total tranquilidade, sem dúvidas, sem suspeições e com respeito por todos, independentemente da opção de cada um dos sócios.
Abel Ferreira
Está há cinco anos no Palmeiras e já é o melhor treinador de sempre do clube brasileiro. Voltou a colocar o Palmeiras numa final da Taça dos Libertadores, quando tal parecia impossível!"
As costas largas de Mourinho no Benfica
"No dia 25 de outubro, mais de 85 mil benfiquistas votaram nas eleições do clube, com seis candidatos e uma incerteza grande sobre qual poderia ser a decisão, acreditando-se, porém, que seria difícil, como foi, que não houvesse segunda volta.
No dia 8 de novembro, o Benfica volta às urnas para decidir não apenas o futuro, mas sobretudo o presente, agora só com um de dois vencedores possíveis: Rui Costa ou João Noronha Lopes. A indefinição sobre o que poderá acontecer mantém-se. Não apenas em relação ao vencedor, mas também sobre se os sócios voltarão a comparecer com a mesma pujança, podendo até, como desejam os candidatos, que novamente possa ser batido o recorde mundial de votação em eleições de um clube. Seria espantoso.
Mas seja qual for a afluência e a decisão, o presidente e o rumo escolhidos, pela continuidade, com Rui Costa, ou aposta na mudança, com João Noronha Lopes, o que mais preocupará os benfiquistas será sobretudo o pós-eleições. Para esse período, parece existir, por agora, apenas uma âncora: José Mourinho.
O treinador, a competência e dimensão, são reconhecidos pelos dois candidatos e nem Rui Costa (não faria sentido o contrário, pois foi o atual líder da Direção quem o contratou), nem Noronha Lopes arriscam pensar o futebol desta época sem Mourinho.
O técnico entrou com o comboio colocado a andar por Bruno Lage, o anterior treinador, não tem o plantel que desejaria e nem o contexto, mas tem mostrado que o Benfica deve olhar para ele como treinador de projeto e não apenas de resposta imediata, contrariando até, em determinada medida, a carreira dele. O futebol de qualidade, ou bonito, ainda aparece a espaços, como na segunda parte da vitória em Guimarães, mas a equipa está mais organizada e Mourinho tem dado sinais de que está atento à formação das águias, ponto fundamental em qualquer projeto ou para qualquer que seja o próximo presidente do Benfica.
Depois, como todos reconhecerão, Mourinho é mais que um treinador. Tem-no sido. Em tom paternalista, por vezes talvez exagerado, tem baixado expetativas e retirado pressão ao plantel, cria condições para o crescimento, à espera da definição de tudo o resto. O Benfica não precisa de ser salvo, precisa de estabilidade desportiva para alavancar o sucesso empresarial.
Com Mourinho ao leme, as coisas podem correr bem ou mal, como com qualquer outro treinador, mas quem lidera e vai liderar o Benfica, assim como quem o apoia, tem de ter coragem para saber esperar. Mourinho tem o que é preciso para garantir que a banda não desafina, se depois haverá ópera, não dependerá apenas dele, mas de uma estrutura e presidente que garantam direção, independentemente dos problemas.
Perante as tempestades, não é preciso ser marinheiro para o saber, é fundamental remar para o mesmo lado, que os benfiquistas se unam e confiem. Para já, provavelmente, por vários meses, haverá costas largas de Mourinho. Veremos se suficientemente largas para o que sucederá depois de dia 8."
Querem jogo bonito com Mourinho? Esqueçam lá isso!
"A ideia de um dia verem uma equipa do 'Special One' a deslumbrar ou com nota artística é utópica. 'Mou' é um conquistador assente em pragmatismo e eficácia
Podemos esperar muitas coisas de José Mourinho, mas, ao fim de 25 anos a constatar o estilo e fio de jogo das diversas equipas orientadas pelo melhor técnico português de sempre, esperar que elas joguem um futebol bonito, luminoso, mágico, cheio de fogos de artifício ou com nota artística elevada é equivalente a ter fé no impossível, quase como acreditar que a Terra é plana, que as vacinas são um plano maléfico para controlar populações ou que as alterações climáticas são invenção de cientistas loucos.
Só um negacionista de factos à vista de todos e de uma realidade que surge aos nossos olhos há um quarto de século, poderia esperar grandes mudanças na filosofia de jogo do atual treinador do Benfica.
Nunca, ou só muito raramente em toda a sua carreira, as equipas às ordens de Mourinho jogaram com a arte que muitos adeptos desejam, em particular aqueles que, sem um estilo que deslumbre, atiram constantemente ao ar: «Sim, até estamos a ganhar, mas não jogamos nada!»
Pois José Mourinho cedo percebeu que, como em qualquer outro desporto, o plano primordial tem de passar por encontrar o caminho para ganhar. Ou haverá adeptos do FC Porto muito preocupados com a falta de nota artística nas conquistas da Taça UEFA (hoje Liga Europa) em 2003 e da Liga dos Campeões em 2004? Ou os do Chelsea chocados com a sua equipa de régua e esquadro quando, em 2005, esta se sagrou campeã de Inglaterra após 50 anos? Ou os do Inter incomodados com o cinismo ultradefensivo quando a compensação foi o título europeu em 2010?
E é neste ponto que entra uma diferença importante para a gestão de expectativas dos adeptos, neste caso específico os do Benfica. Não é, nem nunca será, esplendoroso o futebol de Mourinho. Esqueçam lá isso. Já eficaz e bem jogado isso é outra história. E é precisamente o que pode esperar-se: uma equipa que, mais cedo ou mais tarde, vai jogar bem, de forma pragmática e, sobretudo, eficaz rumo à meta desejada. E é por isso que quando Mourinho diz que quer o 39 e o 40 é porque já acredita piamente nisso, não como um profeta, mas como alguém que sabe, realmente e melhor do que a maioria, o que está a fazer e a dizer.
