Vermelhão: Curto...

Dínamo Kiev 0 - 0 Benfica

Odysseas; Otamendi, Vertonghen, Morato; Gilberto(Lazaro, 60'), Grimaldo; Weigl, Mário(Taarabt, 85'); Rafa(Pizzi, 90'), Everton(Radonjic, 60'); Yaremchuk(Darwin, 60')

Dois pontos perdidos, num jogo fora da Champions, numa partida, onde dominámos durante 90 minutos, apesar de não termos criado muitas oportunidades, mas depois nos 3 minutos de desconto, estivemos 'quase' a perder o jogo, e se o empate já sabe a pouco, uma derrota teria sido dramaticamente cruel!!!

O experiente e manhoso treinador do Dínamo, observou os jogos do Benfica e verificou as nossas dificuldades em jogar contra 'blocos baixos' e assim, apesar do jogo ter sido em Kiev, para a Champions, durante grande parte do jogo, parecia que estávamos a jogar no Tugão contra uma das equipas de meio da tabela a jogar para o pontinho... e até 'imitaram' as cacetadas constantes, com o árbitro Inglês a entrar no espírito, e a permitir entradas duríssimas, sem consequências, no verdadeiro espírito do Tugão!!!

O nosso grande 'erro' acabou por ser a tripla substituição aos 60 minutos! Nenhum dos jogadores que entrou, acrescentou significativamente alguma coisa, bem pelo contrário: o Radonjic e o Lazaro foram atirados às feras, ainda sem rotinas nem entrosamento com os colegas (nem treinos de conjunto têm tido...), e o Darwin, sem espaço nas costas dos defesas, tem muitas dificuldades... tanto o Gonçalo, como o Seferovic, em teoria teriam sido melhores opções! E entre os três, eu teria escolhido o Gonçalo, pois é o melhor a jogar de 'costas para a baliza'! O Radonjic mesmo assim, foi o que 'melhor' entrou, mesmo sem muito sucesso, pelo menos tentou o 1x1... E é isso que tem faltado ao Benfica, em muitas ocasiões, com o Everton a 'arriscar' muito pouco...

Odysseas, Weigl e Rafa foram os melhores... Grimaldo, João Mário e o Yaremchuk a espaços também estiveram bem! Curiosamente na defesa o jogador que mais 'tremeu' foi o Otamendi, com alguns erros 'estranhos', não sei se foi o 'descanso' na última jornada, ou se ainda anda com os fusos horários trocados, ou se foi a ausência do Veríssimo que provocou algumas mudanças de posicionamentos!!!

Com a vitória clara do Bayern em Barcelona, fica óbvio que os Bávaros, podem perfeitamente fazer os 18 pontos neste grupo (algo que julgo nunca ter acontecido na Champions!!!), só não o farão, se pouparem jogadores nas últimas jornadas, e isso é muito provável que aconteça, o problema é que nós vamos jogar contra eles, na 3.ª e na 4.º jornada, portanto nas últimas duas, vão defrontar o Dínamo e o Barcelona respectivamente, e isso pode prejudicar o Benfica!!!

Também ficou claro, que um Benfica competente e eficaz, pode perfeitamente 'ultrapassar' o Barcelona no confronto directo, jogos onde a dinâmica será completamente diferente, com o muito provável domínio territorial dos catalães e com o Benfica a aproveitar as transições, estratégia que 'encaixa' mais nas nossas características!

Inacreditável como nem na Champions apanhamos arbitragens competentes! No lance do Rafa, nem sequer queria marcar falta!!!

Agora, antes do Barcelona, ainda temos dois jogos do campeonato, e 'quase' uma semana para preparar a receção ao Boavista na Luz, algo raríssimo!!! Onde nem sequer será necessário muitas poupanças!!! Só espero que o Rafa não tenha uma lesão grave...!!!

Péssimo sinal...

Dínamo Kiev 4 - 0 Benfica

Soares; Tomé, Tó Silva, Tomás, Rafa; Zen, Ndour(Semedo, 46'), Neto(N. Félix, 82'); Santos(Matos, 84'), Ronaldo(Neves, 84'); Resende(Moreira, 62')

Tudo correu mal, num jogo onde começamos a perder (bola parada), e depois com o adversário acomodado, nunca conseguimos atinar...

