Últimas indefectivações

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Na véspera, em Amesterdão...

"Regressemos por momentos à Holanda. Dia 1 de Maio de 1962. O Benfica prepara-se para ganhar a sua segunda Taça dos Campeões. Ultimam-se pormenores. Béla Guttmann não receia o mau tempo que se anuncia. Os holandeses fazem comparações entre os jogadores encarnados e os do Real Madrid.

Foi na semana passada, o Benfica até Amesterdão jogar o primeiro de dois jogos consecutivos frente ao Ajax para a Liga dos Campeões. As coisas não correram bem, como sabemos, mas não vamos considerar a cidade ingrata, até porque tem um charme muito próprio, muito intenso, e merece mais visitas.
Recordemos uma delas, a mais importante da história do clube da águia imperial. Mas recordemo-la em imagens diferentes. Dia 1 de Maio de 1962: véspera da final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, como então se dizia. De um lado e do outro as duas únicas equipas que haviam conquistado o troféu até aí: o Real Madrid, que somara cinco consecutivos, e o Benfica que, no ano anterior, batera o Barcelona, em Berna (3-2).
O L'Equipe, jornal francês que lançou a ideia da competição e organizou mesmo as primeiras edições, antes de a UEFA meter as mãos ao trabalho, titulava: 'Este pode vir a ser um dos melhores jogos de sempre!' E foi. Continua a ser.
Chovia. Ou, melhor, chuviscava.
Nada que pudesse em causa a integridade do relvado. Em Portugal, toda a gente escrevia Amesterdam: manias.
Béla Guttmann, o húngaro mágico, dirigira uma sessão de treino. Coisa ligeira, nada de exageros. Era um homem confiante. Uma personalidade única. Tinha uma noção muito viva de si próprio e isso influenciava todos ao seu redor. No final de apronto anunciou a equipa para o dia seguinte: Costa Pereira; Mário João e Ângelo; Cavém, Germano e Cruz; José Augusto, Eusébio, Águas, Coluna e Simões.
Eusébio e Simões iriam jogar a sua primeira final dos campeões.
E Eusébio era uma sensação!
Do lado espanhol, cautelas, muitas cautelas. O dirigente madrileno Emil Osterreicher veio justificar o medo. Sim, não tenhamos vergonha da palavra: o medo. Disse candidamente que não iria tornar público o onze dos merengues. Que havia dúvidas. Um ou outro jogador tocado. Depois se veria.
Com os medos do Real podia o Benfica bem. Aliás, como se viu.
Esclarecia-se na imprensa portuguesa: 'Sendo ambos os grupos mestres no jogo de conjunto, dispondo contudo de valores individuais brilhantes, a maioria dos críticos recusa prever o resultado, se bem que sejam de oito contra uma a possibilidade de empate. Se, porém, for necessário novo jogo após os prolongamentos da lei, esse jogo de desempate será disputado no próximo sábado no mesmo estádio'.

Silêncio no mercado negro
Estranhava-se que o movimento do mercado negro fosse escasso. Um director do Ajax comentou com certo chiste: 'Desta vez até os especuladores querem guardar os bilhetes para poderem ver o jogo ao vivo'. Curiosamente, a gerência do hotel no qual o Real Madrid se instalou, resolveu fazer um seguro. Preocupada com a hipótese de um empate por causa do qual ficaria obrigada a manter os quartos dos madrilenos por mais quatro noites, precavia-se em relação aos hóspedes que iria recusar.
Um vento forte começara a soprar durante a tarde.
Béla Guttmann estava-se nas tintas: 'O estado do tempo pouco me interessa. Jogamos bem em quaisquer condições'.
Ah! Isso é que era moral!
Germano estava constipado. Sinusite crónica. Humberto estava de prevenção. Afinal já tinha jogado a Taça Intercontinental, perdida para o Peñarol do Uruguai.
A UEFA anunciava medidas: próximo sorteio da primeira eliminatória da Taça dos Campeões teria lugar em Colónia em 6 de Junho. E deixava claro que, actuando o Benfica com o seu equipamento habitual, os jogadores do Real Madrid teriam de envergar calções escuros para evitar confusões. Os madrilenos optariam por jogar todos de azul.
O árbitro seria holandês: Leo Horn.
E o De Telegraaf, numa longa peça dedicada à fantástica final, elogiava a classe de Di Stéfano, Puskás, Del Sol e por aí fora, dedicando aos encarnados estas linhas: 'O Benfica de Lisboa é, sem dúvidas, a revelação internacional destes últimos dois anos. A comparação entre o Benfica e o Real apresenta as seguintes características: guarda-redes cheios de segurança (Costa Pereira e Araquistain); eixos de defesa sem falhas (Germano e Santamaria); avançados-centro de grande classe (Águas e Di Stéfano). As duas linhas avançadas possuem igualmente interiores-esquerdos de grande capacidade: Puskás, sempre postado como franco-atirador e quem não convém deixar movimentos livres; Colna, que opera mais atrasado, mas não tem rival em transformar um ataque em contra-ataque e encontrar-se na ponta final. Del Sol, o interior-direito do Real, é comparável em rendimento a Eusébio, que, talvez com mais brilho, ocupa o mesmo posto no Benfica'.
E concluía: 'O Real continua a ser a equipa que melhor concretiza as situações que cria ou que lhe são oferecidas. A sua velocidade é talvez inferior à do Benfica, mas a técnica e o profissionalismo são de primeiro plano. A isto os portugueses opõem ímpeto, velocidade, brio, juventude além de inegáveis qualidades técnicas. A questão que se põe para esta final pode ser a seguinte: conseguirá o Benfica com a sua rapidez abalar o Real e dominar os contras dos madrilenos?'
A resposta seria dada no dia seguinte, no Estádio Olímpico de Amesterdão: Benfica, 5 - Real Madrid, 3. Inesquecível!"