Pragmatismo e eficácia, eis o que esperar do Benfica. É pouco? Os 26 títulos de Mourinho, conquistados por conta dessa filosofia, dizem que não, que não é pouco. E nas centenas de adversários que não os conquistaram quantos jogavam bonito? Muitos, garanto. Mas... não ficaram na história."
A mentira da ‘mão de Deus’ e a verdade de um centímetro
"O golo de Diego Maradona à Inglaterra, no México-1986, e o golo do Benfica frente ao Tondela que foi anulado. A diferença entre a mentira e a verdade. Abençoado VAR...
O primeiro Campeonato do Mundo de que me lembro na plenitude, o México-1986, inesquecível, tantas memórias, em poucas palavras o Mundial de Diego Armando Maradona, aquele em que Deus desceu à terra. Imagens que atravessam gerações, uma delas a de el pibe, no calor de ananases do Estádio Azteca, a saltar com o punho erguido diante do atónito Peter Shilton, na tarde de 22 de junho de 1986. A chamada mão de Deus ficou eternizada como símbolo de genialidade e malícia, futebol de rua a lembrar as origens do génio na Villa Fiorito, episódio envolto num misticismo único. Os ingleses, à data comandados por Bobby Robson, avessos a fenómenos sobrenaturais, usariam a mão, sim, para fazer aquele gesto a simbolizar mais um roubo do século. Um erro grosseiro que adulterou o jogo e marcou indelevelmente a competição que a cada quatro anos obriga-nos a completar coleções de cromos com a mesma avidez da infância.
Na quinta-feira, 30 de outubro, Maradona celebraria o 65.º aniversário; no dia anterior, no Benfica-Tondela dos quartos de final da Taça da Liga, os encarnados marcaram golo anulado por fora de jogo de um centímetro.
Sem VAR, a história daquele duelo dos quartos de final do Mundial foi escrita com tinta de injustiça — e a Inglaterra eliminada com a sensação de ter sido vítima de um engano que o mundo inteiro pôde ver, menos quem realmente importava, o árbitro tunisino Ali Bin Nasser. Na Luz, com recurso à videoarbitragem, imperou a verdade desportiva, porque, se a tecnologia for fiável, repito, se a tecnologia for fiável, tudo o que é mensurável é indiscutível.
Durante décadas, conviveu-se com essa contradição — o desporto mais popular do planeta dependia, para efeitos da aplicação da lei, do olhar humano de um quarteto de arbitragem incapaz de acompanhar toda a velocidade e complexidade do jogo. Quantas competições, títulos e carreiras não foram condicionadas por decisões erradas? Dos golos mal validados a foras de jogo inexistentes, dos penáltis não assinalados aos cartões indevidos, o futebol viveu refém dos equívocos que, como no caso da mão de Deus, também contribuíram para romancear muitos momentos sujos.
A introdução do VAR — em Mundiais a partir do Rússia-2018 e na Liga portuguesa desde 2017/18 — rompe com o passado, a tecnologia entra oficialmente em campo para ajudar o homem e não para substituí-lo. Se é evidente que o sistema ainda está longe da perfeição, é inegável que, hoje, o jogo é mais justo.
Imagine-se o VAR no México-1986. Bastaria uma revisão de poucos segundos para anular o golo irregular de Maradona. O que é lembrado como evento icónico seria, com o VAR, apenas uma nota de rodapé. Perder-se-ia, é certo, um pedaço do encanto do jogo, mas ganhar-se-ia algo mais importante — a integridade do resultado.
O futebol deve viver de precisão e transparência. O VAR não é o inimigo da paixão; é o guardião dela. A emoção não nasce do erro, nasce do golo que se marca ou evita. O grito de golo só é puro quando é legítimo, nem que seja preciso esperar pela análise dos lances. E se, por vezes, o VAR demora mais do que gostaríamos ou gera debates intermináveis sobre linhas e ângulos, é porque estamos em fase de aperfeiçoamento.
A mão de Deus ficará para sempre na memória como símbolo de uma era romântica e imperfeita. Mas é precisamente por conhecermos esses incidentes que o VAR se torna indispensável.
A mão de Deus e o fora de jogo de um centímetro — a diferença entre a mentira e a verdade."
César Peixoto e o Gil Vicente: o mérito de quem acredita nas ideias
"À entrada para a 10.ª jornada da Liga Portugal, o Gil Vicente ocupa o 4.º lugar da tabela classificativa. Um registo que merece ser sublinhado e valorizado. Ver o emblema de Barcelos entre os primeiros é o reflexo de um trabalho de grande mérito e de uma liderança convicta: a de César Peixoto. Surpresa? Apenas para os mais desatentos.
O treinador gilista tem conseguido algo que, em Portugal, nem sempre é devidamente reconhecido: criar uma equipa com identidade, com uma ideia de jogo clara, moderna e ambiciosa. O Gil Vicente de Peixoto joga para ganhar, com coragem e intenção, sem complexos perante nenhum adversário. É uma equipa que quer ter bola, que sabe o que fazer com ela e que se organiza para a recuperar rapidamente quando a perde. Tudo isto nasce de um princípio inegociável: o domínio através da ideia.
A história de César Peixoto ajuda a compreender o treinador que hoje é. Cresceu com o futebol nas veias e com o exemplo do trabalho diário. O pai, adepto do Vitória de Guimarães, levou-o aos treinos dos minhotos quando tinha apenas dez anos. Desde cedo, aprendeu o valor do esforço e da superação. Trabalhou numa fábrica de calçado antes de conseguir dedicar-se em pleno ao futebol, uma passagem simbólica que revela o seu caráter: determinado, persistente e com os pés bem assentes na terra.
Subiu os degraus do sonho com a calma de quem sabe esperar: Brito, Caçador das Taipas, Belenenses e, finalmente, FC Porto. O esquerdino de toque fino e personalidade forte rapidamente conquistou espaço num dos clubes mais exigentes do país. Viveu a glória, conheceu a dor das lesões, aprendeu com treinadores de referência e representou a Seleção Nacional. Tudo isso o moldou — e, de certa forma, o preparou para o que viria a seguir: liderar homens, gerir emoções e construir equipas.
