Últimas indefectivações

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Benfica Podcast #470 - Derby Draw

Dérbi eterno


"O empate entre Benfica e Sporting no dérbi eterno jogado, este domingo, não deve deixar nenhum dos grandes de Lisboa satisfeito.

O Benfica porque vê a aproximação, embora ainda a uma distância com margem de segurança, do Braga e F. C. Porto e por ter ficado, seguramente, com a sensação que tinha tudo para vencer este jogo, pois é superior enquanto equipa ao seu adversário, deste fim de semana.
O Sporting, porque continua a 12 pontos da liderança, no quarto lugar, ficando mais longe do segundo e completamente arredado de lutar pelo título de campeão. Bipolar como diz Ruben Amorim.
O Sporting começou, de resto, melhor o jogo, deixando a ideia de que o Benfica, talvez por cautela em relação à capacidade de contra-atacar leonina, não jogou como sabe, com pressão alta criando oportunidades, mas também correndo riscos por jogar muito subida no terreno. Só depois de estar a perder é que vimos o Benfica a assumir o jogo e a dominar o seu adversário, chegando com mérito ao empate.
O mesmo repetir-se-ia na segunda parte com os da Luz a terem de correr atrás do prejuízo depois de uma grande penalidade, duvidosa, ser assinalada por Artur Soares Dias depois de chamado pelo VAR. Até ao final da partida houve mais Benfica, mas aceita-se a justiça do resultado.
Jogando em casa e com 12 pontos de avanço era obrigação do Benfica assumir o jogo, e foi o que fez e a estatística assim o confirma. Mas o Sporting contrariou, taticamente, esta superioridade justificando por isso o empate.

A subir
Gonçalo Ramos. Os presidentes de Benfica e Sporting, lado a lado na tribuna.

A descer
Os adeptos e a claque do Sporting, pelos insultos e ofensas, na Luz."

O dérbi eterno e o tinto!


"Estava eu já comodamente sentado no sofá da minha sala, aguardando o dérbi eterno, (paguei 10 euros para activar o canal do Benfica, coisa que nunca me vou perdoar), e passando uma vista de olhos pela Imprensa desportiva do dia, quando dou por mim a ver um programa de bola na CNN. Que comentadora, a Sofia Oliveira (creio ser este o seu nome)! Esta moça reúne duas qualidades simultaneamente improváveis numa mulher: é lindíssima e possui profundos conhecimentos de futebol! Já para não acrescentar que sabe falar, coisa rara na televisão. Fiquei fã! A partir de hoje deixei de ver aqueles programas de cromos zangados a gritarem uns por cima dos outros!

Ainda faltam duas horas para o dérbi eterno. Leio num jornal a afirmação de Roger Schmidt: "O Benfica jogar contra o Sporting é o mesmo que jogar contra o PSG!" E ainda: "Os árbitros portugueses são muito bons!". Herr Schmidt: eu sei que o nosso vinho tinto é muito superior ao alemão! Um Douro ou um Alentejano na sua terra custam uma fortuna! Mas siga o meu conselho, herr Schmidt: Beba com moderação!
Depois de ver o dérbi eterno, cheguei à conclusão que o jogo me fez sono. Estive acordado durante os primeiros 30 minutos, tempo em que o Sporting jogou algum futebol. E vá lá, vá lá, que o empate ainda não foi o pior que nos podia ter acontecido! Acho que o Sporting, embora com alguns bons jogadores, a outros falta-lhes o pulmão para aguentar 90 minutos como começaram! Será que o problema é a falta de um grande preparador físico? Ou, talvez, como diz Amorim, os jogadores do Sporting são bipolares? Como é possível todos estes pontos de atraso a meio do campeonato? Pronto, Varandas já está mais descansado para vender Porro! Lá se vai mais um que sabe jogar futebol! Que tristeza!

