Últimas indefectivações

sábado, 23 de outubro de 2021

Vitória na Madeira...

CAB Madeira 66 - 84 Benfica
14-27, 20-21, 24-14, 8-22

Mais uma vitória, e desta vez só não foi mais 'consistente', porque tivemos uma enorme 'branca' no 3.º período, mas no último quarto, conseguimos voltar ao 'normal'!!!

Nota para a estreia do novo reforço, Khaliq Spicer, Poste, que vem para já substituir o Clifford, mas que poderá substituir o Farr quando o Clifford regressar! Será mais importante nos jogos Europeus, onde a rotação 'interior' estava fragilizada...

Mão cheia...!!!

Viseu 0 - 5 Benfica

Melhorias, mas ainda tenho muitas dúvidas sobre o potencial competitivo desta equipa...
Hoje, ficaram de fora: Ronca e Fits.

PS: A derrota do Sporting no Fundão, prova que os dois principais candidatos, estão mais fracos...

Rodando...

Santo Tirso 0 - 3 Benfica
16-25, 17-25, 21-25

Desta vez, a rotação foi tal, que nem no banco se sentaram os habituais titulares! Meia equipa júnior na ficha do jogo!!!

15 minutos à FC Bayern. E agora, SL Benfica?


"15 minutos à FC Bayern que se mostraram fatais para o SL Benfica

Uma hora e uma dezena de minutos de resistência portuguesa. 15 minutos à FC Bayern, de absoluta compressão por rolo alemão. Meia dezena de minutos de resignação e conformismo de ambas as partes.
Tripartindo os 90 minutos regulamentares disputados entre SL Benfica e FC Bayern na passada quarta-feira é, de forma resumida, isto que se obtém. Perante a hétero-proclamada “melhor equipa do mundo”, a galhardia encarnada não foi suficiente para conseguir mais do que uma aparente vitória moral.
Aparente por não (poder) existir vitória moral alguma num clube que construiu a sua história com pergaminhos de vitória factual. E aparente por não ser tão linear assim que uma derrota consumada com quatro golos sem resposta possa gozar de tal estatuto.
Não obstante, não se pode atingir o patamar de aguda obtusidade em que se olha o resultado cegamente e se dá por inútil qualquer análise ao que de bom foi feito em campo pelas águias.
Assim, o que se extrai de positivo do embate com os germânicos? De entre a miríade de possíveis respostas, talvez a que mais se soergue seja a coragem que a turma de Jorge Jesus demonstrou, patente na propensão ofensiva que – não sendo de grande volume – se superiorizou ao expectável a priori. Em certos momentos do jogo, pode dizer-se que os encarnados portugueses olharam os encarnados alemães nos olhos.
Todavia, o que se ganha com uma coragem que, no imediato, não deu frutos? É difícil prever, mas a coragem – por mais infrutífera – pode ser um vetor de moralização e de união do grupo muito grande.
No fundo, “raça, crer, ambição” deixa de ser apenas um slogan de ordem aleatória e passa a ser uma sequência ordeira: a raça no campo leva ao crer na equipa que leva à ambição no clube.
A primeira parte da sequência já se nota, pelo seu reflexo na crença demonstrada pelos adeptos na comunhão com a equipa nos finais da partida e nas Todas-Importantes redes sociais. Esta motivação que parece permear o clube dentro e fora do campo pode vir a ser fulcral para a conquista dos principais objetivos.
Contudo, não é apenas a coragem colocada em campo que se extrai de positivo da goleada caseira, sobretudo numa perspetiva futura. Olhando para a remanescente época, percebemos que é importante saber que Jorge Jesus teve no transato dia 20 a oportunidade de solidificar ideias quanto às individualidades da equipa e quanto às suas escolhas coletivas.
Perante os bons 69 minutos iniciais, JJ terá percebido que acertou ao colocar Darwin a jogar sobre a esquerda, que Weigl e João Mário são “a” dupla de meio-campo a adotar sempre que possível (infeliz e assustadoramente, são cada vez mais insubstituíveis), que Rafa é titularíssimo, que o trio de centrais é pedra basilar neste SL Benfica e que há peças que não têm lugar no plantel.
Adel, Taarabt, o “49”, Pizzi, Luís, o “21”, Everton, Cebolinha, o “7” – pelo menos estes. Cabe agora a Jorge Jesus interiorizar estas ideias. Caso o faça, poderemos dizer que algo de bom e com repercussão na restante temporada adveio deste SL Benfica x FC Bayern.
O terceiro e último ponto positivo a destacar prende-se com as ilações que a equipa técnica pode retirar dos últimos 15/20 minutos da partida e dos golos sofridos em catadupa. É vital para o sucesso futuro da equipa que quem de direito perceba que é necessário trabalhar a vertente psicológica do plantel, que continua a não saber reagir da melhor forma às adversidades.
Perante a frustração das expetativas, o SL Benfica perde solidez mental, defensiva, coletiva. O que, perante um FC Bayern absolutamente bárbaro, se pagou caro – e vai ser de novo assim em Munique, se essa vertente importante do jogo não for trabalhada.
Como tal, mesmo do que de mau aconteceu na partida se pode extrair algo de bom – tudo depende da capacidade para aprender e melhorar. Posto isto, a derrota por 4-0 não goza de carácter especial. Foi, é e será para a Eternidade uma derrota, marcada por aqueles terríveis 15 minutos à FC Bayern.
A única diferença desta derrota para outras é que esta dá tanto a aprender ao SL Benfica que pode ser o gatilho necessário para vitórias futuras. E essas sim vão ser vitórias factuais e. por inerência, morais. Porque no SL Benfica só pode haver um tipo de vitória (além da águia, claro)."

