Últimas indefectivações

domingo, 4 de março de 2018

Vitória na Serra...

Sp. Covilhã 1 - 3 Benfica B


Vitória muito importante, após uma série bastante negativa, numa deslocação tradicionalmente difícil, num jogo onde começamos a perder, empatámos logo a seguir... e na parte final, quando o adversário arriscava mais, aproveitámos para ganhar, com um onze mais 'defensivo' em campo!!!

Demasiado complicado...

Leões de Porto Salvo 3 - 4 Benfica

Jogo estanho, com uma péssima entrada no jogo dos nossos: 2-0 aos 6 minutos! Com calma, conseguimos a remontada... e quando parecia que íamos para vitória fácil, os visitados empatam: 3-3!
Apostámos no 5x4, e com alguma sorte nos ressaltos, marcámos o golo da vitória... mesmo assim nos segundos finais, ainda tivemos quase a sofrer novamente o empate... por várias vezes!!!
Num momento em que a equipa estava a 'crescer' esperava-se um jogo mais tranquilo... mesmo com a habitual 'motivação' do Leões contra o Benfica!!!

PS1: Ontem, no pavilhão da Luz, no derby de Futsal feminino, depois do jogo com o Marítimo, os mesmos atrasados mentais que não se sabem comportar no Estádio, foram supostamente apoiar as Benfiquistas... e acabaram por desrespeitarem tudo o que o Benfica representa! Para quando a identificação e a expulsão desta gentalha dos recintos desportivos?!!!

PS2: Parabéns aos nossos jovens, que hoje se sagraram Campeões Nacionais de Atletismo de Pista Coberta em sub-23, no sector Masculino...Pela 14.ª vez consecutiva!!!

Vitória no Barreiro

Barreirense 56 - 104 Benfica
20-35, 11-20, 16-27, 9-22

A uma jornada do fim da 1.ª fase, 1.º lugar garantido, num jogo onde quase 'dobrámos' o adversário, que serviu essencialmente para dar minutos aos novos jogadores...
Destaque para os 7/8 nos Triplos do José Silva...!!!

Ladrões... ninguém chama a polícia?!!!

Valongo 2 - 2 Benfica

O Benfica não pode continuar a participar nesta palhaçada!!! Exige-se uma queixa no MP contra a Federação e todos os Pintos e Rainhas... é tudo feito demasiadamente à descarada!!! Se nada mudar, e como ir jogar para a Liga Espanhola não parece ser plausível, temos mesmo que pensar no fecho da secção, para muita pena minha... Assim, não vale a pena...

Siga o dinheiro

"A primeira parte do Benfica teve momentos de alta nota artística. E os golos de Jonas e Zivkovic são instantes para rever e recordar.

1. Quando faltam nove jornadas para o final do campeonato - em rigor desta Liga NOS - e em razão dos resultados já ocorridos, podemos dizer que o Futebol Clube do Porto alargou significamente a distância para o Sporting - oito, que são nove pontos, já é muito! - e que o Benfica, com a saborosa vitória face ao Marítimo, se distanciou, num momento importante da época, da equipa de Jorge Jesus e manteve a diferença pontual face ao colectivo liderado por Sérgio Conceição. Com o resultado do disputado jogo no Dragão da passada sexta-feira, o Benfica também sabe que tem nove finais mas, entre elas, uma verdadeira finalíssima na Luz quando receber o Futebol Clube do Porto. Até à trigésima jornada - que se disputa do fim de semana de 15 de Abril - o Benfica e Rui Vitória sabem que terão que conquistar, com a alma que os invade e o fervor que os impele, doze pontos. E nos dois jogos na Luz - com o Aves e o novo Guimarães de José Peseiro - e nos outros dois fora de casa - face a Feirense e ao Setúbal - é fundamental o permanente colinho dos adeptos. Eles são, neste concreto tempo e nestas especificas circunstâncias, mais do que o décimo segundo jogador. São mais do que as contas estimulantes esta semana apresentadas pela Benfica SAD. Eles são a força e o estímulo necessários para os instantes de superação que decerto ocorrerão. Já Sigmund Freud dizia que «o homem enérgico e o que é bem sucedido é o que consegue transformar em realidades as fantasias do desejo»!

2. Sem que muitos se apercebam estão a correr grandes mudanças e sérias transformações no planeta futebol. E deixemos para próximo artigo algumas outras que se preparam no nosso rectângulo. Sabemos, de múltiplas leituras, que descobrir as coisas como elas realmente são é transformador. Mais do que isso, é libertador! E o mundo real do futebol está em mutação. O VAR é um dos seus elementos. Com a sua oficial aprovação ontem por parte da FIFA, este dia 3 de Março de 2018 - também dia em que nasceu, para orgulho de milhares, o 'nosso Colégio Militar'! - entra como um dia marcante para a história do futebol. Gianni Infantino disse, talvez com algum exagero, que «o futebol será quase perfeito a partir de agora». Mas que há mudanças a partir do VAR sabemos nós por experiência vivida e conhecida. E, por vezes, bem discutida! Também ocorreram esta semana relevantes mudanças no formato e nos horários da Liga dos Campeões. Cada vez mais afunilada para as Ligas periféricas e com claro reforço dos grandes nomes e das grandes Ligas. E, por conexão, surge a pergunta e logo a resposta à pergunta onde ver a Liga dos Campeões. Sim na próxima época desportiva parece que não teremos Liga dos Campeões em sinal aberto em Portugal. E acredito que o bom acordo celebrado entre a FPF e a RTP acerca da transmissão dos jogos da Taça de Portugal é o primeiro sinal de uma mudança estrutural nas transmissões televisivas do futebol em Portugal. Alguma das respostas que poderemos ter - a essência da descoberta das coisas como elas realmente são - irá repousar, afinal, numa famosa frase desenhada na década de 1970 pelos jornalistas que acompanharam e denunciaram o escândalo Watergate nos Estados Unidos: «Siga o dinheiro»! E o dinheiro aí está. Na Europa exige já, tal como na Liga Europa, dois horários para os jogos da Liga dos Campeões. Um na hora do jantar na Europa central - 18.55 - e um outro na hora de quase deitar, as 21 horas. Menos uma hora em Portugal e em Inglaterra! E, desta forma, aumentam os preços dos pacotes televisivos exclusivos e o futebol passa a ser, para muitos, ou um bem «com impacto no orçamento familiar» ou um momento de partilha num espaço para convívio e consumo. Ou, então, e como já acontece entre nós, com o apaixonado relato - e o simultâneo comentário - em canais de noticias no cabo. É o regresso à rádio, agora uma rádio cantada e com rostos e as suas expressões e apreensões. E, por vezes, bem apaixonadas! Mas nada, nada mesmo, como o «follow the money»! Que leva, por exemplo, a que no México não haja descidas de divisão na próxima época desportiva. A Liga mexicana passa ser uma Liga fechada de vinte clubes! E com o argumento financeiro a ser determinante: «dar maior solidez às equipas da primeira divisão»! Siga o dinheiro!