A subir
O espectáculo de luz e som, e as hospedeiras da Emirates na Luz. ​​

A descer
Benfica-Sporting! Que sono! Ainda por cima com a pobre da águia, cheia de fominha, a dar a volta ao estádio e, quando pousa no seu poleiro, o bifinho não estava lá! Como se pode tratar assim o símbolo do clube?"

Ødegaard, Kvaratskhelia e a beleza dos sonhos criados por artistas


"O que une Londres, Nápoles, Drammen e Tbilisi? Talvez nada além de gritos de paixão futebolística estabeleça um nexo de conexão entre as cidades inglesa, italiana, norueguesa e georgiana. Em 2022/23, Arsenal e Nápoles são guiados por Martin Ødegaard e Khvicha Kvaratskhelia para escreverem duas das histórias mais bonitas da temporada, contos improváveis forjados pelo talento vindo de locais que podem não ser tão óbvios viveiros de magia.
Com mais uma grande exibição de Ødegaard, o capitão natural de Drammen que baseia a liderança em pés de veludo e inteligência de mestre de xadrez e não em gritos e violência, o Arsenal impôs-se (2-0) no dérbi do norte da capital inglesa, contra o Tottenham. Beneficiando da derrota (2-1) do City no embate de Manchester contra o United, a equipa de Mikel Arteta tem agora mais oito pontos que o conjunto de Guardiola, mais nove que o Newcastle renascido com o dinheiro saudita e que os renovados red devils de Ten Hag.
Ødegaard é a representação perfeita deste Arsenal: um coletivo que valoriza a qualidade, com os pés do norueguês, de Saka ou de Martinelli — e também com o crescimento gradual de Fábio Vieira — a darem corpo à força do coletivo; uma equipa que, tal como o seu capitão, precisou de tempo e paciência para atingir todo o seu potencial. Mal tinha Ødegaard começado a adolescência e já a máquina mediática de Madrid o queria parte de uma das melhores equipas da história, arriscando torná-lo em mais um possível craque perdido para a vertigem que obriga a que tudo seja para ontem. Mas, da mesma forma que este Arsenal resistiu às pressas que comem projetos — Arteta vai na quarta temporada, depois de ficar duas vezes em oitavo e uma em quinto e de os responsáveis terem resistido aos apelos para a demissão do espanhol —, também o seu capitão não deixou o talento ceder às irreais expectativas alheias, cozinhando-se ao seu próprio ritmo no Heerenveen, no Vitesse ou na Real Sociedad antes de estar pronto para tomar de assalto Inglaterra, sendo legítimo candidato a melhor jogador da época na Premier League.
Natural da capital da Geórgia, o futebol de Kvaratskhelia é tão enleante e enganador como complexa é a escrita do seu apelido. Meses depois de chegar a Nápoles vindo do desconhecido Dinamo Batumi, o jovem das meias colocadas a meia perna é fonte inesgotável de fintas e mudanças de direção, arrancadas baseadas mais em enganos, truques e ilusões do que propriamente numa superioridade física diferencial. Com mais um golo, uma assistência suave para Osimhen e muita fantasia de Kvicha, o Nápoles goleou (5-1) a Juventus e ampliou a vantagem no topo da Série A. Quem mais se aproxima dos homens de Spaletti é o Milan, que soma nove pontos menos que os partenopei.
