Últimas indefectivações
terça-feira, 20 de setembro de 2022
Gilberto ou Bah | Qual o dono e senhor da lateral direita?
"Gilberto Júnior chegou ao SL Benfica em agosto de 2020, proveniente do Fluminense FC. O lateral direito brasileiro custou três milhões de euros e veio reforçar a equipa à época orientada por Jorge Jesus. Na primeira temporada ao serviço das águias estreou-se frente ao Rio Ave FC, na quarta jornada do campeonato, apesar de a sua exibição ter ficado aquém do esperado. Marcou presença em mais 35 jogos, somando 2320 minutos e três assistências. Com a lesão de André Almeida, passou a ter Diogo Gonçalves como concorrência e acabou por perder espaço para o jovem português.
Em 2021/22 chegaram finalmente os golos (marcou quatro no total) e que bela maneira de começar a marcar. Decorriam os 73 minutos do jogo contra o FK Spartak Moscovo, a contar para a terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões, quando Gilberto marcou o segundo golo das águias. A evolução de Gilberto começou a surgir de tal maneira que Jorge Jesus veio a público defender e elogiar o jogador, no final do jogo com o CD Tondela: “O Gilberto é um patinho feio para os adeptos, mas com bola tem bom critério”.
A verdade é que a partir daí, os benfiquistas começaram a olhar para o brasileiro com outros olhos. Alguns ainda hoje mantêm a opinião de que este não tem lugar no SL Benfica, mas muitos outros passaram a gostar do jogador. Gilberto revelou-se defensivamente mais consistente, começou a apoiar mais o ataque, tornou-se mais confiante e, acima de tudo, demonstrou ter aquilo que mais parecida faltar aos encarnados e que é super importante para os adeptos – garra dentro de campo.
Gilberto é um jogador que dá tudo em campo, mesmo sabendo que tem algumas limitações. No entanto, com a chegada de Roger Schmidt, parece que começou a perder espaço novamente. Desta vez não para Diogo Gonçalves que voltou à posição de origem – extremo direito, mas para o recém-contratado Alexander Bah.
O internacional dinamarquês de apenas 24 anos foi considerado o defesa do ano da Liga Checa em 2021/22. Chegou ao SL Benfica em junho deste ano e assinou um contrato válido por cinco temporadas. Até ao momento conta com 11 jogos, 526 minutos e quatro assistências. Para quem acabou de chegar são números ótimos. A verdade é que não são apenas os números que se revelam positivos. As prestações em campo deixam qualquer um encantado.
Para além de correr como um extremo, é forte no um para um, quer a defender, quer a dar apoio ao ataque. Entende-se bem com David Neres e Rafa, como se pôde ver durante os 82 minutos de jogo que fez frente ao CS Marítimo. Contra a Juventus FC foi um dos que deixou tudo em campo, tendo convencido o técnico alemão a dar-lhe novamente a titularidade no jogo seguinte, a contar para o campeonato.
A questão que se coloca é – quem será o dono e senhor da lateral direita do SL Benfica? Para mim a resposta é simples – Alexander Bah. Apesar de Gilberto ser uma segunda opção fiável, a verdade é que não tem a mesma qualidade técnica e tática que Bah tem. Não oferece aquilo que o jovem dinamarquês oferece. Gilberto até pode ter marcado dois golos até ao momento, em 10 jogos, e apesar de Bah não ter marcado nenhum, já conta com quatro assistências em 11 partidas disputadas ao serviço das águias, como já referi. Gilberto tem garra, mas Bah também deixa tudo em campo, mesmo sendo cinco anos mais novo do que o brasileiro.
Bah veio para conquistar um lugar no 11 inicial e é o que tem vindo a conseguir. Roger Schmidt não coloca ninguém de lado, dando minutos a todos os jogadores, como fez no último jogo. Todos são importantes, mas falando desta posição em concreto, penso que Bah esteja mais preparado para corresponder às expectativas coletivas da equipa e àquilo que marca o estilo de jogo das águias atualmente – jogo rápido e muito ofensivo."
Fez o Rafa muito bem
"Uma seleção onde Otávios são aplaudidos e Bernardos Silvas assobiados nunca poderá ser a seleção de todos os portugueses.
