Últimas indefectivações
sexta-feira, 17 de maio de 2024
Comunicado...
"Em face das notícias hoje publicadas, repudio totalmente ter tido conhecimento ou intervenção em qualquer suposto plano para desviar fundos do Benfica ou da Benfica SAD, seja através da negociação de jogadores, seja de qualquer outra forma.
Sempre fui, e sou, totalmente leal ao Benfica, e não aceito insinuações ou afirmações de conduta menos própria, ou de compactuar com qualquer coisa ilícita.
Na qualidade de atual Presidente do Benfica e também por inerência das funções de administrador executivo no período sob investigação, prestei às Autoridades todos os esclarecimentos de que era capaz, segundo o meu conhecimento, e sempre estarei disponível para o fazer."
Rafa no esplendor do cisne. Mas quem é Rafa?
"«Não viva para que a sua presença seja notada, mas para que a sua falta seja sentida». Bob Marley
Existem heróis épicos. Heróis corajosos. Existem também heróis empáticos, amados, temidos, respeitados. Heróis eloquentes. Existem heróis perfeitos. Heróis sedutores. E depois existe o Rafa.
Rafa é um herói difícil de definir e que nunca será consensual. Apesar de impressionantes números de jogos, golos e assistências em oito épocas de Benfica, foi talvez o jogador que mais dividiu a crítica e a opinião dos adeptos. Herói? Entre o sim e o não, uma série infindável de explicações «sim, mas…» ou «não, embora...». Um copo que nunca esteve nem cheio, nem vazio, nem meio cheio nem meio vazio.
Talvez a personalidade de Rafa tenha contribuído muito para a divisão de opiniões. Um «feitio especial », resume quem com ele priva. Não é fácil arrancar-lhe uma emoção. Quase inexpressivo. Tão fechado sobre si que, confesso, está no topo da lista de pessoas que gostaria de entrevistar. Para mais, as poucas intervenções públicas de Rafa podem ser medidas entre o lugar comum ou a total inépcia de comunicação. Quem é, afinal, Rafael Alexandre Fernandes Ferreira da Silva, que amanhã faz 31 anos?
Muitas vezes é no momento da separação que conseguimos avaliar a importância que alguém tem na nossa vida. Os adeptos fizeram essa avaliação no jogo com o Arouca, o último de Rafa na Luz. Foi um tributo bonito. Perfeito. Até na forma como Rafa declinou marcar duas grandes penalidades — não precisava de favores, mesmo que muito bem intencionados — e se guardou para dois soberbos golos e uma assistência. E a reação e carinho manifestado por quem vive e trabalha diariamente com Rafa diz-me muito do que eu preciso de saber.
Finalmente, no último jogo em casa, Rafa num pleno momento de metamorfose. O momento em que deixou de ser um patinho-feio e se assumiu no esplendor do cisne. Ou, noutra perspetiva, o momento em que, em uníssono, os adeptos percebem a clara diferença entre feitio e caráter.
Taremi, um herói dentro e fora de campo
Despedida bonita também a de Taremi. No último jogo no Dragão marcou, no último suspiro do jogo, um golo que valeu uma vitória. E chorou. E fez chorar. Um percurso bonito no futebol português e, em especial, no FC Porto. Muitas vezes um anti-herói. Caricaturado, até no Irão, como o jogador que se atira para a piscina… Mas os heróis também pecam, porque antes de heróis são humanos.
Só tenho guardado os golos que marca, o muito que trabalha e a coragem cívica que revela de levantar a voz contra o regime do Irão. A voz que condenou a morte por espancamento da jovem curda iraniana Mahsa Amini. A voz que se levantou após a condenação à morte de dois jovens por enforcamento. «A justiça não se faz com uma corda», escreveu. Bravo. Boa sorte no Inter.
