Últimas indefectivações

domingo, 17 de setembro de 2023

Vermelhão: Emoção artificial...

Vizela 1 - 2 Benfica


Admito, estava com receio: 
- Estas jornadas, pós-Seleções, e pré-Champions, são sempre complicadas, neste fim-de-semana vários 'favoritos' nos seus Campeonatos, não venceram...
- Juntando a isto, o já famoso 'bloqueio' do Benfica do Schmidt após estas pausas... curiosamente, já ninguém se lembra, que o Roger numa entrevista, disse que a quebra da equipa, nestas ocasiões, poderia ser o facto dos jogadores, durante uma semana, perderem 'intensidade' de treino e alguns não jogarem nas respectivas Seleções... Algo que este ano, com as 'recusas' do Rafa e do João Mário, foi 'resolvido'!
- Somando a isto tudo, todos os dias, somos obrigados a recordar que estamos no Tugão, com apitadeiros avençados, e com um propósito mais do que definido pelos poderes instalados: o Benfica não pode qualificar-se para a Champions, 'para bem do futebol português'!!!

Depois de toda esta 'antecipação', acabámos por fazer provavelmente os melhores 45 minutos da época!!! Grande primeira parte, com o 0-2 a saber a pouco! Rafa, Kokçu, Neves, Mário, Aursnes muito bem... Musa a dar muita luta...

Seria normal, ao intervalo, os jogadores começarem a pensar no jogo da Champions, mas pessoalmente, não acho que o 'problema' foi este! O Vizela a perder, subiu as linhas, e o Benfica teve mais dificuldades em controlar a posse de bola, mas mesmo assim, com ataques rápidos, voltamos a ter várias oportunidades para marcar o terceiro... Aliás, o Benfica esteve sempre mais perto do 3.º, do que o Vizela! O Trubin é capaz de não ter feito uma única defesa!!!


E como é óbvio, o principal responsável pelo golo do nosso adversário, que 'abriu' novamente a partida, foi o árbitro, que inventou um penalty... O jogo ficou mais emotivo, o Vizela acreditou, mas mais uma vez, a bola nunca 'chegou' à nossa baliza, os jogadores tiveram que subir os níveis de agressividade, mas repito, foi sempre o Benfica a criar as principais oportunidades... e as desperdiça-las!!!



Também acho que o Roger demorou nas substituições, o Neres tinha que ter entrado mais cedo... mas o Chiquinho desta vez, até entrou bem... Ao contrário do que tinha acontecido em Barcelos, um jogo que até foi parecido... Dito isto, a emoção no final deste jogo, foi totalmente artificial, o Vizela nunca fez nada para poder marcar, e o Benfica não jogou tão mal, para merecer sofrer golos... mas estamos no Tugão, onde contra o Benfica vale tudo!

O Godinho confirmou aquilo que todos nós sabemos: nenhum árbitro tomará uma decisão a favor do Benfica em campo (o penalty em Barcelos, será a excepção durante muito tempo...), e depois os VAR's, só irão reverter a decisão errada do árbitro de campo, quando o resultado já estiver 'fechado'!!!

Inacreditável como em todos os jogos, os nossos jogadores são pisados, constantemente... 'premiados' com entradas de solas, com os pitóns a deixarem marcas, com total impunidade disciplinar para os nossos adversários, e no final até podemos ficar felizes, porque os nossos jogadores vitimas das pisadelas, não serem expulsos!!! Tudo isto, com os VAR's a ver, e a ficarem caladinhos... são sempre entradas negligentes, nunca são violentas!!! O facto dos 2 Amarelos ao Vizela, só terem chegado nos descontos, por protestos, é surreal!!!

Não é novidade mas hoje a PorkosTV voltou a 'trabalhar' este jogo de forma corrupta! Colocar o Lobo a comentar jogos do Benfica, equivale à TVI meter o Dani a comentar jogos do Benfica!!!
E depois, a 'escola' dos realizadores mantem-se! Hoje, 'esconderam' o toque do Neres, no lance da potencial expulsão do guarda-redes do Vizela...
E já nem vou buscar as várias repetições por entradas perigosas sobre os nossos jogadores que foram censuradas!