Haja tomates, e o Rafa teve-os. O Fernando Santos e o Nando das faturas que vão dar uma volta ao bilhar grande.…"
Cadomblé do Vata
"Vencemos a Juventus em Turim, FC Porto empatou no Estoril, Sporting CP perdeu no Bessa, SL Benfica atropelou Marítimo e Rafa renunciou à seleção... esta semana faz-me sentir que entrei num restaurante, sentei-me à mesa e trouxeram-me uma posta Mirandesa mal passada sem eu ter sequer aberto o menu para fazer o pedido.
PS - vamos lá João Mário, não custa nada..."
Rafa pede dispensa da Seleção Nacional
"Rafa, atleta do SL Benfica, comunicou nesta segunda-feira, 19 de setembro, ao Selecionador Nacional, Fernando Santos, e à Federação Portuguesa de Futebol (FPF) a sua indisponibilidade para representar a Seleção Nacional.
Convocado para os dois últimos encontros da fase de grupos da Liga das Nações, concretamente para os duelos frente à Chéquia, sábado, 24 de setembro, em Praga, e Espanha, terça-feira, 27 de setembro, em Braga, o avançado do Benfica pediu a sua dispensa ao Selecionador Nacional e à FPF, explicando os motivos do pedido.
"Informei hoje o selecionador Fernando Santos e a FPF da minha indisponibilidade para representar a equipa nacional", acrescentando "tratar-se de uma decisão honesta e acertada, neste momento da carreira".
Rafa recordou as 40 ocasiões em que representou as seleções nacionais e pediu respeito pelas "razões do foro pessoal" que o levaram a tomar a decisão.
"Peço que as razões, de foro pessoal, sejam respeitadas por todos. Representei as seleções nacionais em 40 ocasiões, ajudei a conquistar o Euro 2016 e a Liga das Nações e estarei sempre na primeira fila a apoiar a equipa de todos nós. Estou certo que a Seleção Nacional continuará a dar alegrias aos portugueses, desde logo na Liga das Nações e no Mundial 2022", afirmou.
Entretanto, a FPF já reagiu à tomada de decisão de Rafa, demonstrando "reconhecimento e agradecimento" pelo percurso do atleta na defesa das cores lusas.
"A Direção da FPF respeita a decisão tomada pelo Rafa, que connosco viveu as duas maiores conquistas da Seleção nacional, o Euro 2016 e a Liga das Nações. O Rafa será para sempre um dos nossos e é credor do nosso reconhecimento e agradecimento", disse o organismo."
Ciclo positivo
"A nossa equipa concluiu o primeiro ciclo de jogos da temporada com mais uma vitória, desta feita ante o Marítimo. O bom início de época, com um pleno de triunfos nos 13 jogos disputados, é positivo, mas está ainda tudo por disputar. Este é o tema em destaque na News Benfica.
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"A equipa mostrou alegria, qualidade e enorme mentalidade. Mostrámos aos adeptos, no nosso estádio, um jogo de futebol muito bom e ganhámos. Era o objetivo!", sintetizou Roger Schmidt acerca da vitória, por 5-0, imposta ao Marítimo.
A recente deslocação a Turim, num jogo de alta intensidade, poderia representar dificuldades acrescidas. Schmidt argumenta que "foi muito importante mostrar a atitude que mostrámos" e acrescenta que "estamos a jogar de forma confiante, a um bom nível, e é por isso que estamos a ganhar e todas as vitórias foram justas e merecidas. São as consequências de manter o foco e taticamente jogar bem".
Nota ainda para o excelente apoio prestado pelos benfiquistas ao longo da partida no Estádio da Luz. Conforme reconhecido e enaltecido por Gonçalo Ramos, "com estes adeptos começamos logo com um pé à frente".
Veja a conferência de imprensa de Roger Schmidt no site oficial.
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As competições de clubes conhecem agora a primeira pausa da época devido aos compromissos das seleções. Roger Schmidt considera que "é um bom momento para descansar para, quando regressarmos, nos focarmos novamente, trabalharmos muito, melhorarmos e consolidarmos comportamentos".