Num futebol que, cada vez mais, concentra a elite em poucos centros detentores de muitos milhões, que os improváveis líderes de duas das principais ligas sejam liderados por um norueguês e um georgiano recorda-nos que o verdadeiro poder deste jogo reside na sua globalidade, na capacidade de atravessar fronteiras e encontrar talentos em qualquer canto do planeta. Sem cuidar da diversidade que nos traz Ødegaard e Kvaratskhelia, recusando que o futebol se torne no habitat de meia dúzia de clubes ultra-milionários e nas filiais que, quais multinacionais, estes detenham em países periféricos, perder-se-á a beleza pintada por apelidos com letras rasgadas ao meio por estranhos sinais ou carregados de consoantes difíceis de pronunciar.
Arsenal e Nápoles são, também, uma fonte de esperança nas possibilidades de obter êxito no topo do mundo da bola sem a necessidade de ser detido por fundos soberanos de países sem respeito pelos direitos humanos que usam o desporto para se promoverem no cenário internacional. Não que estejamos na presença de clubes pobres ou que os donos dos londrinos sejam os proprietários mais consensuais do mundo, mas ambos provam ser possível competir pela glória com projetos bem arquitetados. Em 2022/23, o Arsenal gastou €132 milhões em transferências, longe dos €425 milhões de Chelsea ou dos €240 milhões do Manchester United, ao passo que o Nápoles, que contratou Kvaratskhelia na Geórgia ou o sul-coreano Kim Min-jae na Turquia, gastou €68 milhões, longe dos €106 milhões que a Juventus que acabou de golear despendeu.
Que opções bem tomadas e talento diferencial possam criar aspirantes a campeões em Inglaterra e Itália pode parecer notícia de pouco impacto, mas significa que ainda há esperança contra a fatalidade de ter de vender a alma ao diabo para sonhar com títulos.
O Nápoles não é campeão desde 1990, quando dios se vestia de jogador no San Paolo. O Arsenal não se consagra na Premier League desde 2004, quando Wenger liderava uns até hoje inigualáveis invencíveis. Muito tempo depois, há esperança em ambos os clubes, há sonhos azuis e vermelhos. O final da história pode não ter êxito, mas estar a vivê-la com base no talento de Ødegaard e Kvaratskhelia não sairá da memória dos adeptos de ambos os clubes e, mais do que medalhas ou taças, este troféu sentimental perdurará. E, como é de sonhos que falamos, haverá hoje crianças em Drammen e Tbilisi que sonham ser Martin e Khvicha, que acreditam não haver barreiras fronteiriças ao talento que surja em qualquer rua de cada canto do planeta."