Comunicado


"Tendo em conta as recentes notícias vindas a público, o Sport Lisboa e Benfica informa que vai iniciar, de imediato, um processo de averiguação interno quanto ao possível envolvimento de dois colaboradores seus num alegado negócio respeitante à transação de participações qualificadas da sua SAD."

Antevisão...

Alta rotação...

Boa Hora 19 - 39 Benfica
(8-17)

Mesmo com muita rotação, actuámos em modo rolo compressor...!!!

A vitória que ninguém acreditava


"O Benfica passou da desconfiança aos festejos, com a conquista do primeiro troféu nacional

Na época 1929/30, a Direcção, devido ao facto de se ter visto na 'impossibilidade de pedir a um dos nossos antigos jogadores que se encarregasse dos treinos', avançou a contratação de Arthur John.
O treinador checo tinha chegado a Portugal em 1925, para orientar o Vitória de Setúbal, pelo qual conquistou o Campeonato de Lisboa e foi finalista do Campeonato de Portugal, na temporada 1926/27.
Nos encarnados, a tarefa não se perspectivava fácil, por não conquistarem qualquer titulo desde 1921/22 e terem o rótulo de equipa que se eclipsava nos momentos decisivos.
Porém, o início foi prometedor, com a vitória na 1.ª jornada da Taça Preparação, frente ao União Lisboa, em que os benfiquistas evidenciaram novas dinâmicas, com o meio-campo a 'empurrar para a frente os avançados no caminho aberto para as redes, tornando neutral a acção dos médios do União, o que descompôs o conjunto normal da equipa e o levou à derrota', por 6-1.
Na 11.ª jornada do Campeonato de Lisboa após terem vencido o Belenenses, os benfiquistas alcançaram os azuis no topo da classificação, reforçando a ideia de que o técnico tinha transfigurado a equipa. No entanto, nas três jornadas seguintes, os benfiquistas registaram um empate e uma derrota, vencendo apenas um dos jogos, e o Belenenses sagrou-se campeão. A imprensa não perdoou: 'O Benfica vai a Roma e não vê o Papa. Quando está próximo do fim, quando todas as probabilidades menos uma, são a seu favor, é exactamente essa uma que corresponde à realidade, e o sonho de ser campeão desfez-se'.
Perdida a oportunidade de vencer esse título, restava o Campeonato de Portugal. Na deslocação a Santarém, para a 1.ª eliminatória, frente à União Operária, parecia que o mau momento iria prolongar-se, 'o Operário marcou na sua única bola, no primeiro minuto de jogo'. Mas os encarnados deram uma boa resposta, começaram a impor o seu jogo, a dominar técnica e territorialmente, transformando esse domínio em oito bolas.
O Benfica chegaria à final, frente ao Barreirense. Após um empate a uma bola no tempo regulamentar, os benfiquistas surgiram revitalizados no prolongamento. 'O Benfica foi o Benfica das grandes tardes, o Benfica que empolga, que faz entusiasmar a multidão. Sentiu-se vencedor, meteu uma bola e não desamimou, queria mais, queria vencer por mais score o seu adversário'. Os encarnados ganharam por 3-1, passando das críticas aos elogios: 'Tanto mal que se disse desde clube! E vá lá, quem é que há dois meses julgaria que fosse capaz da proeza que ontem realizou? O Benfica tomou alma, aí é que os seus partidários viram crescer o n´mero das probabilidades da vitória'.
Desta forma, sob orientação de Arthur John, o Benfica assegurou a sua primeira conquista nacional. Saiba mais sobre este treinador na área 25 - Mestres da Bola, no Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Festa da Taça...


