Últimas indefectivações

sexta-feira, 8 de agosto de 2025

Chegadas!

Uma vida!

Mais uma decisão vergonhosa da Direção da SportTV...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #144 - Arranque Europeu com o pé direito...

Falar Benfica - Conversas Gloriosas #21

Rola Bola - Mercado de transferências 💰, Benfica, Sporting e FC Porto quem comprou melhor!?

Benfica precisa de criativos, sim


"Águia cumpriu a sua obrigação em Nice, frente a um adversário inferior e de desorganização fácil. Bruno Lage recuperou dois pontas de lança e Ivanovic mostrou que podem contar com ele

Foi com dois avançados que, em 2018/19, Bruno Lage viveu a melhor fase da carreira, juntando João Félix a Seferovic para o Benfica recuperar desvantagem de sete pontos para o FC Porto e sagrar-se, então, campeão nacional. Desde então, a convivência de dois avançados nos onzes titulares do Benfica tem sido praticamente uma miragem e a última vez que tal acontecera foi em abril de 2022, quando Nélson Veríssimo juntou Gonçalo Ramos a Darwin num 0-0 frente ao Famalicão Ontem, em Nice, Lage percebeu que tinha pela frente um adversário depauperado dos seus melhores recursos na defesa, de desorganização fácil e, ao juntar Ivanovic a Pavlidis no ataque, começou logo aí a ganhar o jogo.
Não que a primeira parte das águias na Côte d'Azur tenha sido brilhante, muito longe disso, tal como já tinha acontecido na Supertaça, mas a mera presença do croata ao lado do grego torna a águia mais assertiva e esclarecida na forma como chega ao ataque. É certo que o preço de um jogador não é garantia de lugar no onze — não faltam exemplos no passado recente na Luz, desde Everton a Yaremchuk ou Arthur Cabral — e será necessário que os dois afinem a ligação, mas os primeiros sinais foram bons e capazes de abanar com a falta de ideias que o coletivo tem. Na segunda parte, o Benfica meteu outra velocidade e meteu praticamente uma pedra na eliminatória, perspetivando-se segunda mão fácil e para gerir na Luz.
Apesar de ter desconversado, na conferência de antevisão, sobre a necessidade de ver o plantel apetrechado com um criativo, na linha de Di María, Bruno Lage terá noção de que a chegada de um jogador com essa capacidade poderá levar a equipa para outro nível, até porque não faz sentido perder um mês atrás de Thiago Almada e de João Félix para, depois, se abandonar essa pista e se decidir que, afinal, as soluções estão no plantel. Será que Rui Costa está à espera dos muitos milhões que a entrada na Champions garante para chegar a uma outra truta? Veremos.

ADEUS AO 'BICHO'
Recebi com estupefação e tristeza a notícia da morte de Jorge Costa, um jogador duro, daqueles que nenhum avançado gostava de ter pela frente, e dos maiores da história do FC Porto. Aquando da partida de Pinto da Costa, o silêncio institucional de Benfica e Sporting incomodou muita gente, mas percebeu-se agora, pela irrepreensível postura dos dois clubes, que nada tinha a ver com clubes, mas apenas com Pinto da Costa na sua pessoa."

Benfica: Vieira no meio da sala


"Poucas ou nenhumas dúvidas restam de que o antigo presidente avançará para eleições. E, provavelmente, mais tarde do que alguns esperam

