Últimas indefectivações

sábado, 7 de março de 2020

Liderança...

Benfica 3 - 1 Braga

Depois do empate na 1.ª volta, o Braga tem confirmado ser uma equipa difícil, e hoje não foi diferente... e com o Benfica a continuar a desperdiçar as 'bolas paradas' torna tudo mais complicado!
O Braga reduziu para 2-1 a 6 minutos do fim, e o 3-1 só surgiu a 40 segundos do fim...
Com o Pedrão a ser mais uma vez decisivo a defender muitas 'bolas paradas' e não só!

Vitória em Ovar...

Ovarense 81 - 90 Benfica
21-26, 32-27, 18-26, 10-11

Jogo com bastante intensidade, em alguns momentos até se passou do aceitável, com muita culpa dos árbitros, que acabaram o jogo completamente 'perdidos', com algumas decisões completamente absurdas...  quase sempre contra o Benfica!

O Betinho está a 'segurar' a equipa, com as ausências de vários jogadores, com o Ireland abaixo do que pode fazer, tem sido o Betinho com a ajuda do Zé Silva e os Triplos, a ganhar os jogos para o Benfica!

Micah, Hollis e o Coleman, continuam de fora... além do Tomás.

Vitória na última jornada, da 1.ª fase

Boa Hora 19 - 27 Benfica
(9-10)

Segunda parte de boa qualidade (10-17), depois de um primeiro tempo em modo 'descanso'!!!

Vitória a 'baixa rotação'!!!

Benfica 3 - 1 Azeméis

Entrada morna, apesar do domínio... Com o Azeméis a marcar primeiro (auto-golo do Cecílio), acordámos, e ainda na primeira parte demos a volta... com o Jacaré a confirmar já no 2.º tempo!

Vitória nas Caldas...

Sp. Caldas 1 - 3 Benfica
12-25, 25-23, 22-25, 13-25

Não tem sido normal esta equipa 'oferecer' facilidades, mas neste jogo houve alguns momentos 'anormais'!!! Mas no final, vencemos... e mantivemos a invencibilidade interna.


Contas...