"... é o Benfica ganhar. Crónica arrumada.
Mas acrescento que adoro a Taça de Portugal. É a competição mais antiga entre as disputadas actualmente (desde 1922) e aquela que mais clubes têm a possibilidade de conquistar, não só por ser a que conta com mais participantes (na presente edição foram 154), mas também pelo que o palmarés indica: 16 vencedores entre 27 finalistas.
Vencemo-la 29 vezes em 42 finais disputadas, ambos registos máximos no futebol português. Porém, desde 1987, quando erguemos o troféu pela 24.ª vez, só em 5 ocasiões voltámos a celebrar.
Este fraco pecúlio nas últimas três décadas e meia não me afasta da prova, pelo contrário, ano após ano, anseio pelo início de uma sequência de títulos que remeta este período para o passado.
Tradicionalista neste particular, preferiria que os clubes da divisão cimeira entrassem mais cedo na competição, mas até em Inglaterra já só inicial a participação na 7.ª ronda. Percebo que, do ponto de vista competitivo, poderia haver inúmeros jogos sem qualquer interesse, no entanto, entre os jogos da Taça da minha meninice que me vêm logo à memória constam, além das várias finais disputadas pelo Benfica e os 5-0 a Sporting nuns quartos-de-final, vários com adversários desconhecidos, por norma copiosamente goleados, como o Riachense, o Ponte da Barca, o Vialonga, o Cartaxo ou o Marco, entre outros.
Sobre a obrigatoriedade de os clubes da Liga 1 jogarem fora na 3.º eliminatória, tenho sentimentos conflituantes. Por um lado, os clubes mais pequenos aumentam as hipóteses de apuramento e são anfitriões de um clube maior, por outro, muitos jogadores perdem aquela que seria a única oportunidade de jogarem num grande estádio.
Quanto às meias-finais a duas mãos, não gosto."

João Tomaz, in O Benfica

Que futebol é este?


"No passado fim de semana fomos brindados com mais uma página triste do futebol português. Num jogo do campeonato distrital entre Olímpico do Montijo e a equipa B do Vitória FC, houve cenas de pancadaria e de tiros para o ar em pleno relvado.
Não me interessa quem começou, quem tem razão, se houve excesso policial ou não. Nenhum dos intervenientes tem desculpa. Nenhum,
O simples facto de um jogo de futebol, seja dos Distritais ou da Champions, poder originar uma batalha campal com intervenção policial é o que está errado. Futebol não é isto, desporto ainda menos.
Nas horas que se seguiram a este muito lamentável acontecimento, houve declarações para todos os gostos, apontar de dedos, lágrimas de crocodilo quanto bastem. E acções? Poucas, a não ser aberturas de inquérito e frases de circunstância. Havia que actuar de imediato, não deixar dúvidas, suspender os intervenientes. Todos. Não será com sanções pecuniárias ou joguinhos de castigo que a situação muda. Os últimos anos provaram-no. Castigos desportivos imediatos, sumarissimos, chame-se o que se quiser - só assim a coisa vai.
Nos últimos anos são vários os acontecimentos do género, com espancamento de árbitros, agressões entre jogadores, pancadaria nas bancadas, violência entre claques, feridos graves, mortes. Não chega já disto? Assim não é desporto, é só mais uma ramificação do que corre mal na sociedade. E não me acenem com o cartão de adepto, outro placebo para uma doença que se espalhou pelo corpo todo. O que isto precisa é de medidas sérias."