Com a lesão do Bah a ser menos grave, do que se pensava, com o Jurásek perto do regresso, com o Bernat também a treinar sem limitações, tal como o Guedes(?), os suores frios com potenciais problemas na defesa, estão a passar... e quando isto tudo voltar ao 'normal' o Aursnes, poderá regressar ao meio-campo, onde deverá/poderá entrar numa rotação com o João Mário!


Quarta-feira, vamos ter o regresso da Champions. O nome do adversário não é 'sonante' mas a partida será muito complicada! Primeiro porque o Benfica, apesar das melhorias, ainda não atingiu os níveis da época passada, e sem segundo porque o Salzburgo é uma equipa jovem, mas cheia de qualidade, com um estilo de jogo, que poderá causar muitos problemas à construção do Benfica... Teremos que ter muito cuidado nas transições defensivas, não podemos repetir os 'erros' que temos cometido nos jogos do Tugão, o Austríacos tem jogadores muito rápidos...



15.ª Supertaça


Benfica 93 - 75 Imortal
21-15, 31-21, 16-19, 25-20

Como era esperado, vitória na Supertaça, contra um adversário muito renovado, que não será um dos nossos principais adversários, durante a época!

Realce evidente, para a grande contratação (a outra foi o Relvão!): o Drechsel vai ter um impacto enorme no nosso plantel!
Tenho pena que o Mingas, não tenha feito parte da ficha de jogo...

Chapa 5 !!!

Benfica 5 - 0 Farense
J. Rego(2), R. Rego(2), Melro


Esta equipa parece que só ganhar de goleada, e depois perder contra adversários mais fáceis!!!

Mesmo assim, realçar, algumas alterações, a pensar na Youth League. O Salzburgo vai ser um adversário muito complicado.

Empate surreal...

Póvoa 19 - 19 Benfica
(12-10)

A pré-época já tinha dado maus indicadores, as lesões continuam a alastrar no plantel, mas mesmo assim, marcar somente 19 golos, contra o Póvoa é muito pouco!

Preparados


"O desafio em Vizela e as várias decisões agendadas para o fim de semana são os destaques nesta edição da BNews.

1. Empenhados em ganhar
Roger Schmidt só pensa em conquistar os três pontos em nova deslocação no campeonato (hoje, às 20h30): "O último treino foi muito bom, por isso estamos entusiasmados. É sempre difícil jogar em Vizela, mas estamos muito bem preparados. Sabemos que, quando jogamos ao nosso melhor nível, temos chances de vencer o jogo e é esse o nosso objetivo. Vamos tentar concentrar-nos no que queremos fazer em campo. No Benfica, o que conta é ganhar jogos", conclui.

2. Cinco troféus em disputa
Poucos dias após a conquista da Supertaça de futebol no feminino, o Benfica tem a oportunidade de conquistar cinco troféus entre hoje e amanhã.
A Supertaça de basquetebol é disputada em Odivelas, frente ao Imortal, às 19h00. E há também a meia-final da Elite Cup de hóquei em patins, em Tomar, frente à Oliveirense (14h30). Para amanhã estão agendadas as Supertaças da vertente feminina de futsal e andebol, em Castelo Branco, às 11h00 e às 16h00, respetivamente, e a final da Taça Vítor Hugo de basquetebol feminino, em Aveiro.

3. Etapas ultrapassadas
O Benfica ganhou, por 3-1, ao HC Braga nos quartos de final da Elite Cup de hóquei em patins, tendo agora por adversário a Oliveirense (14h30). E a equipa feminina de basquetebol foi superior ao CDEFF nos quartos de final da Taça Vítor Hugo, vencendo por 57-36, e, já nesta manhã, ao Clube dos Galitos nas meias-finais (43-24).

