Últimas indefectivações

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Vitória...

Oliveirense 57 - 77 Benfica
17-17, 9-22, 16-22, 13-16

Depois das derrotas no início de época com a Oliveirense, parece que já não 'caímos' na mesma esparrela! Apesar da vitória tranquila, com algumas 'mini-brancas' pelo meio, não foi um jogo bonito!

Vitória, com golos bonitos...

Benfica 3 - 0 Valadares



Regresso da competição no novo ano civil, com um resultado curto (mesmo jogando com 10, mais de uma hora!), num mês com muita competição... com o regresso da Jéssica, e com a Kika a sair novamente tocada!!!

Derrota no Alentejo...

Eléctrico 2 - 1 Benfica

Mais uma derrota, 'garantindo', muito provavelmente, o 3.º lugar, no final da época regular, novamente!!!

Muitos remates desperdiçados, numa partida onde fomos novamente muito previsíveis no ataque, e acabámos por sofrer golos em contra-ataques...

Vitória pelo Rei


"Em homenagem ao maior símbolo do Sport Lisboa e Benfica, 11 "Eusébios" entraram em campo e derrotaram o Arouca, por 0-3. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Triunfo bem conseguido
Roger Schmidt realça a boa exibição frente a um adversário exigente num campo difícil e a motivação extra de Eusébio: "O nome deste jogador incrível na parte de trás das camisolas, claro que é uma motivação extra para os jogadores. Não foi fácil jogar neste relvado. Foi uma vitória merecida e estou muito feliz por termos conseguido vencer este tipo de jogo, porque não é fácil."
Quanto aos 50 jogos no Campeonato português, nos quais obteve 80% de vitórias, o treinador do Benfica considera que "temos de continuar".

2. Objetivo alcançado
Kökcü, autor de um golo e uma assistência, realça o cumprimento do plano de jogo e refere a crescente adaptação a uma nova realidade: "Sabíamos o que tínhamos de fazer. Explorar a profundidade, e fizemo-lo bem, marcámos dois golos dessa forma, o que é ótimo. Neste momento, passados seis meses, sinto-me mais adaptado a tudo aqui."

3. Futebol – resultados
A equipa feminina recebeu e venceu o Valadares Gaia, por 3-0. A equipa B derrotou o Belenenses, por 2-1, no Benfica Campus, onde os Sub-19 bateram a Académica, também por 2-1. Os sub-17 golearam, por 7-1, o Cova da Piedade. E os Sub-15 ganharam, por 4-0, ao Portimonense.

4. Modalidades – resultados
Em voleibol, o Benfica visitou o Vitória de Guimarães e ganhou, por 0-3. Em râguebi, vitória, por 16-17, no campo do Direito. No hóquei em patins, vitória volumosa ante o Famalicense (10-1). A equipa feminina de futsal segue em frente na Taça de Portugal após bater o Povoense, por 9-1, e a de andebol triunfou na deslocação ao Gil Eanes (23-30).

5. Agenda do dia
Em basquetebol, a equipa masculina do Benfica desloca-se ao reduto da UD Oliveirense (17h00) e a feminina visita o CAB Madeira (16h00). Em futsal, jogo frente ao Eléctrico, em Ponte de Sor (17h30).

6. Iniciativa do museu
É hoje, às 15h30, que se realiza, no Museu Benfica — Cosme Damião, o evento "De Moçambique para o Mundo" | Conversa mítica sobre Eusébio e Coluna com convidados especiais. Consulte a programação do museu para o primeiro trimestre de 2024."