O César Peixoto treinador é, em muito, o oposto do jogador malandro que ele próprio já confessou ter sido. A idade e a experiência trouxeram-lhe outra serenidade. Hoje, é um técnico exigente, perfeccionista e profundamente convicto das suas ideias. Define-se como alguém zero influenciável e isso vê-se dentro de campo: não abdica dos seus princípios, mesmo quando o resultado parece sugerir o contrário. Essa coerência, rara no futebol, é um dos seus maiores méritos.
A sua filosofia assenta em três pilares: jogo positivo, valorização dos jovens e responsabilidade partilhada. Máxima liberdade, máxima responsabilidade é assim que gere o grupo. Os jogadores têm espaço para se expressar, mas sabem que essa liberdade implica compromisso total. É uma liderança que conjuga disciplina com empatia, exigência com proximidade.
E essa ligação é real. O episódio recente em que Zé Carlos, Ghislain Konan e Jonathan Buatu interromperam uma conferência de imprensa apenas para demonstrar apoio ao treinador é revelador de um ambiente saudável e autêntico. Esse gesto não se ensaia: nasce do respeito e da admiração genuína.
O Gil Vicente reflete fielmente o seu líder. É uma equipa organizada, mas criativa; intensa, mas serena; humilde, mas confiante. O equilíbrio entre solidez defensiva e atrevimento ofensivo é um traço distintivo deste Gil. Há uma ideia de jogo sustentada, uma estrutura tática pensada ao detalhe e uma execução que demonstra trabalho diário, muito trabalho.
César Peixoto tem sabido potenciar jogadores como Pablo, um avançado com faro de golo no ADN — filho de Pena, o antigo goleador do FC Porto — e Varela, ambos com potencial e rendimento que justificam uma chamada aos sub-21 de Portugal. É um treinador que confia nos jovens e que os faz crescer dentro de um contexto competitivo exigente.
No futebol, a linha que separa o sucesso do fracasso é, muitas vezes, a coerência. E Peixoto tem sido coerente: nas vitórias e nas derrotas, nas conferências de imprensa e nos treinos, na exigência e na serenidade. Recusa o deslumbramento e elogia o grupo. Valoriza o trabalho diário e o mérito coletivo. A humildade da equipa é o que me faz acreditar que não haverá deslumbre, afirmou recentemente. Essa frase diz tudo sobre a sua forma de estar.
César Peixoto tem hoje um projeto, uma equipa e, sobretudo, uma convicção. Em Barcelos, construiu algo que vai além da classificação: construiu respeito. E isso, no futebol, vale tanto como os pontos somados.
A caminhada do Gil Vicente é o espelho do seu treinador: persistente, disciplinada e convicta. O 4.º lugar pode mudar com as próximas jornadas — o futebol é imprevisível —, mas o que não mudará é a evidência de que César Peixoto está preparado para patamares mais altos. O seu percurso, da fábrica de calçado à Liga Portugal, é uma história de superação. O que faz hoje em Barcelos é, simplesmente, a continuação desse caminho: o de quem acredita nas ideias, trabalha com convicção e lidera com autenticidade.
O Gil Vicente é, neste momento, o exemplo vivo de que trabalho, humildade e coerência ainda são sinónimos de sucesso.
E o rosto desse sucesso chama-se César Peixoto."
Conselho Fiscal do Benfica: a maior honra da minha vida
"Candidato-me pela Lista G com profundo sentido de responsabilidade e paixão pelo nosso clube. Presidir ao Conselho Fiscal será, sem dúvida, a maior honra da minha vida.
Sou Raul Martins. Sócio do Sport Lisboa e Benfica desde os meus seis anos. A minha vida profissional e desportiva sempre esteve ligada à liderança e ao rigor: sou Presidente do Conselho de Administração do Grupo Altis, fui Presidente da Rugby Europe e da Federação Mundial de Rugby, e colaborei com o Benfica durante a presidência do meu pai, Fernando Martins, presidente do Benfica entre 1981 e 1987, um período marcante na história do clube. Acompanham-me nesta candidatura benfiquistas de comprovada competência profissional na fiscalização de sociedades.
O meu mandato assentará em três pilares fundamentais, alinhados com as funções que os estatutos atribuem ao Conselho Fiscal: garantir a fiscalização independente, promover o rigor na gestão e assegurar a confiança dos sócios.
Independência inabalável na fiscalização
Como previsto nos Estatutos, o Conselho Fiscal deve fiscalizar a administração, verificar a regularidade dos registos contabilísticos, garantir a exatidão das contas e acompanhar a independência do revisor oficial.
Deve também acompanhar as atividades e as principais evoluções do clube, enquadrando-as nos valores e nos estatutos do Sport Lisboa e Benfica. É esta missão que assumo com total seriedade.
Nenhum benfiquista deve duvidar da minha independência.
Conto-vos uma história que marcou a minha vida: durante a presidência do meu pai, era eu presidente da comissão de obras que acompanhou a construção do Terceiro Anel, foi tomada a decisão de transformar o campo de râguebi num campo de futebol. Eu fui contra. Bati-me junto dos Órgãos Sociais para impedir essa decisão, porque acreditava que seria lesiva para a modalidade. Quando percebi que não conseguiria evitar, demiti-me e comuniquei essa decisão ao meu pai, com lealdade e firmeza.
Essa atitude define-me: sempre defenderei o que acredito ser melhor para o Benfica, com coragem e sem concessões.
Rigor na ambição e nos projetos de crescimento
O Benfica cresceu de forma contínua, mas também através de momentos de arrojo e visão, verdadeiros saltos quânticos.
O projeto Benfica District pode ser um desses momentos. Tal como em 1984, quando a Direção do meu pai concretizou o fecho do Terceiro Anel do Estádio da Luz, é preciso unir ambição e execução rigorosa. É assim que se constrói grandeza, com envolvimento máximo dos sócios e adeptos.