3. Passada sexta-feira. Estádio do Dragão. 60 minutos de um jogo bem disputado. Fábio Coentrão, ávido de tempo, procura a bola junto à linha lateral. Um socorrista esconde-a com a subtiliza do adepto apaixonado. Fábio, com a sofreguidão do mar revolto, reage e empurra-o. Porventura o VAR é utilizado e escutado. E, aqui, e ao contrário do lance de Doumbia, acompanhado. Dois socorristas são expulsos. Acredito que o Conselho de Disciplina terá um trabalho suplementar já que terá que notificar, para efeitos da possível repreensão prevista em normas disciplinares, aqueles dois socorristas. E até avaliar toda a situação com recurso às imagens televisivas. Que servem, e bem, para despenalizar jogadores - como Petrovic - e, também, e muito bem, para punir atitudes graves. Umas vistas e outras escritas. E o propósito de escrita nada como acompanhar o importante jornal espanhol El País. Publicou esta semana um duro artigo acerca do futebol português. Em rigor acerca dos «incendiários do futebol português». E o texto é bem demolidor: «Provavelmente não há no mundo um País com futebolistas mais pacíficos e dirigentes mais violentos. Falamos de Portugal»! Talvez fosse conveniente - e urgente - o mundo do futebol português, da Federação à Liga, do poder político aos actores do futebol, começarem a preocupar-se seriamente com o que se diz lá fora acerca do que se passa cá dentro! Bem sabemos que os mágicos - os verdadeiros - sabem que o segredo de todo o truque é desviar a atenção dos espectadores para o que não importa, para que não percebam quando o truque é feito, a hora que realmente importa. Enquanto a nossa atenção é atraída a todo o instante para o que não importa, distraídos, bem distraídos, não percebemos, nem nos apercebemos, o que é feito connosco. Siga o dinheiro! Também por cá!

4. Este jornal teve a ousadia esta semana - na quinta-feira - de dar nota - nota é notícia - de uma denúncia anónima. Durante horas foi muito atacado. Depois apanhou-se a verdade. Mas já Virgílio Ferreira, no seu Escrever, nos dizia que «a verdade primeiro ama-se, depois demonstra-se». E o Lessing acentuava que «não há grandeza onde não há verdade»! Houve, aqui, grandeza e verdade! Houve, aqui, ousadia e liberdade. Agora siga-se o dinheiro!!!

5. A primeira parte do Benfica, ontem, na Luz, teve momentos de alta nota artística. E os golos de Jonas e Zivkovic são instantes para rever o recordar. A jogar com esta força e com este prazer é legitimo sonhar com o penta. E um verdadeiro adepto de futebol gosta de ver este espírito colectivo e estes talentos individuais. E eu tive o prazer de ver este jogo e de saborear estes golos ao lado do campeão da Europa e melhor do mundo em futsal, o nosso Ricardinho. Que noite!"

Fernando Seara, in A Bola

Imparável

"Foi, pode dizer-se, uma primeira parte à campeão, sem dar hipótese ao Marítimo.

Resposta à altura
1. Era importante para o Benfica, ontem, dar uma resposta à altura à vitória do FC Porto sobre o Sporting, no clássico no Estádio do Dragão. O Benfica tinha de ganhar e de jogar bem e foi isso, justamente, que fez contra o Marítimo. Mostrou que estava preparado técnica e tacticamente para o adversário e, sobretudo, que está bem psicologicamente. Foi um triunfo sem qualquer contestação, de uma equipa que saiba que não podia perder pontos ou alimentar dúvidas, de um Benfica que não só quis ganhar como mostrou que está forte. A exibição e goleada do Benfica depois do clássico mostram que vamos ter Campeonato até ao fim.

45 minutos à campeão
2. O Marítimo até entrou bem no jogo e, especialmente, nos primeiros 15 minutos provou que tem qualidade e ainda ameaçou Bruno Varela com um remate de Correa. Mas o Benfica teve sempre a situação controlada defensivamente. Com o primeiro golo de Jonas, aos 16 minutos, os encarnados mostraram todos os argumentos. Já com o sistema de jogo consolidado, com dinâmica e jogadores bem entrosados, o Benfica dominou completamente. Foi, pode dizer-se, uma primeira parte à campeão, sem dar hipótese ao Marítimo. A boa preparação física, por não ter desgaste de muitos jogos, permite-lhe fazer pressão no campo inteiro, jogar com muita intensidade, mobilidade, velocidade e dinâmica.