Ricardo Santos, in O Benfica

Bayern, Vizela e pizas


"Hoje, sexta-feira, tanto posso estar em estado de euforia pelo brilharete que o Benfica fez contra o poderoso Bayern na quarta-feira como posso também estar num estado de coma profundo desde o jogo com os alemães. Faltam 24 horas para o início da partida enquanto escrevo esta crónica. Não sei exactamente o que esperar do Benfica, na medida em que, no espaço de 17 dias, vi esta equipa a dar 3-0 ao Barcelona, perder em casa com o Portimonense e ganhar com dificuldade na Trofa, já no prolongamento. Enquanto o Bayern espetou 5 batatas no Dínamo de Kiev e, na jornada passada, serviu a mesma dose ao Bayer Leverkusen, a jogar fora de casa. Pelo meio, os bávaros perderam em casa com o Eintracht Frankfurt, o que me traz alguma dose de esperança, porque afinal estes tipos também são seres humanos.
Para um adepto do Benfica há uma ansiedade tremenda, entre a crença na vitória e a consciência de que os alemães são um adversário extremamente difícil de enfrentar. Para alguns adeptos de outros clubes e vários especialistas do comentário antes do jogo também há um dilema que se mantém. Ainda não têm, bem a certeza se este Bayern com Neuer, Lewandowski, Muller, Gnabry, Sané, Goretzka, Kimmich e companhia é demasiado forte para este Benfica e candidato a ganhar a Liga dos Campeões, ou se o Bayern do tempo de Robben, Ribéry, Schweinsteiger, Xabi Alonso e Philipp Lahm é que era. O Benfica é uma espécie de papel de filtro das equipas fortes - se não ganha, é porque o adversário foi muito superior, e quando ganha é porque o oponente apresentou pouca qualidade.
Domingo é de ir a Vizela e, como tal, lá vou ter de fazer o sacrifício de devorar duas ou três pizas na pizaria Bom Gosto no final do jogo. Se o Benfica ganhar, claro. Noutro cenário qualquer, vou para casa comer antes duas ou três bolachas Maria. Espero que os nossos craques sejam solidários. Quando entrarem em campo, não só está em causa a minha alimentação como a rentabilidade da própria pizaria, que tanto tempo esteve fechada por causa da pandemia."

Pedro Soares, in O Benfica

Bancadolândia


"Este é um daqueles momentos em que fitamos o retrovisor das nossas vidas para apreciar reflexões e premonições. Em Maio de 2017, quando a Federação Portuguesa de Futebol, alinhada com os desígnios que do IFAB irradiavam para latitudes reguladoras de competições profissionais, anunciou a introdução do VAR em todos os jogos do nosso principal campeonato em 2017/18, era antecipável que o desporto líder dos mais populares no planeta entraria numa dimensão tecnológica transformadora do espectáculo, porventura sem retorno possível. Caminhos de afinação nesse novo rumo, sim, são imperativos, sempre, porque só melhorando é que se poderá fazer e legitimar a defesa de um bem maior chamado futebol, por muitas transfigurações que encarne.
Hoje, passados mais de quatro anos, é consensual que o videoárbitro não eliminou os erros de arbitragem com interferência directa no resultado, 'somente' emagreceu esse número. Paralelamente, semeou e fez germinar outras controvérsias, em razão da componente humana que lhe está associada tanto na redação do protocolo como, e sobretudo, na interpretação e execução do mesmo. Não nos podemos espantar.
Deixando para os peritos o lado formal do tema e o trabalho a realizar no propósito de elevar a fiabilidade desta ferramenta em abono do desporto amado, centro a abordagem e a leitura numa perspetiva de coração e mais colorida, e das bancadas, nomeadamente nos estádios, onde as experiências sensoriais são ímpares, mas pensando também em todos os que acedem pela janela mágica da televisão ou demais dispositivos electrónicos.
Para quem paga 'bilhete' e se inquieta, entusiasma e empolga, o VAR é uma autêntica 'picadora de emoções'. Por mais iluminados contributos que surjam, o videoárbitro tende a empurrar-nos fatal e silenciosamente, a nós, adeptos, para um certo estado de ceticismo, porventura irresolúvel, estimo. O VAR também nos modificou. A quem não acontece sentir o disparo interior do interruptor da dúvida em lances que no passado conduziram a expressões de júbilo e a sentimentos de felicidade sem marcha-atrás?"