Marcos Leonardo, o menino que “encantou a quebrada”


"Tem apenas 20 anos e é a nova grande contratação do Sport Lisboa e Benfica. Mas quem é realmente Marcos Leonardo?
Apelidado com o “sucessor” de Neymar Júnior na Vila Belmiro, o camisa nove do Santos FC chega à Luz por uns incríveis 18 milhões de euros, ficando ainda a equipa brasileira com uma percentagem importante num futuro negócio pelo jovem atacante brasileiro.
O “menino da vila”, assim era carinhosamente apelidado pelos adeptos do clube brasileiro, chega a Lisboa para concorrer à partida com Arthur Cabral e Casper Tengstedt, visto que Petar Musa pode estar mesmo de saída do plantel encarnado. Na minha opinião, percebo perfeitamente esta contratação, porque o Benfica necessita realmente de um avançado diferente daqueles que tem atualmente à sua disposição.
No entanto, também concordo que, neste momento delicado da época, a contratação de um novo ponta de lança devia recair em alguém mais experiente, que pudesse garantir 15 golos na segunda metade da época desportiva. Isto é algo que Marcos Leonardo até pode garantir, porque tem qualidade para isso, mas existe toda uma fase de adaptação que o jovem vai ter de enfrentar.
Voltando a esta questão, primeiro que tudo é importante analisar a saída de Gonçalo Ramos, porque é necessário percebermos que o Benfica não perdeu só um goleador, perdeu muito mais que isso.
Com a saída do jovem internacional português, a equipa de Roger Schmidt ficou refém do seu primeiro “defesa”, alguém que com os seus movimentos conseguia frustrar a primeira fase de construção das equipas adversárias, conseguia impedir que esta construção funcionasse, e depois era um jogador forte a jogar de costas para a baliza, muito forte no ataque à profundidade, predicados aos quais juntava ainda uma frieza imensa na finalização. Com a saída de Gonçalo, tinha logicamente de entrar alguém com as mesmas características ou então, pelo menos, similares, algo que não aconteceu.
O Benfica contratou então Arthur Cabral que, apesar de ser um bom ponta de lança, simplesmente não tem as características que Gonçalo Ramos tem, e às quais a equipa encarnada estava habituada. Olhando para o plantel de Roger Schmidt, o jogador que se aproxima mais de Ramos pelas características é Tengstedt, ainda que, na minha opinião, esteja muito longe da qualidade que deve ser imposta para jogar num clube desta dimensão.
Por isso, acredito que o Benfica vai transferir Musa, porque é o jogador que tem mais mercado de entre os três atuais avançados do plantel encarnado, mas também é aquele que mais tem contribuído para o sucesso coletivo, sendo uma clara má opção desportiva. Porém, é algo que se entende tem em conta a conjuntura.

O que é que Marcos Leonardo pode trazer à equipa encarnada?
Esta é a grande questão. Como referi anteriormente, acredito que o Benfica precisa urgentemente de um goleador, alguém diferenciado, que para mim teria de ser alguém já experiente na Europa para causar impacto imediato.
Ainda assim, tenho de bater palmas a esta contratação, porque se trata de um jovem com um potencial imenso que, com apenas 20 anos de idade, já era capitão do Santos e internacional sub-20 pela “canarinha”, onde leva sete golos em sete jogos. Apesar de não ser um jogador de enorme estampa física, tem apenas 1,74m, compensa com outras características.
Marcos é forte nas desmarcações diagonais e procura muito o jogo exterior, algo que pode dar imenso jeito a Roger Schmidt tendo jogadores como Rafa, que sabem explorar bem as zonas centrais do terreno.
Sendo muito forte tecnicamente e bastante rápido, consegue partir facilmente das zonas exteriores do terreno de jogo, procurando a grande área e o golo, tendo em conta o seu faro apurado. É um jogador que não se esconde do jogo, bem pelo contrário, e pode encaixar que nem uma luva no sistema de jogo do Benfica.
Apesar de todo este potencial, não deixa de ser uma aposta de risco, porque tem apenas 20 anos e vem de uma realidade completamente distinta, mas acredito que com calma e paciência, vamos ver um grande ponta de lança a atuar na Luz. Será que Marcos pode causar impacto imediato?
Na minha opinião, é um “pau de dois bicos”, porque realmente não conseguimos prever a capacidade que o jogador tem ou não de se adaptar rapidamente. Contudo, acredito que é necessária esta tal paciência por parte dos adeptos porque, acreditem, estamos na presença de um grande projeto de jogador, que vai dar certamente que falar muito em breve.
Senhoras e senhores, abram alas para o “Menino da Vila”, Marcos Leonardo!"