Grande nível de Jonas
3. Entre os jogadores que estão em grande forma, há que destacar, naturalmente, Jonas, o melhor em campo. Mais três golos de um avançado de grande nível, já com as rotinas cada vez mais sólidas para jogar no 4x3x3, depois de muitos anos a ser acompanhado por um ponta de lança num sistema de jogo diferente. Grimaldo e Zivkovic também merecem ser salientados - estão a atravessar um momento muito bom. E Rafa começa a mostrar que está preparado para dar resposta todos os fins de semana.

Deu para descansar
4. Com 4-0 ao intervalo e, na prática, os três pontos conquistados, a segunda parte foi completamente diferente. Não é que o Benfica tivesse descansado à sombra da bananeira, mas tirou o pé do acelerador, os jogadores diminuíram a intensidade e até conseguiram descansar em contexto competitivo. É preciso enaltecer a entrega do Marítimo, que, mesmo reduzido a dez jogadores, lutou sempre para marcar um golo."

Álvaro Magalhães, in A Bola

FC Porto não irá correr sozinho

"Impressionante a qualidade de ataque do Benfica. Tanto mais porque não se manifesta na razão directa de uma pressão constante sobre o adversário, como acontece, por exemplo, com o FC Porto. É isso, aliás, que mais diferencia os dois mais produtivos ataques nacionais. O FC Porto faz muitos golos na lógica de uma expressão de permanente futebol ofensivo, capaz de ser até asfixiante perante adversários menores; o Benfica também faz golos com enorme facilidade, mas em lances diversos, aparentemente menos mecânicos, portadores de uma criatividade rara e, acima de tudo, de uma dinâmica colectiva assente na qualidade e precisão do passe de primeira e na versatilidade de movimentos dos seus jogadores, fazendo o seu jogo ofensivo ganhar uma alta velocidade.
A primeira parte de ontem, na Luz, foi, aliás, digna de um compêndio da arte de bem atacar. Apesar do Marítimo ter provado, especialmente na primeira fase do jogo, não ser uma equipa vulgar, de procurar impor ambição, de ter uma atitude mentalmente forte, o Benfica arrumou o desafio colocado pelo seu adversário, destruindo a organização defensiva do Marítimo através de um futebol de acção fulgurante e de uma superior qualidade técnica dos seus jogadores.
Pode dizer-se, pois, que o Benfica fez questão de dar um forte sinal de vida como candidato, depois da importante vitória do FC Porto, na véspera. Tanto melhor para o campeonato, que pode vir a suscitar forte paixão dos adeptos até ao fim. Ou seja: o FC Porto está, de facto, mais perto do título, mas o Benfica mostrou ontem, se necessário fosse, que o FC Porto não correrá sozinho."

Vítor Serpa, in A Bola

É o tribunal que o diz

"Em Dezembro do ano passado, o Tribunal Central Administrativo do Sul veio,  em acórdão publicado na internet, a proferir o seguinte entendimento quanto a declarações de agente desportivo relativamente à actuação de árbitros, declarações pelas quais tal agente havia sido punido: «Ora, é claro que estas afirmações e perguntas retóricas são desleais, não probas, incorrectas e pouco urbanas quanto aos árbitros de futebol. Com elas, o recorrente, de modo óbvio, põe em causa a rectidão, a imparcialidade e a lealdade desportiva dos árbitros. O que não pode fazer enquanto for agente desportivo. E tal conclusão não contende com o direito previsto no artigo 37º/1 da CRP (Todos têm o direito de exprimir a divulgar livremente o seu pensamento pela palavra, pela imagem ou por qualquer outro meio). (...) Esta ligeira afectação do direito previsto no artigo 37º/1 da CRP justifica-se aqui, porque o futebol profissional é um sector dado a muito ruído social, a condutas violentas ou impensadas e até muito perigosas; é um sector da vida económica e social muito importante, em que a estabilidade, a urbanidade, a confiança e a lealdade são verdadeiramente essenciais. E esta essencialidade é que justifica o cit. artigo 19º/1 do RD/LPFP (aliás, aprovado pelos membros da LPFP). Por outro lado, ad latere, sempre devemos lembrar que não há opiniões objectivas (...). Trata-se, sim, de manter ou não manter uma conduta conforme aos princípios de lealdade, probidade, verdade e retidão, ou urbanidade e correcção, em tudo o que diga respeito às relações de natureza desportiva, económica ou social; princípios que os próprios membros da LPFP consideraram ser de impor aos agentes desportivos»."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Cadomblé do Vata

"1. Numa noite chuvosa com o campo alagado, enfardamos "5 secos" no "Marítimo"... foi uma noite fabulosa para os Benfiquistas e para os Trocadilhistas.
2. No estado actual do futebol português, uma goleada levanta sempre dúvidas legais... neste momento os nossos rivais devem estar a pensar se o SLB teria alguma divida relativa à transferência do Makukula em 2008 ou do Gustavo em 1996.
3. Jonas marcou o trigésimo golo em 25 jornadas e deixou novamente a descoberto a incompetência do dept. de comunicação azul esverdeado... pedem a descida de divisão do SLB por causa dos emails, quando a verdadeira batota do Glorioso é jogar com o Pistolas.
4. Só olhando Fejsa de perfil é que se consegue ter noção da largura de peito do Homem... aquilo é de tal forma impressionante que cabe lá dentro o motor dum Alfa Pendular.
5. Pizzi viu o 5° amarelo... ou como se diz por aí "O transmontano desligou a internet aos nossos rivais"."