A recandidatura de Luís Filipe Vieira à presidência do Benfica, cedo ou tarde oficial, não deixará uma pessoa indiferente no universo encarnado. Não é para menos. Vieira esteve quase 18 anos na cadeira do poder e marcou, de forma indelével, a história do clube. É o presidente do Benfica com mais troféus e o presidente do inédito tetracampeonato. Está no meio da sala e não poderá ser ignorado.
Gostem ou não gostem, queiram ou não queiram, todos terão de discutir Vieira e, com isso, mais de 20 anos de Benfica, porque Vieira entrou no clube, como gestor para o futebol, em maio de 2001, pela mão do então presidente Manuel Vilarinho, agora apoiante de João Noronha Lopes.
Vieira tem o lastro da conquista de troféus, da construção de infraestruturas como o estádio ou o centro de formação e treino do Seixal, da mobilização de sócios e adeptos, da forte liderança e da valorização dos ativos desportivos. E tem, também, o lastro dos processos judiciais, do desgaste de um estilo monopolizador de liderança ou de muitas transferências questionáveis. Terá de ser julgado pelos benfiquistas no equilíbrio do que fez bem e mal. Porque os tribunais tratarão de julgar o resto.
Num contexto de eleições, favorável a polarização, deve gozar, como qualquer cidadão, da presunção de inocência, um dos direitos que mais devíamos estimar num Estado de Direito e que mais vemos menosprezado nos dias que correm. Acredito, sinceramente, que todos os candidatos respeitarão esse princípio e encontrarão motivos suficientes para se distanciarem, com propostas e ideias, do que Vieira estará preparado para prometer.
A 3 de julho, o meu camarada Ricardo Jorge Costa, escreveu que tudo o que os benfiquistas têm a apontar ao presidente e à Direção em funções sobre a conotação com a vigência do antecessor, nomeadamente a pretensa continuidade, cai por terra e que as acusações de seguidismo de Rui Costa se não se esvaziam murcham muito. É uma observação muito interessante, mas também admito que muitos daqueles que pensariam em votar em Rui Costa possam agora querer votar em Luís Filipe Vieira. Será sempre positivo, para o Benfica, discutir-se o clube e a SAD, haver várias candidatos com ideias e propostas diferentes. Já tenho mais dificuldade em aceitar que alguns se arroguem de ser os fiéis depositários dos valores do clube e de prometerem recuperá-los, mas esse mal da arrogância não é exclusivo do futebol.
Será sempre positivo, para o Benfica, que a campanha eleitoral decorra com elevação, embora não seja difícil encontrar quem pense, em várias candidaturas, que será feio em muitos momentos.
O anúncio oficial da candidatura, na perspetiva de Vieira, será sempre melhor mais tarde do que, provavelmente, alguns esperam. Não estou a ver que tenha muito a ganhar ao fazê-lo antes. Os benfiquistas conhecem-no bem e dele sabem o que esperar.

Adeus, Jorge Costa
Jorge Costa morreu na terça-feira. Para mim, como seguramente para muitos, foi um choque tomar conhecimento da notícia. Foi, porém, bonito perceber como era estimado por tantos, não apenas pelo que fez no futebol, para percebermos ainda melhor a dimensão dele como homem.
Foram bonitos os testemunhos institucionais de Benfica e Sporting, especialmente, o testemunho de Rui Costa, que perdeu um irmão, como o considerava. Jorge Costa é património nacional e, numa perspetiva egoísta, mesmo sem o ter conhecido pessoalmente, meu património. À família e amigos, apresento as mais sentidas condolências."

Visão: A importância de Enzo Barrenechea no novo Benfica

Visão: O eterno sacrificado do Benfica?

SportTV: Mercados - ALAS REFORÇADAS 🦁

Zero: Mercado - Estrela para a Luz?

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Os sinais que sobram da vitória do Benfica

Observador: E o Campeão é... - Ivanović e Pavlidis na frente. Há regresso do “Lageball”?

Observador: Três Toques - NBA não dá dinheiro? Tudo bem, rouba-se e revende-se camisas

Thorne: The 2025/26 Liga Portugal Preview You Won’t Agree With

Zero: Fantasy...

Visão: Cristóvão inaugura sede...

Em vantagem


"O Benfica ganhou, por 0-2, no reduto do Nice, encontrando-se na frente da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase de liga da Liga dos Campeões. Este é o tema em destaque na BNews.

