Últimas indefectivações

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Confiança

"O Benfica venceu a Taça da Liga. Venceu ou não venceu? Venceu mesmo, mas até parece que não venceu. Venceu e venceu bem. Venceu a Taça da Liga como só não vai vencer o Campeonato, muito por razões extracompetitivas. Não parece que venceu a Taça da Liga, porque os nossos aficionados esperavam mais, chegaram a ter as expectativas em alta e até parece (alguns, pelo menos) que esqueceram uma campanha europeia de grande qualidade, pautada pela competência e pelo talento.
No nosso Benfica, a sua matriz popular tem destas coisas. Faz do Clube o maior de Portugal, mas também tem uma componente exacerbadamente depressiva sempre que um objectivo não é alcançado. Para mais esta temporada, na qual, a páginas tantas, poucos duvidavam do sucesso na prova mais importante do calendário nacional.
Não parece que a situação seja revertível, sobretudo após o desaire de Alvalade. Esperava-se mais, nesse embate, do conjunto de Jorge Jesus, da mesma forma que não se esperava uma arbitragem diferente, ou seja, demasiado adversa. O jogo com o Sporting amarrotou o alicerce emocional vermelho. Esse é um dado irrefutável e até se entende sem dificuldade de maior. Só que ser do Benfica é um privilégio. No final do despique de Alvalade, sabem o que disse? Que era, doravante, ainda mais benfiquista. É tal e qual como nos aproximarmos mais ainda de familiares ou amigos quando estão enfermos ou algo debilitados. O caso é de paixão, de amor mesmo.
E aqui fica o convite a todo o Universo Benfiquista. VAMOS TODOS SER (AINDA) MAIS DO BENFICA!"

João Malheiro, in O Benfica

Descrentes

"From: Domingos Amaral
To: Jorge Jesus

Caro Jorge Jesus
Ontem, quando o Marítimo marcou o seu golo, reduzindo para 2-1, e tu retiraste de campo Aimar e Saviola, os descrentes enfureceram-se, pensando que ainda íamos perder os três pontos. Havia, há sempre, algumas razões para tal fúria. É um pouco estranho que apenas a 4 jornadas do fim se vejam a jogar na primeira equipa jogadores como Saviola, Capdevila e até Matic, que nos últimos tempos tem jogado bem melhor que Javi. Não foi muito inteligente da tua parte ter insistido tanto e tantas vezes em Emerson, um jogador medíocre e pouco esperto; ou ter apostado constantemente num Rodrigo que estava em baixo de forma depois da pancada que levou na Rússia. Capdevila, com a sua experiência, evita muita trapalhada naquele flanco, e Saviola, com os seus truques, inventa um jogo diferente, imprevisível e mais perturbador para os adversários.
Contudo, a descrença acumulada, e a frustração sentida por muitos benfiquistas, em especial no campeonato, não nos podem toldar o julgamento ao ponto de cegarmos por causa de substituições. Minutos depois, (o futebol é cheio destas ironias) Rodrigo marcou um golito, Bruno César outro e o Marítimo foi vencido e convencido, e nós continuamos na luta.
É isso que é essencial percebermos: este campeonato ainda não acabou! Há ainda jogos muito difíceis para todos e não podemos por tudo em causa agora. Temos, todos mas sobretudo tu, de acreditar até ao fim, até ao último minuto possível, que ainda podemos ser campeões e que este campeonato se pode decidir ao sprint. Quanto aos ajustes de contas, esses fazem-se no fim."