Visão: Rollheiser...

Chama acesa sobrepõe-se a gelo da Serra | FC Arouca 0-3 SL Benfica


"Confirma-se o melhor momento do SL Benfica na presente época, com uma vitória por 0-3 no terreno do FC Arouca, com golos de Rafa Silva, Orkun Kokçu e Petar Musa.
Com dificuldades, fruto de um jogo de qualidade da equipa da casa, as águias souberam gerir a sua vantagem e demonstraram estabilidade, que faltou em alguns jogos da época.

Cair na armadilha do Arouca
Dentro da vitória, justa diga-se, o conjunto de Roger Schmidt batalhou, em especial no primeiro tempo, contra a constante armadilha do fora de jogo montada pelo Arouca.
A jogar numa linha alta e bem coordenada, a equipa de Daniel Sousa obrigou o Benfica a acertar os timings das desmarcações e do último passe, algo que não aconteceu na primeira parte.
Rafa teve de esperar pela terceira vez para ver um golo seu validado, a recompensar o maior poderio ofensivo das águias. As desmarcações nas costas de Galovic por parte de Arthur Cabral foram importantes para quebrar a defesa.
Nos duelos, os encarnados foram mais fortes, com os seus centrais a imporem-se no ar e estarem conectados. A única grande pecha defensiva deveu-se a um passe mal medido de Kokçu, que podia ter dado a igualdade ao Arouca, não fosse um imperial Trubin.

Começar bem e acabar ainda melhor
A entrada forte no segundo tempo, com o alto contributo da dupla Rafa – Di Maria, permitiu ampliar o marcador e ganhar mais segurança na partida.
Num esquema defensivo 4-4-1-1, as águias baixaram linhas e deram primazia à segurança defensiva. Nesse capítulo, a equipa da capital demonstrou grande conforto.
Petar ‘super sub’ Musa, fez o terceiro e final golo do jogo, demonstrando uma enorme aptidão a aproveitar as oportunidades que vão surgindo.
Exibição segura das águias, frente a um bom adversário, mas com uma vitória justa."

Benfica FM #259 - Arouca...

Bigodes: Arouca...

O Benfica Somos Nós - S03E30 - Arouca...

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Lamentos!


"Ex-Benfica esteve mal no segundo lance e sofreu golo nos únicos dois remates do adversário.
Amanhã nas bancas, não percam:
▶️ "Nuno Espírito Santos perde balneário"
▶️ "Nuno Espírito Santos não sabe gerir conflitos"
▶️ "Nuno Espírito Santos destrói ativo do clube"
A sorte dele é saber falar inglês..."