Relatório e Contas do 1.º semestre 2019-2020

"O Benfica apresentou o seu relatório e contas ontem à noite. Aqui vão uns pontos sobre o assunto.
1. O Relatório diz respeito aos meses entre 1 de Julho de 2019 até a 31 de Dezembro de 2019. E os resultados financeiros são monstruosos. O resultado líquido do período são 104 milhões euros. Os rendimentos totais acrescem a 244 milhões de euros. O Activo ascende até aos 608 milhões de euros. Estes resultados só vêm questionar ainda mais a falta de aposta na equipa de futebol do Benfica.
2. O Passivo cresceu 5.7%. É importante aqui clarificar que o Passivo cresceu em determinadas rubricas. As rubricas dos “Empréstimos Obtidos”, ou seja aquelas em que se pagam juros, baixaram ligeiramente. E segundo o Benfica, em Janeiro, fora do período que este relatório avalia, fizeram uma antecipação parcial de um Empréstimo Obrigacionista no valor de 25 milhões de euros. O resto da “Empréstimos Obtidos” não podia ser antecipado - o contrato não o permite - e nem venceu neste período, portanto era impossível ter baixado mais. O Passivo acaba por aumentar devido à conta “Fornecedores”, onde se inclui transferências de jogadores para o Benfica. O Benfica neste período contratou RDT e Carlos Vinícius, e não terá pago a pronto, tendo aumentado a rubrica. Nada a dizer aqui.
3. A dívida líquida do Benfica que são os “Empréstimo Obtidos” menos o dinheiro que o Benfica tem em caixa e outros equivalentes a caixa está nos 45 milhões de euros. Em Junho de 2019 estava nos 129 milhões de euros. E em Junho de 2017 nos 229 milhões de euros. A menos que o Benfica gaste o dinheiro todo que tem em caixa a pagar dívida, que não deverá acontecer, esta dívida líquida deverá aumentar para algo entre os 129 milhões de euros de Junho/2019 e os 45 milhões de euros de Dezembro/2019. Mas ainda assim, é um facto que está a chegar a níveis muito baixos.
4. Os negócios entre Luís Filipe Vieira e José António dos Santos, que existem desde 2017, já aparecem discriminados no R&C do clube. Ambos os negócios tinham sido reportados pelo Expresso há umas semanas. Por algum motivo o clube agora decidiu revelá-los.
5. Transferências para o Benfica neste período:
a) RDT custou 20.875.000€ (foi vendido por 20M+2M)
b) Vinícius custou 17.592.000€
c) Morato custou 7.550.000€ (85% do passe)
d) Chiquinho custou 5.250.000€ (50% do passe, outros 50% já eram nossos)
e) Caio Lucas custou 4.085.000€ por (75% do passe)
f) Cádiz custou 2.750.000€
6. Renovações do Benfica neste período:
a) A renovação do Salvio custou 2.936.000€
b) A renovação do Samaris custou 1.180.000€.
7. Saídas do Benfica neste período:
a) Félix gerou uma mais valia de 108.238.000€
b) Carrillo foi vendido por 8.3 milhões de euros, mas tinha um valor contabilístico de 5.65 milhões de euros, o que deu uma mais valia de 2.645 milhões de euros
c) Salvio foi vendido por 6.8M, mas tinha um valor contabilístico de 3.3 milhões de euros - uma parte devido à renovação - e como tal gerou uma mais valia de 3.5 milhões de euros.
8. Zivkovic é o único jogador cujo contrato acaba a 2021. Ferreyra, Krovinovic, Pedro Pereira e Svilar acabam a 2022. Ninguém acaba em 2020. Todos os outros têm contrato até 2023 ou 2024. O único com contrato até 2025 é o Yony Gonzalez.
9. A rubrica de “Fornecimento de Serviços Externos” aumentou de 27 milhões de euros no primeiro semestre da época passada, para 39 milhões de euros neste semestre. Um aumento de 12 milhões de euros, sendo que 9 milhões de euros foram gastos em "rendas e alugueres". A Benfica SAD paga renda à Benfica Estádio, estando "a renda dependente dos gastos incorridos". Ou seja, ou houve muitas obras na Benfica Estádio ou a troca dos dois relvados custou vários milhões. O Benfica não divulgou ao certo o motivo deste aumento.
10. Os gastos com pessoal - boa referência para a massa salarial da equipa de futebol - baixou ligeiramente. Está agora nos 46 milhões de euros (6 meses). Estava nos 47 milhões de euros. Ou seja, por época a nossa massa salarial está nos 92 milhões de euros. Tendo em conta que saíram Salvio e Jonas, dois dos jogadores que mais recebiam, seria de esperar que estes valores baixassem significativamente. Mas não foi o caso. O Benfica renovou com imensa gente. Os seus salários não são públicos, mas provavelmente temos alguns jogadores medianos a receberem salários muito acima da média.
A 31 de Dezembro de 2019 a Benfica SAD tinha 98 milhões de euros em caixa. Parados no banco. E mesmo assim, não quiseram trazer o Bruno Guimarães, nem ninguém para o lugar que seria dele. Não quiseram reforçar a equipa. E até foram capazes de manter uma massa salarial alta renovando com uma série de jogadores medianos. O Benfica precisa de evoluir e dar o próximo passo. Esse passo já podia ter sido dado este ano. Havia mais do que manobra financeira para o fazer. Mas esta Direcção já provou que não consegue ser mais do que isto. Não consegue libertar-se do rigor financeiro desmesurado e pôr alguma qualidade no relvado, que no fundo é o core do negócio do Benfica - ou está alguém no Marquês a festejar estes resultados financeiros? Temos uma equipa limitada em diversas posições, ao mesmo tempo temos 98 milhões de euros parados no banco, e andamos a pagar 4 milhões de euros e 2.75 milhões de euros por jogadores profundamente medíocres. Não faz sentido nenhum."