O Conselho Fiscal tem também o dever de avaliar as linhas estratégicas e a política de riscos, pronunciar-se sobre transações com partes relacionadas e garantir que todas as decisões respeitam os princípios da boa gestão e da transparência. O Benfica tornou-se a primeira Sociedade Anónima Desportiva a tornar-se membro associado do IPCG - Instituto Português de Corporate Governance. Temos agora de viver continuamente de acordo com as melhores práticas de governo.
Discrição, trabalho e lealdade institucional
O meu mote é simples: «Fazer muito e falar pouco.»
Falarei apenas quando for necessário para defender os interesses do Benfica. De resto, trabalho, rigor e lealdade institucional. É assim que sempre conduzi a minha vida e os meus negócios, e é assim que conduzirei este mandato: com discrição, trabalho e dedicação total.
O Conselho Fiscal deve reunir-se regularmente, acompanhar os processos de prestação de contas, fiscalizar os sistemas de controlo interno e garantir que todas as informações relevantes são devidamente comunicadas aos sócios do Sport Lisboa e Benfica. Esta função exige dedicação, imparcialidade e sentido institucional, valores que me definem na plenitude.
Benfiquistas, o Conselho Fiscal é um garante da transparência e da confiança. É isso que vos prometo: independência, rigor e dedicação total ao nosso clube.
Juntos, com rigor e paixão, honraremos o passado e construiremos o futuro do Benfica.
Porque Só o Benfica importa!"
Dia de São Cosme Damião
"No dia em que celebramos os 140 anos de Nascimento de Cosme Damião - figura incontornável do Sport Lisboa e Benfica e que foi tudo exceto Presidente da direção, por opção ao recusar tomar posse, é importante percebermos o Estado em que está o clube que Cosme e mais 23 bravos órfãos da Casa Pia fundaram naquele longínquo dia 28 de fevereiro de 1904.
O clube fundado em 1904 era um clube de gentes humildes e apesar de ter uma equipa de futebol brilhante, tendo sido a primeira a ganhar aos ingleses do Carcavellos Club, em que a nossa equipa era exclusivamente composta por jogadores portugueses (tradição que, apesar de não estatutária e, o clube manteve até 1979).
O percurso de Cosme Damião foi longo no Benfica e durou desde 1904 até ao seu prematuro falecimento, em 1947, tem tido as suas fases mais prósperas e as suas fases mais controversas.
A primeira fase controversa da vida do clube acontece em 1907, poucos meses depois da fundação de um novo clube em Lisboa, chamado de Sporting clube Portugal. Esta instituição leva 8 jogadores da primeira categoria do então Sport Lisboa e chega-se mesmo a equacionar o fim do clube. Mas eis que Cosme Damião, juntamente com Félix Bermudes e Marcolino Bragança têm a brilhante ideia subir a segunda categoria de futebol para a primeira e assim participar no campeonato de Lisboa e impedindo o clube de terminar as suas atividades. No rescaldo deste episódio, Cosme Damião refere: “No imediato o dinheiro vence a dedicação. No futuro, a dedicação goleia o dinheiro” e sabemos o resto da história até 2025.
A fase mais controversa talvez tenha sido em 1926, quando Cosme, juntamente com Bento Mântua, ao quererem manter o caráter amador do clube, tiveram em Ribeiro dos Reis, Ferreira Bogalho, Manuel da Conceição Afonso e outros associados oposição nas eleições e esta última lista, apelidada de ”esquerdista”, venceu as eleições, tendo a mesma Cosme Damião como Presidente e o mesmo recusa tomar posse e abandona o dirigismo futebolístico do Benfica. Apesar disto, mantém-se ligado ao clube, tendo sido Presidente também da Assembleia geral na década de 1930, agraciado com a Águia de Ouro em 1935 e sempre convidado a participar nas comemorações oficiais do clube até 1946, depois de 1947, pelo seu estado de saúde já debilitado não pode comparecer nas mesmas.
Apesar de todos estes episódios houve algo que Sport Lisboa Benfica nunca havia perdido: a sua génese popular e a sua identidade. Chegados a 2025, o sonho de Cosme Damião está num coma profundo no que toca à sua Mística a sua génese e a sua identidade - em vez de um clube de todos e onde todos são bem-vindos, estamos cada vez mais um clube aburguesado, de elite e onde os associados são cada vez mais vistos como meros clientes - tudo isto vai contra os pergaminhos fundadores do clube e que Cosmo tanto defendeu até ao fim dos seus dias.
Mas também o reconhecimento histórico do clube está nas ruas da amargura, pois pasme-se que o museu do clube, o Museu Benfica – Cosme Damião tinha planeada para hoje uma iniciativa incrivelmente brilhante e que iria abordar o que eu levemente abordo neste texto - os 140 anos de Cosme Damião e a importância do mesmo no nosso querido clube. Chegámos ao cúmulo do desinteresse desta figura incontornável do clube e da nossa própria história de a iniciativa não se realizar por não existir número suficiente de inscrições - o que demonstra que muitos benfiquistas cada vez menos querem saber da história do nosso clube.
Para estarmos onde estamos, temos de saber de onde viemos e o caminho que trilhámos e Cosme Damião é a prova viva desse mesmo caminho, que foi difícil, mas se fosse fácil não era para o Sport Lisboa e Benfica.
O clube atravessa uma crise mais do que desportiva e quiçá financeira, uma crise de identidade e de valores e essa parece-me cada vez mais irreversível e temo que um dia possa não reconhecer o Benfica que foi fundado por Cosme Damião e que os meus pais e os meus avós me ensinaram a amar - o Benfica de 1904.
Termino, não citando Cosme Damião, mas sim Félix Bermudes, contemporâneo de Cosme de vida e de Benfica com a seguinte frase: “Mesmo batido pelas vagas mais alterosas, o Benfica não sossobra”
Se Cosme, Félix, Marcolino e todos aqueles que deram sua vida ao clube são eternos, o clube que eles sonharam também o é. Vamos resgatar o teu clube, Cosme, o Benfica de 1904!!"