Feliz início de ano novo

Jaime Cancella de Abreu, in O Jogo

O rejuvenescimento do Benfica


"Águias continuam a atrair promessas mas não podem esquecer o equilíbrio

A estratégia não é nova, nem sequer exclusiva do Benfica: comprar talento jovem, extrair rendimento desportivo e depois tirar proveito de uma valorização substancial. Basta pensar em Di María, que entretanto até voltou a Lisboa, mas que em tempos aproveitou a ponte da Luz para passar do Rosario Central para o Real Madrid.
A diferença, de então para cá, está sobretudo nos valores que o Benfica desembolsa. Se antes estes talentos eram garantidos por menos de 10 milhões de euros, agora a regra começa a fixar-se nas duas dezenas. Um claro reflexo dos tempos, que aumentam tudo aquilo que se vende por aí, incluindo futebolistas, mas também um sinal da capacidade financeira da SAD encarnada, que não só aumentou a fasquia, como também anda a tocar lá mais vezes.
Uma vantagem relativamente à concorrência interna e uma forma de contornar as potências estrangeiras, que vão aprendendo as vantagens de dispensar o revendedor e comprar diretamente ao produtor. Mas a realidade é que a oferta supera a procura, e a capacidade financeira permite que o Benfica consiga manter-se entre os principais intermediários.
Enzo Fernández pouco tempo ficou na Luz, mas ainda fica bem no cartão de visita, pelo menos na hora de negociar com clubes que pensam logo no argentino quando chegam àquela alínea do acordo que fala em mais-valias.
Entre a reputação e a capitalização, o Benfica continua capaz de recrutar alguns dos jovens mais promissores do futebol mundial, com toda a subjetividade que a expressão acarreta. Pode já não conseguir chegar a Claudio Echeverri ou Vítor Roque, mas vai buscar Andreas Schjelderup, Marcos Leonardo ou Gianluca Prestianni. E o tempo que usa para jogar na antecipação é aquele que lhes dá para crescer.
Mas ao seguir esta estratégica, que não é nova, o Benfica não pode esquecer que as listas de talentos do amanhã incluem também nomes como António Silva e João Neves, por exemplo. Essa capacidade de ser produtor e intermediário ao mesmo tempo, que não lhe é exclusiva, deve ser mantida em equilíbrio, para garantir que só vai buscar fora aquilo que não está a conseguir produzir.
No que diz respeito aos exemplos mais recentes, a estrutura encarnada não parece estar a negligenciar nenhum talento do Seixal, mas esse é um sinal pouco entusiasmante relativamente ao que existe na antecâmara da equipa principal. O tempo ajudará a perceber se é uma circunstância extensível aos rivais, ou uma vantagem perdida nos últimos anos de cultivo.
E dentro da incontornável aposta na juventude, seja ela interna ou externa, o Benfica não pode esquecer que o equilíbrio também se faz com pilares mais sólidos, e que alguns dos que tem atualmente vão deixar de contar. Se foi preciso poder de antecipação para atrair algumas promessas, o desafio agora é mostrar jogo de cintura para garantir nomes mais consolidados."

Janeiro: um mês de decisões


"Apesar de todas as dificuldades, Sporting continua a ser a equipa mais consistente

O mês de janeiro é sempre agitado. Por um lado, os clubes procuram fazer os ajustamentos que necessitam para tornarem os seus planteis mais capazes e, por outro, trata-se de um mês em que a densidade competitiva é muito elevada. Este ano, janeiro ganha uma importância adicional, por ser a derradeira oportunidade para se fazerem os últimos retoques, cruciais para acrescentar qualidade e lutar por um título, que todos sabem a importância que tem…

Benfica: procurar o equilíbrio
A vitória de ontem frente ao Arouca veio confirmar que o Benfica está bem posicionado, em todas as frentes, nas competições internas e tem a oportunidade de fazer algo mais na Liga Europa, apesar do planeamento para a época em curso não ter sido bem feito. Janeiro constitui assim uma oportunidade para equilibrar o plantel e dotá-lo de ativos com um perfil mais próximo da forma de jogar que Roger Schmidt pretende implementar. Se o equilíbrio do plantel é fundamental para atingir o sucesso desportivo, é importante que a estrutura encarnada não descure a importância do equilíbrio financeiro. As decisões que serão tomadas devem ter esta lógica sempre presente, até porque um clube financeiramente estruturado será sempre desportivamente mais forte. Assim, é tao importante encontrar jogadores que acrescentem valor à equipa, como não deixar desvalorizar outros, que constituíram investimentos elevados e que não estão a ter o rendimento esperado. Neste capítulo, parece-me que o Benfica está a fazer o correto. Como exemplo, a procura de soluções para Jurasek faz todo o sentido. Trata-se de um jogador que não se conseguiu impor e que não ganha nada em ficar parado. O ideal será encontrar um clube que o receba, de forma a que o jogador tenha capacidade de jogar, voltar a ganhar confiança para que no futuro possa regressar e lutar pela titularidade ou, no limite, possa despertar o interesse de outros clubes, fazendo com que o Benfica recupere ou consiga reduzir a perda de um investimento tão elevado. Simultaneamente, depois da contratação de Marcos Leonardo, o clube encarnado ficará com quatro soluções para a frente de ataque. Possivelmente um dos três avançados que constituem o plantel poderá ser vendido, por uma questão de equilíbrio desportivo e financeiro. Em termos competitivos, o mês que agora começou será muito intenso. Não só estarão em disputa a liderança do campeonato, a passagem de mais uma eliminatória da Taça de Portugal (frente ao SC Braga) e o troféu da Taça da Liga, como a força psicológica que as vitórias podem atribuir em caso de sucesso.