Os outros

"A teia em redor do caso-Cardinal é ainda demasiado densa para permitir opiniões fundamentadas, além de que, tratando-se de um caso de justiça, é a ela que cabe apurar as culpas. Foi tentativa de suborno? Foi uma cilada mal montada? Não sei. Devo dizer que, não havendo condenações para casos anteriores, e desconfiando quando baste da espécie humana, acho natural que este tipo de situações voltem a suceder em Portugal. E puxando pelo baú das recordações, também não tenho pena de qualquer um dos intervenientes. Mas não os posso, obviamente, acusar de nada.
O problema que trago coloca-se num plano mais lateral, e tem a ver com o poder que os árbitros-assistentes têm no Futebol, o qual não encontra paralelo no semi-obscurantismo mediático em que vivem. Quando as coisas correm mal, lançam-se culpas ao árbitro principal, esquecendo-se que nem sempre reside aí a causa primeira do erro. Os outros, os assistentes, são ignorados, como se fossem autómatos, como se não tivessem vontade própria, como se não tivessem interesses, preferências ou problemas matrimoniais, como se fossem... uma simples bandeira colorida.
Ficou para a história o célebre golo de Petit a Vítor Baía, que Olegário Benquerença não sancionou. Olegário Benquerença, disse eu? Disse mal, efectivamente, por muitas más arbitragens com que esse senhor nos tenha brindado, nessa ocasião a culpa não foi dele, mas sim do assistente (ou auxiliar, ou fiscal-de-linha, ou liner, ou bandeirinha, ou lá como se chamava na altura). Ainda recentemente, Pedro Proença validou um golo ilegal do FC Porto no nosso estádio. Pedro Proença, disse eu? Disse mal, pois o árbitro principal jamais seria possível ver o lance em boas condições. Luís Tavares e Ricardo Santos passaram assim por entre os pingos da chuva de dois dos mais negros momentos da arbitragem portuguesa nos últimos anos (não por acaso favorecendo ambos o FC Porto).
É esta questão que o caso-Cardinal também puxa, com estrondo, para a agenda mediática do Futebol português."

Luís Fialho, in O Benfica

A Taça e o sabor dos sonhos

"O Benfica veio de Coimbra com mais uma merecida Taça da Liga. Não encarou o confronto com sobranceria e excessiva confiança e, por isso, teve de correr e de trabalhar para trazer mais esse troféu para casa. Os benfiquistas ficaram naturalmente satisfeitos, mas, embora ainda possa estar em aberto o resultado final da temporada, o que já foi alcançado sabe a pouco, depois de se ter esperado e desejado muito.
Dizer o contrário é fugir à verdade. Estivemos no topo e deixámos de estar. Tivemos 'o passáro na mão' e agora é muito mais difícil recuperá-lo. Sabemos que é assim mesmo o Futebol e a própria vida, e que é justamente esta imponderabilidade, esta imprevisibilidade que dá tempero à competição e nos faz bater com mais força o coração.
Num tempo de amarga crise em que muito poucos são os motivos de consolo individual e colectivo, as expectativas concentram-se de forma ainda mais intensa no que se passa nos estádios, pois todos esperam um suplemento de alegria e de esperança. Estando o País com boa parte da sua soberania hipotecada, espera-se ainda mais das equipas e do que elas representam em termos afectivos.É humano, é legítimo e, por isso mesmo, não pode ser ignorado.
O Benfica teve, nesta época, uma grande equipa e um bom treinador, teve criatividade e soluções, mas, pelos vistos, não foram bastantes para conseguir a vantagem folgada que chegou a estar ao seu alcance, independentemente do que ainda venha a conseguir. É verdade que foi um dos Campeonatos mais equilibrados e competitivos, que muitas vezes a arbitragem não ajudou e que muitas forças e interesses se mobilizam sempre para que o Benfica não ganhe. Mas isso nunca o impede de ser o mais forte e o candidato natural à maioria dos títulos.
De Coimbra trouxemos a Taça da Liga, mas da temporada esperávamos e esperamos mais, até onde for possível ter esperança e continuar a sonhar, mas de pés bem assentes no chão, medida prudente para evitar desaires no voo dos sonhos que tardam a ser cumpridos."