Bem-vindo, Lukebakio 😂
Bem-vindo, Lukebakio 😂
— SL Benfica (@SLBenfica) November 2, 2025
🎥 movistarplusdeportes pic.twitter.com/Q5Sq03vj89
Triunfo justo
"O Benfica ganhou, por 0-3, na deslocação ao reduto do Vitória SC. Este é o tema em destaque na BNews.
1. Segunda parte de grande nível
José Mourinho elogia os jogadores: "Se eu tivesse só uma frase para definir o jogo, eu agarrava-me aos primeiros 15 minutos da 2.ª parte, e diria: atropelámos. O início da 2.ª parte é fantástico. A 1.ª parte, difícil. Mudámos, e mudámos bem. Mérito para os jogadores. Ganhar em Guimarães não é fácil, e ganhar da maneira como ganhámos é ainda mais difícil."
2. Homem do jogo
Considerado o Man of the Match, Barrenechea sublinha: "Sabíamos que seria um jogo difícil, complicado, fora de casa, com os adeptos deles, mas fizemos o nosso trabalho e acho que conseguimos uma grande vitória."
3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os três golos marcados pelo Benfica ao Vitória SC.
4. Outros resultados
No que respeita ao masculino, o Benfica ganhou em basquetebol no pavilhão do Vitória SC (76-87), em hóquei em patins na visita à AD Sanjoanense (2-5), em futsal frente ao Luxol St. Andrews (1-6), em voleibol ao Clube K (3-0) e nos Juniores de futebol ante o Académico de Viseu (2-1). Nesta manhã, os Juvenis perderam frente ao Real SC, por 1-2.
No feminino, triunfos em andebol com a Juve Lis (26-30) e futsal no reduto do Santa Luzia (2-4).
5. Jogos do dia
A equipa B visita o Farense às 15h30. E, às 19h00, há dérbi de voleibol entre Benfica e Sporting, na Luz.
No feminino, futebol, o Benfica recebe o Marítimo, às 17h00, no Benfica Campus. Em hóquei em patins, receção à Académica às 13h00. Em andebol, desafio na Luz com o Colégio Gaia às 15h00. À mesma hora, visita ao Vitória de Guimarães em voleibol. Em basquetebol, deslocação ao Imortal (18h00)."
Sentem-se ofendidos por uma decisão acertada, por uma decisão que não prejudica o SLB !!!
O que eles queriam era critérios diferentes e decisões erradas. Que um lance de amarelo fosse transformado em vermelho só porque era contra o SLB.
— Porto ao Colo (@PortoaoColo2019) November 2, 2025
Elucidativo do mal habituados que estão. Sentem-se ofendidos por uma decisão acertada, por uma decisão que não prejudica o SLB. pic.twitter.com/O4xqcAJhIA
E aqui, portistas… não era vermelho?
E aqui, portistas… não era vermelho? pic.twitter.com/jdpaBqrrUM
— McQueeИ Infos 🚗 (@McQueenInfos) November 1, 2025
“Quem controla os media controla a população.”
"O mote foi dado em 2017, daí para cá a narrativa é sempre igual.
Não há equipa que jogue de igual para igual contra nós, preferem não tentar ganhar a perder.
Nunca temos mérito quando vencemos, há sempre a narrativa de que ou foi sorte ou foi ajuda arbitral, sempre, sempre!
Já não há pachorra para estes sabujos!"
BEM, QUE SEGUNDA PARTE!
"Guimarães 0 - 3 BENFICA
Pré-jogo 1 - na caixa de segurança à beira do estádio. Ao contrário da época passada não chove a cântaros, não chove sequer um pingo. Se fosse para repetir o resultado de 3-0, até que podia chover à vontade!
Pré-jogo 2 - o D. Afonso Henriques é daqueles estádios onde os adeptos "jogam", tal a forma como apoiam a equipa. Do nosso lado, nossa bancada não se vai calar, é sempre assim nos jogos fora, especialmente no norte.
Pré-jogo 3 - encontro feliz na bancada: está mesmo aqui esse grande castiço, que não falha um jogo na Luz, o Manuel dos Pássaros
LA-LA-LA
LA-LA-LA-LA
FORÇA BENFICA, VENCE POR NÓS!
00' Prestianni novamente no onze. Gosto de jogadores irrequietos e imprevisíveis, que mexem com o jogo, que lhe dão velocidade. Mourinho pelos vistos também.
05' acorda Trubin - já lhes deste um canto saído do nada. No meu tempo dizia-se que um canto era meio golo. Não foi meio nem inteiro. Siga!
10' eles a pressionar alto e nós com dificuldade para sair a construir desde trás. João Pinheiro a apitar tudo mais alguma coisa menos uma falta que deu um contra-ataque perigoso deles.
20' o controlo do jogo está nosso. Sinto a equipa mais ligada, a jogar mais rápido de primeira, a ocupar melhor os espaços, a oferecer mais linhas de passe. Mas continua a faltar mais agressividade no último terço, não os estamos a encostar às cordas, não estamos a criar grandes oportunidades.
35 o João Pinheiro veio lá de longe levantar o menino, coitadinho, ridículo! Agora parou logo o jogo porque o mesmo menino se deixou ficar no chão outra vez. Com paragens destas, sem qualquer necessidade, sem ninguém estar a precisar de assistência urgente, só para o jogador se levantar nas calmas, querem vender esta ligazinha a quem?
38 uuuuuuh Prestianni, que remate! Precisamos mais disto: não estamos a criar perigo no ataque continuado, venham de lá os lances dos craques.
45+1' com 8 faltas já levamos 3 amarelos. Primeira parte fraquinha, de um lado e do outro. No SofaScore dá 0.23-0.20 golos esperados, ou seja, as duas equipas juntas não valeram meio golo. Muito, muito mau. A responsabilidade maior é nossa: o Mourinho que aproveite o intervalo para os por a jogar menos para o lado e mais para a baliza, agora é a do nosso lado, já agora aproveitamos para festejar golos nesta baliza. Estes adeptos, com apoio continuado e incansável, bem merecem.
46' Barreiro e Schjelderup para os lugares de Sudakov e Prestianni. Mourinho a mexer na equipa sem precisar de esperar pelos 60 minutos, vamos!