Afonso de Melo, in O Benfica

A despedida do guardião 'latino'

"José Bastos foi um dos mais dedicados jogadores do Clube, mesmo na hora da sua despedida

'Modesto, simples, dono de um feitio introspectivo e pouco dado a muitas conversas e exteriorizações', assim se caracteriza José Bastos, o guarda-redes vencedor do primeiro troféu internacional do Clube: a Taça Latina.
Após 11 épocas na equipa principal do Benfica - e mais três na formação -, José Bastos despediu-se das balizas benfiquistas a 1 de Setembro de 1960, com uma festa de homenagem organizada pelo Clube. Depois dos discursos e ofertas ao jogador, realizou-se um encontro entre o Benfica e o Bétis de Sevilha. Aos cinco minutos de jogo, o árbitro interrompeu a partida para que o atleta saísse de campo, quando se apagaram as luzes do Estádio, ficando apenas iluminada parte da bancada central, onde orfeão entoava o hino do Clube. 'Simultaneamente, junto à bancada dos sócios, iluminava-se uma baliza, cercada a fogo de artifício e dentro dela Bastos agradecia ao «seu» público que por entre vibrantes aclamações misturava os gritos de «Benfica! Benfica! Benfica!» e «Bastos! Bastos! Bastos'. Viva-se um dos momentos altos da carreira de José Bastos, que deixava o seu clube de sempre. De seguida, largaram-se centenas de balcões multicolores e acenaram-se milhares de lenços brancos em sinal de despedida, enquanto Bastos dava uma última volta ao relvado, 'ouvindo-se o público benfiquista gritar: «Obrigado Bastos!»'.
A saída de Bastos do Benfica fazia parte do acordo de contratação do defesa Germano, pelo que, na época seguinte, o guarda-redes alinharia pelo Atlético.
José Bastos sempre se assumiu benfiquista e, 'calmo, ponderado, sóbrio, de esmerada educação e incapaz de um gesto ou atitude menos correctos', aceitou sem relutância a sua progressiva substituição pelo novato Costa Pereira. 'Se o Costa Pereira me substituía era porque estava em melhores condições do que eu. Ele não tinha culpa disso e jamais deixei que os meus interesses pessoais se sobrepusessem aos do Clube. Sou benfiquista de corpo e alma e, acima de tudo, sempre coloquei a defesa do Benfica', afirmou Bastos.
José Bastos conquistou três Campeonatos Nacionais, cinco Taças de Portugal e uma Taça Latina. Saiba mais sobre este guarda-redes no Museu Benfica - Cosme Damião."

Marisa Manana, in O Benfica

Sabe quem é? A viver numa roulotte - Ted Smith

"Depois de ganhar a Taça Latina, mistério houve na sua ida para Inglaterra; Sem dinheiro para casa, drama em Monsanto

1. O Millwall FC em que ele jogava como defesa direito marcou a história como «Matador de Gigantes». Não, não foi só por eliminar o Manchester City da FA Cup de 1937 (antes fizera o mesmo ao Chelsea, Fulham e Derby County) - e por unha negra não chegou a Wembley, da final foi afastado pelo Sunderland - que a ganhou ao Preston North End (de Bill Shankly). Com o Millwall FC já à beira da I Divisão, estoirou a II Guerra - e ele teve de por lá andar, em combate.