Vencemos os 13 jogos oficiais realizados desde o início da temporada, um registo conseguido antes por uma vez apenas, em 1982/83. Este é um facto que merece realce, sabendo-se, no entanto, que apesar de satisfatório, nada define para o remanescente da época.
O próximo jogo está agendado para 1 de outubro, em Guimarães, frente ao Vitória, inserido na oitava jornada da Liga Portugal.
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A nossa equipa feminina de futebol disputa amanhã, em Glasgow, frente ao Rangers no Ibrox Stadium (19h30), a primeira mão da eliminatória de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões. A treinadora Filipa Patão reconheceu as dificuldades que o adversário pode criar sem que tal interfira na ambição de "tentar a vitória" para, depois, "gerir o jogo [da segunda mão no Benfica Campus] de outra forma".
Recorde-se que, na temporada passada, o Benfica obteve a presença inédita de um clube português entre os 16 melhores da Europa. É à procura de repetir esta proeza que a nossa equipa encara esta eliminatória.
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As nossas equipas masculinas e femininas de hóquei em patins e de andebol e a equipa feminina de basquetebol, vencedoras, ao todo, de cinco Supertaças na presente época, foram homenageadas no intervalo do jogo com o Marítimo. Veja a reportagem fotográfica, aqui.
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Os nossos futsalistas André Sousa, Afonso Jesus, Bruno Coelho e Silvestre Ferreira ajudaram Portugal a vencer a primeira edição da Finalíssima de Futsal, sagrando-se assim campeão intercontinental. Na mensagem de felicitações, o presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, considerou esta conquista "mais um marco absolutamente extraordinário para a modalidade"."
Rafa Silva | No meio está a virtude
"Como É Que Descreves O Desempenho De Rafa Neste Início De Temporada?
As qualidades mais vincada de Rafa responsabilizaram-no desde sempre por terrenos mais laterais no ataque ao golo, habituando o público a olhá-lo como um extremo á antiga quando a realidade é muito diferente, como fica definitivamente provado em 2022-23.
Rafael Silva é um prodígio como condutor em zona interior e é por aí que será sempre superlativo e de classe internacional – pelas capacidades excepcionais na recepção orientada e drible, além da velocidade – já que na ala muita da tão necessária liberdade posicional e criativa para potenciar essas características fica limitada.
Até 2022-23, as melhores épocas do português, apoiando-nos na estatística, foram 2015-16 (50 jogos, 12 golos e 9 assistências), 2018-19 (44, 21 e 2) e a época transacta, 2021-22 (45, 12 e 17). Aos 29 anos, está no auge, definitivamente a empregar consistência ao seu jogo e a explorar todo o talento disponível.
Se Roger Schmidt ainda o remeteu para o lado esquerdo do ataque, como um dia fez Bruno Lage com bons resultados, cedo percebeu que não estaria a aproveitar completamente as suas qualidades – assim como as de João Mário, sem o instinto para ser o 9,5 de serviço – procedendo á troca. Ganharam os dois jogadores, ganhou o SL Benfica e 13 jogos, 13 vitórias.
Jorge Jesus já tinha dado o mote e seguido a deixa de treinadores anteriores. É em zona central que Rafa consegue mais facilmente explodir no assalto á área adversária. O 3-4-3 de 2021-22, foi, até ao despedimento do treinador em Dezembro, um sistema elástico por causa dos intérpretes.
O 3-0 ao Barcelona é construído com o trio Rafa-Yaremchuk-Darwin na frente, com Rafa a ser o alvo na saída rápida – o 3-4-3 facilmente se tornava 3-5-2, com o português a receber de forma prioritária, como um ‘10’, e Darwin a explorar a meia-esquerda.
A fórmula tinha sido experimentada pela primeira vez em Agosto, no jogo em Moscovo frente ao Spartak e até Novembro, altura em que o trio se manteve nas primeiras escolhas em detrimento de Everton, Gonçalo Ramos ou Pizzi. Foi essa dinâmica que possibilitou a passagem à fase seguinte da Liga dos Campeões e a boa sequência no campeonato até á derrocada no final de Dezembro.