4. Enorme adesão
Foram mais de 500 adeptos presentes na inauguração oficial da nova loja do Benfica, no Freeport Lisboa Fashion Outlet, para a sessão de autógrafos do plantel da equipa feminina de futebol do clube, tricampeão nacional, recém-vencedor da Supertaça e que recebeu o prémio fair play relativo à temporada anterior.
Entretanto já é conhecido o adversário da 2.ª e derradeira eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. É o Apollon, campeão cipriota. E também a chamada de sete jogadoras à seleção nacional portuguesa e de uma à canadiana.

5. Tetracampeões nacionais vencem na apresentação
Ante o Almería, na Luz, a equipa de voleibol benfiquista ganhou por 3-1.

6. Máximo histórico
Em agosto passado, o Museu Benfica – Cosme Damião teve 30 332 visitantes, o recorde num só mês desde que abriu portas em julho de 2013.

7. Atividade da formação
Há vários jogos neste fim de semana. A equipa B recebe o Torreense, amanhã às 18h00. Hoje há dérbi nos Sub-19, no Benfica Campus, às 17h00. Os Sub-15 deslocam-se a Massamá e os Sub-17 ao reduto do Torreense (ambos amanhã às 11h00). Os Sub-23 ganharam, nesta manhã, ao Farense.

8. Ligação à comunidade
O Sport Lisboa e Benfica reforçou a parceria com a Escola Secundária Dr. José Afonso, no Seixal, através do patrocínio do novo relvado sintético da escola. A inauguração contou com a presença do presidente da Mesa da Assembleia Geral do Clube, Fernando Seara, e com o diretor do Benfica Campus, Pedro Mil-Homens.

9. 85.º aniversário
A BTV testemunhou as celebrações da filial Sport Algoz e Benfica."

Erro, engano e ilusões


"As ainda só quatro jornadas do campeonato já nos deram uma ideia de como se poderá passar toda a competição. Não tanto e apenas pelos casos híper comentados, mas mais pelas suas causas. O erro existe e existirá sempre. Como tal, fazendo parte da natureza humana, torna-se um dever aprender com o erro. O que já não é compreensível é o erro do erro, a persistência e a teimosia do erro normalmente associadas à diluição da responsabilidade e à atribuição da culpa sempre a um qualquer indefinido outro.
A culpa quase sempre morre solteira. Por exemplo, a estória do penálti, que permitiu ao Porto virar o resultado no jogo com o Rio Ave, e que nenhuma imagem comprova (caso contrário, o operador, esse solícito operador logo a mostraria…) conduziu por certo à culpa de uma qualquer câmara inexistente e, portanto, de ninguém. Isto para já não falar, na semana seguinte, sobre a novel inteligência artificial que gere as tomadas do Dragão. Para além do erro, o que me causa mais aversão no futebol doméstico é a condescendência para com a batota, o truque, o fingimento, ao ponto até de haver quem “justifique” a normalidade dessas práticas.
O tempo de compensação tem uma zona mista (tomo licença para roubar esta expressão às assoalhadas dos estádios) que consiste em deixar ao critério do árbitro a avaliação do tempo perdido no que dantes se chamava “queimar tempo”. Não compreendo que os árbitros sejam complacentes com estas situações, agora que têm ao seu dispor meios para as punir. Se fossem devidamente advertidas as demoras nos lançamentos laterais, na reposição e na marcação de faltas, nas fitas por simuladas faltas ou lesões (a única coisa que se vê é o amarelo da praxe dado ao guardião aos … 89 m.), o tempo útil aumentaria, o jogo seria melhor e o produto seria mais vendável.
Em particular, simulações grosseiras de penálti deveriam ser sempre punidas com cartão amarelo ou até, no limite, vermelho. Podem crer que desapareceriam rapidamente os Taremi do campeonato. E desapareceriam também as fitas de, em jogadas em que se levanta o braço numa bola alta, o “agredido” se rebolar todo na relva com as mãos na cara e as imagens a mostrarem um toque acidental noutra parte do corpo (era, aliás, uma especialidade do saudoso Otávio). Está generalizada esta batota com os árbitros a deixarem levar-se constantemente. E já nem falo das multinhas de cacaracá que são tudo menos dissuasoras. Devemo-nos conformar com isto? Não, basta compararmo-nos com o campeonato inglês, agora que se fala tanto da venda por grosso dos direitos televisivos dos jogos da Liga.