João Sanches, in O Benfica

Na estrada


"Das propostas apresentadas por Rui Costa ao longo do período pré-eleitoral, houve uma que me tocou particularmente.
Como é óbvio, não foi apenas por isso que votei no Maestro (até porque o outro candidato também falou no assunto), mas a ideia de lançar as bases para um eventual regresso do Benfica ao ciclismo foi uma espécie de cereja no topo do programa eleitoral. Mais do que responder ao anseio de muitos adeptos, esse regresso responderá aos ditames da própria história do Benfica - que, recorde-se, estenta uma roda de bicicleta no seu emblema.
Há quem diga que a enorme popularidade do Benfica no território português se deve, mais do que ao futebol, e antes de Eusébio, aos feitos velocipédicos de José Maria Nicolau. O grande ciclista do Cartaxo brilhou sobretudo na primeira metade da década de 30, quando já se disputava a Volta a Portugal, mas ainda não havia Nacional de futebol. Então, era o ciclismo que levava as cores e os símbolos dos principais clubes aos locais mais recônditos do país, exibindo-se à porta de gente para quem o que se passava em Lisboa ficava demasiado distante. A popularidade dos ciclistas era, por isso, muito grande, e José Maria Nicolau tornou-se o primeiro grande ídolo do benfiquismo.
Depois dele, muitos outros ciclistas brilharam de águia ao peito. Já nos anos 70, o Benfica chegou a participar em três edições da Volta à Espanha, onde até ganhou etapas.
Nos últimos anos, os benfiquistas amantes da modalidade têm sido forçados a engolir sucessivos êxitos do FC Porto. Já é altura de lhes pôr termo. Na estrada, e em respeito pela nossa história."

Luís Fialho, in O Benfica

20 gloriosas atletas


"As semanas vão passando, e os títulos vão chegando ao Museu Benfica - Cosme Damião. No passado sábado, foi a vez de a nossa equipa de polo aquático feminino conquistar a Supertaça. Num jogo difícil frente ao Clube Aquático Pacense, as pupilas lideradas por António Machado chegaram a Felgueiras viram e venceram. As bicampeãs nacionais somam e seguem. Foi o 9.º título conquistando nas últimas épocas, António Machado, na véspera da final, tinha avisado de que iria ser um jogo muito difícil, e foi. O adversário reforçou-se muito bem, e as nossas atletas, superiormente capitaneadas por Inês Nunes, tiveram de dar o seu melhor: 15-12 no final expressa bem o jogo equilibrado que foi. As benfiquistas estavam avisadas para o grau de dificuldade do CA Pacense e entraram fortíssimas na partida. Verdade seja dita que a arbitragem também contribuiu para o equilíbrio do jogo, prejudicando claramente o SL Benfica. A expulsão inacreditável da nossa capitã acabou por se refletir na nossa prestação competitiva. Ou seja, jogámos dois períodos e meio sem a principal referência da equipa. Sublinhe-se que esta foi a primeira vez que Inês Nunes foi expulsa na sua brilhante carreira, o que vem provar a estranheza e a injustiça desta decisão. As palavras de António Machado à BTV dizem tudo: 'Jogámos contra tudo e contra todos, mas vencemos!' Uma palavra muito especial para a estrutura do polo aquático do Benfica. Além do papel crucial de António Machado no comando técnico, merecem destaque Augusto Jardim, team manager, e os delegados Ana Almada, Paulo Lousa e Luís Sampaio. São já 9 os títulos conquistados: 3 Supertaças, 4 Taças de Portugal e 2 Campeonatos. Na formação já conquistámos 4 títulos: 1 Campeonato de sub-18, 3 de sub-20 e 1 de sub-23. Ou seja, o futuro esta garantido."

Pedro Guerra, in O Benfica