2. Quando Salazar cedeu a base das Lajes aos Aliados para o ataque final aos nazis, o seu comandante era João Tamagnini Barbosa. Por lá se cruzou com ele (e outros futebolistas ingleses famosos) - e, quando se tornou presidente do Benfica, desafiou-o para sucessor de Lipo Herczka. Tinha 34 anos - e para dizer sim a Tamagnini deixou de jogar no Millwall FC.

3. Logo no seu primeiro ano, levou o Benfica à conquista da Taça - histórica porque em cinco jogos fez 36 golos: 7-1 ao Boavista, 13-1 ao Académico de Viseu (goleada maior só aconteceria 40 anos depois ao Riachense), 9-3 ao Marítimo, 5-0 ao V. Setúbal. Acanhada só a vitória na final: 2-1 ao Atlético. Arrasador, o campeonato de 1949-1950 em que esfarelou os Cinco Violinos do Sporting - e ainda mais eternidade ganhou na Taça Latina.

4. Ganhou-a ao Bordéus na finalíssima. Aos nove minutos, Kargu marcou golo. A escassos segundos dos 90, Arsénio empatou. Meia hora de prolongamento, sem golos - e novo prolongamento. Com noite a insinuar-se, a bola foi parar ao fundo da baliza. O cronómetro estava nos 134 minutos: Moreira rematou, Julinho trocou-lhe de raspão - e foi golo! Corona desmaiou em campo, de cansaço, de charola foi para os balneários. Despiram-no, descalçaram-no, puseram-no no duche, só lá despertou - e ao cabo de meia-hora ainda não falava. Jacinto, que jogara a última meia-hora com um pulso partido, sofria a dor - e a ele, o treinador da Taça Latina, apanharam-lhe, a fugir-lhe da fleuma britânica, o clamor: «Em 20 anos de futebol nunca vi coisa assim» - era o júbilo borbulhar pelas cabinas em seu redor (e, ainda mais, lá fora, pelo vale a espalhar-se...)

5. Foram os benfiquistas para digressão de mês e meio por Angola, Moçambique, Transvaal e Congo Belga, antes do arranque do campeonato da 1950/51. No Lobito encantou-se com José Águas, não descansou enquanto não lhe deram a garantia de o trazer de ponto com a demais equipa. Não, não revalidou o título de campeão, voltou a ganhar a Taça com 5-1 à Académica.

6. Com 1951 a correr para o fim (e a luta com o Sporting ao rubro) partiu para Inglaterra, sem dizer água vai. Cresceu rumor de que se devera a súbito surto de ciúmes - por ver a mulher, de uma «sensualidade desarmante», cortejada a todo o instante («até por um ou outro jogador mais atrevidote»). Por finais, de Fevereiro reapareceu, sorrateiro, jurando que a sua ausência de devera a problemas com o visto no passaporte - que fora só isso, não fora nada do que se insinuara na boataria da cidade. Perdoaram-lhe o desconcerto, pegou na equipa contra o Sporting - era o jogo do título, por 2-3 o perdeu. (A Taça, voltou o Benfica a ganhá-la: 5-4 ao Sporting).

7. Lançara o Benfica ao futuro transformado o tradicional 3x3x5 em 3x2x5 - e regressou à zona sul de Londres, abrindo hotel por lá: «No futebol, dediquei-me apenas a olheiro». Num assalto à sua casa ficou sem todas as medalhas que ganhara - e em Fevereiro de 1974, reportagem de Jorge Schnitzer em A Bola, mostrava-o em drama maior: a viver numa roulotte em Monsanto (com um poster do Benfica à porta) - a Portugal regressara dois anos antes, desafiado pelo Atlético (salvando-o da II Divisão).

8. Para colocarem Fernando Mendes no seu lugar, cortaram-lhe o ordenado e atiram-no para os juvenis: «O que Atlético pagava já não dava par alugar casa, apareceu a roulotte que a Mrs. Mascarenhas tinha em Monsanto para alugar, foi a solução que me restava» (revelou-a com um sinal de amargor).