A contratação de Marcos Leonardo
Marcos Leonardo é a primeira contratação do mês de janeiro. Trata-se de um jovem com enorme potencial. As suas caraterísticas encaixam na forma que Roger Schmidt gosta de jogar: móvel, intenso, agressivo e de remate fácil. Terá de trabalhar os posicionamentos no momento defensivo e a reação à perda de bola. A grande questão relativa ao jogador brasileiro prende-se com a adaptação, de duas formas distintas. A primeira é que por ser uma contratação de janeiro, não tem uma pré-época para conhecer e se adaptar aos colegas, ou seja, terá de o fazer em competição, o que pode originar que este processo seja mais demorado. O segundo ponto tem a ver com a adaptação a um novo país, novos costumes, nova realidade e com o facto do seu último jogo ter sido realizado a 7 de dezembro. Se as expetativas em torno desta contratação são muito elevadas, será importante que a estrutura encarnada acompanhe de perto o dia-a-dia do jogador, de forma a que não aconteça o que sucedeu com Everton Cebolinha ou Gabriel Barbosa, que nunca conseguiram demonstrar o seu potencial. Relativamente à transferência em si, há uma grande conclusão que podemos tirar: o Santos fez o melhor negócio possível. Com uma margem negocial reduzida, pelo facto de ter descido de divisão e de não ter capacidade para pagar os salários ao jogador, conseguiu vender o seu ativo pela cláusula de rescisão com mais 10% de uma futura mais valia. Melhor seria impossível!! No caso do Benfica, percebemos que não aproveitou a fragilidade do vendedor. Quanto ao investimento realizado, é percetível que se trata de uma aposta forte da estrutura encarnada. O ser caro ou barato dependerá do rendimento do atleta dentro do relvado. Não tenho dúvidas que, se demonstrar todo o potencial que lhe é atribuído, acabará por ser um bom investimento!

Porto: pressão aumentou
O FC Porto vive dias difíceis. Todos percebemos que o plantel precisa de reajustes e de acrescentar qualidade em várias posições, mas também todos sabemos que não há capacidade financeira para o fazer. Esta posição de fragilidade não é mais do que o reflexo de anos e anos de más decisões e de uma gestão de recursos irresponsável. Não posso deixar de relembrar as palavras de André Villas-Boas na última assembleia quando questionou se esta administração também hipoteca o seu património familiar à proporção e velocidade com que hipoteca o futuro do FC Porto. De uma forma prática, a má gestão não tem reflexo no imediato, mas vai desgastando, deteriorando, prejudicando e limitando o crescimento de uma empresa. No caso do Porto é evidente a perda de qualidade do plantel portista, ano após ano, com vendas abaixo do valor que se podia alcançar e com a saída de jogadores importantes a custo zero. A acrescentar a tudo isto, existem um conjunto de investimentos elevados que não corresponderam dentro do relvado, como nos casos de David Carmo, Veron, Grujic, Fran Navarro ou mesmo Nico González. Não questiono o valor dos atletas, o que me parece evidente é que para um clube com as dificuldades que estão visíveis, a margem de erro é muito mais reduzida, porque, se se falha nas contratações, não existem mais recursos para voltar ao mercado. Assim, neste momento, a preocupação do FC Porto é de tentar encontrar soluções para estes jogadores que estão parados, a desvalorizar, que não acrescentam valor ao plantel e só posteriormente perceber se consegue ir ao mercado encontrar soluções low cost que acrescentem valor. Entretanto, o ano desportivo vai-se desenrolando e as debilidades da equipa continuam bem visíveis. Depois da saída prematura da Taça da Liga, janeiro começa com mais um empate. A uma jornada do fim da primeira volta, o FC Porto já perdeu 13 pontos, sendo que no último campeonato perdeu 17 no total! Na próxima semana tem dois testes de elevada importância: vai ao Estoril, com quem já perdeu duas vezes, para a Taça de Portugal e recebe o SC Braga na última jornada da primeira volta. Uma semana que pode melhorar a confiança da equipa ou aumentar a desconfiança. Com o empate frente ao Boavista, a pressão aumentou.