Nelson Veríssimo chegou e chamou de volta o 4-4-2, remetendo Rafa ao papel simplista de velocista pela berma. Um erro, falta de visão futebolística, mas perceptível pela prioridade máxima de proteger o conjunto – a ideia foi blindar o coletivo, simplificando processos. Rafa e o seu futebol sentiram a mudança e regressaram á mediania.
2015/2016
Paulo Fonseca suportou o seu sucesso em Braga no 4-2-2-2, com dois playmakers que tornavam a clássica linha intermédia de quatro em algo muito mais compacto, preenchendo a zona central e libertando os alas de serviço, Baiano á direita e Marcelo Goiano á esquerda.
Rafa e Josué eram esses elementos de ligação que jogavam de pés trocados e alimentavam a dupla de pontas-de-lança, o que resultava num futebol de muito toque que deu direito a uma Taça de Portugal, ganha exemplarmente ao FC Porto.
A afirmação a nível nacional valeu-lhe lugar na comitiva que acabaria por ganhar o Euro 2016 e o protagonismo na maior transferência de sempre entre clubes portugueses – 16 milhões desembolsou por ele o Benfica.
Na Luz encontraria concorrência de nível, o que lhe impediu destaque imediato. Salvio, Cervi e Gonçalo Guedes como opções preferenciais, Zivkovic e Carrillo faziam-lhe companhia no banco de suplentes – e por aqui dá também para ver o decréscimo de qualidade sofrido pela equipa ao longo das temporadas – e Jonas como estrela principal do conjunto, junto a Pizzi.
Rafa era figura secundária e sempre como ala – nunca houve dúvidas acerca do seu talento, faltava-lhe a continuidade que só encontrou dois anos depois, com Bruno Lage.
2018/2019
A época começa aos solavancos ainda no 4-3-3 trazido de 2017-18 por Rui Vitória, o que implicava que Rafa fosse obrigatoriamente homem de corredor. Se a eficácia do sistema tinha caído a pique com a lesão de Krovinovic – um dos grandes motivos para a perda dum possível pentacampeonato –, a forma magistral como Gedson iniciou aquela temporada foi disfarçando a caducidade do formato.
Em Dezembro o treinador português era despedido, Bruno Lage ascendia á primeira equipa: a sua primeira decisão é o regresso ao 4-4-2 e o amor incondicional por João Félix como trequartista do conjunto, em crónica associação criativa com Rafa e Pizzi, que no papel eram homens de linha mas que no relvado apareciam continuamente em zona central, aproveitando nas entrelinhas qualquer nesga de espaço para gerar golo.
Rafa explodiu nesse papel, com 21 golos, 17 só no campeonato, o que lhe valeu terceiro lugar no Bola de Prata. 12 deles a partir de Janeiro, nos 15 jogos realizados sob batuta de Lage.
2021/2022
A total afirmação internacional de Rafael Silva surge ás custas duma boa decisão de Jorge Jesus – nem tudo foi mau no seu segundo reinado – quando ofereceu ao português a batuta do seu jogo focado no contra-golpe.
Rafa assumiu perfeitamente o papel, imiscuiu-se com colegas do mesmo quilate, foi o eixo perfeito entre um meio-campo de posse – Weigl e João Mário – e um ataque panzer com dois verdadeiros atletas – Darwin e Yarem. Rafa, que reúne as duas vertentes no seu futebol, foi o eixo nesse futebol pragmático, venenoso, de vertigem assim que se percebia uma fragilidade momentânea do adversário.
Desta forma consegue sete golos e 12 (!!) assistências nos 15 jogos para o campeonato com Jorge Jesus, um registo doutra dimensão principalmente se compararmos com o que conseguiu depois, na segunda parte da época, nos 14 jogos com Veríssimo: um golo e três passes para finalização quando voltou a ter que se assumir como um simples extremo…
Aquando dos primeiros jogos de Roger Schmidt, percebe-se a intenção de continuar a percepcionar Rafa como homem que partia da linha, seguindo o rigor antecedente de remeter jogadores á sua posição de origem sem grandes variantes.