Esta equipa, é uma manta de retalhos, entre jogadores dos Juniores, dos sub-23 e dos B's, não é fácil ao treinador construir uma equipa, criar rotinas... ainda por cima com jogadores de 'gerações' diferentes, que raramente jogaram juntos durante a sua formação - com alguns recentemente contratados! Dito isto, na minha opinião, o Luís Castro é um treinador limitado, principalmente quando é necessário criar jogo ofensivo apoiado...

Agora, também é verdade que nos faltam jogadores desequilibradores, hoje jogámos praticamente com 4 médios centro de raiz, atrás do ponta-de-lança!!!

Será muito complicado, conquistar pontos neste Grupo, com estes adversários, mas vamos ter que tentar...

Ambição em Kiev

""Era aqui que queríamos estar, com os melhores", começou por afirmar Jorge Jesus na conferência de imprensa de antevisão ao jogo em Kiev, frente ao Dínamo, que marca a nossa estreia na fase de grupos da Liga dos Campeões 2021/22, com início agendado para hoje, às 20 horas.

Esta é a 11.ª participação benfiquista nesta fase da prova nas últimas 12 temporadas. Só Barcelona, Bayern, Real Madrid e Shakhtar Donetsk apresentam semelhante registo, verificando-se a curiosidade de os dois primeiros integrarem o nosso grupo.

A estes acresce o adversário desta noite, o histórico Dínamo Kiev, campeão ucraniano em título, cuja equipa, além de recheada de internacionais do seu país (no recente empate com a França alinharam de início cinco jogadores do Dínamo), é orientada por Mircea Lucescu, o treinador em atividade mais titulado do mundo, facto salientado por Jorge Jesus, que confessou ter "respeito e uma admiração muito grande por ele".

Esperamos, portanto, uma partida de dificuldade elevada, sem que tal abale a nossa ambição de vencer.

Conforme frisou Jorge Jesus, "o Benfica tem todas as condições para disputar as vitórias com todos os adversários no grupo", acrescentando: "É para isso que nos preparámos, para disputar esta fase de grupos sem receio de nada, mas sabendo que os nossos rivais têm os mesmos objetivos que nós e são fortes."

A nossa missão é vencer, vencer sempre.

P.S.: Às 14 horas será a vez de os Sub-19 entrarem em ação na Youth League, também em Kiev frente ao Dínamo. O jogo terá transmissão em direto pela BTV."

Benfica News, in SL Benfica

Benfica FM #168 - Santa Clara...

O antivedeta

"Francisco Moreira preocupava-se mais em ajudar os protagonistas do que em ser protagonista

Os jogadores mais tecnicistas são destacados tanto pelos adeptos como pela imprensa.  A facilidade com que criam jogadas de antologia em que, com um rasgo de fantasia, deixam vários adversários para trás seduz, quem assiste à partida. Contudo, o sucesso de uma equipa não depende apenas desses jogadores, é necessário juntar aos artistas um 'carregador de piano', o tipo de futebolista que é pouco valorizado, dá poucos toques na boal e muito raramente marca um golo. O seu trabalho em campo torna-se invisível para quem está na bancada à espera de ver uma jogada ou um golo que possa ser alvo de comentários durante dias. Esse jogador dificilmente será protagonista desse momento, por estar mais empenhado nas tarefas defensivas e, quando tem a bola, devolve-a rapidamente aos mais habilidosos. É a sombra dos ídolos!

Francisco Moreira encaixava de forma perfeita nesse perfil. Batalhador, aguerrido e incansável, corria do primeiro ao último minuto. Em 1944, ingressou no Benfica, proveniente do Barreirense. Humilde, apesar de jogar num clube da dimensão dos 'encarnados', jogou da mesma maneira que jogava quando actuava pelo conjunto da margem sul do Tejo. Na sua estreia de 'águia ao peito', frente ao FC Porto, evidenciou essas características, preocupado em fazer brilhar os companheiros, 'ao cuidar sempre com necessária atenção de endossar a bola baixa aos avançados, de maneira a poder ser recebida de forma jogável'. A primeira parte não correu de feição aos 'encarnados', indo para intervalo a perder por 3-0. Mas, no segundo tempo, os benfiquistas transfiguraram-se e em muito contribuiu a actuação de Moreira, bastante activo nas recuperações de bola. O Benfica superiorizou-se e chegou à igualdade, com golos de Brito, Espírito Santo e Rogério.