José Jorge Letria, in O Benfica

Entusiasmómetro

"Dizia Miguel Torga que a lucidez é um acto ímpar. Pedir lucidez nas emoções do futebol é, nos tempos que correm, quase um acto de desespero.
Nestes tempos agitados é fácil resvalar para o absurdo e para a irracionalidade. Terminada que foi mais uma final da Taça da Liga, conquistada que foi a quarta Taça da Liga consecutiva, chegou a ser absurdo observar como uma franja de adeptos escrutinava atentamente o grau de entusiasmo dos outros adeptos e dos próprios futebolistas. Diga-se que algo de semelhante já se verificara na época passada. Ou seja, há adeptos que consideram que não é legítimo mostrar satisfação pela conquista de um troféu, que não era prioritário, quando se hipotecaram as possibilidades de conquistar as competições que eram prioritárias. Obviamente que esta Taça da Liga não nos mata a sede de vitórias nem a fome de glória. Obviamente que esta Taça da Liga não é tapete debaixo do qual se possa esconder o que de errado se fez esta época. Obviamente que não é este troféu que nos faz festejar em uníssono no Marquês ou vitoriar os nossos atletas no nosso Estádio. Mas também me parece óbvio que a sua conquista é motivo de satisfação e de entusiasmo. Foi vencido com mérito, esforço e de forma limpa. É natural que adeptos e futebolistas se mostrem satisfeitos com essa vitória. O que já não é natural é confundir o entusiasmo do adepto com falta de exigência ou acomodação. O que não é natural é ver benfiquistas de uma vida inteira e longa, feita de sacrifícios e dádiva ao clube, a serem questionados e ofendidos porque, na opinião de uns quantos, há vitórias que se podem festejar com entusiasmo e outras que se devem lamentar com pesar e indignação. Não, não convivo pacificamente com a ideia de que ande alguém de ‘entusiasmómetro’ em punho a ofender benfiquistas que aplaudem com entusiasmo o clube depois de ter conquistado uma vitória numa final.
Não se vive no momento da vitória como se vive no momento da derrota, por isso mesmo é tão importante saber perder como saber ganhar. É uma questão de lucidez."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

É sempre bom ganhar...

"1. Num fim-de-semana com importantes vitórias em Hóquei em Patins, Basquetebol, Andebol, Voleibol e Futsal - está-se a chegar às fases decisivas...-, o Benfica somou mais uma Taça da Liga. Não faz esquecer a desilusão da principal competição nacional mas é um triunfo sempre agradável - para mais tratando-se do 4.º consecutivo. No entanto, não entro nesse 'peditório' do número de títulos (a Taça da Liga não é nenhum título) ou de troféus... que só começou a aparecer quando o FC Porto igualou o Benfica. Tal como não se pode afirmar, por exemplo, que uma loja que vende 20 pares por dia é melhor que um stand de automóveis do qual 'só' saem diariamente um ou dois carros, também não há comparação possível entre um título de Campeão Nacional, ao fim de 30 jogos, e uma vitória numa Supertaça, decidida num só jogo.

2. Vi com agrado a reportagem da SIC depois da Final da Taça da Liga, ouvindo adeptos do Benfica e do Gil Vicente. Todos estavam felizes. Os do Benfica pela vitória, os do Gil Vicente porque, embora muitos deles gostassem de uma vitória do clube da terra, eram quase todos benfiquistas! E, que eu saiba, Barcelos fica a norte do Porto...

3. Na 2.ª feira, escrevi: qualquer que seja o desfecho do denominado caso-Cardinal (que deveria ser, antes, caso-Cristóvão...), ele teve já duas vantagens - colocou um definitivo ponto final naquele falso orgulho sportinguista da 'diferença' que dizem haver na 'postura' dos clubes; e coloca (espera-se...) fora do Desporto um dirigente que já havia mostrado estar a mais (veja-se a sua actuação aquando do último Benfica-Sporting no nosso Estádio). Não deixo, no entanto, de lamentar a vergonha por que certamente passam os sportinguistas de bem. Nem quero imaginar o que sentiria se isso sucedesse no Benfica. Na 3.ª feira, face à decisão da Direcção do clube de reintegrar aquele elemento, só acrescento: teria muita vergonha se isso se passasse no Benfica.