P.S. Gostei da atribuição à equipa do Benfica do Prémio Neno Fair-Play, que distingue a equipa com maior desportivismo e ética desportiva. Afinal, não é tudo igual. E ser campeão e mais exemplar são dois títulos compatíveis!

A Liga dos últimos
Dos últimos minutos, entenda-se. Os tais dos descontos. Ou melhor, dos tempos de compensação. Para o FCP, literalmente… de compensação. Ainda só vão 4 jornadas e têm já quase 5 jogos disputados. Aliás, por pouco o golo do empate do FCP contra o Arouca não foi já na 5ª jornada. No total, comparando o Benfica e o Porto, os azuis e brancos tiveram mais 25% de tempo extra no total das duas partes e mais 27,3% na segunda e determinante metade. No conjunto dos 4 jogos já disputados, os portistas somaram no tempo de compensação 6 dos 10 pontos que têm (3 contra o Rio Ave, 2 contra o Farense e 1 contra o Arouca). Seguem-se-lhe os leões com 2 pontos dos 10 alcançados (2 contra o Farense), e os bracarenses com mais 1 ponto do que os 7 registados (menos 1 contra o Famalicão e mais 2 contra o Moreirense). 
Só o Benfica perdeu pontos “depois da hora”: 1, no Bessa. Certamente por pura coincidência, o jogo do FCP menos estendido (9 minutos) foi aquele em que, na jornada inicial, estava a ganhar. Nos outros três, ou estava a empatar ou mesmo a perder, neste último caso atingindo-se, pois então, um tempo correspondente a 73,3% de um prolongamento a eliminar! E com o claro benefício desportivo do infractor, neste caso o FCP, pois que o jogo esteve parado 5 minutos não por culpa dos arouquenses, não por qualquer lesão, mas por causa de uma grosseira batota de Taremi, o que permitiu estender o tempo para marcar o golo do empate. Por outras palavras, valeu a pena o iraniano fingir descaradamente um penálti mesmo que revertido. E nem um amarelo o homem levou. Se isto é ético, o que é que não é? Termino por agora. É que não tive 22 minutos para escrever este texto, apesar de simular tomar mais um cafezinho.

Favas contadas - Dilema crescente
Segundo o Football Observatory (CIES), nos últimos 10 anos, o Benfica foi, de longe, o clube europeu com mais saldo positivo entre vendas e aquisições de direitos de jogadores (764 milhões!). O SCP (376 m.) e FCP (352 m.) também estão bem colocados (5º e 6º lugares). Acontece que os gastos operacionais excedem largamente os rendimentos, se não considerarmos as tais vendas e ouro da mina da Champions. As elevadas folhas salariais precisam sempre destas receitas arriscadamente incertas. Eis o mais difícil dilema dos clubes, eternamente procrastinado na vertigem da semana seguinte. Voltarei ao assunto.

A má forma de Taremi
Lembrei-me desta certeira e bem-humorada asserção quando Taremi voltou ao seu melhor teatro. Neste caso, adaptei a frase para “o perigo do meio-penálti é mostrar exactamente a metade que é falsa”. Vê-se que o iraniano está em nítida baixa de forma. Não tanto por ainda não se ter estreado a marcar golos, mas muito mais por fazer de conta tão desastradamente. Corre o risco de alguns árbitros não serem capazes de conseguir marcar tais “penáltis”. E percebe-se por que razão, afinal, Taremi não foi para Itália…"

Coincidências!

Não pagamos!!!


