Últimas indefectivações

quinta-feira, 21 de julho de 2016

Benfica: as apostas e o compromisso com o futuro

"Se o Leicester foi campeão de Inglaterra e se Portugal, com toda a vontade e crença do mundo, foi campeão da Europa, o Benfica também poderá voltar a vencer a Champions.

Apostar no futuro

1. Como em todas as aberturas de mercado, até que a janela de transferências se encerre, a especulação continuará a ser... o pão nosso de cada dia! Deixando os adeptos desesperados pela venda que não querem ou pela compra por que ambicionam... e que quase nunca acontecem!
Como se está a ver (e como se constata, invariavelmente, no fim de cada um destes períodos), as compras e as vendas não têm sido arrebatadoras ou dramáticas, correndo de forma natural.

Afinal, e ao contrário do que muitos previam, logo após a conquista do tricampeonato, o plantel do Benfica não foi despachado para os clubes ricos da Europa. Claro que o ideal, para todos os adeptos e sócios, e até para o próprio Presidente, seria não vender. Mas todos sabemos, no entanto, que ainda não nos podemos dar a esse luxo.
Temos de vender alguns jogadores - não A, B ou C, mas aqueles cuja saída permita satisfazer os interesses do Sport Lisboa e Benfica, de acordo com as nossas necessidades financeiras, sem nunca descurar a vertente desportiva.
Vender agora para que no futuro não se venda... ou não seja necessária, por estes motivos, embora saibamos que, na dinâmica do futebol, isso seja difícil de garantir. Nenhum clube do mundo deixa de vender ou de comprar.
Mas no que ao planeamento desta época diz respeito, não posso deixar de sublinhar o caminho definido e as metas a atingir. Tem sido feita uma grande gestão por parte de Luís Filipe Vieira, percebendo quais são as necessidades reais do plantel, depois de devidamente estudadas e discutidas. Sem cometer grandes loucuras, percebeu-se que precisaríamos de algumas intervenções cirúrgicas.
Por isso, se procurou, fora, alguns jogadores, que representaram oportunidades de negócio, mas sem que isso significasse adquirir jogadores feitos, como alguns treinadores preferem.
No decorrer deste mercado de transferências, percebeu-se, também, que o caminho seria o da continuidade na aposta séria na formação, demonstrada pela aquisição de jovens jogadores, ainda que fora do Seixal.
Procurou-se, assim, dar um plantel equilibrado, jovem, mas experiente, a Rui Vitória. Procurou-se colmatar e acrescentar essas mesmas saídas e acrescentar o que poderão ser verdadeiras mais-valias, nas diferentes posições, para que existam mais opções.
Por isso, não só existe grande abundância no plantel desta época, como também muita qualidade nos jogadores que agora chegaram. Entre outros, são os casos de Kalaica (18 anos), André Horta (19), Zivkovic (20), Cervi (22), que estão a demonstrar e a desenvolver grandes capacidades de trabalho e de adaptação à nova realidade. Jogadores esses, estou certo, que irão continuar a ser bem formados e ter a oportunidade que merecem.
A par desses, também Carrillo (25 anos) e Rui Fonte (26), por exemplo, estão a dar boas indicações. No entanto, ainda é cedo para fazer uma análise certa e ponderada dos reforços.
Seria desonesto fazê-lo, agora que apenas estão cumpridos três jogos desta pré-época.
Mas mais do que uma boa adaptação, é fundamental que os novos reforços encarem este novo desafio com o desejo de se tornarem mais-valias no plantel.
A maior dificuldade, num futuro próximo, será, certamente, escolher os jogadores que irão compor o Benfica 2016/2017.
E aí, que me perdoe Rui Vitória, por quem tenho grande estima e respeito, não gostaria de estar na pele do treinador.
Tanta é a qualidade visível e tão difícil me parece (a partir da bancada) fazer escolhas, correndo o risco de cometer alguma injustiça, fruto de uma avaliação decorrente de poucos treinos e muito poucos jogos.

