Últimas indefectivações

domingo, 6 de março de 2011

Ó xistra...



Heróis



Estou-me marimbando para todos os porcos nojentos que poluam pelo desporto português, a equipa foi digna, e perante todas as provocações, agressões, e roubos mantivemos leais ao espírito Benfiquista, obrigando os bandidos a baixarem todas as máscaras. Vai ficar para a história a série de vitórias, terminada hoje, e nada melhor para acabar com esta série, do que um monstruoso roubo (que também vai ficar para a história), bem demonstrativo do estado criminoso do futebol português...

A herança do benfiquismo

"O benfiquismo renovou-se, em festa, no dia 28. Mais de cem anos depois de os fundadores terem ousado sonhar o Benfica, uma obra em eterna construção, o benfiquismo demonstra-se saudável. Serve a evocação simbólica da data fundadora para recordar que o Benfica se transformou em muito mais do que um clube, uma marca ou um produto. O Benfica transformou-se num veículo de valores morais e responsabilidades sociais que ultrapassam a miopia da espuma dos dias.
Hoje em dia, podemos olhar para a nossa história com a certeza de que nada nela nos envergonha e muito dela nos orgulha. Tivemos a dignidade de nos construirmos com vitórias e derrotas, com sonhos e frustrações, mas sempre com a honra de não alicerçarmos o nosso benfiquismo em práticas criminosas de corrupção desportiva. Também nisto nos diferenciamos de alguns, e também por isso podemos olhar para os nossos adversários com orgulho na nossa identidade e de olhos nos olhos.
No entanto, esta herança gloriosa implica responsabilidades para quem tem a honra de a viver diariamente. Obriga-nos a perceber o Benfica como uma causa e o benfiquismo como uma missão. Obriga-nos a que esta vivência seja absoluta e incondicional. Esta herança não permite que o benfiquismo seja uma vivência sujeita à volatilidade do momento, ao hipotético desânimo de circunstância ou aos caprichos das vaidades pessoais.
Tudo o que for aquém disto é ficar aquém da herança que festejámos no dia 28 de Fevereiro."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

E vão 18!

"1. “Se o critério disciplinar tivesse sido igual, o jogo não teria este desfecho. Há tantas situações… contra-ataques parados que não são punidos, faltas a meio campo que não são marcadas e geram cantos”, disse José Couceiro, depois de perder por 2-1 na Luz. Se houvesse justiça, criava-se um regulamento na Liga de Clubes que interrompia imediatamente as flash-interviews dos treinadores, no preciso momento em que eles utilizassem os vocábulos “faltas a meio campo”, com o objetivo de defender a imagem da modalidade. Fica a ideia.
2. “É evidente que o Benfica está num momento muito bom e tem individualidades que a qualquer altura podem fazer a diferença”, disse Manuel Machado, depois de perder (também em termos táticos) 4-2 na Luz. Mas o técnico do Guimarães tem esta capacidade de fazer afirmações insustentáveis, como por exemplo quando rotulou Jesus de “mestre da tática”. Ainda hoje não percebo a ironia.
3. “Foi permitido muita coisa. Cortaram-nos algumas transições, marcaram faltas que não existiam e não assinalaram outras que deviam ser marcadas”, disse Pedro Martins, depois de perder 2-1 na Luz. Outro a queixar-se de faltas a meio campo, portanto. Se se juntasse a Couceiro, talvez fosse possível fazer uma exposição à FIFA.
4. “Não fomos inferiores em nada ao Benfica. Fomos até, em várias partes do jogo, superiores”, disse Cabral, depois de perder 2-0 em Alvalade. E acrescentou: “Contra onze, provavelmente teríamos mais espaços para jogar”. O que vem demonstrar que, quando as circunstâncias o exigem, o Sporting também é capaz de justificar as suas derrotas com o facto de ter sido beneficiado pela arbitragem. É um Plano B, no capítulo das lamúrias.
5. “O Benfica é uma equipa muito forte e controlou muito bem o jogo. Ainda tivemos algumas oportunidades, mas eles foram superiores. Viu-se que o Benfica é uma equipa de topo europeu”, disse Bruno Labbadia, treinador do Estugarda, depois de perder 2-0 na Alemanha. Cá está. Não é assim tão difícil, pois não?"

Parabéns Benfica!

"O dia 28 de Fevereiro tem um grande significado para todos os benfiquistas. O dia da fundação de um dos maiores baluartes do Desporto mundial, um Clube que extravasa fronteiras, que eleva o nome de Portugal e que sabe honrar a memória de todos quantos o serviram. A celebração do aniversário do Sport Lisboa e Benfica começou cedo com uma romaria ao Cemitério dos Prazeres. Uma cerimónia com um significado muito especial, protagonizada pelo presidente Luís Filipe Vieira, através de uma acção carregada de enorme simbolismo e respeito pelos nossos fundadores.
À noite, a Gala de comemoração do 107.º aniversário materializou-se numa festa cheia de Benfiquismo, com glamour e inovação tecnológica à mistura, com uma excelente prestação da nossa Benfica TV que levou até milhões de espectadores espalhados pelo Mundo. A estrutura do futebol profissional marcou presença, para gáudio dos cerca 1000 convidados que fizeram questão de marcar presença neste evento memorável.
Na retina fica o excelente discurso do presidente Vieira, enaltecendo a grandeza do Benfica e dos que o serviram. Depois do repasto, e entre momentos de variedades, os prémios aos grandes vencedores da noite. Quero destacar o prémio do Futebolista do Ano, entregue merecidamente a Fábio Coentrão, bem como, o Prémio de Mérito e Dedicação ao antigo presidente Maurício Vieira de Brito. O primeiro, por tudo aquilo que representa: a força, a garra, a velocidade, a técnica e os golos. O segundo, por tudo aquilo que representou enquanto dirigente máximo desta Instituição. A elevação do carácter, o simbolismo, a determinação, o trajecto de sucesso desportivo, a honra e a lucidez para fazer do Benfica um Clube cada vez mais vencedor.
E é nesta dicotomia, entre passado e presente, que assentam as bases de sucesso para construir um futuro muito promissor. É, pois, com profundo orgulho que faço parte desta imensa Família e é com especial carinho que digo, uma vez mais, Parabéns Benfica!"
Luís Lemos, in O Benfica