Jonas é que é o verdadeiro clássico

"Mas, regressando a Jonas: o brasileiro vinga semanalmente todos os cotas como eu

era fã de Jonas, mas, desde o passado domingo, ainda mais, caramba. Perdoem-me, caros amigos, estou a ultrapassar-me. Tenho de rebobinar o texto e começar mais de trás: há semanas, num desses momentos em que o optimismo se confunde com loucura, aceitei fazer parte de uma equipa de futebol de sete. Um torneio amigável a acontecer no futuro, quando tudo parece mais possível. Só que o futuro chegou... A nossa equipa, toda constituída por rapazes da idade do cronista, tinha a melhor farpela. Vestidos com o manto sagrado, versões do tempo de Eusébio, de Valdo, de Aimar - que coisa linda. O problema, percebemos à chegada, é que íamos jogar com malta de quinze anos. Lembram-se de assistir a jogos de solteiros contra casados, ou jovens contra veteranos, e rir a bandeiras despregadas? Pois: agora os veteranos éramos nós. Já passou uma semana, queridos leitores, e ainda sofro com dores nas pernas e mazelas no orgulho pela tristeza do espectáculo oferecido. Sim, pelo menos da minha parte, o futebol foi paupérrimo - e, apesar disso, que bom juntarmo-nos naquele retângulo de relva falsa armados em Maradonas.
O mundo parece doido, não é? As alterações climáticas deixaram de ser um "tema" para se transformarem numa realidade à nossa porta. Ora faz um sol desgraçado, ora desabam chuvas épicas, ora o vento despenteia a cidade como uma ideia maluca. Vinha nos jornais: esta semana, na Europa, houve lugares mais frios do que o Polo Norte... E não é só o clima propriamente dito. O clima metafórico também anda estranhíssimo. Sim, o mundo está doido, e o futebol, o desporto em geral, é um daqueles territórios de parêntesis onde devia ser sempre possível respirar. Vá lá, por favor, não nos estraguem isso.
Mas, regressando a Jonas: o brasileiro vinga semanalmente todos os cotas como eu. As parangonas falaram muito de um tal "clássico" - clássico é ele! Ontem, o jogo com o Marítimo estava encravado; Jonas recebe um passe de Almeida na esquina da área e - plim, de um momento para o outro havia uma goleada em movimento. Grimaldo marca o segundo, e depois Jonas faz uma obra de arte: no ar, um toque de acrobacia e magia, que golo-maravilha. E ainda deu para acabar com o enguiço dos penáltis com um tiraço ao ângulo. Sim, claro que Jonas tem lugar na selecção canarinha, mas o mais importante é que continue no Glorioso a ajudar à glória."