48' ó Barreiro, ó Pavlidis, como é possível falhar dois golos cantados em menos de nada?
49' e agora Ríos, mais um golo falhado, de cabeça na pequena área não se perdoa, crl!
53' agora Lukebakio de livre direto, que defesa do redes para canto. E do canto sai gooooooloooooo, Tomás Araújo, na pequena área de cabeça não se perdoa, lá está, ele não perdoou! Um-zero!!!
56' daqui não percebi nada, vi um dos nossos no chão e o João Pinheiro a mostrar vermelho a um do Guimarães.
59' fdx, que perca de bola mais infantil do Ríos...
62' grande jogada, com Aursners a ir à linha, grande golo, que remate do Dahl!!! Dois-zero!!! Bem, ui, que entrada na segunda parte!
SLB-SLB-SLB-SLB-SLB
GLORIOSO SLB
GLORIOSO SLB
72' mais outra perdida do Barreiro... de cabeça na pequena área, porra, que assistência do Schjelderup, era só empurrar, para quê esbarrar no redes?
75' o Lukebakio agora ofereceu-nos uma bola, diretamente do relvado para a nossa bancada, essa nem nos postes do râguebi entrava, venha a próxima.
78' Pinheiro não dá uma para a caixa, transforma um canto claríssimo em pontapé de baliza, marca faltas por encostos de nada, é isto o melhor árbitro português? Nossa Senhora!
88' outra vez Schjelderup desde a esquerda, remate do Barrenechea, há pouco numa jogada igual tinha obrigado o redes a defesa difícil, agora estava lá o miúdo Rego para a recarga! Três-zero!!!
GLORIOSO-GLORIOSO
É-É-É SLB!
90+4' este já está, agora é somar quilómetros para voltar a casa. Quarta-feira temos Champions na Catedral!"
A vitória do Benfica em Guimarães foi daquelas que só José Mourinho pode explicar
"A saída de Prestianni ao intervalo seria merecedora de, pelo menos, algum debate. No entanto, como em tantas outras vezes, José Mourinho estava a ver algo diferente e, por sinal, mais proveitoso para o Benfica. O arranque da segunda parte, com dois golos e um cartão vermelho para o Vitória SC, marcou um jogo que se podia ter complicado, mas que acabou numa goleada encarnada no Estádio D. Afonso Henriques (3-0)
Dígamos que no tempo que corta a primeira parte e a segunda, José Mourinho deve ter usado aquele comando que só ele tem para fazer subir o volume de jogo do Benfica. Por isso dizem que é especial. O Vitória SC não estava a dar guloseimas nenhumas até ao intervalo. Insatisfeitos, os encarnados cumpriram a tradição. Não receberam doces, fizeram travessuras.
Por incongruência, foram os mais maduros a brincarem com os petizes. Ser uma montra de diamantes tem aumentado o risco de roubo para o Vitória SC. O onze apresentado contra o Benfica tinha uma média de idades de 23,5 anos, juventude que pode justificar o facto da equipa de Luís Pinto já ter deixado tantos pontos por mãos alheias.
Não querendo com isto dizer que a idade compactua com um melhor desempenho, Telmo Arcanjo era o único elemento do ataque a não ter acesso ao passe de transportes gratuito nos principais pontos do país. Por coincidência, foi o guia para a baliza de Trubin.
Não foi nada recomendável o tempo que Prestianni deu ao cabo-verdiano para desenhar o cruzamento. Oumar Camara, menino de 18 anos que é, deixou-se apanhar pela armadilha do fora de jogo, inviabilizando que os seus dois remates levassem real perigo. Pelo menos, serviu para que Enzo Barrenechea prestasse mais atenção ao auxílio que tinha que dar àquela zona.
O Benfica espraiou os seus extremos, um convite a que Ríos e Sudakov se envolvessem no meio das quatro teclas do piano da defesa do Vitória SC. Pavlidis exibia-se no meio-campo enquanto, como consequência do contramovimento, outros tentavam ofender a última linha dos vimaranenses. Mas abrir as plumas em leque não foi suficiente para funcionar como intermediador. A operação é simples: menos Pavlidis, menos Benfica.
O Mundial sub-20 fez Prestianni experimentar a preponderância. Dele regressou a querer transpor para o Benfica esse relevo. Inesperado era que, na segunda titularidade consecutiva para o campeonato, os encarnados não conseguissem viver de outro recurso que não as guinadas do argentino. O jovem de poucas polegadas acertou uma vez na baliza de Juan Castillo e quando não o fez ficou lá perto.
Naquela ala, a mais longe dos bancos, Prestianni e Telmo Arcanjo meteram-se num vaivém atrás um do outro. A certo ponto, até por ali houve uma escaramuça entre quem foi advogar que a entrada de Sudakov sobre Samu era para vermelho e quem argumentou que a pisadela não foi assim tão dura.
Tão estranho como ter deixado ir ao Mundial sub-20 alguém que, pelos vistos, tem importância no Benfica, foi José Mourinho retirar ao intervalo a sua única fonte de rendimento até aí. Surgiu então Schjelderup que não fez pior.
Mais do que os cromos dispostos no relvado, o Benfica mudou a postura. A bola ficou mais tonta de tanto rodar de pé para pé, rápido como tem de ser. O tal espaço para os médios interiores começou a ser explorado com chegadas ameaçadoras de Ríos e Leandro Barreiro, também lançado para a segunda parte. Juan Castillo e a sorte protegeram o Vitória SC.
A reação do futebol dos encarnados aos suplementos vitamínicos tomados durante o intervalo, manifestou-se igualmente em Lukebakio. A afinação da bota esquerda do belga colocou o Benfica a evidenciar-se em cruzamentos e nas bolas paradas. A invulgar tensão colocada nos pontapés, sem que estes percam a precisão, fez um canto ir parar à cabeça de Tomás Araújo, que desviou ao primeiro poste.