Um brinde a Fernando Emílio
Deixei para o fim a parte mais difícil desta crónica. Por mais voltas que dê à cabeça, não me sai nada que seja digno da homenagem que gostava de prestar ao Fernando Emílio, de quem fui companheiro de profissão e de A BOLA. O Senhor Ciclismo. Terei sempre gravada a voz de trovão com que anunciava a sua chegada à redação, com carregado sotaque alentejano e uma piada de caserna que sempre nos fazia rir e punha bem dispostos. Em termos profissionais, a lição aos jovens jornalistas: uma coisa é ter sucesso, outra é ser sucesso. E há coisas que só o tempo acrescenta. E que o talento não basta. Quando conservado em barril de humanismo, paixão e esforço, o tempo se encarregará de transformar esse talento em bom vinho. Reserva, meu caro Fernando Emílio. E, claro, alentejano. Um brinde."
Rui Costa, Schmidt e as circunstâncias
"Rui Costa tem a obrigação de deixar claro como mudará as circunstâncias que Schmidt entende que impedem o Benfica de ser campeão
Rui Costa tem a indiscutível legitimidade do mandato que acaba em 2025 para manter Roger Schmidt, independentemente, e é isso que parece, de estar a remar contra maré vermelha. A maioria — e ninguém saberá se é mesmo o que acontece neste caso, não ignorando ou menosprezando as inúmeras e profundas manifestações de insatisfação, com ou sem bom senso, na Luz ou fora dela, de sócios e adeptos — não tem o exclusivo da verdade.
Não faltarão teorias e argumentos para defender a saída de Schmidt do Benfica e é fácil encontrar, na história recente, exemplos (Rui Vitória, Fernando Santos ou Jesualdo Ferreira, para não recuar mais) de como treinadores fragilizados duraram pouco após acabarem mal épocas e de começarem outras com piores resultados e exibições, para saírem depois do tempo certo. Há, ainda, aquela que poderá ser a exceção, também recente, a decisão de Luís Filipe Vieira, então contra tudo e contra todos, de manter Jorge Jesus no final da época 2012/2013, depois de perder o título no Dragão na compensação, a Liga Europa na final com o Chelsea e a Taça de Portugal com o V. Guimarães.
Roger Schmidt desabafou, no final da goleada aplicada pelo Benfica ao Arouca, no penúltimo jogo da época, no qual se verificaram, mais uma vez, protestos contra o treinador e o presidente, que nestas circunstâncias o Benfica não conseguirá ser campeão na próxima temporada.
Rui Costa tem o direito de considerar — e o dever de explicar aos benfiquistas — que Schmidt é o homem certo para continuar. E tem, neste caso, a obrigação de deixar bem claro, sobretudo, o que fará para mudar essas circunstâncias. Porque a prática, recordando mais uma vez Jorge Jesus, é o critério da verdade. E é na execução e nos resultados que o presidente do Benfica demonstrará se está certo.
Aceitar e compreender a insatisfação de sócios e adeptos, que nasceu de uma equipa que não só defraudou as expectativas, algumas exageradas outras realistas, mas também regrediu na capacidade de produzir bom futebol, apesar de investimento de quase €100 milhões, é apenas o primeiro passo, nunca será o fim. Apresentar aos benfiquistas soluções, mesmo com Schmidt, para corrigir o que correu mal e um plano claro e objetivo para a nova época — tudo bem explicadinho, sem papas na língua e às claras — será apenas o início de nova caminhada. E não poderá haver, para os benfiquistas, a mínima suspeição de que a continuação de Schmidt possa ser interpretada como almofada de conforto para o presidente ou como uma primeira barreira que o protege da contestação.
A decisão sobre o treinador da próxima época definirá, pois, o final de mandato de Rui Costa. Mas o presidente do Benfica ainda vai a tempo de outra também importante — a relação com as claques não reconhecidas. Alguns comportamentos — no último jogo condenados pela maioria que estava na Luz — repetem-se sem que haja consequências. Da impunidade não poderá prevalecer a ideia de condescendência. Será assim tão difícil identificar quem desrespeita a lei e o clube?"