9. Emocionado com a reportagem de Jorge Schnitzer, João Gago da Câmara, presidente da AF de Ponta Delgada - levou-o para lá «a fim de desenvolver o futebol jovem». Só deixou os Açores quando, atacado por uma «doença implacável» o trouxeram a hospital de Lisboa - onde morreu no dia 18 de Janeiro de 1989 (e enterrado foi no Cemitério dos Ingleses, à Estrela...)"

António Simões, in A Bola

Lixívia 9

Tabela Anti-Lixívia
Benfica..... 17 (-5) = 22
Corruptos.. 21 (+6) = 15
Sporting... 19 (+8) = 11

Vou ser curto porque já estou cansado deste lamaçal...
Repito aquilo que já escrevi no post da crónica do jogo do Benfica e na respectiva caixa de comentários: o facto do Benfica estar a jogar mal, não transforma os erros premeditados dos apitadeiros, em boas decisões! São duas coisas completamente distintas... Identificar os erros graves de arbitragem, deve-se fazer quando se perde ou quando se ganha, são planos completamente diferentes...

Foram dois os penalty's que ficaram por marcar a favor do Benfica. Com a existência do VAR, é perfeitamente indesculpável que se continue a não assinalar este tipo de faltas a favor do Benfica, repetidamente, quando noutros jogos, com outras equipas, são assinalados erradamente a favor dos nossos rivais na classificação... O zelo demonstrado na expulsões dos nossos jogadores, só acontece com o Benfica... Os apitadeiros, estão totalmente coagidos... tem carta branca para roubar, pois sabem que roubar o Benfica, deixa os jornaleiros felizes...
A arbitragem foi totalmente inquinada, principalmente na 2.ª parte, fez tudo para travar o ritmo do jogo, disse-o aos meus colegas de bancada, ainda antes da expulsões do Jardel... Inventou faltas e faltas a meio-campo, sempre contra o Benfica...
- O penalty do Rafa até pode ser discutível, mas a falta existe. Existe um toque com o joelho e depois com o corpo impede o Rafa de seguir atrás da bola... Não existe carga de ombro.
- No lace do Cervi, existe uma falta inicial sobre o Cervi que é agarrado. O Cervi cai, a bola toca nos braços do Cervi sem intenção, o Cervi levanta-se e é completamente 'placado' na mudança de direcção. Não assinalar nada e não pedir a intervenção do VAR neste lance, é a prova provada que existiu premeditação...

Os Corruptos nos Barreiros levaram mais uma vez com o Xistra!!! A quantidade de vezes que os Corruptos são apitados pelo Xistra na Madeira deve ser um daquelas recordes do Tugão difíceis de bater ou de compreender!!!
O penalty marcado a favor dos Corruptos com 0-0 é ridículo. As imagens demonstram claramente que é o avançado dos Corruptos que 'fecha a asa' e puxa o defesa para cima dele!!! Uma das formas mais manhosas de 'sacar' faltas aos defesas... Como é que é possível um VAR não intervir nestes lances!!!
Para azar ou sorte dos Corruptos, o Marega falhou o penalty...
Na expulsão do Danny, mais uma vez, deixou o jogador do Marítimo sofrer uma falta continuada, não marcou nada, e esperou pela reacção agressiva do jogador... Faz parte dos manuais!!!
Mesmo sem influência no resultado, à 9.ª jornada, os Corruptos foram beneficiados com erro grosseiro a seu favor, pela nona fez consecutiva!!! Consistência extraordinária...

A Lagartada, estava completamente enterrada em São Miguel, o 2-0 estava mais perto do que o 1-1... só que logo a seguir o Mota quis ter finalmente descanso nos seus talhos, e decidiu 'matar' o jogo!!!
Para mim não existe qualquer falta dos defesas do Santa Clara. Existe um cruzamento, os defesas estão à frente do Bas Dost, protegem a linha da bola, e é o avançado dos Lagartos que força a passagem, por onde não tinha espaço...
Se fosse um avançado do Benfica a fazer isto, a decisão seria fácil: falta do avançado!!! Como foi um Lagarto, penalty e na sequência expulsão por protestos de um jogador do Santa Clara...
Jogo virado de pernas para o ar com uma decisão absurda...