Compromisso com a vitória, feito de experiência e de vontade de ganhar
2. À aposta na formação tanto interna como externa, teremos de juntar a experiência de jogadores feitos. Torna-se imperioso que exista essa conjugação de experiência, para que se consiga ter, também, um plantel jovem, mas maduro.
Mas de nada valerá a juventude ou a experiência, ou ainda a conjugação das duas, como procuramos, se não tivermos um plantel com vontade de ganhar, com muito querer, mas sobretudo com uma enorme ambição. A que se juntará, como é evidente, o sempre determinante adicional de alma.
Não basta que sócios, adeptos e dirigentes queiram muito ganhar. Essa vontade terá de partir - e de acabar - nos jogadores. Foi essa uma das chaves do nosso sucesso na época passada, além da união existente em torno do plantel.

E Grimaldo, que recentemente proferiu declarações a esse respeito, é um dos exemplos da vontade existente naqueles que ainda têm pouco tempo de casa. Ele, como todos os outros, sabe o que tem de ser feito para, esta época, conquistarem... o Tetra!!!
Para isso, será necessário trabalhar (muito) desde o início e nunca deixar de estar focado no objectivo: ganhar. Porque no Benfica só se pensa em ganhar. Muda-se a época, ou os tempos, mas não se mudará a vontade, nem a mentalidade, estou certo.

Os jogadores recém-chegados já perceberam a importância do clube, as características que aqui se lhes exigem, ainda que, nesta altura do campeonato, não tenham a noção do que é ser do Benfica.
Para isso, teremos de lhes dar tempo... Tempo de adaptação, de explicação, por quem serve o clube, para que possam perceber, e sentir, a verdadeira dimensão do Glorioso.
E tempo, ainda, para viverem, testemunhando, as calorosas e frenéticas recepções que a equipa tem a cada deslocação, seja onde for.
Para que a vontade seja tudo, ou quase tudo. E para que percebam que se o Astana, na época passada, conseguiu participar na Liga dos Campeões, onde nunca tinha estado, se o Leicester foi campeão da Liga Inglesa e se Portugal, com toda a vontade e a crença do mundo, foi Campeão da Europa, o Benfica também poderá voltar a ser Campeão Europeu, como tenho vindo a defender, num futuro próximo.
Não basta querer, é verdade, nem sonhar para a obra nascer. É preciso interiorizar verdadeiramente essa vontade - entre todos, sem excepção - para que tal seja possível. Mais do que querer, é necessário acreditar.
Para que um dia destes se volte a cumprir o destino, com a concretização da oportunidade que não podemos voltar a perder!!!

Do Benfica... eternamente
3. Quem por cá passa - com as excepções dos pobres de espírito que só confirmam a regra - depois de perceber o que é ser do Benfica, passa a ser dos nossos.
Tal como Javi Garcia, que esteve pouco mais de três épocas ao serviço do Benfica. Um jogador com raça, com alma digna do Benfica. Tanto dentro, como fora de campo. Um jogador que deixou a pele em cada jogada, em cada momento, com a camisola do Benfica vestida.

Recentemente, quando questionado sobre a possibilidade de ir para «outro clube», em Portugal, afirmou que... nunca o faria. Porque é do Benfica!
Um dos nossos! Para sempre!"


Rui Gomes da Silva, in A Bola

O homem dos momentos decisivos !!!

O tema do dia foi a compra dos restantes 50% do passe do Raul Jiménez.
Eu, como a grande maioria das pessoas, não conhece todos os pormenores do negócio...
Mesmo assim, nas redes sociais, tem sido um 'festival' de acusações, por toda a Net Benfiquista!!!

Pessoalmente, acho o valor total exagerado. Se fosse eu mandar, o regulamento de transferências seria muito diferente... A forma como 'agentes' exteriores aos Clubes, condicionam o Mercado, é escandaloso...!!!