A disputar uma partida amigável, as duas equipas preocuparam-se mais em desfrutar do que em gerir o resultado, lançando-se para o ataque nos últimos minutos. Numa jogada de contra-ataque, os portistas desfizeram o empate e fixaram o marcador em 4-3. Apesar da derrota, Moreira convenceu com o seu espírito competitivo, 'uma exibição em cheio'.

O jogador ganhou um lugar no 'onze' e tornou-se num dos principais jogadores do Benfica, fazendo história ao contribuir para a conquista da Taça Latina em 1950. A esse título juntou dos Campeonatos Nacionais e quatro Taças de Portugal.

Após uma década de 'águia ao peito', manteve a postura de sempre, que ficou vincada nos elogios: 'nunca reuniu condições para ser um grande ídolo popular, mais impôs-se às multidões pelas suas características de lutador, esforçado, de batalhador incansável'. Saiba mais sobre a carreira de Moreira na área 23 - Inesquecíveis do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

A educação e o desporto

"Na maioria dos países industrializados, o acesso à educação é considerado como natural. A literacia é elevada e quase todos os países se sabe ler e escrever, pelo menos a um nível básico. Mas nem sempre foi assim. Durante séculos, a educação formal era só para alguns. As crianças ajudavam, desde tenra idade, nas tarefas domésticas, no cultivo da terra e nos ofícios. O sistema moderno de educação começou, na maioria das sociedades ocidentais, no início do século XIX. De lá para cá, a educação tornou-se um campo de luta política e os debates são prolongados. No mundo da política, podemos dizer que os “diálogos” se caraterizam mais pela tentativa de se ter razão do que pela procura de uma verdade que defenda os interesses de uma população. Não há escuta! No mundo das dualidades, estamos sempre convencidos da necessidade de separar a verdade da mentira, o certo do errado, o branco do preto, a posição justa da injusta, etc.

Ivan Illich (1926-2002) é conhecido pela sua posição crítica relativamente ao desenvolvimento económico moderno. Ele descreve-o como um processo, no qual as pessoas são despojadas das suas capacidades tradicionais. Aceita a noção de escolaridade obrigatória. No seu entender as escolas desenvolvem quatro tarefas: os cuidados de custódia (as crianças são mantidas longe das ruas), a distribuição de pessoas por ocupações, a aprendizagem dos valores dominantes e a aquisição de conhecimentos. IlIich fala de um currículo oculto, ou seja, o que se aprende na escola nada tem a ver com o conteúdo das lições. Inculca-se o “consumo passivo”.

O sociólogo Pierre Bourdieu (1930-2002) fala de um conceito de “reprodução cultura”, isto é, como as escolas contribuem para perpetuar as desigualdades económicas e sociais. As crianças passam imensas horas na escola. Sentem o sabor do que será o mundo do trabalho, aprendem a ser pontuais e aplicam-se nas tarefas estabelecidas.

O desporto inscreve-se numa perspetiva educativa. A ideia de um desporto automaticamente educativo, como ferramenta mágica de ação social, é datada. O princípio consensual é que o desporto é uma prática social e cultural, que tem um certo número de especificidades, podendo ser uma mais valia no projeto global centrado no indivíduo. Os projetos de educação pelo desporto são muito diversos, nos seus formatos de ação, e dependem dos constrangimentos sociais e organizacionais."

Vítor Rosa, in A Bola

O desporto como biblioteca de memórias

"Na minha longa e vivida experiência desportiva fui fautor, ator e vítima de episódios que demonstram a maravilhosa plasticidade da personalidade humana. A canoagem foi, sem dúvida a modalidade desportiva mais rica em acontecências. Numa das minhas primeiras idas a Riba de Sella, cidade asturiana onde acontece a mais multitudinária prova de canoagem da Europa, desenvolveu-se uma saga que só tem paralelo com alguns filmes de aventuras ou ficção científica.