4. O antigo árbitro, Martins dos Santos, já condenado por corrupção passiva num Marítimo-Nacional, foi agora acusado por ter sido apanhado a receber 110 euros do presidente do S. Pedro da Cova, com a finalidade de influenciar árbitros. Recorde-se que este árbitro foi dos tais que esteve em foco nos anos do Apito Dourado (apanhámo-lo várias vezes a arbitrar encontros do Benfica) e... foi convidado pelo FC Porto para 'apitar' o jogo de inauguração do seu novo estádio. Certamente uma simples coincidência..."

Arons de Carvalho, in O Benfica

PORTUGUESES ou ESTRAGEIROS?

"É isto, o RICARDO abriu-me a porta e agora não quero outra coisa.
Vou escrever mais uma posta, mas quero ainda escrever no EDDB. O que quero aqui explanar, desta vez sem medo de me repetir, é acerca dos portugueses e estrangeiros no meu BENFICA.
Eu admiro-me com pessoas que se dizem Benfiquistas e que dizem terem orgulho nos tais 14 milhões espalhados pelo Mundo Inteiro.
A diáspora portuguesa é inseparável do BENFICA. Levava-se de Portugal uma vida dura e nada recompensante,levavam-se saudades mil, e levava-se o BENFICA.
Na "guerra do Ultramar" reuniamo-nos á volta do "pilhas", e a guerra passava para 2º plano. Isto quer dizer que no espírito dos portugas, o BENFICA é Universal.
Que me importa se ouço gritar "VIVA O BENFICA" em mandarim, que me importa se vejo sorrisos no Shaara ao meu EMBLEMA, quiçá se vejo uma bandeira do GLORIOSO na Lapónia? Para mim é igual celebrar um golo do BENFICA com uma cerveja em Buenos Aires, chorar por uma derrota perto de cangurus, ouvir o nome EUSÉBIO nas Cascatas do Niagara? Eu quero é ter sempre junto de mim o meu CLUBE e consequentemente os que me fazem vibrar de alegria, por se entregarem com ardor e lealdade á luta para engrandecerem cada vez mais o GLORIOSO.
Então se estes factos me enchem de Orgulho, porque hei-de fazer diferenças nos que representam o BENFICA? Qual a diferença na qualidade do suor, que encharca o MANTO SAGRADO, dum europeu, dum africano dum chinês ou dum sul-americano? A mim nem um bocadinho me faz diferença. A única diferença para mim, é a QUANTIDADE de suor vertido na defesa de tão Glorioso CLUBE.
O nosso MANTO SAGRADO, fica encantador quando encharcado de suor, venha ele de que corpo vier, seja mulher ou homem, independentemente do sítio donde nasceu. Aliás todos nós fomos paridos pelo mesmo sítio(excepto os andrades), só que em locais diferentes.
Por isso não me revejo nos que fazem finca pé que só temos estrangeiros na EQUIPA. Me dá igual que quem marca golos pelo meu BENFICA e me dá vitórias, se chame Smith, Gonzalez, Pierre, Mussá, Lin Piao, Ernesto ou outro qualquer. Quem evita golos chama-se Molotov? Óptimo desde que os evite, obrigadinho. E não me rala nada que digam que o BENFICA não valoriza o "Jogador Português".
O BENFICA tem um Centro de Formação dos melhores do Mundo. E tem lá muitos Jovens, com condições excepcionais para evoluírem.
Não vão á EQUIPA PRINCIPAL? Lamento, mas a vida é assim. A uns a deusa Fortuna sorri, a outros nem tanto. Por isso essa questão dos portugueses/estrangeiros, é só mais uma arma de arremesso, à falta de melhor. Trabalha-se árdua e eficazmente no Seixal.
E isso deixa-me uma imensa alegria, a certeza que o futuro do meu BENFICA está perfeitamente acautelado. E já agora não me levem a mal, mas ou o NELSON OLIVEIRA evolui ou nunca será Jogador do BENFICA.
Explico porquê: a NELSON OLIVEIRA, com imensas potencialidades, parece-me que lhe subiu a 1ª Equipa à cabeça. Individualista, já fez o BENFICA perder golos escusadamente e golos muito necessários, e em vários jogos. Stanford Bridge por exemplo.
Ou se se convence que o futebol é um jogo colectivo,ou então,para não se perder, que vá rodar um ano ou dois, pois um banho de humildade só lhe fará bem.
Às vezes é assim, os elogios dão a volta à cabeça. A talhe de foice: os milhões que estes últimos anos entraram nos cofres da LUZ, entraram porque vendemos quem? Para mim não vendemos estrangeiros, vendemos isso sim, JOGADORES do BENFICA.
E o resto são amendoins como diria o valentão loureiro."