Prof. Moniz Pereira: sob signo de Pierre de Cobertin

"Como noticia o jornal “A Bola” (2018-03-03) vai ser inaugurada no dia 6 de Março no Museu do Desporto (Palácio Foz / Restauradores) pelas 16.00 horas da tarde uma sala (escritório) dedicada à memória do Prof. Moniz Pereira, falecido, aos 95 anos de idade, a 31 de Julho de 2016. Simultaneamente, será inaugurada uma exposição biográfica do Prof. Moniz Pereira.
Conheci o Prof. Moniz Pereira em meados do mês de Novembro de 1968, quando, acompanhado do meu colega e amigo João Marcelino, como alunos do 1º ano do Instituto Nacional de Educação Física (INEF), pela primeira vez, entrámos no Salão Nobre da hoje Faculdade de Motricidade Humana, a fim de assistirmos a uma palestra do Prof. Moniz Pereira sobre os Jogos Olímpicos da Cidade do México (1968), cuja cerimónia de encerramento tinha ocorrido no dia 27 de Outubro. Foi a primeira vez que, de uma forma sistematizada e com conhecimento de causa, ouvi falar de Olimpismo e de Jogos Olímpicos.
A conferência decorreu com o estilo próprio do Prof. Moniz Pereira que tinha o condão de prender o interesse da assistência sempre que discursava. Foram abordados assuntos como a tragédia da Praça das Três Culturas ocorrida na cidade do México dez dias antes do início dos Jogos, os vários aspectos de ordem biológica suscitados pela circunstância da cidade do México estar situada a 2300 metros de altitude, o afastamento da África do Sul, a técnica do “fosbury flop”, a afronta ao poder imperial soviético da ginasta checoslovaca Věra Čáslavská e, entre outros, a posição política dos atletas americanos Tommie Smith e John Carlos. Todavia, o que mais me marcou para a vida da conferência do Prof. Moniz Pereira foi o facto de ele ter dito que, enquanto pudesse, havia de estar presente nos Jogos Olímpicos. Não sei se, ao tempo, tive consciência do significado de tal afirmação, mas o que sei é que ela me ficou para a vida.
Mas porque?
Porque é que quele desejo do Prof. Moniz Pereira me acompanhou ao longo de toda a vida ao ponto de eu, passados que estão, praticamente, cinquenta anos ainda a recordar? Porque, aquele desejo, para além de tudo, significava:
(1º) Um ato de liberdade e de afirmação individual;
(2º) A capacidade prospetiva de sonhar – ver longe e com amplitude;
(3º) A realização de um ideal de vida ao serviço da comunidade;
(4º) Um sentido de projecto com uma extraordinária capacidade de execução;
(5º) O estar na vida numa entrega total aos atletas para além dos circunstancialismos e dos atritos das dificuldades do dia-a-dia.
Anos mais tarde, acabei por perceber bem melhor a importância daquela afirmação do Prof. Moniz Pereira no quadro do paradigma de educação física e do próprio INEF bem como relativamente ao processo de desenvolvimento do desporto nacional. Quer dizer, aquele desejo do Prof. Moniz Pereira tinha um significado muito para além do extraordinário projecto pessoal de vida que a generalidade dos portugueses teve a oportunidade de assistir ao longo dos últimos anos. Aquele desejo ultrapassava as circunstâncias do próprio Prof. Moniz Pereira porque, do ponto de vista ideológico, representava a assunção clara e definitiva do paradigma do desporto numa instituição – o INEF – criado em 23 de Janeiro de 1940, cujo curso de habilitação para professores de educação física devia ser ministrado “segundo os princípios do método de Ling, tendo em atenção as condições mesológicas do nosso País e a capacidade físico-psicológica da raça”. Quer dizer, aquela atitude assumida em meados de Novembro de 1968 perante o Salão Nobre do INEF cheio de alunos e professores, embora o discurso “politicamente correto” não o pudesse admitir, significava que, em termos epistemológicos, a Escola estava a dar uma espécie de um “salto quântico” ao assumir o paradigma do desporto, de uma forma clara e aberta, para além do paradigma da educação física e da velha ginástica de Ling. Naquele momento, estou em crer, o Prof. Moniz Pereira foi, certamente, bafejado pelo espírito de Pierre de Coubertin.
Porquê?
Porque Pierre de Coubertin ao instituir o Movimento Olímpico moderno não o criou, dentro do paradigma da educação física. Como ele afirmou nas suas memórias, quando, a 25 de Novembro de 1892, no âmbito das comemorações do quinto aniversário da “Union des Sociétés Françaises des Sports Athlétiques” (USFSA), no grande auditório da Sorbonne em Paris, apresentou uma conferência intitulada “Os Exercícios Físicos no Mundo Moderno”, em que anunciou a intenção de desencadear o surgimento dos Jogos Olímpicos da era moderna, foram poucos aqueles que deram a devida importância às suas palavras. E, mesmo aqueles que lhes prestaram alguma atenção ficaram convencidos que se tratava do anúncio de mais uma escola de ginástica à semelhança das de Ling, Jahn ou Amoros que imperavam na Europa subordinadas ao quadro ideológico da educação física. Na realidade, Coubertin com o desporto e a institucionalização dos Jogos Olímpicos da era moderna desencadeou uma ruptura, quer dizer, um corte epistemológico, com a educação física. Ao fazê-lo, ultrapassou os valores das diversas escolas de ginástica por os considerar demasiado biológicos e, fazendo-nos recordar o pensamento de Nietzsche sustentado na “vontade de poder” e na “vontade de viver”, a partir de 1892, desencadeou a “vontade de vencer”, em busca da superação e da transcendência, sustentada no agôn e no areté dos gregos antigos e na pedagogia de responsabilidade promovida, na primeira metade do século XIX, nas Escolas Públicas em Inglaterra. Neste sentido, em 1896, Coubertin dizia: “A noção de desporto é hoje, como ontem, a única força verdadeiramente activa e durável em matéria de Educação Física. Se ela se apagar e desaparecer, a Educação Física apagar-se-á também como um balão que perde o ar”. Ora bem, em Portugal, num ambiente grandes dificuldades políticas e sociais, foi o Prof. Moniz Pereira, aqueles que melhor protagonizou essa mudança de paradigma ao assumir o desporto e os Jogos Olímpicos como uma das vocações do Instituto Nacional de Educação Física num tempo em que o presidente da Associação de Estudantes do INEF organizava o boicote à realização em Portugal no ano seguinte (1969) da Universiada – Jogos Mundiais Universitários e a clique maoista nos “anos de chumbo” que se seguiram, saneava Professores no INEF, entre eles o Prof. Moniz Pereira, e invadia o Estádio Nacional impedindo a realização do Campeonato de Portugal de Atletismo. Naqueles anos o Prof. Moniz Pereira revelou uma coragem extraordinária na medida em que continuou a defender o desporto, o alto rendimento e os Jogos Olímpicos num ambiente em que a generalidade dos prosélitos da educação física criticava profundamente o desporto e a dinâmica competitiva dos Jogos Olímpicos.
Muito embora, hoje, se possa olhar para aqueles anos com uma certa benevolência e até com algum sentido de humor, contudo, isso não significa que se possa esquecer tudo aquilo que aconteceu até porque, esquecer o passado, é comprometer a organização do futuro. Nesta conformidade, é necessário compreender que todo aquele processo à revelia do 25 de Abril decorria sob a orientação ideológica do Livro Vermelho de Mao Tse Tung e de um escrito intitulado “Um Estudo de Educação Física”, onde o timoneiro da revolução maoista dizia: “A educação física não só harmoniza as emoções como também fortalece a vontade. (…) O principal desígnio da educação física é o heroísmo militar. Os objectos do heroísmo militar como a coragem, desafio, audácia e perseverança são questões de vontade”.
E porque é que a clique maoista, sem qualquer respeito, durante o Campeonato de Portugal de Atletismo (1975) invadia a pista do Estádio nacional?
Porque nutria um profundo menosprezo pelo Movimento Olímpico, pelo desporto e pela competição. A República Popular da China (RPC) em 1958 havia abandonado o Comité Olímpico Internacional (COI) bem como a generalidade das Federações Internacionais (FI) e, nos anos sessenta, conjuntamente com, entre outros, a Indonésia e a Coreia do Norte organizava os Jogos das Novas Potências Emergentes que tinham como objectivo fundamental ser uma alternativa aos Jogos Olímpicos. Os Jogos das Novas Potências Emergentes tinham como lema: “Primeiro a amizade, depois a competição. A amizade é eterna, a vitória passageira”. Nesta perspetiva, o Primeiro-ministro chinês Zhou Enlai, como consta no livro “He Zhenliang and China`s Olympic Dream”, instruía os dirigentes e os atletas, antes de partirem para os Jogos das Novas Potências Emergentes, no sentido de deixarem os atletas adversários da Coreia do Norte ganharem alguma competições sob pena do país, sem ter vitórias asseguradas para as exibir internamente, não aceitar participar nos jogos. Entre outras cenas dramáticas, atletas chineses houve, como nos conta Xu Guoqi no livro “Olympic Dreams – China and Sports 1895-2008) que, obrigados a perderem competições de ténis de mesa, acabaram por se suicidar.
Na linha do nivelar por baixo da Revolução Cultural Chinesa, o que aquela invasão do Estádio Nacional durante o Campeonato de Portugal de Atletismo significou foi um profundo desprezo pelos valores da competição justa, nobre e leal que a ideologia maoista com a Revolução Cultural pretendia destruir. Posteriormente, como o próprio Prof. Moniz Pereira recordou no 1º Congresso de História do Desporto, realizado em 2012 na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, por estagiar com atletas no Algarve a fim de os preparar para os Jogos Olímpicos de Montreal (1976) era acusado de andar “a gastar o dinheiro do povo”. Todavia, o “dinheiro do povo” que o Prof. Moniz Pereira “andava a gastar”, a par do grande programa de promoção do desporto (através dos célebres “planos de desenvolvimento”) conduzido por Alfredo Melo de Carvalho na Direcção Geral dos Desportos, havia de resultar na conquista de medalhas de prata, por Armando Marques (fosso olímpico) e Carlos Lopes (10 mil metros) nos Jogos Olímpicos de Montreal (1976) e, na relação massa / elite, num dos melhores Níveis Desportivos que o desporto nacional alguma vez já auferiu. Entretanto, hoje, os anos passaram e os protagonistas daqueles “anos de chumbo” andam por aí, olimpicamente, muito atinadinhos, armados em inocentes meninas virgens, como se, há muito, não tivessem perdido a virgindade. O Prof. Moniz Pereira acabou por estar presente em doze edições dos Jogos Olímpicos. A última vez foi nos Jogos Olímpicos de Atenas (2004). Só não foi a Pequim (2008) devido ao esgotante tempo de viagem que a sua idade já não aconselhava a suportar.
O país ficou-lhe a dever a abertura a uma concepção de actividade física, centrada no rendimento, na medida, no record, no espectáculo, no profissionalismo e nos Jogos Olímpicos, em busca da excelência e ao serviço do desenvolvimento humano. Da sua capacidade de sonhar, resultaram campeões como Carlos Lopes, Fernando Mamede, Domingos Castro, Dionísio Castro, Álvaro Dias, Manuel de Oliveira, Aniceto Simões e muitos outros.
Hoje, tenho para mim que a vida desportiva do Prof. Moniz Pereira decorreu sob o signo de Pierre de Coubertin."