Os minutos que se seguiram ao golo anotado pelo central (54’) foram definidores do encontro. Fabio Blanco enganchou os pitons nos calções de Leandro Barreiro, numa entrada que se tornou aparatosa pelo puxão ao tecido, e foi expulso (56’). Atazanado, o Vitória SC só conseguiu estabilizar quando Samuel Dahl já tinha feito o segundo golo (62’).
Guimarães é uma cidade escorregadia, assim o disse Mourinho com medo de eventuais acidentes. Uma visita hiper cautelosa ao Estádio D. Afonso Henriques acabou de forma descomplexada. Enzo Barrenechea também alinhou no aumento de preponderância dos médios e foi lá à frente tentar remates de longe. Num desses casos, João Rego apareceu a fazer o 3-0 na reciclagem do lance. Com o trabalho feito, o Special One ainda permitiu a Henrique Araújo e a João Veloso que sentissem um relvado que, como se viu, teve aderência suficiente.
Durante metade do tempo, a exibição do Benfica foi prazerosa. José Mourinho degustou o desempenho que o fez conseguir, pela primeira vez desde que chegou à Luz, duas vitórias consecutivas para o campeonato e, em simultâneo, tornar-se no primeiro treinador a vencer em Guimarães esta época."
O pé esquerdo de Lukebakio chegou a parecer uma mão
"Lukebakio foi rei em Guimarães com cruzamentos brilhantes. Tomás Araújo e Dahl marcaram golaços. Barrenechea teve dois remates muito perigosos e Schjelderup e Leandro Barreiro revolucionaram após o intervalo
(7) Lukebakio (melhor em campo)
Chegou mais tarde e já é o quarto mais rematador do Benfica, depois de Pavlidis, Ríos e Ivanovic. E frente ao Vitória, não tendo rematado muitas vezes, excluindo um livre direto para defesa de Castillo, criou muitas oportunidades de golo para os companheiros (Barreiro, Ríos e Tomás Araújo), na sequência de cruzamentos perfeitos com o pé esquerdo. Está ainda na jogada do segundo golo, abrindo em profundidade para Aursnes fazer cruzamento rasteiro para o remate fatal de Dahl. A bola chegava-lhe e ele, sempre de pé esquerdo, cruzava com perfeição. Se Lucky Luke disparava mais rápido que a própria sombra, Dodi Lukebakio cruzou mais rápido que a própria sombra...
(5) Trubin – O grande objetivo do ucraniano era impedir que o Vitória, a par de Benfica, Sporting e Moreirense, continuasse a ser uma das equipas que tinham marcado em todos os jogos em casa na Liga. E conseguiu, pois os vitorianos nunca andaram perto do golo, sobretudo quando passaram a jogar com apenas dez. As maiores dificuldades de Trubin, em dois lances, foram criadas pelos seus pés.
(6) Aursnes - Antigamente seria o 115 do Benfica, agora é o 112: joga em todo o lado, embora nem sempre com o mesmo rigor. Teve muito rigor em diversos cruzamentos e, sobretudo, no cruzamento rasteiro que terminaria no grande golo de Dahl. Muito competente e, aqui e ali, com dois ou três lances muito perigosos.
(7) Tomás Araújo - Quarta titularidade nos últimos cinco jogos e terceira no eixo da defesa. Começou por dar nas vistas, logo a abrir o jogo, evitando que a recarga de Camara, embora em fora de jogo, acabasse em golo. Fulgurante desvio de cabeça, logo à entrada da segunda parte, após pontapé de canto de Lukebakio, na direita, abrindo o marcador no D. Afonso Henriques. Sem erros defensivos, também por força da ineficácia do Vitória em criar perigo, muito forte nos lances atacantes.
(7) Otamendi – A três meses de completar 38 anos, continua em grande. Festejou 250 jogos de águia ao peito e, mesmo tendo passado pelo FC Porto entre 2010 e 2013, tornou-se no exemplo acabado da mística benfiquista. E é o único totalista do Benfica na Liga: dez jogos, 900 minutos. Mas vai deixar de ser, pois sofreu o desejado quinto cartão amarelo. A competência do costume a defender e ainda perigoso em lances ofensivos, quer a atacar a área, quer em alguns lançamentos perigosos para as entradas dos laterais.
(7) Dahl - É quem mais recebe passes em profundidade no Benfica e este dado voltou a confirmar-se em Guimarães, tantas foram as vezes em que surgiu lançado pela esquerda. Muito boa abertura para o remate de Sudakov às malhas laterais e, a abrir a segunda parte, aproveitando a onda encarnada, recebeu passe de 35 metros de Aursnes, da direita, fuzilando a baliza de Castillo. Golaço do sueco; o seu primeiro de águia ao peito.
(7) Barrenechea - Titularíssimo (só não jogou frente ao Gil Vicente da jornada 7) e quase totalista em 2025/2026 (85 minutos, em média, em cada um dos 19 jogos que leva de águia ao peito. Era o rei dos cartões amarelos no Benfica: cinco. Agora tem Otamendi a seu lado. Brilhante remate em arco, junto à barra, obrigando Castillo a desvio pela linha de fundo. Quase a terminar o jogo, remate forte para defesa do guarda-redes vitoriano, aparecendo João Rego a fazer o 3-0. Talvez a melhor exibição pelo Benfica.
(6) Ríos - Moral em alta depois da bela jogada frente ao Tondela em que ofereceu o golo a Lukebakio. Teve a devida prenda/recompensa do belga quando, aos 50’, este lhe colocou a bola na cabeça, para desvio pela linha de fundo, com relativo perigo.
(4) Sudakov - Leva quatro meses de competição e 25 jogos nas pernas, entre Benfica, Shakhtar Donetsk e Seleção da Ucrânia. E notou-se, como se tem notado em quase todos os jogos em que representou os encarnados. Demasiado lento e pouco dinâmico, apesar da técnica soberba, para manter-se titular numa equipa de Mourinho. Rematou às malhas laterais, após passe de Dahl, aos 35’. Teve sorte em não ter visto cartão vermelho, já na compensação do primeiro tempo, após entrada duríssima sobre Samu.