1. Merecido
Na opinião do treinador do Benfica, Bruno Lage: "Foi uma vitória justa e segura, uma exibição sólida e uma vitória de grupo. Controlámos o jogo, quer ofensivamente, quer defensivamente. Criámos as oportunidades necessárias para vencer por 0-2. Temos de fechar a eliminatória na nossa casa."

2. Em aberto
Ivanovic está "muito feliz" pela sua estreia e logo a marcar e, na 2.ª mão, quer "jogar para vencer e avançar para o play-off".
Florentino explica: "Foi uma maneira bonita de anunciar que vou ser pai". Sobre a eliminatória afirma: "Fizemos um bom jogo aqui na casa do Nice, mas sabemos que o jogo também vai ser complicado na nossa casa, porque eles têm qualidade, e não podemos desvalorizar o adversário."

3. Ângulo diferente
Veja, de outro ângulo, os dois golos do Benfica marcados ao Nice.

4. Inspiradoras no museu
A BTV acompanhou a visita ao Museu Benfica – Cosme Damião dos reforços do plantel da equipa feminina de futebol do Benfica, Ana Borges, Diana Gomes e Diana Silva.

5. Reforço
O guarda-redes internacional brasileiro Rangel da Rosa junta-se ao andebol benfiquista.

6. Local definido
As Supertaças de futsal no masculino e no feminino, as quais o Benfica disputa, são realizadas em Gondomar nos dias 2 e 3 de setembro próximos.

7. Jogo treino
Os Sub-16 de futebol do Benfica encontraram-se com os Sub-17 do Narashino."

Pre-Bet Show #143 - GUESS WHO'S BACK? 😎

Falsos Lentos - Recap 2024/25

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Zero: Ataque Rápido - Extra

Possessivo: React - Bastidores Supertaça...

A Volta a Portugal é nossa e só nossa!

"A qualidade da lista de participantes da edição de 2025, entre 28 competições de nível 2.1 registadas na UCI, seja a penúltima mais baixa, apenas à frente da Volta ao Ruanda e ao Irão. O ciclismo de estrada português está fechado sobre ele próprio e cada vez mais... orgulhosamente só

A 86.ª edição da Volta a Portugal em bicicleta está na estrada desde ontem, com o tradicional prólogo, este ano, na Maia. Uma corrida maioritariamente com eq
uipas portuguesas desde sempre no seu longo historial, em que chegou a ter três semanas de duração, tantas quantas as do trio de grandes Voltas mundiais, França, Itália e Espanha, sem nunca, em tempo algum, destas se aproximar na qualidade do pelotão e da organização e no prestígio. Era uma competição sobredimensionada para o seu pequeno gabarito e teve se reajustar, reduzindo-se aos atuais onze dias. Todavia, ainda demasiados para a posição no calendário (entalada entre o curto período que medeia o Tour e a Vuelta) para que a prova portuguesa se pudesse tornar mais atrativa às melhores equipas estrangeiras.
Na verdade, não poderá sê-lo sem que a Volta se valorize na classificação da União Ciclista Internacional (UCI) - em que é de escalão 2.1. Para o fazer, a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) teria de ter essa pretensão e expô-la à UCI. Mas parece mais ou menos reconhecido que não tem ou terá nos próximos tempos. Ou pelo menos, é conivente com o interesse das equipas portuguesas, a maioria avessa à internacionalização da Volta a um nível mais elevado, uma vez que, enfrentando adversários de qualidade (muito) superior, deixariam de competir pela vitória e longe ficariam, vide a Volta ao Algarve, que todos os anos reúne as melhores equipas do pelotão mundial (WorldTeam).
Perdendo todo o protagonismo que os seus patrocinadores exigem para mostrar as suas marcas, esvaziavam-se os seus já parcos orçamentos. Perante a míngua, a extinção é um risco efetivo. Para evitá-lo, impõe-se que o tempo de publicidade, de exposição à audiência (na estrada, mas acima de tudo, em transmissão televisiva em direto através de canal aberto) seja o mais duradouro possível (entenda-se, durante mais dias... de competição). Logo, que a Volta continue longa, bem portuguesa e para português ver.
Não interessa, pois, à FPC, que a qualidade da lista de participantes da edição de 2025, entre 28 competições de nível 2.1 registadas na UCI, seja a penúltima mais baixa do ranking do portal de ciclismo Pro Cycling Stats, apenas à frente da Volta ao Ruanda e ao Irão (que se realiza no Azerbaijão. O ciclismo de estrada português está fechado sobre ele próprio e cada vez mais... orgulhosamente só.
Apesar do decréscimo, imparável nos últimos anos, da qualidade das equipas da Volta a Portugal, a competitividade poderá, todavia, não estar em causa. Será certamente de um nível inferior quando comparado com o que se vê quase todas as semanas em vários países europeus (e por cá, uma vez por ano, na Volta ao Algarve), mas ainda assim interessante para o público/audiências - que crescem em número quando há portugueses a lutar pela liderança da prova. Para seduzir as gentes, a organização da Volta aposta no aumento da exigência do percurso, já de sei reconhecidamente elevada, com mais chegadas em subida, o que, de resto, é uma tendência global.
Veremos se a edição em curso compensa a menor qualidade geral dos participantes com interesse competitivo, com árduas batalhas na estrada, nas subidas que serão muitas! Vamos para a estrada ver passar os corredores ou para diante do televisor. A Volta está na estrada e promete muita dureza. Espetáculo garantido?"