Viver através do futebol

"Gosto muito de futebol. Gosto de ver um bom jogo, portanto 1 ou 2 por época no campeonato português. Gosto de ver um jogo com grandes jogadas, com remates à Tsubasa e fintas à Ronaldinho. Bem sei que acabei de pôr o Tsubasa e o Ronaldinho no mesmo plano, mas para quem tem bem presente o que aqueles abençoados pés faziam em campo, sabe bem que aquele gajo foi inventado como um desenho animado mirabolante.

Gosto mesmo de futebol.
Joguei mais de 10 anos federado. Jogava a extremo-direito. Rápido, bons pés, e uma constituição atlética que me fazia voar a cada encontrão que os defesas me davam, “passa a bola, não passa o jogador”. Clássico. Entre treinos e jogos, houve anos em que chegava a jogar 5 ou 6 vezes por semana. Jogar à bola dava, e ainda me dá, um gozo incrível. Já marquei golos que me souberam melhor que orgasmos. Daqueles mais fraquinhos, claro. Também já vibrei muito com jogos do meu Sporting ou da Selecção. Mas vamos lá ter calma com a maneira como se vive o futebol. A quantidade de pessoas cuja emoção de toda a sua vida depende do futebol deixa-me espantado, não vos vou mentir.
Não falo daqueles 90 minutos em que todos vibramos como se fôssemos o Bas Dost, o Marega ou o Jonas. Falo do resto dos 9990 minutos que a semana tem até ao próximo jogo do seu clube. Perdem horas e horas a ler e comentar no Facebook, a ver notícias e programas de discussão inócua sobre foras-de-jogo, e-mails ou o tamanho das orelhas do Herrera (por acaso, intriga-me se aquilo com aquele tamanho já conta como bagagem extra para as companhia low cost ou se pelo menos é considerado bagagem de formato estranho). Andam angustiados com aquele golo que não foram eles que falharam, ficam extremamente orgulhosos com aquele penalty que não foram eles que defenderam, vibram, choram, riem, são completamente obcecados com o jogador que acham que são e com o que não contribuem para o desempenho do seu clube por não o serem. E pior. Zangam-se com os amigos, estão amuados nos almoços de família, ignoram as namoradas ou mulheres.
Para quê, exactamente? É que isso ainda por cima faz-vos mal à tensão arterial e aumenta os níveis de colesterol nas virilhas. Acho eu. Esta última parte já estou a inventar. Mas não pode ser saudável quando se põe mais paixão na profissão dos outros que andam para ali de chuteiras calçadas do que na própria profissão, nos amigos ou na família. Digo eu, cuja parte de que mais gosto no futebol é estar com os amigos a beber cerveja e dizer palavrões aleatórios. Depois o árbitro apita para o final e a nossa vida segue igualzinha, igualzinha, como dantes.
De que é que serve andar para aí a discutir com os amigos, para além do saudável, sobre uma das indústrias mais corruptas do mundo? “Os políticos são todos corruptos, os banqueiros idem… valha-nos o futebol que é tudo gente séria”. Há gente que pensa mesmo assim, o que acho de um nível de comicidade muito elevado.
Só para acabar, parem com essa parvoíce de perderem anos de vida a discutir quantos campeonatos é que cada um tem. Há sempre mais para o ano, para os que perdem e para os que ganham, vai haver sempre, vai haver até os nossos tetranetos estarem a discutir se uns têm 567 campeonatos e outros 598. E enquanto isso continuam para sempre, vocês entretanto já se distraíram com a conversa e já estão todos mortinhos.
(...)"

Benfiquismo (DCCLXVI)

Assassinos?!!!

E, então, (...) tomou a liberdade de emitir uma factura a Carlos Pereira. Percebem?