Vitória FC x SL Benfica: Um clássico intemporal

"Um Clássico Intemporal Entre Setubalenses e Lisboetas
Não é de agora, mas a história que reúne as cores do Vitória FC e do SL Benfica é extensa e cheia de episódios marcantes. Os sadinos constituem um dos grandes pólos tradicionais do futebol português, ainda que o século XXI não tenha trazido grande impacto à competitividade de um clube que já discutiu campeonatos nacionais e se intrometeu na Europa dos grandes.
Vamos por partes. As relações institucionais entre lisboetas e setubalenses tornou-se também em fenómeno social e cultural, adjacente à rivalidade que existe entre margem Norte e Sul do Tejo, o que explica também a aversão recíproca entre os adeptos dos dois clubes.
As transferências de Jaime Graça e Vítor Baptista para a Luz, o segundo em troca de Torres, Praia e Matine, impactaram sobremaneira as duas instituições e as suas conquistas nos finais dos anos 60 e início dos anos 70, período de ouro dos sadinos.
Aí, o Vitória assumir-se-ia como equipa de topo, com a presença em inúmeras finais de Taça de Portugal – duas conquistas – e o segundo lugar no campeonato de 1971/1972, atrás do Benfica, e que permitiram as grandes aventuras na Taça das Cidades com Feira, na sucessora Taça UEFA e na Taça das Taças, onde foram derrotados no Bonfim clubes de estirpe continental como o Inter de Milão, a Fiorentina, o Lyon ou o Leeds United. Nessas sucessivas incursões de qualidade pelo continente fora, não faltava liderança forte com José Maria Pedroto no banco e Jacinto João no relvado, num período que durou até 1974.
O jogo de sábado, porém, opõe duas forças distintas na actualidade, e nem a melhoria com a entrada de Julio Velázquez elevou o Vitória à categoria anterior de quarto grande, em confronto constante com Boavista FC e CF “Os Belenenses”.
As três Taças de Portugal e a Taça da Liga existentes no museu sublinham argumentos, ainda que a segunda década do novo milénio tenha sido uma constante tentativa de se manter à tona na Primeira Liga, tornando habitual o desespero por pontos nas últimas jornadas.
Este ano é diferente, ainda assim, pois com a entrada do treinador espanhol a equipa começou a soltar-se das amarras resultadistas e os princípios de bom futebol postos em prática levaram a um aumento substancial da capacidade finalizadora, numa equipa que se destacou com Sandro pela defesa de betão e pelos empates a zero.
O Vitória tem melhorado substancialmente na qualidade de jogo, mas os resultados não foram os melhores nos últimos cinco jogos, com apenas dois empates a ajudarem à contagem dos pontos: os jogos com FC Porto e SC Braga podem justificar a fase menos positiva, onde só a derrota caseira contra o Gil Vicente se apresenta como dispensável.
As visitas às margens do Sado nunca foram acessíveis para o Benfica. A fase deprimente que a equipa atravessa, onde o rendimento fantasmagórico de muitos titulares atirou Bruno Lage para a figura de corpo presente e impotente para alterar o rumo das circunstâncias, prevê uma luta acesa pelos pontos. Lembrar que, com as segundas linhas, o Benfica já empatou este ano no Bonfim para a Taça da Liga.

Como Jogará o Vitória FC?
Julio Velázquez deverá manter a maioria dos titulares da última partida, no empate em Portimão. A equipa gosta de ter bola e construir curto desde trás, entregando a criação em fase intermédia a Carlinhos e Éber Bessa, o verdadeiro playmaker da equipa. Depois da lesão aparatosa de João Meira, Artur Jorge deverá regressar; dúvidas quanto aos carrileros Zequinha e Mansilla, já que Antonucci é reforço vindo da Roma e exige minutos, que já os teve, mas sempre a sair do banco. O argelino Ghilas, pesado, mas com as qualidades de segurança no controlo de bola e no jogo de costas intactas, deverá manter-se na frente de ataque e servir como pivot às incursões dos criadores em zona central. 

Jogador a Ter em Conta
Éber BessaÉ a figura da equipa e o mais irreverente em campo. A sua imprevisibilidade sem bola ajuda à criação de oportunidades de golo, tornando-se então o seu jogo muito mais fluído e eficaz quando surge com liberdade nas costas do ponta-de-lança. É assim que tem actuado nas últimas partidas e não existem índicios de qualquer mudança para o jogo frente ao campeão nacional, definindo-se assim como a maior ameaça sadina ás pretensões encarnadas.

XI provável 4-3-3:
Makaridze; Sílvio, Jubal, Artur Jorge e Nuno Pinto; Semedo, Carlinhos e Éder Bessa; Zequinha, Mansilla e Ghilas.