Anexo(I):
Benfica
1.ª-Guimarães(c), V(3-2), Pinheiro(Sousa), Nada a assinalar
2.ª-Boavista(f), V(0-2), Mota(Malheiro), Nada a assinalar
3.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho(Sousa), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
4.ª-Nacional(f), V(0-4), Veríssimo(Xistra), Prejudicados, Beneficiados, (0-7), Sem influência no resultado
5.ª-Aves(c), V(2-0), Rui Costa(Paixão), Prejudicados, (3-0), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), E(2-2), Capela(Esteves), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Veríssimo(Sousa), Prejudicados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), D(2-0), Soares Dias (V. Ferreira), Prejudicados, (1-0), Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(c), D(1-3), Almeida(Esteves), Prejudicados, (3-3), (-1 ponto)

Corruptos
1.ª-Chaves(c), V(5-0), Almeida(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
2.ª-Belenenses(f), V(2-3), Xistra(Capela), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Guimarães(c), D(2-3), Veríssimo(Paixão), Beneficiados, Sem influência no resultado
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Malheiro(Ferreira), Beneficiados, Impossível contabilizar
5.ª-Setúbal(f), V(0-2), Manuel Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, Impossível contabilizar
6.ª-Tondela(c), V(1-0), Godinho(Malheiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Veríssimo(Sousa), Beneficiados, (2-0), Sem influência no resultado
8.ª-Feirense(c), V(2-0), Rui Oliveira(Vasco Santos), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Marítimo(f), V(0-2), Xistra(Sousa), Beneficiados, Sem influência no resultado

Sporting
1.ª-Moreirense(f), V(1-3), Martins(Miguel), Nada assinalar
2.ª-Setúbal(c), V(2-1), Manuel Oliveira(Ferreira), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Benfica(f), E(1-1), Godinho(Sousa), Beneficiados, (2-1), (+1 ponto)
4.ª-Feirense(c), V(1-0), Rui Oliveira(Esteves), Beneficiados, (1-1), (+ 2 pontos)
5.ª-Braga(f), D(1-0), Soares Dias(Veríssimo), Beneficiados, Sem influência no resultado
6.ª-Marítimo(c), V(2-0), Almeida(Sousa), Beneficiados, (1-0), Impossível contabilizar
7.ª-Portimonense(f), D(4-2), Miguel(Ferreira), Nada a assinalar
8.ª-Boavista(c), V(3-0), Xistra(L. Ferreira), Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
9.ª-Santa Clara(f), V(1-2), Mota(V. Ferreira), Beneficiados, (1-0), (+ 3 pontos)

Anexo(II):
Benfica:
Sousa: 0 + 3 = 3
Esteves: 0 + 2 = 2
Pinheiro: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Rui Costa: 1 + 0 = 1
Capela: 1 + 0 = 1
Veríssimo: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Malheiro: 0 + 1 = 1
Xistra: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
V. Ferreira: 0 + 1 = 1

Corruptos:
Vasco Santos: 0 + 3 = 3
Veríssimo: 2 + 0 = 2
Xistra: 2 + 0 = 2
Malheiro: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
Almeida: 1 + 0 = 1
Manuel Oliveira: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Capela: 0 + 1 = 1
Paixão: 0 + 1 = 1
L. Ferreira: 0 + 1 = 1

Sporting:
L. Ferreira: 0 + 3 = 3
Miguel: 1 + 1 = 2
Sousa: 0 + 2 = 2
Martins: 1 + 0 = 1
Oliveira: 1 + 0 = 1
Godinho: 1 + 0 = 1
Rui Oliveira: 1 + 0 = 1
Soares Dias: 1 + 0 = 1
Almeida: 1 + 0 = 1
Xistra: 1 + 0 = 1
Mota: 1 + 0 = 1
Esteves: 0 + 1 = 1
Veríssimo: 0 + 1 = 1
V. Ferreira: 0 + 1 = 1
Épocas anteriores:

Benfiquismo (MI)

Com a bênção da neve !!!

Chama Imensa... Actualidades

Félix 2023

Está feito, renovação feita, com revisão salarial e aumento da cláusula...

O João ainda tem muito para evoluir, por exemplo naquilo que faz quando a equipa não tem bola, mas o talento está lá todo! Acredito, sinceramente, que esta nova fornada de jovens a sair do Seixal, vai ficar mais algum tempo, do que as gerações anteriores... Mas para isto dar 'certo' tem que manter a fome de ser melhor todos os dias!!!

Neste momento está a ser utilizado como falso extremo esquerdo, mas quando ganhar mais algum 'peso' (músculo), vai jogar no meio, como 9, ou como 9,5...!!!