O problema do sempre era arranjar as viaturas para nos levar à prova que era, naquele tempo, o nosso Eldorado. Nos anos 60 do século passado, aquilo era um pouco assim: quem se portasse bem no Remo tinha como prenda as provas de canoagem. Ora, eu sempre me portei bem (só no desporto é que me porto bem, no resto abandalho um pouco) e por isso era um dos eleitos a viajar até ao Sella. O chefe da altura, Fernando Barbedo de seu nome, tinha um Fiat 600 que transportava 2 kayaks de dois lugares e mais quatro gentes inside. Numa das idas convidou, para condutor, o pai do nosso colega Barros que tinha um vetusto chaço, se não me engano era um Nash dos anos de 1950, transviatura idêntica à que Vasco da Gama chegou à Índia. Carro forte que levava 6 lá dentro. Descida para Redondela, antes de Pontevedra. Olho para trás e vejo uma coisa aos saltos descendo a ladeira atrás de nós em grande velocidade. O que era? Nem mais nem menos que o depósito da gasolina. Como só havia solução mecânica robusta na Corunha, um mecânico do sítio arranjou uma lata para a gasolina que foi colocada em cima do capot e com ligação direta ao motor. Estão a imaginar a gasolina a saltar e o limpa-para-brisas a funcionar espargindo gasolina para tudo o que era sítio. Dentro enjoávamos com o cheiro intenso do combustível. De vez em quando o pai Barros deixava o motor ir a baixo e lá ia ele chupar no canudo, segurando o cachimbo aceso numa mão e fazendo a manobra puxadora connosco longe. Alvitrei bem alto: Ó Sô Barros, você ainda arrebenta. Por estranho milagre o homem não rebentou e chegamos a Sella após 4 furos. As porcas da jante estavam tão calcinadas que só com a ajuda de um camionista e a sua super-chave-de-cruz é que conseguimos mudar um dos pneus. Na viagem de regresso, o bólide arrefeceu de vez as quatro patas em Mondoñedo – colaça do motor queimada, e tivemos de regressar a casa em épica viagem em quatro tipos de transporte terminando com a viagem Valença-Porto em comboio.

Outra estória interessante passou-se com o jovem Bártolo, meu atleta na seção de canoagem do CDUP. Estive vários anos como treinador de canoagem no CDUP sem receber qualquer maquia. Um dia, fui ter com o presidente da direção, o Cipriano Alegre, que tinha sido meu companheiro no basquetebol e disse-lhe que a partir dali queria receber também como os outros treinadores. Fiquei a ganhar 7 contos. Naquele tempo a seção de canoagem estava em grande expansão e o material – kayaks e pagaias, começou a faltar, destruídos pela usura induzida pelo excessivo uso. Reunião geral para discutir o assunto e apresentar soluções à direção. Levanta-se o Bártolo, então com 14 ou 15 anos, com uma solução extraordinária. Afirmou ele com o maior à-vontade do mundo: - Como o Zé Augusto nos ensina tudo quando nos treina, ele deixava de ser treinador e nós treinávamos por nossa conta e com os 7 contos compramos um barco todos os meses ao Nelo, que se estava a iniciar na aventura profissional que o alcandorou a melhor e mais importante construtor mundial de embarcações de canoagem. Retorqui: - Estás a dar-me o melhor elogio como treinador que tive até agora, mas como amigo és um grande sacana.

Primeira Maratona de Crestuma (Entre-os Rios até Crestuma). Eu e o José Manuel éramos os vencedores crónicos de todas as provas longas em K2. A dupla Bártolo-Jorge Gomes, então juniores, tinham ido reconhecer o percurso, a meu mando, pois eu e o José Manuel não o podíamos fazer por obrigações profissionais. Depois da largada de imediato tomamos a dianteira e levávamos na nossa onda os nossos juniores. Com a prova quase a terminar chegamos a uma enorme bifurcação e perguntamos-lhes o caminho, eles indicam esquerda e nós aí vamos enquanto eles rumam à direita. Quando terminamos a bifurcação eles estavam aí uns 300 metros à nossa frente e nunca mais os apanhamos. Quando o respeito humano não se bebe no berço nunca mais é recuperado.