Sporting, Benfica e FC Porto: rivais a velocidades diferentes
"Leões assumiram de imediato o seu mercado, quando nem são dos mais necessitados
A diferença do Sporting para os rivais, em termos puramente organizativos, distingue-se a olho nu. A época ainda não terminou e já se apresentam bem visíveis os alvos, ou a maior parte destes, de quem não descansa sobre o sucesso conquistado e quer atacar de forma cirúrgica a revalidação do título português e a próxima edição da Liga dos Campeões. Rúben Amorim tem um peso extraordinário na equação, todavia, aí não há nada que possa ser feito. Apenas oferecer o que se pode e acreditar que ainda não será desta.
O jovem central belga Zeno Debast pode vir a ser uma excelente aposta não só para o presente – assente na ideia de melhorar a primeira fase de construção (resistindo assim à tendência natural de, hoje, quase todas as equipas pressionarem alto e de forma agressiva) e, ao mesmo tempo, não perder rigor defensivo no posicionamento, desarme, capacidade de antecipação e duelos – como ainda para o futuro, perspetivando-se, se correr bem, uma grande venda.
Já Fotis Ioannidis não só protege os leões de uma eventual saída de Viktor Gyokeres, que pode acontecer a qualquer altura, como formaria dupla explosiva com o sueco em determinado contexto ou entraria na rotação, mantendo-se o poder de fogo e impacto no jogo da equipa durante os 90 minutos ou até em competições menos prioritárias. E há ainda Paulinho, embora não seja líquida a sua continuidade. Se ficar, garantirá um caminho alternativo para chegar à baliza.
Na Luz, com seis meses de avanço face à exposição das várias lacunas, e mesmo com a ressalva de que o segredo é a alma do negócio, ainda nem sequer há nomes quanto mais soluções à vista. Não faltará muito tempo até que se saiba, de uma vez por todas, se se trata apenas de estratégia e o assunto pelo menos mais emergente, o dos laterais, está tratado ou, mais uma vez, os encarnados vão entrar no defeso a navegar à vista, com todos os riscos que isso acarreta, ainda mais em ano de Europeu. Para quem tem de encurtar distâncias para o campeão e ainda não tem por adquirido se passa ou não pelas eliminatórias da Champions, regista-se demasiada descontração ou apatia do lado dos encarnados.
O importante será sempre acabar bem o mercado, é verdade, porém chegar tarde às primeiras opções (se é que já existem) terá sempre consequências, e significará que os seus dirigentes não perceberam ainda o que pode estar em causa. Nos entretantos, estar-se-á à espera do tal murro da mesa a favor ou contra Roger Schmidt.
No FC Porto, a espera é forçada, contranatura. Não se percebe como se coloca em causa a preparação de uma época apenas por um capricho, qualquer que seja, e aparentemente sem necessidade de o fazer. Villas-Boas já deveria estar a fazer contas à vida, a estudar rotas para uma viagem bem-sucedida na próxima temporada, quando tem de esperar que Pinto da Costa faça a sua magia, levante também ele o caneco e saia de cena à sua própria velocidade. Mesmo que isso garanta de imediato a Taça, como todos sabemos!"
Pizzi & Rafa
"Sei que é difícil de aceitar para alguns, mas ambos merecem mais respeito do que aquele que lhes temos dado ou demos.
Nunca vi, ouvi ou li uma palavra negativa de qualquer deles em relação ao clube, sempre deram tudo em campo, representaram e honraram o manto sagrado, no entanto foram insultados, maltratados, apelidados de “fazedores de camas”, quais trabalhadores do IKEA…
Foi nisto que se transformou o Benfiquismo atual, mascarado sobre o manto da “exigência”, onde nada é desculpável.
Atualmente, graças à campanha gerada a partida da reunião da “Santa Aliança” do hotel Altis, reunião essa que aliou os representantes de comunicação dos nosso principais rivais, que se gizou um plano que tantos proveitos tem dado aos nossos rivais.