A pré-época segue com João Mário atrás de Ramos e Rafa a derivar da esquerda – e assim se mantém até ao jogo com o Casa Pia, da 2ª jornada, no qual Schmidt assume definitivamente a troca, com Rafa a iniciar desde o primeiro apito em zona central. Pode-se dizer que o peso da decisão se notou na exibição do internacional português, pelo menos durante os primeiros instantes duma partida muito complicada para o Benfica.
Recompôs-se após o intervalo, é ele que assiste o golo de Ramos e dá alguma chama a uma exibição cinzenta da equipa. A partir daí, Rafa parte definitivamente para o grande inicio de época que está a realizar. Com o Dínamo Kiev, um golo e duas grandes exibições no novo papel, terminando a qualificação com o estatuto reforçadíssimo dentro do balneário e junto da massa adepta.
A sua importância no processo cresceu exponencialmente, replicando a responsabilidade que Jesus lhe tivera atribuído há um ano: como jogador alvo na transição rápida, principal transportador da equipa.
Contra o Arouca, terminaria com 14 passes aproximativos recebidos. Contra o Maccabi, 13. Em Turim, no jogo da época até ao momento, 14.
É ele o farol de todo o conjunto no momento de almejar as redes contrárias. Está tão confiante nas suas próprias capacidades e tão entrosado com as ideias do técnico que conseguiu, até ao momento, suplantar os índices de vários capítulos do rendimento fabuloso fabricado em 2018-19.
Remata mais (2,7 remates por jogo, enquanto fez média de 2,3 há quatro anos), assiste mais (2,9 contra 1,9) e é mais eficaz no drible (66% > 61%) – tudo isto proporcionado por uma menor responsabilidade nas tarefas defensivas (0,7 acções desse género contra 2,1 por jogo), que só um reajuste na posição pôde proporcionar.
Schmidt acertou na mouche e está a conseguir espremer o máximo do talento do jogador, restando perceber que registo estatístico assinará Rafa para traduzir tanto futebol produzido. Será mais goleador que nessa temporada (21) ou mais assistente que no ano passado (17)? Falamos no final da época."
Ramos na linha da frente!
"O Sport Lisboa e Benfica está bem e recomenda-se. O entrosamento entre a equipa de Roger Schmidt é inegável, os resultados comprovam isso mesmo. São já 13 jogos na atual temporada e um total de 13 vitórias consecutivas.
Cada jogador parece perceber na perfeição o seu papel dentro da equipa e isso tem-se feito notar em campo. O ataque encarnado tem estado infernal e conta já com 35 golos apontados e todos os jogadores da “linha da frente” têm contribuído para isso mesmo. Ainda assim, é de destacar um jogador em particular: Gonçalo Ramos.
Na frente de ataque, Gonçalo Ramos tem sido dono e senhor e tem, até ao momento, 12 jogos disputados, tendo apontado oito golos e cinco assistências. De notar que foi titular em 12 dos 13 jogos já disputados pelas águias nesta temporada e apenas por um jogo ficou de fora da convocatória e isso deveu-se não a opção do treinador, mas pela polémica expulsão frente ao FC Famalicão nos minutos finais do encontro.
De resto, Gonçalo Ramos não tem dado muita hipótese à concorrência, ou melhor, aos seus colegas de equipa, até porque está a render à equipa. Com isto, Henrique Araújo e Rodrigo Pinho perderam um pouco de espaço no plantel principal e têm sido opções regulares na equipa secundária dos encarnados, ainda que sejam chamados e continuem a trabalhar com o plantel principal.
Por sua vez, Petar Musa tem sido a escolha habitual para render Ramos ou até para fazer dupla com este na frente de ataque de forma ocasional. O ex-Boavista tem-se mostrado a um bom nível e embora ainda não se tenha estreado a marcar em jogos oficiais nesta temporada, tem sido importante quando está em campo.
Musa é um jogador que admiro, ou melhor, aprendi a admirar. Duvidei aquando da contratação deste avançado croata, mas analisando melhor o jogador, pude perceber que não se limita a marcar golos. O trabalho que faz de costas para a baliza é de facto impressionante e até já lhe rendeu uma assistência para golo nesta temporada. Continuando a trabalhar, creio que terá mais minutos de jogo e eventualmente o golo acabará por aparecer.