Benfica em tempo de todos os perigos

"Há muitos anos que o Terceiro Anel não se manifestava com tanta veemência contra uma equipa do Benfica (e contra o treinador...)

uma semana, neste mesmo espaço, escrevi o seguinte, a propósito da derrota do Benfica no Jamor, frente ao Belenenses: «Reduzir os problemas evidentes pelo Benfica à falta de eficácia, como fez Rui Vitória, não é mais do que uma tentativa de tapar o sol com a peneira». Na Luz, na última sexta-feira, ficaram à vista de todos as deficiências profundas desta equipa encarnada, plasmadas na forma penosa como se arrastou durante os 60 minutos de que dispôs para ensaiar a reviravolta no resultado. A desorganização do conjunto de Rui Vitória, sem coesão entre sectores, previsível e votado à vulgaridade, permitiu a um Moreirense cheio de confiança passear na Luz como se fosse um grande da Europa. Há muitos anos que o Terceiro Anel não se manifestava de forma tão veemente contra o desempenho de uma equipa do Benfica, e por tabela contra o responsável técnico, Rui Vitória. E embora nenhuma decisão directiva deva ser tomada com base em pressões exteriores, este dado é mais um a juntar a todos os que vão fundamentar uma decisão quanto ao futuro próximo do futebol encarnado. É verdade que o Benfica começou a época mais cedo que os outros e teve de jogar quatro finais, ainda a processão estava a sair do adro. Se calhar é por isso que alguns jogadores - André Almeida, Jardel, Fejsa, Pizzi, Salvio - estão em má forma. Mas par além das individualidades, torna-se evidente a falência da ideia de jogo de Rui Vitória, sem a dimensão e a modernidade que o Benfica reclama. Com uma defesa que não sobe no terreno, um meio-campo que dificilmente sai da pressão de qualquer adversário e um ataque sem presença na área e que permite que o adversário se organize sem oposição logo a partir do guarda-redes, o Benfica mais parece uma equipa de nível de nível médio da década de noventa do século passado, a anos-luz daquilo que são os mínimos exigíveis a quem anda na Liga dos Campeões. Dito tudo isto, que pode fazer Rui Vitória para inverter a queda rumo ao abismo? Na linha do que escrevi há uma semana, se o treinador do Benfica não interiorizar que a sua equipa está muito doente, nunca fará o diagnóstico certo que leve à cura. E essa passa por um golpe de asa que está por demonstrar que esteja ao alcance de Vitória. Entretanto, Luís Filipe Vieira deverá manter-se atento à evolução da crise. Muito atento, até. A começar pelo que pode acontecer frente ao Ajax...

(...)
Um desejo, um caminho e a realidade
«Tenho a firme convicção de que não sairei do Benfica sem ser campeão europeu»
Luís Filipe Vieira, presidente do Benfica
Nos tempos que correm, não é crível que qualquer equipa portuguesa possa ganhar a Liga dos Campeões. Mas é possível ter uma equipa de nível europeu, baseada na formação. Com uma liderança técnica de excelência e desde que os talentos não saiam, como até agora, depressa de mais; e as aquisições não sejam feitas, como agora, em quantidade e passem a ser feitas em qualidade.

A hora de João Mário
João Mário, campeão da Europa por Portugal, entrou pela porta grande no Inter Milão, que pagou ao Sporting 40 milhões pela sua transferência. Em Itália, os tempos nunca foram fáceis para o médio de ataque luso, que passou por um empréstimo ao West Han, e viu-se, a seguir, votado a um ostracismo prolongado por Luciano Spaletti, técnico nerazzurro. Porém, como não há mal que dure sempre, João Mário teve agora uma oportunidade que agarrou com as duas mãos. No último jogo em San Siro, a vitória do Inter sobre o Génova por 5-0 teve a assinatura do português, com um golo e três assistências. Mais um craque a entrar de novo nas contas de Fernando Santos (a que se junta Rapahel Guerreiro, que recuperou a titularidade na esquerda da defesa do Dortmund, André Gomes dono de um lugar no onze de Marco Silva e Gelson Martins, finalmente escolhido por Diego Simeone), que nunca viveu tanta abundância na Selecção Nacional.

Vinicius é o rosto da nova ilusão madrilista
À falta de poder elogiar Bale, o mais caro do plantel, Modric, vencedor do prémio da FIFA, ou Benzema, que não convence, a imprensa de Madrid decidiu puxar por Vinicius, que por mais talento que tenha não tem condições para carregar às costas o Real e todas as suas contradições. Tem tudo para não acabar bem."

José Manuel Delgado, in A Bola