"Vamos meter isto em pratos limpos utilizando uma metáfora para ver se percebem a gravidade da situação.
Imaginemos que vocês, contribuintes portugueses, querem fazer vida de luxo porque os vossos vizinhos também fazem e então decidem pedir mais de 100 milhões a um banco e 50 milhões a outro para poderem viver acima das vossas possibilidades. Os bancos sabem que vocês estão falidos, mas acabam por emprestar o dinheiro mediante a garantia de que ficam com parte da vossa riqueza caso não paguem de volta.
Chega-se o prazo para pagar e vocês conseguiram gerar riqueza e colocar as vossas contas em dia à custa desse dinheiro, contudo recusam pagar os mais de 100 milhões que pediram a um desses bancos, e o banco acaba mesmo por ceder e vocês conseguem sair impunes sem pagar, gabando-se de até terem sacado a mulher do banqueiro e assaltado o cofre.
Enquanto isso, vocês vão comprando os carros mais caros de sempre, os iates mais caros de sempre, as casas mais caras de sempre, os jacuzzis mais caros de sempre, e o banco a quem vocês ainda devem dinheiro relembra que o prazo para lhe pagar se está a aproximar. Só que, mesmo com toda a gabarolice da vossa parte de que são melhores e mais ricos que todos os outros, vocês recusam-se a pagar ao banco!
Leia-se com atenção: recusam!
E recusam porquê?!
Porque vocês consideram que é um direito vosso não pagar! Se o banco emprestou, ainda por cima com o dinheiro que nem era do banco mas sim de todos os contribuintes portugueses, é como se tivesse dado! Se o banco quiser, vocês pagam uma ninharia para se calar, mas está fora de questão pagarem a totalidade do que devem!
Entretanto aparece alguém que diz que paga toda a vossa dívida ao banco, ficando com a parte do vosso património que iria para o banco, e vocês recusam de imediato, refilam e ainda dizem “era o que mais faltava pagar o que devemos!”, relembrando esse banco que já antes tinham ficado a dever a outro e não pagaram, portanto ou fazem igual ou não há nada feito!
O banco insiste que vocês têm que pagar o que devem ou ficam com 25% do que é vosso, mas vocês voltam a recusar! Não pagam, e não! Ponto final!
É isto o Sporting Clube de Portugal. Agora, voltando ao ponto de partida, imaginem que eram vocês, meros contribuintes, a fazerem isto à banca, estado e justiça.
Isto não é um tema que toca benfiquistas, portistas ou sportinguistas. Isto é um tema que toca TODOS os contribuintes portugueses, pois falamos de um banco que foi intervencionado com o dinheiro de todos nós.
Vamos mesmo ficar calados enquanto somos assaltados? ACORDA PORTUGAL!"

Dá até a ideia de que em Portugal, quem não bajula o FC Porto tem os dias contados...


"Reparem nas estatísticas dos dois jogos - e muitas outras poderiam ser dadas: o Estrela vulgarizou o FC Porto, na Amadora, e foi claramente inferior ao Benfica, na Luz. Que necessidade tem Sérgio Vieira de mudar completamente o tipo de discurso em poucas semanas? A diferença está entre falar do Benfica e do FC Porto? E tem mais: a vitória do Benfica foi limpinha; a do FC Porto com casos discutíveis, incluindo um penálti a favor do Estrela que foi revertido e o golo da vitória do FC Porto que já vimos anular por menos. Se fosse com o Benfica, o que teria dito Sérgio Vieira no final?"

Tareco!