19 de Janeiro


Data? Origem? Autoria?

«Sem noção alguma»

João Diogo Manteigas, in A Bola

Derrota...

Corruptos 3 - 0 Benfica

Mau jogo, com um golo sofrido no primeiro minuto, uma 1.ª parte 'mais ou menos', mas um 2.º tempo amorfo, numa partida onde o Álvarez acabou por ficar de fora por opção (estranho!)
Com o desequilíbrio inerente aos apitadeiros, este tipo de jogos, só se podem ganhar com uma atitude totalmente diferente...

O dilema dos jovens da formação | SL Benfica


"Na última temporada, a equipa de juniores do Sport Lisboa e Benfica conseguiu um feito inédito na sua história ao conquistar finalmente a sua primeira UEFA Youth League. Esta conquista europeia deu uma grande montra a vários jogadores, que se tornariam entre os jogadores sub-19 mais cobiçados do futebol europeu.
Desde então, vários destes jogadores já deram o salto para níveis mais elevados. António Silva assumiu a titularidade na equipa principal. João Neves estreou-se no jogo particular contra o Sevilha e desde então tem vindo a ganhar espaço nas opções de Roger Schmidt. Outros jovens como Martim Neto e Diego Moreira também já se estrearam oficialmente pela equipa sénior. No entanto, estes são dois dos jogadores que estão no centro das atenções por motivos que não são os mais agradáveis.
Martim Neto, Diego Moreira, Cher Ndour e Luís Semedo foram jogadores muito importantes na conquista da Youth League. Porém, estes jovens terminam contrato no final da época (com excepção de Diego Moreira, que termina em 2024) e têm sido seduzidos pelo interesse de clubes estrangeiros, resistindo às propostas de renovação por parte do Benfica. Isto, numa fase das suas carreiras em que ainda não têm quaisquer provas dadas ao mais alto nível.
Quem tem acompanhado o percurso destes jovens jogadores na formação do Benfica não duvida do potencial que estes têm. Todos eles são jogadores com bastante talento e com potencial para se afirmarem na equipa principal. No entanto, a sua saída precoce para um clube estrangeiro tem tudo para vir a ser um passo atrás nas suas respectivas carreiras.
Infelizmente, este tipo de situações não são incomuns no futebol português. Muitos jovens futebolistas em tenra idade são mal influenciados pelas pessoas mais próximas como os pais e os empresários, deixando-se guiar mais pelos interesses financeiros do que pelos desportivos, levando-os a tomar decisões que destroem as suas carreiras.
Nestas idades, o mais importante para um jogador é competir com regularidade num patamar que promova o seu crescimento. E o historial de casos deste género demonstra que a ida para grandes clubes europeus sem ter experiência nem provas dadas a nível profissional é um grande tiro no pé.
No Benfica, já houve casos de jogadores como os de Rony Lopes, João Virgínia, João Serrão, Mário Ferreira ou Ricardo Campos. Todos eles emigraram para o estrangeiro durante a adolescência e com o passar dos anos, acabaram por se perder enquanto jogadores, muito graças à falta de competição e de continuidade no seu crescimento que muitos destes jovens sofrem ao dar este salto precoce.
Diego Moreira, Martim Neto, Cher Ndour e Luís Semedo são jogadores que têm potencial para se tornar em jogadores de relevo no panorama do futebol europeu. Mas ao tomarem esta má decisão nas suas carreiras, têm tudo para serem mais jogadores que destroem as suas carreiras pelo facto de darem um passo maior que a perna."

Águia: Diário...

Visão: Sinal - Sporting...

Valentão!


"São valentes nas redes sociais. Nos locais próprios "arreiam as calças"... 😏
Professor Nuno Lobo - ex candidato à presidência do FC Porto (sim este sujeito é professor!!!)"

Caceteiro!!!!


"Alguém consegue acreditar que o Rafa (o jogador que mais porrada leva) tem mais cartões amarelos que todos os defesas do FC Porto juntos!?
Tem mais cartões que o Uribe e o Otávio juntos?
Sim é verdade...🤔"

Uma semana pressionam a arbitragem, na outra atacam o treinador Roger Schmidt


"Uma estratégia de comunicação conjunta e alinhada que não surpreende nem é novidade, e que visa apenas tirar dividendos dentro de campo com arbitragens a favor.
E funciona. Como se viu."

A famosa «cartilha benfiquista» a funcionar em pleno. 😭


"Só uma questão, nesta relação de amor, quem é o passivo e quem é o ativo? É que se for Miguel Braga o passivo, tememos pela sua integridade física. O historial do Francisco não é bonito."

Calado é um poeta!


"Quem Perdeu Uma Boz Oportunidade Para Estar Calado Foi Miguel Braga...
... ora leiam lá.
1. Faz agora um ano que o Braga foi ganhar a Alvalade por 2-1 em jogo da jornada 19 da Liga 2021-22.
2. O primeiro golo minhoto resultou de um lance faltoso dentro da área leonina não observado pelo árbitro Hugo Miguel.
3. Chamado pelo VAR a ver o lance no monitor, o "senhor Macron" apontou para a marca de grande penalidade (e não precisou de 5 minutos para tomar a decisão).
4. Após o jogo, Miguel Braga, revoltadíssimo, defendeu que Hugo Miguel devia ter seguido o seu instinto - não assinalar penalti - ao invés de ir ver o monitor e concordar com a indicação do VAR.
5. Conclusão: se Artur Soares Dias fizesse o que Miguel Braga defende quando lhe dá jeito, o Sporting teria perdido na Luz - como, aliás, bem merecia.
6. Constatação: se a coerência e a honestidade intelectual fossem ar, há muito que Miguel Braga teria morrido sufocado - coisa que, aliás, não se deseja a ninguém.
Carrega Roger Sschmidt!"

Fever Pitch: pré-derby...

Quinta...