Como Jogará o Benfica?
A principal dúvida consiste na tentativa de André Almeida ir a jogo, que está quase recuperado da insistente lesão que o tem apoquentado. Numa equipa em queda livre, a titularidade de Samaris deverá manter-se para dar estabilidade a um meio-campo tenebroso nas suas rotinas e a uma defesa demasiado frágil para as exigências de uma divisão principal. Os processos simples, mas eficazes, do Vitória serão obstáculo na transição defensiva, se se mantiver a habitual distância entre a linha defensiva e Odysseas.

Jogador a Ter em Conta
Ferro Pelas piores e melhores razões, Francisco será o dínamo de um jogo que se pode tornar assombrado caso o rendimento abaixo do exigível se mantenha. A esperança dos benfiquistas pode ser um bom ponto de partida para a melhoria em termos emocionais, o que catapultaria o seu jogo para níveis condizentes com todo o seu potencial. No seu melhor, a saída com bola do central português permite à equipa actuar muito mais pressionante e próxima da área adversária, além da liberdade que dará aos criadores de serviço, que receberão sempre a bola com maior segurança e em zonas muito mais próximas da baliza adversária: esperemos então que Ferro esteja em dia sim.

XI provável 4-4-2:
Vlachodimos; Tomás Tavares, Rúben Dias, Ferro e Grimaldo; Pizzi, Samaris, Weigl e Rafa; Taarabt e Vinícius."

Benfiquismo (MCDLXIV)

Preparados...

Somos o Benfica!

"Somos, como Bruno Lage lembrava no discurso que fez na Gala Cosme Damião, um clube onde até o assobio é importante e genuíno

Festejar 116 anos de história, num misto de sentimentos, fez da Gala de quarta-feira um acontecimento estranho e especial.
A alegria de um campeonato histórico, de umas contas únicas e invejáveis, de um ecletismo vitorioso e imparável pode ser ensombrada por um empate em casa com o Moreirense?
Pode, porque somos o Benfica, onde tudo tem uma importância extrema única. Pode, porque estamos numa situação onde a vitória é banal e o desaire é trágico. Pode, porque somos, como Bruno Lage lembrava no discurso, um clube onde até o assobio é importante e genuíno. Registo as fantásticas declarações de Samaris, minutos depois do final do jogo de segunda-feira, pela sua autenticidade e capacidade de ler o clube onde está: «Não foi um empate foi uma derrota».
Ao contrário de cartilhas sem alma, de funcionários sem noção ou de adversários sem escrúpulos, Andrea Samaris mostrou que sabe e sente o que é o Benfica e só assim se poderá rumar ao êxito, de preferência já amanhã, frente ao Vitória de Setúbal.
Para quem como nós, tem na ideia de Cosme Damião (e 16 amigos) a mais bonita história dos últimos 120 anos, sabe que quando Samaris falou sem relativizar o sucedido, falou um profissional comprometido e falou um Benfiquista dos autênticos.
Será desse profissionalismo e dessa autenticidade que se deverá fazer o futuro do nosso Benfica.
Eu quero o Pizzi a chorar por falhar um penálti, eu preciso de uma equipa obcecada com o jogo de Setúbal como se não houvesse amanhã. Desta Gala terei, pela minha parcialidade conhecida, de salientar a justiça do prémio para o voleibol do Benfica, entregue nas mãos do Hugo Gaspar (ganharam tudo na última época).
A Mariza cantava na Gala, e eu conseguia ler profecias nas suas melodias.
As coisas vulgares que há na vida, não deixam saudades, há gente que fica na história, na história da gente e percebemos o que está para acontecer quando nos (en)cantou com herdar a sorte...
Amanhã, na baliza do Vitória de Setúbal, estará honesto profissional, que com verdade nos transmitiu sentimento que sabemos ser frequente: o ódio ao Benfica.
Quer roubar pontos ao Benfica e depois pode perder os jogos todos. Essa é dura realidade, há o Benfica e a pequenez alheia do azedume, do ódio e da inveja. O nosso campeonato tem mais jogos que o de alguns adversários.
Sabemos isso e os vários relatórios e contas mostram os vários futuros possíveis."

Sílvio Cervan, in O Benfica

Derrota na Amoreira...

Estoril 3 - 2 Benfica


Não foi um jogo brilhante, mas merecíamos mais, principalmente pela nossa capacidade de luta! Mais uma vez tivemos uma semana 'complicada', com os jogadores a 'saltarem' entre equipas e competições, defrontando um adversário bem mais rotinado, e que ultimamente tem subido de forma...