Outra história interessante diz respeito à importância do aquecimento. O desporto vive subordinado ao determinismo do aquecimento embora ele possa ser dispensado em certas situações. Descida do rio Minho entre Salvaterra e Tuy. Viajamos na carrinha da DGD e os procedimentos legais na fronteira atrasam-nos. Quando chegamos ao local da partida já os barcos das equipas espanholas estavam na água a alinhar. Berramos para o juiz-árbitro, D. Jacinto Reguera, professor do primeiro curso de árbitros de canoagem em Portugal: - D. Jacinto, por favor, espere um instante. “Teneis cinco minutos”, foi a resposta. Nunca ninguém desamarrou tão rápido os kayaks, se equipou e meteu o barco na água. Isto feito, D. Jacinto dá a largada. O stresse induzido pela situação provocou uma forte descarga de adrenalina que substituiu, para melhor, o aquecimento habitual. Nunca me senti tão bem numa largada de canoagem.

Mais tarde, esta situação foi replicada por um aluno meu, corredor de 400-m. Estava na bancada a relaxar com a cabeça no colo da namorada. Ele pensava que a prova era às 6 horas da tarde, mas era às 16 horas. Confundiu a hora. Os altifalantes avisam: - Os atletas para a prova de 400-m devem dirigir-se para a linha de partida. Ele, esbaforido, veste rapidamente o equipamento e sem qualquer tipo de aquecimento dirigiu-se para o local de partida. Bateu a sua melhor marca pessoal por 1 segundo. Lembremo-nos que uma acentuada descarga adrenérgica propicia uma reação de alarme em todo o organismo, músculo esquelético inclusive, que substitui muito bem as adaptações induzidas pelo aquecimento. O desporto é um território de excesso e imprevisto que alarga os limites de cada atleta para zonas desconhecidas que têm o maravilhamento como referência. Outras dimensões humanas permitem tal desiderato, mas não com a força implícita que o desporto comporta. Deixem-me ser um sectário fundamentalista. Só o desporto e a dança permitem o homem elevar-se para patamares em que o convívio com os deuses é coisa normal."

José Augusto Santos, in A Bola

Lixívia 5

Tabela Anti-Lixívia

Benfica.............15 (0) = 15

Sporting...........11 (-1) = 12

Corruptos.......11 (+3) = 8

Se no Alvalixo tudo correu dentro da 'normalidade' e ninguém foi expulso, mesmo merecendo e nenhum penalty foi assinalado contra os 'mais' Corruptos, como deveria ter sido; em São Miguel houve mesmo uma gigantesca surpresa: duas ferramentas ao serviço dos Corruptos, durante toda uma vida, não aproveitaram uma excelente oportunidade para 'apertar' o Benfica!!! Sinal que ainda estamos no início do campeonato, e ainda existe muito tempo para 'reparar' a classificação!!!

O Jesus às vezes 'acerta', fez muito bem ter ido buscar para a discussão o lance do Helton na final da Taça... para comparar com o lance do Ody, não sendo totalmente idênticos, são suficientemente parecidos...

O Odysseas, tenta e consegue jogar a bola, não acerta em cheio na bola (esse foi mesmo o 'pecado'), a bola resvala lateralmente, e bate no avançado do Santa Clara, que entretanto choca com o Ody quando este ainda está no ar, com a perna bem levantada!!!

O árbitro marcou, entrada negligente, marcou Livre Directo, e deu Amarelo, surpreendentemente 'acertou'!!! O Ody não tem uma entrada violenta, pois é o jogador adversário que lateralmente vai contra ele, o avançado Açoriano não tinha a bola controlada, e nem sequer ficaria com a bola, pois o Digi estava na cobertura... e se o Crysan toca na bola primeiro, à velocidade que ele ia, a bola teria ido parar à linha de fundo, em direcção à bandeirola de canto... Portanto, nenhum dos critérios da Expulsão foram cumpridos!

Curiosamente, os 'experts' em uníssimo, queriam Vermelho... depois de anos e anos a roubar o Benfica, adulterando a verdade desportiva, agora nas páginas dos pasquins, nas rádios, ou nos ecrãs da televisão, continuam ao serviço dos mesmos!!!

O lance é aparatoso, e no limite da discussão até se pode admitir tudo, mas depois de rever as imagens, se alguém afirmar que tem a certeza, que o Ody não toca na bola e depois dá-se o contacto inevitável, terá que ser obviamente 'vesgo', pois consegue ver o que as imagens não mostram...