Dito isto, repito: não conheço todos os detalhes... Agora, tenho toda a confiança nas pessoas que dirigem o Benfica.
E o Raul foi uma das chaves do Tricampeonato... só para recordar os mais esquecidos!

PS1: Agora, gostei da forma como alguns Sites, supostamente independentes, mas esverdeados até ao tutano, se referiram ao Raul, como o 'suplente'!!!! Pois, mas este 'suplente' é diferente do Barcos... este marca golos e resolve jogos!!!!!!!!!!!!!

PS2: Hoje, a selecção de sub-19 foi eliminada nas Meias-finais no Europeu do escalão, pela França por 1-3 (afinal, a França é mesmo letal... nas meias-finais!!!).
Foram muitos os Benfiquistas em campo, mas notou-se a ausência do Renato, que em condições 'normais' faria parte deste grupo!!!!
Nota positiva para o Buta o Pêpê e o Yuri... para mim os melhores. O Ferro muitas vezes na sombra do Dias também fez um campeonato regular, tal como o Guga...
O Joãozinho e o Digui precisam de ganhar 'eficiência'... é possível ser 'jogador' sem talento, mas às vezes o talento não chega...!!!
Erros defensivos em todos os jogos, e uma substituição suicida no jogo de hoje, definiu o destino neste Europeu... Mesmo assim, conseguimos a qualificação para o Mundial de sub-20, de 2017 na Coreia...

Tratamento no mundo da bola

"«Se tu não marcas em cima o adversário, podes comprometer o meio-campo». Esta é uma hipotética frase de muitas ditas no fim de um jogo ou na antevisão do mesmo. Nada de fora de comum, a não ser o tratamento por «tu», ainda que, na maioria dos casos, até nem se conheça o interlocutor ou se esteja a dirigir a um grupo de jornalistas.
Creio que este modo de relação através da segunda pessoa do singular, que se ouve amiúde no nosso futebol falado, terá sido inspirado pelo generalizado tratamento por «tu» na língua castelhana, em versão espanhola ou sul-americana, Jorge Jesus e não só fazem-no correntemente. Alguns jogadores e até dirigentes seguem-nos. Mas não se trata apenas do «tu». O mais curioso é colocar o outro no próprio jogo. «Se tu marcas o livre...», dirigindo-se ao interlocutor e transformando o jornalista num jogador. Por vezes, trata-se mesmo de uma senhora ou de alguém com idade para, há muito, estar aposentado de chutos e pontapés.
Por outro lado, está mais esbatida a moda - entre jogadores - de se referirem a eles próprios pelo nome em vez de simplesmente «eu». «O Jardel sempre marcou muitos golos», o que levava gente menos acostumada a esta linguagem a pensar que o Jardel que falava se referia a outro Jardel. Uma espécie de selfie em versão linguística que precedeu as selfies fotográficas.
Ao invés, fez escola na última e renhida temporada, tratar um clube rival (mormente, o Benfica) pela pronome demonstrativo «os outros», como se não tivesse sequer um nome. Sim, gramaticalmente demonstrativo, mas também demonstrativamente despeitado, como se balbuciar o nome queimasse a língua..."

Bagão Félix, in A Bola

Vieira percebeu o que não daria...

"Irrepetível saltarem 5 miúdos da equipa B... Daí 7 aquisições (para já, promissoras). Sporting: aí os reforços! Sem vendas, há verba?