(5) Prestianni – Desde o início da época que não tinha, como agora teve, duas titularidades seguidas na Liga. Muito bem na primeira (Arouca), menos bem na segunda (V. Guimarães). Tentou dois ou três rasgos pela esquerda, mais dois remates sem grande perigo e foi tudo. Saiu para entrar Schjelderup, já depois de ter sido amarelado e de ter mostrado dificuldades no jogo muito físico do Vitória.
(5) Pavlidis – Seis golos nos anteriores quatro jogos dava para entrar no D. Afonso Henriques de cabeça bem levantada. Não teve muitas bolas de golo e a única que teve, se a considerarmos de golo, pois estava quase na linha de fundo, foi emendada sem chegar à baliza, aos 48’.
(7) Schjelderup – Entrou ao intervalo e ajudou a revolucionar o jogo ofensivo do Benfica. Muito fresco, quis sempre ir para cima do adversário direto e criou muitos lances de perigo. O ponto mais alto foi o passe para Barrenechea, para a zona central, junto à área vitoriana, com o argentino a rematar para a defesa apertada de Castillo, jogada que terminaria com o golo de João Rego.
(7) Leandro Barreiro – Entrou ao intervalo para o lugar de Sudakov e deu uma chapada no jogo lento e previsível do Benfica. Jogando alguns metros à frente do que jogara o ucraniano, criou muito perigo numa finalização de cabeça, após cruzamento de Lukebakio, que saiu à figura do guarda-redes vitoriano. Além disso, funcionou como um pequeno dínamo no jogo ofensivo do Benfica, algo que o 10 dos encarnados não conseguiu ser.
(6) João Rego - Cinco minutos em campo e apareceu na cara de Castillo para aproveitar e recargar para o 3-0, na sequência de defesa incompleta do guarda-redes do Vitória.
(-) Henrique Araújo – Entrou aos 90’ e não teve, obviamente, qualquer influência no jogo.
(-) João Veloso – Idêntico a Henrique Araújo. Entrou aos 90’ e sem hipótese de dar nas vistas."
'Mou' deixou-se de dedos e meteu mesmo a mão toda
"Depois de primeira parte fraca, que condicionou também a equipa nos amarelos, Benfica resolveu o jogo com entrada muito forte no segundo tempo. Aí, o V. Guimarães capitulou em definitivo com a expulsão de Blanco
O Vitória começou por tornar o encontro muito desconfortável para o Benfica. Estivesse com o bloco médio-alto ou o fosse baixando com o passar dos minutos, a agressividade mantinha-se elevada, vendendo caro às águias o tempo para pensar. Problema detetado há muito, essa fraca resistência a uma pressão mais incisiva só a espaços era compensada pela destreza de Tomás Araújo — António Silva ficou no banco — no passe vertical, num drible de Lukebakio ou no transporte de Ríos.
Sem ser capaz de estabelecer um domínio absoluto da partida, o Benfica atacou sobretudo pelo lado esquerdo, onde a irreverência de Prestianni contou com o apoio de Sudakov e de Dahl, hoje a oferecer (bem) maior profundidade do que o habitual. Na direita, onde o relvado também parecia mais irregular, Lukebakio foi pouco alimentado, apoiando mais até uma ou outra subida de Aursnes para o cruzamento do que tentando o 1x1. Entretanto, Pavlidis tentava colaborar, mas havia pouca chegada nos visitantes. Destaque apenas para um remate bloqueado na área a Prestianni (10') após cruzamento de Aursnes, uns quantos tiros de longe do argentino e uma única jogada ligada, em que participaram Ríos, Prestianni, Dahl e Sudakov, com o ucraniano a não conseguir acertar na baliza (34').
Sem conseguir atacar e estancar as saídas rivais, através da contrapressão, as águias protegeram-se com Ríos a fechar à direita sempre que Aursnes era obrigado a pisar terrenos mais centrais, replicando o que o norueguês faz com Dedic quando o bósnio está disponível. Controlando a largura, os minhotos ficavam limitados a remates de longe, de Arcanjo, Blanco e Samu, ora encaixados facilmente por Trubin ora longe da baliza.
Nos últimos minutos da primeira parte, os homens de Mourinho viram-se sobrecarregados de amarelos. Primeiro Pavlidis, depois Sudakov e Prestianni, com o ucraniano a arriscar a expulsão. Os dois últimos ficaram no balneário, com Barreiro a entrar para a posição 10 e Schjelderup para a esquerda.
QUARTO DE HORA IMPLACÁVEL
Mourinho fôra para os vestiários antes do apito para o intervalo para preparar as substituições e o discurso, e regressou de lá um Benfica muito mais dinâmico. O centro de gravidade dos ataques mudou para a direita e para Lukebakio, que em quatro jogadas consecutivas inclinou em definitivo a partida para a vitória dos visitantes. Aos 48', cruzou para um cabeceamento de Barreiro defendido por Castillo (Pavlidis falhou a recarga), aos 50' assistiu Ríos, mas o colombiano desperdiçou, aos 53', de livre, obrigou o guarda-redes a voar para a defesa e, finalmente, aos 54', num canto, colocou a bola na cabeça de Tomás Araújo para o primeiro golo.
Já dominado por um Benfica mais pressionante, o V. Guimarães capitulou logo depois. Dois minutos depois do 1-0, Blanco viu o vermelho direto por entrada dura sobre Barreiro. Aos 62', Luís Pinto ainda tentou reestruturar a equipa com três substituições, mas sofreu o 2-0 logo depois. Lukebakio respeitou a sobreposição de Aursnes, o norueguês cruzou para Barreiro, que falhou. Dahl puxou a culatra atrás e fuzilou Castillo, confirmando um primeiro jogo bem conseguido, crescendo na segunda parte, com a presença de Schjelderup.
Aos 87'. Schjelderup apelou ao remate de Enzo e Rego surgiu para a recarga. 3-0. Triunfo encarnado justo, construído na segunda parte, em que foi superior contra 11 e... 10."
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