Esse plano de domínio do futebol nacional através da destruição do Benfica e do Benfiquismo com recurso à comunicação social.
A estratégia assenta nos seguintes pilares:
- destruição da imagem pública do clube, primeiro com as alegações falsas que a cada dia que passa são desmontadas uma atrás das outra nos tribunais;
- dentro desta destruição pública, a mensagem sempre de conotação negativa em relação ao Benfica, aos seus atletas e aos seus dirigentes, com recurso aos diversos órgãos de comunicação social, sempre que há notícias as mesma tem de dar uma conotação negativa, nunca ganhamos expressivamente, foi a outra equipa que facilitou, nunca vencemos por mérito próprio, foi por erro do adversário, nunca temos um atleta de relevo, é “promoção da comunicação social”…
Os nossos ex atletas…quando em outros clubes, se estes tiverem num ciclo negativo, são utilizados para representar esse ciclo…vejam que imagem usaram para representar a eliminação do PSG da Champions…Gonçalo Ramos não é verdade??? Porque não Vitinha, Nuno Mendes ou Ugarte? Ou Mbappé a estrela maior???
Não, usaram Gonçalo Ramos.
Isto tem sido recorrente, desde que houve aquela famigerada união.
Ninguém diz isto, prefere ignorar.
Aliado a isto, os guerreiros virtuais, do X, Instagram, Facebook, que, ou por interesses pessoais ou por serem constantemente bombardeados negativamente, passaram a arranjar qualquer desculpa para atacar os nossos ao invés de atacar os outros.
Não sou ingénuo, isto poderia ser estancado se tivéssemos uma comunicação forte, mas, quando a tivemos, haviam os outros, os “puros”, as novas castas do Benfica, que vivem nas redes sociais e que abominavam quem defendia o clube como sucedeu com João Gabriel…diziam que não os representava…quando na verdade ninguém os representa, é impossível representar aqueles que são contra tudo e todos.
E assim, com tudo isto, juntando a resultados menos conseguidos que chegamos ao ponto em que estamos, família benfiquista fragmentada, que apenas liga às politiquices e que passa 4 anos a desejar que tudo corra mal para meter lá outro qualquer para depois se correr mal, voltar ao mesmo ciclo.
É hora de olharmos para dentro, para a nossa ingenuidade infantil, aquela que tínhamos quando éramos miúdos e que nos levava a amar o Benfica incondicionalmente.
Ninguém, jamais em tempo algum será perfeito, mas se tivermos todos unidos, garantidamente será mais fácil melhorarmos!"
Rassa!!!
"Logo após a partida no Estoril revelamos aqui os atos de violência gratuita, tanto de jogadores, como do Eng° Luís Gonçalves. O Estoril demorou mas acabou por revelar algumas imagens do rasto de destruição.
Lembrar que no relatório do árbitro António Nobre, e apesar de se ter visto em direto, não constam as INTIMIDADAÇÕES, a COAÇÃO nem as AMEAÇAS que sofreu de jogadores e dirigentes.
É a "rassa do dragoum"...
E ainda a houve quem dissesse que era mentira!!"
O espírito da batota
"O VAR na Premier League funcional mal; a solução do Wolverhampton é acabar com ele
«Depois de cinco épocas de VAR na Premier League, é tempo dum debate construtivo e crítico sobre o seu futuro. A nossa posição é que o preço que estamos a pagar por um pequeno aumento de precisão está em conflito com o espírito do nosso jogo, e como resultado devemos aboli-lo a partir da época 2024/2025»
Comunicado do Wolverhampton sobre proposta do clube para abolir o VAR na Premier League
O Wolverhampton apresentou uma proposta, para ser discutida em assembleia geral da Premier League em junho (precisa do voto favorável de 14 dos 20 clubes), para abolir a utilização do VAR na próxima época. Depois de várias queixas por decisões da videoarbitragem, a gota de água para os lobos terá sido um golo de Kilman anulado na compensação frente ao West Ham, que teria dado o empate, por fora de jogo – Chirewa estava na frente do guarda-redes Fabianski, que no entanto parecia não ter hipótese de chegar à bola.