"«𝙎𝙚 𝙚𝙨𝙩𝙞𝙫𝙚𝙨𝙨𝙚 𝙙𝙤 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙤 𝙡𝙖𝙙𝙤, 𝙥𝙧𝙚𝙛𝙚𝙧𝙞𝙖 𝙜𝙖𝙣𝙝𝙖𝙧 𝙙𝙚 𝙤𝙪𝙩𝙧𝙖 𝙛𝙤𝙧𝙢𝙖».
Sérgio Vieira - treinador do E.Amadora
Esta foi a frase mais marcante que o treinador do Estrela da Amadora disse, na flash interview, após o jogo em que perdeu contra o SL Benfica. Um jogo em que todos, mas mesmo todos, os analistas de arbitragem e comentadores desportivos, consideraram uma vitória justa e que pecou por escassa por parte dos encarnados. Vitória essa, que foi conseguida num jogo de sentido único, sem um único remate enquadrado feito pelo Estrela da Amadora.
Ontem, e após um jogo que dominaram os azuis e brancos, que tiveram as melhores oportunidades de golo, em que o FC Porto foi claramente beneficiado, com um golo precedido de uma falta cometida por Pepe e que o membro dos Super Dragões que estava no VAR decidiu validar, um possível penalti revertido e - veja-se lá!! - apenas 5 minutos de compensação (num jogo em que o FC Porto está a ganhar aos 90' , apenas deram 5 minutos de compensação em contraste com os jogos anteriores), Sérgio Vieira disse:
"𝙉𝙖 𝙢í𝙣𝙞𝙢𝙖 𝙛𝙖𝙡𝙝𝙖, 𝙤 𝙁𝘾 𝙋𝙤𝙧𝙩𝙤 𝙖𝙥𝙧𝙤𝙫𝙚𝙞𝙩𝙤𝙪 𝙚 𝙗𝙚𝙢”.
Um vassalo, um hipócrita, um artista da bola que não consegue despir a capa do seu portismo. Não se enjeitou em levantar suspeitas sobre a forma como foi derrotado na Luz, mas depois da roubalheira que aconteceu na Reboleira, mostrou-se resignado e até louvou a forma como perdeu.
Pena que um clube histórico como o Estrela da Amadora esteja a sujeitar-se a fazer este papel."

Aguilar: Taremi...

Terceiro Anel: Diário...

A Verdade do Tadeia - Flash - FC Porto...

Lanças, rubricas...


Dar o desconto


"APROVEITANDO a paragem das competições de clubes para dar lugar aos jogos das seleções, a Liga voltou a promover um fórum de indiscutível qualidade e mérito. Num país onde dizer mal, por tudo e por nada, faz parte do dia a dia dos portugueses, parece-me inquestionável a importância e a riqueza da iniciativa da Liga, e da equipa de Pedro Proença, no sentido de debater, discutir, revelar, promover, sensibilizar, dar abertura, explicar, propor, trocar ideias, procurar conhecimento, partilhar experiências e histórias, tentar, enfim, aprender com o passado, passe o cliché, e projetar o futuro de competições profissionais que não devem, porém, contentar-se em estar melhores do que estavam há um par de anos.
Aos que apenas criticam, lembro que ninguém deve ser preso por ter cão e preso por não ter, e sobretudo não devem usar-se os mesmos argumentos para se criticar a Liga quando a Liga não mostrava capacidade ou iniciativa e para se apontar o dedo à Liga quando a Liga reúne homens do futebol e põe-nos a debater, chama os atores do jogo e os distingue, destaca o valor e o mérito, promove a revelação de experiências (pudemos ouvir o treinador campeão nacional revelar algumas fortes convicções) e procura abrir e levar a organização ao encontro dos adeptos.
Como iniciativa, o fórum a que se dá, ainda assim, o pomposo nome de Thinking Football Summit, e que vai apenas na segunda edição, nasceu também (isso também me parece evidente) para que a Liga deixasse de se posicionar atrás da Federação Portuguesa de Futebol, que em 2015 deu realmente um passo significativo na liderança do debate e do desenvolvimento ao criar o Football Talks, que passou a reunir, próximo da capital, muitas das pessoas que pensam e decidem no futebol mundial, e recordo que deixou marca, na edição inaugural, a intervenção do antigo árbitro italiano Pierluiugi Collina (hoje presidente da comissão de arbitragem da FIFA), abrindo um debate que levou à implementação do vídeo-árbitro por parte do International Board, a organização que tutela as regras do jogo e tudo o que pode influenciá-las. De um ponto de vista da abertura do futebol aos adeptos, do ar que o futebol deve, na verdade, deixar que se respire, o fórum que a Liga levou a cabo nesta paragem das competições de clubes, como já antes, os debates promovidos pela federação, ganham indiscutível importância e não deixam, naturalmente, de contribuir para um futebol mais pensado, mais moderno, mais adaptado ao tempo, até, de algum modo, mais credível e transparente. Pelo menos fora do campo.