Quase sem tempo para respirar... Da Selecção campeã da Europa, pondo Portugal, aquém e além-fronteiras, em comoventes/fascinantes explosões de alegria, para intensa expectativa nos primeiros sinais de quem poderá ser mais do que quem na nova temporada nacional.
Ainda quase nenhuns dados sobre o FC Porto de Nuno Espírito Santo. Defrontar Valadares, Rio Ave e Osnabruck foi muito leve aquecimento. Não deu para inicial avaliação da equipa e das principais aquisições: Filipe, Alex Telles e o regressado Otávio. Hoje sim, haverá teste, face ao PSV, campeão holandês que goleou o Sporting.
Mau arranque do Sporting (já lá irei). Interessante Benfica. Não pelos resultados: empate com V. Setúbal, seguido de bom, no 4-0 ao Derby County, e de medíocre, no 0-1 face ao Sheffield de Carlos Carvalhal. Interessante por dois motivos:
1 - Adaptação de política desportiva. Luís Filipe Vieira percebeu ser irrepetível e fantástica soma de 5 miúdos da equipa B num ápice saltarem para a principal e logo como titulares (recorde-se: Nélson Semedo e Gonçalo Guedes, Renato Sanches, Lindelof e Ederson). Irrepetível! E não vislumbro alguém capaz de o mesmo fazer esta época. A partir desta sensata reflexão, nada menos de 7 aquisições.
2 - Sinais de plantel pode ser globalmente mais forte do que o anterior... Mau grado a dificuldade de substituir o talento extra de Gaitán e de Renato! Qualidade de Carrillo é bem conhecida (nesta altura, está muito perro, após 9 meses sem jogar). Promissor potencial dos médios Celis e André Horta, dos extremos Zivkovic e Cervi, de Benitez (segundo ponta de lança, ou extremo) e do muito jovem Kalaica, defesa central. Júlio César e Ederson ainda estão de baixa clínica, Lindelof, Eliseu, Talisca, Jonas, Jiménez não jogaram, Mitroglou reapareceu ontem, na 2.ª parte, Carcela idem, e só 10 ominutos. Mais de meia equipa diferente dos titulares da época anterior. Muita afinação a fazer... Quanto a mim, um problema neste plantel (para além da urgência de Júlio César e Ederson recuperarem, pois Paulo Lopes está praticamente sem suplente): forte alternativa como n.º 8. André Horta promissor, mas não o afiram pela bitola de Renato Sanches...

Sporting: recorde-se que, há um ano, a pré-temporada do Benfica ameaçava ser desastrosa. E foi! Se foi! Porém, ao contrário do que então se pensou,roçando certeza, não impediu o bicampeão de atingir o tri... Ou como pareceu confirmar-se não interessar como começa, sim como acaba. Claro que fundamental é a chegada à meta. Mas, mesma numa maratona, é bem importante não falhar estrondosamente a embalagem inicial. O triunfo de Rui Vitória, naquelas condições - péssima preparação que teve de fazer e atraso que chegou a 8 pontos... -, é pouco menos do que irrepetível. Por ele, ou por outro treinador.
Agora, muitíssimo mal começa o Sporting. Ainda só pré-época e 4 jogos... Só que no outro polo do entusiasmo de há um ano, detonador de galvanização para todo o campeonato. Ok, o Sporting acaba de defrontar Mónaco, Zenit, PSV, equipas de peso. Foi o calendário de preparação que Jorge Jesus escolheu. Risco assumido, sofrimento em goleadas. Quando Rui Vitória entrou no Benfica, já estava definida aquela digressão americana, tão exaustiva e sem tempo para treino entre jogos... - ainda por cima, com novo treinador...
Há uma virtude neste mau arranque sportinguista... Fica a nu que os 4 campeões europeus - Rui Patrício, William Carvalho, Adrien, João Mário - são o sustentáculo da equipa, deles de situando a anos luz todas as alternativas. Ou seja: plantel fraco, recentes aquisições nada convincentes. Óbvio: pressão de Jorge Jesus para ter reforços a sério. Problemão de Bruno Carvalho: que engenharia financeira para contratar quem convença o treinador, sem abdicar de alguns dos tais sustentáculos (acrescente-se Slimani) cuja saída renderia catadupa de euros... crê-se que necessária? Parece situação de manta curta..."