Treino mental na arbitragem


"Ser árbitro(a) é provavelmente a posição mais solitária no desporto. A pressão é constante e pesa nos ombros de quem solitariamente corre com um apito (mesmo que estejamos a falar de uma equipa), entre o elogio breve e o insulto fácil, entre a responsabilidade de decidir e a solidão de ser julgado. Não se limita ao relvado, nem ao apito final. Começa dias antes, e termina muito após o apito final, com nomeações antecipadas, comentários de bancada nas redes sociais, com os comunicados inflamados, em programas de debate onde tudo se disseca ao milímetro, em julgamentos públicos que raramente distinguem o erro humano da incompetência fabricada.
Quando se discute arbitragem fala-se muito da preparação física, do posicionamento, da leitura tática, do facilitismo, dos erros intencionais ou não intencionais. Mas fala-se pouco do que verdadeiramente sustenta a clareza da decisão: a mente. A preparação mental dos árbitros não é acessória, é claramente central. O treino mental é crucial, não só por forma a assegurar a saúde mental, mas também no que respeita ao seu desempenho em campo.
Quando os recursos mentais estão absorvidos a gerir emoções como medo, raiva ou insegurança, sobra menos para aquilo que exige foco como a análise do jogo, a leitura da intenção, a antecipação do movimento. O (A) árbitro(a) que gasta energia a proteger-se da crítica, da dúvida ou do erro, tem menos recursos disponíveis para interpretar e decidir de forma eficiente (rápida e corretamente). De acordo com a neurociência, de forma simplista, uma mente tranquila é uma mente disponível. É capaz de processar estímulos múltiplos, ignorar ruídos irrelevantes e tomar decisões rápidas com base em critérios claros. Não é a ausência de emoção que define a eficácia, é a capacidade de a reconhecer e de a modular, para manter o controlo interno mesmo quando tudo em redor tenta desestabilizar e isto consegue-se com treino!
Treinar a mente não é sinal de fragilidade. É sinal de profissionalismo. Tal como se treina o sprint ou a resistência, treina-se a atenção, o foco, a recuperação emocional após o erro. Este treino, para além da performance, permite proteger a integridade psicológica de quem passa uma época inteira sem palmas, mas com todas as responsabilidades às costas.
No arranque de mais uma época desportiva, esta reflexão impõe-se com particular urgência. Porque o início do campeonato não é só tempo de renovar objetivos, mas também de relembrar que por detrás de cada decisão em campo está uma pessoa, com emoções, com dúvidas, com exigências internas que raramente se veem."