"Bruno Varela
A sua presença em campo pareceu dar alento à equipa do Marítimo, que foi tentando construir lances de jogo aéreo que pudessem culminar numa intervenção infeliz de Varela. Um inexplicável pontapé contra um adversário aos 29 minutos quase lhes fez a vontade, mas felizmente os madeirenses estavam em noite não.

André Almeida
Felizmente o período de transferências em Espanha já terminou, portanto não vamos perder mais um lateral para o Barcelona. André Almeida fez hoje a sexta e sétima assistência da época, transportando mais uma vez 14 milhões de benfiquistas para a sua própria versão do mundo Upside Down. Ao contrário do que acontece em Stranger Things, ninguém quer abandonar esta realidade alternativa. Recusou humildemente que Jonas engraxasse a sua chuteira direita, no fundo reconhecendo que nada do que se tem passado faz muito sentido.

Rúben Dias
Saldo positivo em mais uma exibição intimidante de Rúben Dias na Luz. Desta vez ficou com 2 iPhone X dos avançados do Marítimo, 2000€ em notas de 50 de Gamboa, o cartão vermelho de Hélder Malheiro e metade do passe de Zainadine.

Jardel
Exibição tranquila de um defesa que não só atravessa um período de grande confiança como sabe que o Benfica pagou hoje a última tranche relativa à transferência de Manduca.

Grimaldo
Bonito regresso aos golos após assistência de Zivkovic, o que suscitou um festejo de golo algo estranho do qual se pareceu arrepender instantes depois, um pouco como o nosso João Martins da BTV quando se referiu a essa celebração como “os meninos à volta do Grimaldo”. Já se prendeu gente por muito menos.

Fejsa
Sabem o que diz Ljubomir Fejsa a alguém que exija demasiado dele? “Ó meu amigo, eu só tenho 4 braços e 4 pernas, não consigo fazer tudo sozinho.” Foi substituído ao minuto 67 perante uma ovação que faria desmoronar o estádio do Estoril. Se algum dia for preso podem ter a certeza de que vou imitar Gelson e entrar em campo com uma t-shirt a dizer: “Ја сам са тобом до краја света”, que significa “Cu bo ti fim do mundo”, e por fim do mundo entenda-se o chavascal que vai ser a celebração do penta no Marquês.

Pizzi
Não mais este 3 de Março será igual. A partir de hoje perguntaremos: onde estavas quando Pizzi viu o quinto amarelo?

Zivkovic
Assim que enviámos o comprovativo de transferência da terceira e penúltima tranche devida pela transferência do Makukula, tudo ficou mais fácil para Zivkovic, que a partir daí arrancou para uma exibição fulgurante em que evitou in extremis ser assassinado por Gamboa e acabou a marcar um golo lindíssimo que fez Krovinovic acelerar o seu trabalho de recuperação.

Cervi
Pareceu um pouco alheado das decisões do jogo, ligeiramente contemplativo, dir-se-ia triste até. Pudera. Se fossem um pequeno génio argentino de 23 anos e vissem o Salvio nos convocados da Argentina com um joelho que não passa no detetor de metais do aeroporto provavelmente também ficariam chateados.

Rafa
Temeu-se o pior ainda no aquecimento quando as câmaras da BTV filmaram Rafa visivelmente incomodado com a chuva que se fazia sentir e que lhe deu cabo do penteado. Afinal tudo acabou bem e Rafa fez mais uma belíssima exibição abrilhantada, entre outros gestos técnicos a valer para cima de 40 milhões, por um bom mergulho para a piscina que permitiu a Jonas voltar aos golos de pénalti.

Jonas
Não sei se estão recordamos, mas tinha ficado apalavrado há uns dias que o meu filho Tomás receberia um presente do Jonas nesta tarde de sábado. Repito, um presente e não três. É assim que se estraga uma educação. Se isto continua assim, quero ver quem é que vai aturar este puto mimado. Não sendo matéria que justifique entregá-lo para adopção, este hat-trick de Jonas, mais um, como tudo o que ele faz, merece veneração incondicional. Hélder Conduto disse às tantas que o brasileiro igualou um registo de Eusébio no Estádio da Luz. Não o disse para nos fazer rir, mas para que todos paremos um minuto em silêncio ou júbilo incontrolável, como preferirem, e pensemos, apreciemos, agradeçamos ao Valência por esta dádiva, por estarmos todos vivos em 2018. Quase apetece dizer que não merecemos, mas depois lembro-me que somos o Benfica. Merecemos tudo, amigos.

Samaris
Ideia para uma nova modalidade desportiva: UFC aquático. Pensem nisso.

Jimenez
Fwd: Seguimento Derley
Boa noite Carlos,
Desculpe o avanço da hora, mas estamos a atualizar o nosso parque informático. Junto envio comprovativo de transferência relativa ao atleta Vanderley Dias Marinho. Felizmente tivemos alguma liquidez decorrente do jogo de hóquei feminino esta tarde. Obrigado pela compreensão.
Atentamente rumo ao Penta,
Sport Lisboa e Benfica

Douglas
Até podia entrar o Kirk Douglas em campo. Já ninguém queria saber, nem mesmo o nosso Douglas. A sua melhor intervenção no jogo foi aplaudir André Almeida enquanto este abandonava o relvado. Faltou apenas ajoelhar-se. Este, sim, devia ter engraxado a chuteira do nosso Almeidinhos."

Vermelhão: Serenata...