Já no lance do Digi, existe jogo perigoso, com o 'pé alto', mas depois de rever as imagens, não existe prova inequívoca de contacto! Na camisola do Crysan não toca, pois o tecido não mexe, na cara até pode tocar, mas não existe prova... e com a recuperação imediata do avançado do Santa Clara até suspeito que não tenha existido contacto... o que daria na pior das hipóteses, um Livre Indirecto dentro da área...

Admito que em directo, pareceu-me de imediato, que seria penalty... mas o VAR aqui, não tem imagens para reverter!

O mais curioso, e que ninguém discutiu, é que o Crysan, o jogador envolvido nestes dois lances, nem devia estar em campo, nesta altura!

Nos primeiros minutos, rasteirou por trás, sem qualquer intenção de jogar a bola, o Everton, quando o brasileiro faz uma mudança de direcção... e passado poucos minutos, derrubou o João Mário, também por trás, e também sem qualquer intenção de jogar a bola... Ficaram dois Amarelos clarissimos por mostrar ao mesmo jogador, nos primeiros minutos da partida!

Já falei sobre este tema na crónica do jogo, mas volto ao assunto: o relvado em São Miguel, estava estranhamente em 'boas' condições junto da áreas, e nas faixas laterais, e horrível na zona central... Se as escorregadelas dos jogadores do Benfica, muito provavelmente se deveram ao relvado molhado, por um aguaceiro, segundos antes de começar o jogo, as recepções mal feitas, quase todas da mesma maneira, com a bola a 'subir' acima da cabeça dos nossos jogadores, só aconteceram porque o relvado, na zona central, onde o Benfica normalmente inicia as suas jogadas de ataque, estava em muito mau estado... E como o Santa Clara, só usava aquele zona para 'pressionar', já que a construção de jogo por parte do nosso adversário, foi quase inexistente (pressão alta e/ou passes longos...), não me admirava que houvesse premeditação...

Já que a Liga está a avaliar os relvados, e a algumas semanas atrás, todo o Tugão andou a discutir a qualidade do relvado dos Barreiros, seria interessante investigar esta situação...

No clássico mais amigável do Mundo, mais uma nomeação absurda: Nuno Almeida, só tem feito merda, favorecendo os Corruptos, o ano passado fez um dos piores jogos de sempre da Liga (Paços-Corruptos), esta época, já esteve em evidência no Famalicão-Corruptos... e em vez de ser 'encostado' é nomeado para o jogo mais importante da jornada! Só podia dar merda...!!! Se calhar, era exactamente isso que eles queriam!!!

Ficaram duas penalidades por marcar contra os Corruptos, curiosamente, ambas sobre o Coates: murro do Animal e empurrão do Mergulhador-mor!!!

O Animal Pepe e o Porro deviam ter sido expulsos... em relação ao Marcano, ele merecia o 2.º amarelo, o problema é que o 1.º amarelo, foi exagerado!!!

Estes foram os principais erros...

O murro do Pepe, entra directamente para a galeria dos grandes 'erros', a não actuação do VAR é inacreditável... As justificações que os expert's encontraram para este murro são hilariantes...

O Circo continua sujo, corrupto... imundo!!!

Anexos (I):

Benfica
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), V. Ferreira(Godinho), Prejudicados, Sem influência
2.ª-Arouca(c), V(2-0), Mota(Malheiro), Prejudicados, (3-0), Sem influência
3.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Almeida(Nobre), Prejudicados, (0-3), Sem influência
4.ª-Tondela(c), V(2-1), Martins(Hugo), Prejudicados, (4-1), Sem influência
5.ª-Santa Clara(f), V(0-5), Rui Costa(Soares Dias), Beneficiados, (1-5), Impossível contabilizar

Sporting

1.ª-Vizela(c), V(3-0), Nobre(Almeida), Beneficiados, Sem influência

2.ª-Braga(f), V(1-2), Godinho(Miguel), Nada a assinalar

3.ª-B Sad(c), V(2-0), M. Oliveira(V. Santos), Nada a assinalar

4.ª-Famalicão(f), E(1-1), Veríssimo(Godinho), Beneficiados, (1-0), (+1 ponto)