Zero: Afunda - S05E80 - Tiers do Oeste

São todos 'fáceis'!!!

Ivan a nice start!


"Nice 0 - 2 Benfica

Sem dúvidas que melhor estreia é impossível, Ivanovic parece ser a muleta perfeita para Pavlidis, penso que terão tudo para fazer muitos estragos no “Tugão”!
De resto, temos que considerar que é o nosso 4 jogo de preparação para a época que se avizinha, ainda faltam rotinas de jogo, apesar de ser visível que já temos um 11 base que poderá sofrer um ou outro upgrade.
Neste momento sinto que um extremo faz falta para compor o ramalhete e se possível um médio que permita ao Ríos descansar também, porque lá para meados de dezembro dará o habitual estoiro de quem vem com ritmo competitivo diferente e isso fará a equipa cair de rendimento se tal não for acautelado.
De resto gostei do que vi, que venha o próximo jogo e que a equipa vá crescendo!
By the way!
4-4-2 requer um determinado tipo de jogador, de médios pujantes fisicamente e inteligentes taticamente, mas foi assim que nós fizemos grandes!
Viva o Benfica"

Ô-LÁ-LÁ, VAMOS NA FRENTE!


"Nice 0 - 2 BENFICA

1. Em dia que seria de nonagésimo aniversário do Mário Coluna, um dos maiores monstros sagrados da nossa história, um dos pilares do mais vitorioso Benfica de sempre, o dos anos 60, vamos lá, então, honrar a memória desse grande craque e mostrar que o Benfica está pronto para atingir a fase de liga da Champions.

2. Schjelderup e Ivanovic, este direto, no onze - é o regresso ao 4-4-2, tática que tão decisiva foi na conquista de grandes vitórias e títulos. Estou curiosíssimo para ver o miúdo (21 anos, para mim um miúdo) jogar. Qual dos dois avançados jogará mais recuado? Pavlidis?

3. Sem adeptos do Benfica nas bancadas. Uma vergonha que não há meio de ser resolvida, isto não pode continuar assim, não pode uma ínfima minoria prejudicar a esmagadora maioria dos adeptos e, já agora, também a equipa, que renderá mais e melhor se apoiada pelos seus.