Como em tanta coisa na vida, a solução do Wolves para o mau funcionamento do VAR – muito pior em Inglaterra do que em qualquer outro campeonato europeu de primeira linha – é acabar com ele. Olhar para outras realidades e perceber como funciona quase sempre bem será impensável. Porque o VAR entra «em conflito com o espírito do jogo».
E assim ficamos a saber que em Inglaterra o espírito do jogo é a batota. O VAR tem problemas? Tem. Continua a haver incompetência dos árbitros, e por consequência há incompetência de quem está sentado atrás do ecrã. Também fará sentido discutir o protocolo ou o tempo que algumas decisões levam. Mas ter a tecnologia ao dispor e prescindir dela é como deixar de ter telemóvel porque a cobertura de rede só chega a 95 por cento do País. E se acontecer será considerado boa ideia, no máximo, até ao primeiro golo com a mão que for validado."
Nadal, o adeus
"Nadal perdeu em Roma precocemente, já tinha acontecido em Madrid. Custa-me ver perder alguém que era praticamente imbatível em terra batida e tinha a sua força em virar resultados e, como máxima, nunca se render.
Nadal venceu o Open de Roma 10 vezes, mas chegou a hora de se despedir, infelizmente não como um imperador, mas como alguém que já liderou a terra batida, saindo como um valente guerreiro.
Para mim, foi desconfortável ver Nadal perder em Roma, assim como já tinha sido em Madrid. Esta derrota não foi um acidente e não espero muito em Roland-Garros.
Roma despediu-se de Nadal após ser eliminado por Hurkacz de uma forma efusiva, numa homenagem improvisada muito bonita. Eu fiquei arrepiado!
Belas imagens ao ver Nadal abandonar o recinto entre aplausos e gritos, deixando-nos uma recordação inolvidável, para mais tarde recordar.
É penoso ver alguém como Nadal despedir-se de Roma. Nesta época para Nadal é o término e das despedidas. Sabemos todos que fisicamente não está a 100% e vem de contínuas lesões. Mas, lá no fundo, temos sempre a esperança que volte ao mais alto nível, porém, o corpo deixa-o ficar mal e trai-o.
O caminho de Nadal em Roma terminou mais cedo do que o esperado, fechando mais um capítulo na terra batida, deixando no ar a sua participação, naquele que é o torneio de terra batida por excelência, Roland-Garros em Paris. Em recente entrevista confirmou que vai esta em Roland-Garros e espero que tenha boas actuações para o animar.
Um tenista por vezes, parece uma máquina e sem tempos livres. Numa entrevista Nadal que esteve 18 vezes em Roma para disputar o Open de Roma, afirmou que se sentia frustrado por não ter nunca visitado o Vaticano ( ali tão perto), pelas pessoas o reconheceram e não o deixarem avançar na fila. De outras vezes, foi convidado para visitar o Papa, mas nunca o pode fazer por ter jogos nesse dia.
Nadal um Deus do ténis que nunca pode visitar Deus.
Nadal teve sempre uma vida intensa e a correr o Mundo para jogar o que melhor sabe fazer – ténis.
Porém, nota-se que está exausto da pressão, quer física, quer anímica e pretende ter outro tipo de vida. Foi pai e quer usufruir do privilégio de acompanhar o filho, mas ainda não tem a certeza se é a sua última época. Ainda bem para quem gosta de ténis poder continuar a vê-lo jogar.
Toda a gente ao longo da vida muda de opinião e começa a vê-la noutra perspectica.
Vou ter saudades de ver jogar Nadal, mas espero que jogue mais um pouco."
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