Santos Neves, in A Bola

Santos e o lóbi do futebol gourmet

"A luta pela nova selecção proletária beneficia com a permanência do seleccionador. Não é uma guerra ganha

Os treinadores saem da selecção portuguesa sempre pela porta pequena. Quem tenha alguma cultura futebolística, contesta logo esta frase: todos os seleccionadores, de todas as selecções, saem normalmente pela porta pequena. E eu insisto que, no caso português, a porta é ainda mais pequena, daquelas que nem os cães e os gatos usam. De Saltillo até ao estardalhaço da saída de Carlos Queiroz, passando pelos alhos e pelos passeios na praia de António Oliveira ou pelo desrespeito dos jogadores a Humberto Coelho, foi-se sempre arranjando maneira, mais ou menos original, mais ou menos fictícia, de ferir ou até acabar com as carreiras dos seleccionadores, nos poucos exemplos em que não foram eles próprios a fazê-lo. Fernando Santos podia ter sido o primeiro - nos últimos 30 anos, pelo menos - a sair da Selecção directamente para o altar-mor do mosteiro dos Jerónimos. Em vez disso, recusou os milhões estrangeiros que o Europeu lhe podia ter valido e renovou o contrato. Por um lado, é bom. Talvez não chegue ganhar um jogo para criar uma identidade nacional baseada na autoconsciência da nossa pequenez. Em Portugal, o lóbi do futebol gourmet é muito forte. Mal Fernando Santos virasse as costas, voltariam a suspirar pelo Brasil de 1982 e a reclamar Zicos, Falcões e Sócrates (o brasileiro, para não alarmar ninguém). Por outro lado, o seleccionador fica obrigado a defender a tese da união, da competitividade e do sacrifício perante uma plateia cheia de peneiras que, em parte, só fingiu tolerar o Europeu operário. Sem taças, a conversa será outra."

Benfiquismo (CLXVIII)

O nosso Cosme Damião... a espalhar classe!

Hóquei em Patins 2016/17

Tudo resolvido na nossa secção de Hóquei.
Ainda a época não tinha acabado, já sabíamos que íamos perder o Torra (razões familiares) e o Pedro Henriques (à procura de ritmo...).

Sendo assim a grande 'discussão' acaba por ser a não-substituição do Torra!!! O mercado do Hóquei é 'pequeno', os 'grandes' jogadores disponíveis para substituir o internacional Espanhol são poucos ou nenhuns.., Sem ninguém disponível neste momento, o Benfica decidiu 'subir' o jovem João Sardo ao plantel principal!!! Sendo que o grande beneficiado desta opção, deverá ser o Miguel Rocha, que vai ganhar muitos minutos, seguramente...

Suspeito que o Benfica, durante o próximo ano, vai estar atento ao Mercado... para o poder reforçar na época 2017/18. Recordo que o Vieirinha já está garantido para essa época!

As nossas últimas épocas têm sido quase perfeitas, as derrotas internas são quase inexistentes, a manutenção deste nível, vai depender de duas coisas:
- a ausência de lesões graves, nos nossos principais jogadores.
- capacidade do Miguel Rocha em contribuir para a equipa: a marcar golos, mas também a defender!

O substituto do Pedro Henriques foi o Diogo Almeida, é o 'regresso' da família Almeida à baliza do Benfica!!!!

Ainda não foi anunciado o nosso novo treinador-adjunto.

Este aparente 'desinvestimento' do Benfica é perigoso, já que os Corruptos vão seguramente estar mais consistentes (o ano passado com o novo treinador começaram mal...); a Oliveirense voltou a investir muito...; e os Lagartos também voltaram a contratar muito... (apesar de andarem a arranjar esquemas para não pagar a alguns jogadores do plantel do ano passado...!!!).

Guarda-Redes
Guillem Trabal
Diogo Almeida

Defesas/Médios
Valter Neves
Tiago Rafael
Diogo Rafael
Miguel Rocha

Avançados
João Rodrigues
Carlos Nicolía
Jordi Adroher
João Sardo