IGUALMENTE desejável, por outro lado, seria ver a Liga de clubes mostrar-se capaz de eliminar definitivamente algumas das teias de aranha que a perseguem e perseguem a imagem do futebol profissional em Portugal, mantendo os adeptos com o pé atrás relativamente à desconfiança e ao descrédito que certamente continuará a merecer-lhes por verem, por exemplo, os responsáveis (ou melhor, o presidente) de um clube com a dimensão do FC Porto recusarem estar presentes na Gala anual da instituição (a ‘noite dos óscares’ do futebol profissional português), alegadamente por discordarem da escolha do canal de televisão que fez a transmissão do evento. Um absurdo difícil de explicar, mas sobretudo difícil de compreender.
Tão difícil, ainda, como entender que no Thinking Football Summit, promovido pela Liga, o presidente do Benfica, Rui Costa, tenha estado, no palco, disponível às perguntas de Vanda Cipriano, uma ex-jornalista que integra hoje o gabinete de comunicação da Liga, que Roger Schmidt, no mesmo palco, tenha sido entrevistado por Ricardo Rocha, um ex-futebolista que é hoje comentador televisivo, e que o presidente do FC Porto, pelos vistos, só tenha aceitado participar no fórum da organização se fosse questionado, como foi, por Rui Cerqueira, também um ex-jornalista que dirige hoje a comunicação do futebol profissional… dos dragões! São dispensáveis mais comentários.
A Seleção Nacional que na última segunda-feira estabeleceu, com os 9-0 sobre o Luxemburgo, um resultado que é novo máximo na história da equipa das quinas, voltou a abrir a janela do debate sobre o futebol que é capaz de jogar hoje com e sem Cristiano Ronaldo, ainda o maior emblema do futebol português atual. Não faltam, evidentemente, análises, ideias, conjeturas, explicações, argumentos, definições, estratégias, ideias táticas e razões do lado dos que defenderão que Cristiano Ronaldo ainda é o melhor atacante da Seleção Nacional e do lado dos que se batem pela opção de uma Seleção Nacional já sem a obrigação de contar com ele. Devemos, porém, procurar olhar da forma mais fria possível para os dados da equação: - Cristiano Ronaldo ainda está, objetivamente, em condições de dar experiência e golos à Seleção; - com ele em campo, é natural que a equipa ainda o procure sistematicamente, não apenas como principal referência atacante, mas, talvez sobretudo, pelo evidente peso que tem numa equipa o hábito de jogar com Cristiano Ronaldo há sensivelmente 20 anos! - sem Cristiano Ronaldo, como sucedeu com o Luxemburgo, a Seleção sente-se ‘desobrigada’ dessa influência e desse peso, deixa claramente a ideia de se ‘soltar’ e de soltar mais e melhor o extraordinário talento de alguns dos jogadores, e parece, na realidade, aproximar-se mais do tipo de jogo que os adeptos esperam de uma equipa com o luxo de contar com a qualidade de futebolistas como Bernardo Silva, Bruno Fernandes, Diogo Jota, João Félix, Rafael Leão, para citar alguns dos mais criativos e mais influentes no futebol europeu; - por fim, apesar do evidente crescimento de seleções como a do Luxemburgo (tem surpreendentes 10 pontos no grupo), 9-0 é 9-0, um magnífico resultado, sim, mesmo conseguido num jogo de dificuldade média-baixa. Trata-se de reconhecer o exato valor do adversário e de perceber como os grandes adversários apenas surgem nas fases finais das grandes competições. Não se trata de diminuir o mérito da vitória das quinas sobre o Luxemburgo, porque 9-0, nos tempos que correm, são fantásticos, qualquer que seja a circunstância, sem esquecer (sem nunca esquecer) que o trabalho já mostrou poder ganhar muitas vezes ao talento, sobretudo se o talento não trabalhar o suficiente.
O que o talento português fez na última segunda-feira (sem fazer uma exibição brilhante) foi trabalhar o suficiente para não permitir que este jogo com um adversário menos qualificado pudesse tornar-se numa das dores de cabeça que já tanto afetaram a história da Seleção Nacional. Vejam, aliás, como pode o futebol ser tão irónico: Fernando Santos, o treinador do mais alto momento da Seleção Nacional (campeão da Europa em 2016), que acaba de ver-se despedido do comando da seleção da Polónia após derrota com a Albânia, é o mesmo Fernando Santos que em 2014 rendeu na seleção portuguesa o treinador Paulo Bento, que se viu despedido após derrota de Portugal… com a Albânia.
Lembra-se, caro leitor, do valor que habitualmente se atribuía à equipa albanesa?! E quem se atreveria a prever, mesmo num jogo a feijões, que a poderosa Alemanha pudesse, um dia, vir a ser, como foi, goleada… pelo Japão?! O futebol já não é o que era. O que continua inadequadamente a acompanhar o jogo é a expressão tempo de descontos. Lê-se e ouve-se. É inexplicável. Escreve-se nos jornais e diz-se nas televisões que a equipa ‘chegou à vitória já no tempo de descontos’, quando se trata, na realidade, de tempo que se acrescenta ao tempo de jogo para se compensar o tempo que alegadamente se perdeu. Descontar é tirar e não acrescentar. Não faz, pois, qualquer sentido falar-se em tempo de descontos, mas sim em tempo de compensação. Ou, como dizem os brasileiros, tempo de acréscimo.
Curioso como num País que sempre aguarda, ansiosa e justificadamente (Deus do céu, como está o nosso custo de vida!…), por qualquer que seja o desconto, nos combustíveis, no azeite ou numa lata de conservas, pode, afinal, confundir-se tanto o ‘desconto de tempo’ com a correta expressão tempo de compensação. Dá para entender? No jogo de futebol, o que há é tempo a mais, acrescentado aos 90 minutos de tempo regulamentar que deve, no mínimo, durar uma partida, Ora quando o árbitro assinala mais minutos além dos 90 estará a descontar o quê? No recente FC Porto-Arouca dir-se-ia, então, que o árbitro descontou quase o IVA!..."