Sporting: contornar obstáculos
O ano começa bem para o Sporting. Uma goleada frente a um adversário perigoso e que tem causado muitos problemas, sobretudo, ao FC Porto. Rúben Amorim e a sua equipa sabem que este será um mês muito importante. As ausências de Morita, Diomande e Catamo serão um obstáculo que Amorim terá de saber contornar. A acrescentar, as lesões de jogadores importantes serão outra preocupação. Apesar de todas estas dificuldades, o Sporting continua a ser a equipa mais consistente. Tem um plantel curto, mas que se sente importante, porque todos têm vindo a ter minutos e a confiança do treinador e isto pode fazer a diferença. As vitórias, os golos, a confiança, os adeptos e a boa forma de jogadores como Gyokeres e Edwards irão ser determinantes para os leões conseguirem contornar estas dificuldades e manterem o nível desportivo, até que cheguem os jogadores que estão a representar os seus países. No limite, janeiro será mais um teste à mentalidade que Rúben Amorim aborda tantas vezes. No capítulo de aquisições, o Sporting poderá tentar reforçar o sector do meio campo, onde as opções são mais escassas, tentando encontrar uma solução para o presente, mas também para o futuro, de forma a que se justifique o investimento.

A valorizar: Diogo Jota
Esteve lesionado, regressou e não demorou muito a demonstrar a sua importância no Liverpool. Destaca-se onde se deve destacar que é dentro dos relvados! É um dos jogadores mais subvalorizados em Portugal. Merecia maior atenção e destaque.

A desvalorizar: FC Porto
Em 16 jornadas já perdeu 13 pontos, num ano em que apenas uma equipa irá ter entrada direta na LC e com prémios superiores."

Eusébio...


"Otamendi, que representava o FC Porto no emblemático clássico de 12 de janeiro de 2014 — onde os jogadores do Benfica usaram camisolas com o nome de Eusébio nas costas —, publicou esta fotografia.
As voltas que a vida dá. ❤️"

O Benfica precisava da sua chita, por isso, Rafa correu


"Perante um Arouca que tentou sempre pressionar a saída de bola com um bloco alto, jogando com a linha defensiva muito subida, o Benfica massacrou o espaço que sempre existiu nas costas dos defesas. Nessa missão, o vertiginoso Rafa, com um golo e uma assistência, foi usado e abusado para os encarnados terem a vitória (0-3) que lhes permitiu manter a perseguição ao Sporting e fugir um pouco ao FC Porto