E AGORA VAMOS LÁ AO JOGO (proibido de ir a Nice, com a Casa do Benfica de Olhão fechada por estes dias, é mesmo pelo telemóvel que vou seguir o jogo para fazer estes comentários, sempre em direto!)
06 primeiro frisson num jogo pastoso. É assim, Schjelderup, não se dão lances por perdidos, por pouco não dava em golo esta insistência na raça.
15 jogo lento, pouco jogado nas áreas. O Dahl tem que marcar os cantos com bola mais tensa, mais perigosa.
19 olhó Ríos preparado para mandar bomba do meio da rua, no Brasil marcou grandes golos assim. Ui, que o guarda-redes se viu aflito, defendeu para canto. Temos homem para bolas paradas perigosas?
20 Schjelderup tem sido o nosso melhor nestes primeiros minutos. Boas iniciativas a acelerar o jogo, a criar desequilíbrios lá na frente.
28 Sanson sai lesionado, nunca ouvi falar neste jogador, não sei se é bom para nós que vá já para o banho.
30 há muito para afinar na dupla Pavlidis-Ivanovic, até me parece que o Pavlidis tem estado menos em jogo do que é costume. Olha, eu a escrever e ele a aparecer com um remate perigoso com o pé esquerdo. Vamos Vangelis!
36 o Aursnes está a jogar muito para o lado e para trás, precisamos de mais profundidade ali no lado direito.
39 que grande oportunidade para o Pavlidis, eu vi-a lá dentro, mas o grego não lhe deu bem, o guarda-redes conseguiu defender com a perna direita, que perdida!
43 o Enzo trata a bola à maneira, este passe com o pé esquerdo para o Schjelderup foi de craque.
45 ficou nesta primeira parte a ideia de que o Benfica pode sair daqui com uma vitória, parece superior ao Nice. Veremos o que nos trás a segunda parte.
50 épá, que ocasião para os franceses, obrigada pelo remate fraquinho - agradece o Trubin e agradeço eu aqui a não sei quantas centenas de quilómetros de distância.
53 foi chegar, ver e marcar: I-VA-NO-VIC!!! Oportuníssimo dentro da área, bem Dedic a desmarcar, melhor Aursnes a assistir, brilhante a finalização de Ivanovic em contrapé para o guarda-redes, um-zero, lindoooooooo!
60 Barrenechea a marcar pontos: gosto da intensidade que mete no jogo, especialmente nas bolas divididas. Acertámos? E que pena esta transição, perfeita,bela saída do duplo pivô Enzo-Ríos, ou quase perfeita, Ivanovic tinha que a ter metido lá dentro, saiu pelo ar para fora.
62 Ivanovic novamente à beira do bis, incrível a forma como tirou dois adversários da frente e pôs a bola a jeito do pé direito, agora foi o guarda-redes que evitou o pior para eles
70 a nossa pressão alta tem produzido efeitos, muitas recuperações de bola no último terço, agora Prestianni concluiu com remate para a bancada.
76 Enzo por Tino, o Tino é incrível, "joga" no banco sem protestos, sem ressentimentos, entra para o final com a cara com que entra no minuto um de cada jogo quando é titular. Henrique e Leandro também para o jogo.
85 se esta assistência do Aursnes fosse como a do golo, estaríamos a ganhar por dois neste momento.
87 FLO-REN-TI-NO!!! Ali bem de longe, não vai uma, não vão duas, vai uma bala lá para dentro, que grande golão, Tino, porque não fazes isso mais vezes para calar os que dizem que só jogas para o lado e para trás?
90+2 Ríos não engana, enche o campo, decide bem a defender, a atacar também, duro quando se justifica, a continuar assim vale bem o investimento.
90+4 estamos na frente, fomos muito superiores, vamos recebê-los em casa, mas nada de euforias! Preparem-se que vamos agora ouvir que o Nice não vale um chavo, OK?
CARREGA, BENFICA!"

Ivanović já está a amortizar e Benfica já vê o play-off da Champions


"Avançado croata foi titular na estreia e marcou ao primeiro jogo, abrindo caminho à vitória do Benfica em casa do Nice, na 3.ª eliminatória da Liga dos Campeões. Perante um adversário que desapareceu na 2.ª parte, os encarnados ficam bem encaminhados para garantir um lugar no playoff