5.ª-Corruptos(c), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Prejudicados, Beneficiados, (3-1), (-2 pontos)

Corruptos

1.ª-B Sad(c), V(2-0), Correia(Mota), Nada a assinalar

2ª-Famalicão(f), V(1-2), Almeida(Narciso), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)

3.ª-Marítimo(f), E(1-1), Pinheiro(Rui Costa), Nada a assinalar

4.ª-Arouca(c), V(3-0), Malheiro(L. Ferreira), Beneficiados, (2-1), Impossível contabilizar

5.ª-Sporting(f), E(1-1), Almeida(Pinheiro), Beneficiados, Prejudicados, (3-1), (+1 ponto)

Anexos (II):

Com influência (árbitros ou Var's):

Benfica

(...)

Sporting

Veríssimo - +1

Godinho - +1

Almeida - -2

Pinheiro - -2

Corruptos

Almeida - +3

Narciso - +2

Pinheiro - +1

Anexos(III):
Árbitros:
Benfica

V. Ferreira - 1

Mota - 1

Almeida - 1

Martins - 1

Rui Costa - 1

Sporting

Nobre - 1

Godinho - 1

M. Oliveira - 1

Veríssimo - 1

Almeida - 1

Corruptos

Almeida - 2

Correia - 1

Pinheiro - 1

Malheiro - 1

VAR's:

Benfica

Godinho - 1

Malheiro - 1

Nobre - 1

Hugo - 1

Soares Dias - 1

Sporting
Almeida - 1

Miguel - 1

V. Santos - 1

Godinho - 1

Pinheiro - 1

Corruptos

Mota - 1

Narciso - 1

Rui Costa - 1

L. Ferreira - 1

Pinheiro - 1

Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica

V. Ferreira - 1 + 0 = 1

Almeida - 1 + 0 = 1

Rui Costa - 1 + 0 = 1

Godinho - 0 + 1 = 1

Nobre - 0 + 1 = 1

Soares Dias - 0 + 1 = 1

Sporting

Godinho - 1 + 1 = 2

Veríssimo - 1 + 0 = 1

Miguel - 0 + 1 = 1

Corruptos

Almeida - 2 + 0 = 2

Pinheiro - 1 + 1 = 2

Narciso - 0 + 1 = 1

Rui Costa - 0 + 1 = 1

Totais (árbitros + VAR's):
Benfica

V. Ferreira - 1 + 0 = 1

Mota - 1 + 0 = 1

Almeida - 1 + 0 = 1

Martins - 1 + 0 = 1

Rui Costa - 1 + 0 = 1

Godinho - 0 + 1 = 1

Malheiro - 0 + 1 = 1

Nobre - 0 + 1 = 1

Hugo - 0 + 1 = 1

Soares Dias - 0 + 1 = 1

Sporting

Godinho - 1 + 1 = 2

Almeida - 1 + 1 = 2

Nobre - 1 + 0 = 1

M. Oliveira - 1 + 0 = 1

Veríssimo - 1 + 0 = 1

Miguel - 0 + 1 = 1

V. Santos - 0 + 1 = 1

Pinheiro - 0 + 1 = 1

Corruptos

Almeida - 2 + 0 = 2

Pinheiro - 1 + 1 = 2

Correia - 1 + 0 = 1

Malheiro - 1 + 0 = 1

Mota - 0 + 1 = 1

Narciso - 0 + 1 = 1

Rui Costa - 0 + 1 = 1

L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Anexos(IV):

Jornadas anteriores:

Jornada 1

Jornada 2

Jornada 3

Jornada 4

Anexos(V):

Épocas anteriores:

2020-2021

2019-2020
2018-2019

2017-2018

2016-2017

2015-2016

2014-2015

2013-2014

2012-2013

2011-2012

2010-2011

2009-2010

Comunicado

"Perante as falsas informações tornadas hoje públicas pelo jornal "Correio da Manhã", cumpre ao Sport Lisboa e Benfica esclarecer que não existe nenhuma cláusula de indemnização de dois milhões de euros, ou de qualquer outro valor, no contrato que rege a relação profissional do seu CEO, Domingos Soares Oliveira, com a SAD do Benfica."

SL Benfica