Uma equipa que se defenda com um bloco alto tem logo, à cabeça, vantagens prazerosas, venha o adepto que desgoste de ver o clube pelo qual torce a querer recuperar a bola perto da área contrária e atire a primeira pedra: entusiasma quem vê, denota coragem e intenção. Principalmente, reflete uma ideia do treinador, esse ser a quem gentes da bancada e do sofá lá em casa valiam atestados de incapacidade em avistar o óbvio, o futebol tem a sina de quem não faz vida do futebol achar que pesca mais de futebol do que as pessoas nele trabalham e de todo será o caso de Daniel Sousa.
Para ser anfitrião do Benfica, o esperto técnico do Arouca montou a sua equipa para defender alto e a todo o campo, que não é sinónimo de ser asfixiante a pressionar. Sem as corridas do lesionado Casper Tengstedt, o tecnicamente o mais falível dos avançados que compensa com uma apetência para atacar espaços nas costas dos defesas, Daniel Sousa saiu com a equipa num bloco subido, junto aos centrais do Benfica na saída de bola, deixando a linha defensiva a dois, três metros do equador do meio-campo se os encarnados jogavam na sua metade do campo. A estratégia era clara.
Com João Mário e Di María crónicos pedantes de bola no pé, o mais vagaroso Arthur Cabral na frente e só Rafa com queda para zarpar em sprints para o costado dos defesas, o Arouca conspirava com a orfandade de soluções dos visitantes. Pressionou a todo o campo, quis sempre incomodar as receções de Otamendi e António Silva e do médio que baixasse para lhes pedir bola. Passou a primeira parte com o bloco mais subido, mesmo com o Benfica também a pressionar alto perante a simultânea insistência do Arouca em sair a jogar com passes curtos e os jogadores próximos, atraindo os adversários até conseguir chegar a Mujica, Jason ou Cristo González, a tríplice espanhola que acelerava as jogadas.
O jogo foi um tu cá, tu lá de pressão a todo o campo, mas nunca à maluca. Agradável de ver apesar do relvado esburacado que fazia saltitar a bola, atazanando as receções de bola, isso e o lento ritmo dos passes em ambas as equipas impediu que a partida engordasse em qualidade. Mais pressionado e menos móvel do que o caçula com quem dividia meio-campo, a influência de Kökçü no passe foi parca - e quase castigadora. Aos 41’, rodopiando sobre ele próprio ao receber a bola de Trubin, passou-a sem olhar para António Silva e Mujica, intercetando a tentativa, rematou para o guarda-redes ucraniano salvar o Benfica e a recarga de Cristo sair depois para lá da barra.
Antes, com 22’, os frutos da pressão sem medos logo à saída de bola forçou um Otamendi a tentar um passe longo para fugir ao cerco: o que lhe saiu do pé foi mais um remate ao corpo de Sylla, que deixou a sobra em Mujica, cujo pontapé em arco rasou o poste direito. Criteriosa e valente a construir da própria área, a equipa do Arouca vivia com a calma do capitão David Simão a filtrar os primeiros passes, mas sem, sem a bola, a vida não era descansada.
Mesmo incomodado no primórdio das jogadas, a perder mais vezes a bola do que o costume, os jogadores do Benfica tiveram desde cedo os olhos postos no posicionamento da linha defensiva do Arouca. Sempre tão subidos, tão decididos em ‘encurtar o campo’ jogável para o adversário, os seus centrais condenavam-se a verem explorado o muito espaço que ia deles até à baliza. Avançado para combinar e tocar, Arthur Cabral atacou essa tal profundidade um par de vezes, uma delas servido por João Neves para ir servir um Rafa em fora de jogo; pouco depois, Aursnes isolaria de novo o português para outro golo anulado.
Matreiros, os encarnados foram percebendo que a insistência do Arouca em defender longe da sua área seria melhor aproveitada sem pressa. Mastigando um pouco mais as jogadas, com João Mário em relva mais centro do campo e Aursnes a desmarcar-se também por dentro, para arrastar atenções e deixar vias de passe livre para Di María ter tempo e espaço com bola. Tivesse o argentino ambas e a cabeça erguida para a baliza, Rafa era uma fonte de diagonais apontadas às costas dos defesas. Aos 39’ e à terceira vez, lá foi ele atrás de uma bola picada pelo canhoto fino como esparguete para marcar o primeiro golos.
O castigo não tardou em duplicar, ainda a segunda parte se espreguiçava e a fórmula quase se repetia. De novo o Benfica magicou pela direita para libertar Di María à beira da área, Rafa logo atacar a pradaria por trás dos defesas e servir Kökçü para o segundo golo (49’). Com tanto relvado vago e à mercê, a escolha do jogador a atacar aquele espaço era óbvia.
E sem ser um total marasmo, o jogo atravancou-se um pouco a partir daí. O Benfica abdicou de pressionar tão alto, recuou as linhas e o Arouca alargou o seu tempo com bola ao invés de ter de se preocupar tanto em juntar o bloco para tentar recuperá-la no campo adversário. Mas a linha defensiva muito se continuou a fixar na divisória a meio do campo, sempre subida, sempre corajosa, enquanto a equipa só num remate de Morlaye Sylla (56’), à entrada da área, ameaçaria a baliza de Trubin. Sem capacidade para incomodar a organização sem bola do Benfica, com muito de Cristo e pouca uva extraída das suas ações, os anfitriões nunca deixaram de se colocar a jeito.
Mesmo mais pachorrenta, já sem necessidade de acelerar a sua vida em qualquer ataque, o Benfica ainda avistava a imensidão de relva livre entre De Arruabarrena e os defesas. Só o estado decadente da relva atraiçoou Rafa com um ressalto mesmo antes de rematar (62’) apenas com o guarda-redes à frente e um corte, nas últimas, de Tiago Esgaio desviou o remate de João Mário (69’) no final de uma jogada de pequenos toques de primeira entre João Neves, Rafa e Arthur Cabral. Antes da última machadada, o génio cada vez mais deambulante e parcimónio em corridas de Di María tentou um golo do meio-campo.
O terceiro golo (85’) acabaria a provar como o Benfica, lenta mas, pelos vistos, já seguramente, vai sendo apresentado a alguma frescura que lhe escasseou ao longo da primeira metade da época. Acelerando pela esquerda, Kökçü esperou para o gigante Morato, a habituar-se a ser lateral, aparecer a correr por dentro - o turco pediu uma tabela, foi à linha de fundo cruzar a bola e esforço foi compensado pelo pé que Petar Musa esgueirou na frente do defesa, antecipando-se com o calcanhar.
Sem encantar ou maravilhar, o Benfica primou pela eficácia em explorar uma debilidade auto-provocada pelo Arouca e soltar a chita que tem guardada. Soube esperar pelos momentos certos para soltar Rafa nas costas dos defesas e recolher os frutos de lhe pedir, uma e outra vez, para que corresse. E ele correu, rápido como de costume."