Benfica 5 - 0 Marítimo


Curiosamente os primeiros minutos até foram fraquinhos!!! O Marítimo estava a pressionar alto, e nós estávamos com dificuldades em sair da 1.ª linha de pressão...
Mas com o 1.º golo, o jogo 'desbolqueou'... Sendo que a eficácia de hoje, acabou por ajudar bastante! Praticamente, cada tiro, cada golo!!!
A goleada ao intervalo deu tranquilidade a todos... e o Marítimo fez tudo, para não sofrer mais! Na 2.ª parte, tivemos um festival de troca de bola... faltou alguma 'agressividade' no passe, nas zonas de finalização, mas tudo estava decidido!
Hat-trick do Jonas, grande jogo do Zivkovic e do Almeida. O Rafa ganhou confiança, e é um jogador totalmente diferente, nota-se isso, em cada toque de bola que ele agora dá... Fejsa, em forma imperial... Centrais dominadores, no ar e em velocidade... Apesar de o jogo agora estar mais equilibrado entre a esquerda e a direita, a dupla Cervi/Grimaldo continua em 'alta'!!!
O Pizzi continua a falhar alguns passes irritantes, mas continua a ser importante na forma da equipa jogar, nem que seja pelas mudanças de flanco!!! O Amarelo 'forçado' é na minha opinião um risco desnecessário: é verdade que é preferível estar ausente em casa com o Aves, do que na Feira (por exemplo), mas o ano passado o Pizzi aguentou-se vários meses 'à bica'...!!!
Com o jogo decidido cedo, o Malheiro não teve tempo de espalhar a sua 'magia'!!! Mesmo assim, todos aqueles cartões perdoados logo no início do jogo deu para perceber que vinha com encomenda!!! A vitória foi tão clara, que até 'conseguiu' marcar um penalty a favor do Benfica, e expulsar um adversário do Benfica, sem 'hesitações'!!! A cara do Rafa quando sofre o penalty é bem explicita: querer ver, que nem este, ele marca?' !!!!
Numa semana, onde ficou 'praticamente' provado que temos Malas Pretas (receber para perder) no Tugão (as Malas Brancas são assumidas...), espero que esta goleada do Benfica, não seja usada para fazer falsas equivalências com outros jogos de outras equipas!!! O Marítimo entrou bem montado, motivado (sem Mala Branca acho eu!)... mas a eficácia do Benfica acabou por ser fatal...
Se este caso do Estorilgate muito provavelmente não vai dar em nada em termos de Justiça desportiva ou civil... pelo menos, os Corruptos vão ficar mais 'condicionados' na circulação das Malas até final da época... Estou curioso para perceber a atitude do Paços na próxima jornada, na recepção aos Corruptos!!!
Já agora, a melhor prova que houve Mala Preta na 2.ª parte do Estoril - Corruptos, é a forma como o balneário do Estoril ficou totalmente 'partido' após o jogo, hoje levaram 6 em casa do Braga e vão continuar a levar goleadas a caminho da 2.ª Liga...!!!
Duas notas finais:
- Os NN voltaram a ter uma atitude perfeitamente absurda. A seguir ao 2.º golo, começaram a rebentar petardos sem qualquer justificação e ainda atiraram tochas para dentro do relvado... Conseguindo 'quebrar' o apoio que estava a vir das bancadas, para o coro de assobios do resto do Estádio, num dos melhores do Benfica em campo!!! Já em Paços se assistiu a cenas lamentáveis... com custos enormes para o Benfica!!!
Hoje, na zona de revista, vi um atrasado mental a ser apanhado com alguma coisa no 'bolso', empurrou o Stewart, e fugiu... e ninguém foi atrás dele!!! Como é que esta gente não está identificada e proibida de entrar nos Estádios?!!!
- Segunda nota, para as debandadas cada vez maiores e cada vez mais cedo no Estádio sempre que o Benfica está a ganhar por larga margem!!! Hoje faltavam 15 minutos para terminar o jogo, e as escadas estavam cheias de gente a sair do Estádio!!! A sério...!!!

Lindo...!!!

Sp. Espinho 1 - 3 Benfica
12-25, 16-25, 25-19, 14-25

Que vitória mais saborosa, na 1.ª mão das Meias-finais do play-off: mais uma autêntica palhaçada, promovida pelos 'porcos espinhos' com total cobertura da Federação!!!
Chuva no Pavilhão, jogo adiado, jogadores a caminho de casa... e já depois do acordado, voltam atrás, e mudam o jogo para outro Pavilhão (uma barraca)! Jogo que era para ter começado às 18h15, começa por volta das 20h... Jogo que era para ter transmissão televisiva, fica sem imagens, dando cobertura assim às habituais roubalheiras de Espinho!!!
Resultado, de tudo isto: Benfica vence!!!
Isto com os Porcos, no último Set, a ameaçarem abandonarem o jogo... com vários cartões vermelhos e muitos protestos pelo meio!!!
Lindo...!!!

Agora, para a semana na Luz, temos 2 jogos para vencer 1...!

PS: Esta tarde em Birmigham, o Tsanko Arnaudov não foi além dos 19,93m (12.º) na Final do Lançamento do Peso, nos Campeonatos do Mundo em Pista Coberta. Naquele que talvez foi o 'melhor' concurso do Peso, de sempre, com 7 atletas acima dos 21 metros, o Tsanko não esteve ao seu melhor... Uma marca perto do recorde pessoal, daria provavelmente um 4.º ou 5.º lugar!

Vitória em Braga

ABC 21 - 24 Benfica
(10-11)

Excelente vitória, conquistada na defesa, num pavilhão onde raramente temos ganho... Vitória importante, para a 2.ª fase...

Vitória com os reforços...

Benfica 116 - 88 Eléctrico
32-30, 25-21, 32-23, 27-14

Vitória por larga margem, após um início de jogo onde todos se esqueceram de defender!!!
Primeiros minutos dos reforços: Todic, Pitts. O tempo de adaptação é curto, as decisões estão à porta, e não vai ser fácil entrosar a equipa após a saída de dois jogadores muitos importantes: Robinson e Sandres! Principalmente na defesa...
Destaque para o regresso a 100% do Carlos Morais... Os jovens tiveram direito a vários minutos, até porque as ausências do João Soares e do Cláudio Fonseca, 'abriram' espaço!