A procissão e o andor

"O andor ainda estava no adro. A igreja estava engalanada e alguns dos fiéis suspiravam pela remoção dos santos desgastados pela pregação. Os pagadores de promessas, vindos das paróquias mais pobres e desfavorecidas, confiavam que aquele andor traria a boa nova. Aumentaram-lhe o tamanho, enfeitaram-no com metros e metros de cetim e madeira, rodearam-no de mensagens de esperança e bonança. Quando saiu a procissão, até os párocos da capital vieram em socorro da imponência do ato. A comissão de festas não cabia em si de contente: a fé abraçava mais do que nunca o espírito e iluminava a concórdia.
Passado pouco tempo, o andor estava mais pujante. Os pagadores de promessas voltaram a unir-se e desejavam levar agora a boa nova – que é como quem diz, a procissão – até à Igreja Matriz, onde, desde as obras mais recentes, se ampliaram as instalações para dar lugar a novos conselhos da fé. Havia que convencer novos párocos de que a procissão seria diferente mas a mensagem era sempre a mesma. A comissão de festas deu o seu melhor, mas temeu que a procissão acabasse por não chegar ao destino prometido. Algumas paróquias por onde passaria a procissão estavam ainda de pé atrás, pois não confiavam que o andor, ainda mais altivo com arames e alfinetes, juntasse fiéis suficientes. Mas, no dia anunciado, tudo se compôs. A procissão fez chegar o andor ao adro e depositou-o bem perto do altar.
Desde então, o andor olhou os pagadores de promessas de lado. Por trás. Outra vez de lado. Perdeu aquele cheiro de naftalina do cetim e atraiu o bicho da madeira. Os alfinetes mudaram de direção e os arames iniciaram uma espécie de resistência aos que sempre foram fiéis. Até parecia ter ganho vida, feita de desdém por quem se fez à vida por ele. A comissão de festas não quer agora restaurá-lo. Convenceram-se que o andor nunca será mais do que um mau pagador de promessas.
Assim se deu esta semana a rutura da maioria dos clubes da Liga com Fernando Gomes. Lá terão as suas razões para que o andor não seja efetivamente o que parecia… Todavia, os clubes que agora solicitam “voto de censura”, se têm razões ou interesses legítimos, perdem toda a razão quando ameaçam com “greves” e “paralisia dos campeonatos”. Não é esse o caminho. Nesse trilho só encontram derrota e perda de pontos nos jogos em que não comparecerem. Nessa rota encontram a oposição de todos aqueles que, com justeza, formulam dúvidas e incertezas na fórmula e no tempo encontrado para o alargamento aprovado. Nessa posição sem recurso à Liga enquanto representante institucional, desobrigam Gomes a negociar um novo “contrato” com a Liga. Nessa trincheira acabarão por permitir que Gomes persista na ilegalidade que é invocar a vigência do “protocolo” atual até 2013. Nessa opção fragilizam todos os outros temas do “contrato” FPF-Liga e causarão um dissenso insanável que ficará nas mãos do Conselho Nacional do Desporto. Se é tudo isto que não querem, voltem à “casa-mãe” e deliberem em assembleia um mandato claro para a Liga ser forte junto da FPF. Esta força, nas “procissões” caseiras e lá fora, será a força de todos os clubes."