Caro e barato são conceitos relativos, no futebol cada vez mais. Investimentos parcos são gotas de água, já pouco contam a partir de um certo nível, como este de Champions de que falamos. E inversões aparentemente malucas podem resultar ruinosas ou resultar em jackpot. Ficar quieto é que deixou, há muito, de ser opção.
O que renderá Franjo Ivanović ainda estará por saber. Mas, pelo andar da carruagem, já está pelo menos a amortizar o investimento do Benfica, que pode chegar até aos 28 milhões de euros. É dinheiro? Claro que é. Mas logo ao primeiro jogo, uma primeira titularidade. E um primeiro golo que abriu as portas à vitória por 2-0 dos encarnados em casa do Nice, deixando o playoff da Liga dos Campeões bem mais perto. E ultrapassada essa fase, os milhões que entrarão nas contas do Benfica farão, por certo, esquecer o cheque passado pelo croata.
Para isso, falta, naturalmente, ainda uns quantos passos. Frente ao 4.º classificado da Ligue 1 da última época, Bruno Lage apostou desde logo no reforço, que foi a única novidade no onze que venceu a Supertaça ao Sporting, deixando Leandro Barreiro no banco. A presença de Ivanović, diga-se, não atenuou um dos problemas dos encarnados: a falta de um médio criativo, capaz de ligar jogo. Com o balcânico e Pavlidis quase sempre bem adiantados na 1.ª parte, o Benfica teve cedo dificuldades para chegar ao último terço, com as duas melhores oportunidades nos primeiros 35 minutos a surgirem de remates de longe, de Richard Ríos (19’, num livre) e Pavlidis (33’).
Na defesa, o Nice não descurava o seu método: ataques curtos, poucos passes até chegar à área adversária. Se inicialmente o Benfica tapou bem as linhas e concedeu pouco aos franceses, Moffi foi crescendo. Já à entrada dos últimos cinco minutos do primeiro tempo, o Benfica encontrou finalmente espaço no corredor central, com Barrenechea a lançar Schjelderup. Ao cruzamento do norueguês, Pavlidis respondeu com um remate a meias com Dante, que Diouf defendeu astutamente com o pé. Logo de seguida, Moffi apareceu pelo lado esquerdo, fez uma maldade a Otamendi, mas o remate encontrou apenas a malha lateral da baliza de Trubin.
Com poucos motivos de interesse até então, a primeira parte terminava com finalmente alguma emoção na Côte d’Azur.
Uma emoção que o Nice quis estender até ao início da 2.ª parte. Jonathan Clauss, o ala que foi sempre um dos mais ativos nos gauleses, fletiu da direita para o meio ultrapassando meia defesa do Benfica pelo caminho. Saiu-lhe mal o remate, frouxo. E praticamente na resposta, chegou o golo dos encarnados. Depois de ter tentado, com pouco sucesso, alguns movimentos similares na 1.ª parte, Dedic agarrou-se à sua capacidade de calcorrear zonas interiores, para encontrar depois Aursnes colado à linha, com espaço. O cruzamento do norueguês foi bom, melhor ainda a movimentação de Ivanović, matador, finalizando com uma espécie de carrinho, que apanhou Diouf em contra-pé. E assim se começa a fazer render um investimento.
Seriam então minutos de grande atividade para o croata, que podia ter feito mais com a boa jogada de entendimento do Benfica pela esquerda - o remate em jeito foi demasiado otimista - e logo a seguir apareceu de novo na área para finalizar após recuperação alta da equipa. Diouf fez boa defesa.
O jogo entraria então numa toada confortável para o Benfica, face ao pobre jogo do adversário. Moffi, tão ativo na 1.ª parte, desapareceu, as linhas do Benfica baixaram, mas sempre a controlar o jogo. Bruno Lage tirou Ivanović e Pavlidis aos 77’, como satisfeito com a vantagem de um golo, para já perto dos 90’ Florentino Luís atirar uma pouco usual bomba postal com destino à baliza do Nice, deixando a eliminatória muito bem encaminhada para os portugueses.
Perante uma equipa com argumentos na transição e que mudou pouco desde a última época, o Benfica não foi brilhante, mas teve a capacidade de manter a solidez defensiva, acertar alguns espaços na 2.ª parte e fazer o lado direito funcionar. Ivanović teve estreia já a dar sinais entusiasmantes, ainda que continue a faltar criatividade a um ataque que vive dos movimentos pendulares de Pavlidis e de momentos pontuais de engenho. O mercado ainda não deve ter fechado na Luz. Bater à porta da Liga dos Campeões ajudará."