Confusão à vista


"Após falhanço total na tentativa de liberalização do setor dos ex-intermediários em 2015, a FIFA decidiu voltar a controlar os agentes de futebol. Veio impor, por exemplo, licenciamento obrigatório, proibição da dupla representação como princípio base (mas sujeito a exceção), percentagens máximas de remuneração e pagamentos feitos através de sistema bancário centralizado com controlo feito por clearing house financeira sediada em Paris. A manifestação de alguns candidatos que chumbaram no primeiro teste foi curiosa. Ou os testes deviam estar ao nível de acesso à NASA ou a maioria dos candidatos não sabe interpretar os próprios regulamentos que regem a profissão ou, mais grave, não sabem executar os serviços com respeito pelas normas que estiveram em vigor ao longo das décadas.
Entretanto, um tribunal na Alemanha (Landgericht Dortmund) decidiu que os serviços de agenciamento de jogadores no país não serão obrigados a seguir as novas regras da FIFA. Pelo menos, parcialmente, quanto aos artigos 3.º, 4.º, 12.º, 14.º, 15.º, 16.º, 19.º, 20.º e 21.º. Zee germans entendem que a FIFA não pode regular a profissão pois os agentes não são, eles próprios, membros per se desta entidade mundial e não existe lei pública (emitida pelo Estado alemão) que legitime a aplicabilidade do regulamento.
A FIFA reconheceu a decisão alemã e anunciou que: as suas regras serão suspensas retroativamente desde 24-05-2023 para todas as transações no mercado germânico; considerará que existe ligação ao mercado alemão quando uma das partes numa transferência (agente, clube, jogador ou treinador) tenha ligação à Alemanha e a suspensão das regras aplicar-se-á a todos os envolvidos no negócio independentemente do domicílio; os demandantes no processo de Dortmund não serão vinculados ao regulamento retroativamente desde 24-05-2023 e a nível mundial independentemente do local das suas atividades comerciais. O mais engraçado é que a FIFA comunica que o exame do próximo dia 20 de Setembro avançará, ainda que os candidatos venham a ser relembrados desta decisão alemã. Ninguém ainda percebe bem como agir mas uma coisa é certa: enquanto não houver decisões nacionais contra a FIFA, o regulamento prevalece."

Uma Semana do Melhor, excerto...