Mais uma vitória rumo ao 39!


"Arouca 0 - 3 Benfica

Não foi o futebol que se praticou na primeira parte no relvado que amainou o frio que se viveu nas bancadas.
Rafa a marcar e o bandeirinha a apagar - muitas, muitas dúvidas no primeiro golo anulado. Por fim, à terceira foi de vez: 0-1!
De resto, vimos o Benfica a dominar, mas com muitas decisões erradas e passes falhados. E vimos mais uma grande defesa do Trubin. E confirmámos - se é que era necessário - a necessidade urgente de contratar um defesa esquerdo que saiba atacar.
Venha a segunda parte. E abre logo com mais um golo que o outro bandeirinha queria anular também. Com dois a zero vamos ver isto mais descansados - e cada vez com mais frio nas bancadas.
Um relvado miserável para a Liga pensar no que anda a fazer. Assim é difícil jogar bom futebol.
Musa entra e marca. É atualmente o nosso melhor ponta de lança, mas parece que as coisas lhe correm melhor quando sai do banco. Assim seja.
Ponto final: 3-0!
E O BENFICA GANHOU!!!"

Vinte e Um - Como eu vi - Arouca...

A Verdade do Tadeia - Flash - Benfica...

Terceiro Anel: Arouca...

El Mítico - Arouca...

BI: Arouca...

5 minutos: Arouca...

Quezada: João Vítor...

Zero: Mercado - David Carmo, André Gomes, Ronald Araújo

Zero: Mercado - Tiago Djaló, Gonçalo Borges, Rollheiser

6, excerto...

Hora, excerto...

BTV: pós-jogo, excerto...

RTP, excerto...

Hora, excerto...