Águia de tração à frente ganha jogo e eliminatória


"Ivanovic (aproveitando bem cruzamento perfeito de Aursnes) e Florentino Luís (tiraço de fora da área) marcaram os golos do triunfo e do (quase) acesso ao play-off

Bruno Lage, sem o lesionado Akturkoglu, apostou na titularidade do estreante Ivanovic e não fez a coisa por menos: colocou-o ao lado de Pavlidis. Há mais de três anos que o Benfica não jogava com dois pontas-de-lança (quase) puros e o treinador mostrou, assim, querer começar o jogo de Nice com tração à frente.
Ganhou a aposta, ganhou o jogo e ganhou, quase de certeza, a eliminatória. Ganhou a aposta porque, primeiro, o croata mereceu entrar de início; segundo, porque até combinou razoavelmente com Pavlidis, apesar de ambos não se conhecerem ainda muito bem; terceiro (e sobretudo), porque o número 9 das águias foi sagaz na forma como, ao minuto 53, encostou de forma perfeita na pequena área para, na sequência de cruzamento milimétrico de Aursnes, bem na direita, abrir o marcador na Côte d’Azur.
Bem mais tarde, já a caminhar para o final do 90 minutos, Florentino marcaria o segundo golo, num potente e surpreendente remate a mais de 20 metros, fechando o resultado e praticamente fechando a passagem ao play-off. Por três vezes o Benfica ganhou a primeira-mão de um jogo de Champions fora de casa por 2-0 e por três vezes seguiu em frente: Honved (1989/1990), Spartak Moscovo (2021/2022) e Dínamo Kiev (2022/2023). Muito provavelmente, não será agora que a história se alterará.
Até ao intervalo, o jogo foi quase entediante. Se excluirmos, claro, um livre direto de Ríos para defesa apertada de Diuf (19), um remate de Boudaoui de muito longe e ao lado (30) e de Dante quase ter marcado na própria baliza, quando se antecipava a Pavlidis (39).
Entediante, assim, mas controlado. O Nice saía rápido com bola, dava a sensação de que poderia criar perigo, mas era mesmo só sensação. Perigo a sério, por parte dos franceses, quase zero. Com Barrenechea (1,86 m) e Ríos (1,85 m) como tampões, Aursnes como médio/ala e Schjelderup como maior desequilibrador, o Benfica tirava partido, na frente, da mobilidade de Pavlidis e Ivanovic, sobretudo deste, muito móvel, rápido e acutilante.
O 0-0 ao intervalo era o espelho fiel do que se passara até então. Porém, a abrir a segunda parte, já sem Dante no onze, o Benfica entrou muito bem no jogo, com mais velocidade e pressão.
E logo aos 53’, num raide de Dedic, abrindo largo em Aursnes pela direita, os encarnados marcaram por Ivanovic, muito bem a desviar, de forma ligeiramente acrobática, o cruzamento perfeito do norueguês.
Ficou, desde logo, a ideia de que muito dificilmente o Nice chegaria ao empate e, muito menos, à reviravolta completa. Se até aí quase zero de perigo junto de Trubin, o mais provável seria essa inexistência de perigo continuar até final. E assim foi.
Aliás, se algo de interessante foi construído, foi quase sempre através da potência e da mobilidade de Ivanovic. Primeiro, tirando um adversário da frente (66), depois finalizando com remate potente, mas bem ao lado (68).
A ganhar fora de casa, dando sequência às vitórias em 2024/2025 (Estrela Vermelha, 2-1; Mónaco, 3-1 e 1-0; Juventus, 2-0), Bruno Lage quis colocar gelo em campo ao minuto 77: Pavlidis por Henrique Araújo, Ivanovic por Leandro Barreiro e Enzo Barrenechea por Florentino Luís.
Era bom segurar o 1-0, ótimo era aumentar a diferença para 2-0. E foi do bem improvável pé direito de Florentino Luís que, ao minuto 88, o Benfica chegou ao confortável 2-0. Deu para ganhar em Nice e dará, muito provavelmente, para defrontar um dos f’s no play-off: Feyenoord ou Fenerbahçe. Ver-se-á a 12 de agosto."

Terceiro Anel: Nice...

Oliveira: Nice...

Vinte e Um - Como eu vi - Nice...

BI: Nice...

5 Minutos: Nice...