Com uma envergadura verdadeiramente impressionante (190cm), Musa é forte no jogo aéreo, sendo um avançado com faro de golo, rápido e com bom toque de bola. Ainda não está preparado para ser a referência do jogo ofensivo encarnado, até porque está lá Gonçalo Ramos, mas é, sem qualquer tipo de dúvida, uma peça importante para certos jogos.
O mês de outubro vai ser bastante preenchido e com jogos bastante complicados, sendo que o futuro nas competições europeias também se decide nesse mês. É importante aproveitar a pausa para seleções, pois a equipa tem uma oportunidade de treinar, melhorar e voltar com o mesmo ritmo demonstrado neste início de temporada. Claro que alguns jogadores foram chamados às respetivas seleções nacionais, mas para aqueles que ficaram, é trabalhar ainda mais."
Cadomblé do Vata
"1. E pronto, ao 13° jogo a equipa presa por arames somou o 13° triunfo... como invejo a saúdinha física dos atletas dos nossos rivais.
2. Dominar, jogar bem e golear... esta é a nossa Pele.
3. O SL Benfica é um clube com princípios e valores e sendo um deles o respeito pelo adversários, vejo-me compelido a pedir desculpas ao CS Maritimo... o Draxler chegou há 3 semanas, é alemão, não entende português, não sabe o que quer dizer "não vale bujas".
4. Antes do jogo o treinador maritimista disse que o Benfica não vai ganhar os jogos todos até ao fim da Liga e tem razão... porque não vamos encontrar mais nenhuma equipa com tão pouco futebol como a dele.
5. Não quero dizer que o John Brooks tem caparro, mas... duvido que algum dia um segurança lhe peça para tirar a camisola do filho para entrar num estádio em Portugal."
SL Benfica 5-0 CS Marítimo: Este comboio não abranda
"A Crónica: Dificuldade Inicial Foi Superada Por Exibição A Transbordar De Qualidade
O Estádio da Luz recebeu o duelo nº 100 entre SL Benfica e Marítimo e a tarefa não se adivinhava fácil para os insulares – o SL Benfica vencera oito dos últimos nove jogos entre as equipas e marcara 44 golos nas últimas 10 receções aos madeirenses, tendo-as vencido a todas.
Depois, neste campeonato, as águias só tinham vitórias e o Marítimo, só derrotas.
O visitado começou com tudo, trocando a bola a seu bel-prazer, mas a avalanche foi travada pela competência do Marítimo no processo defensivo. Ainda assim, os papéis de David e Golias neste jogo estavam claramente entregues.
O Benfica corria o risco de adormecer na partida, mas foi Rafa quem impediu isso – Gonçalo Ramos arrastou o central Léo e colocou a bola no espaço aberto em Rafa, que apontou o seu quarto golo na Liga.
Até ao intervalo, assistiu-se a um festival de desperdício das águias: João Mário começou por, estando isolado, atirar ao lado; depois foi Ramos que por duas vezes não superou Miguel Silva e Rafa ainda desferiu um remate potente, mas o guardião visitante fez (nova) defesa excelente.
Começa a segunda parte e golo do Benfica – Bah cruzou rasteiro para a pequena área e Gonçalo Ramos apareceu para fazer um golo requintado de letra.
O ritmo baixou um pouco nos minutos seguintes, ainda assim, Miguel Silva fez mais duas defesas, o jovem António Silva atirou ao poste e o terceiro golo acabou por chegar.
No contra-ataque, Rafa isolou Gonçalo Ramos e o jovem chegou ao quarto golo do campeonato com facilidade – os mais de 56 mil adeptos presentes explodiram de alegria com o golo que coroava (mais uma) exibição perfumada do Benfica.
O Marítimo passou a dispor de mais posse de bola, mas não criou perigo com a mesma. O Benfica não deixava de visar a baliza madeirense e chegou ao quarto golo – belo remate colocado de Neres.
Os leões da Madeira ainda conseguiram dar um ar da sua graça, com um remate forte de Fábio China, tendo Otamendi impedido o golo. De seguida, o recém-entrado Draxler também ainda foi a tempo fazer o gosto ao pé com um pontapé fulminante ao ângulo superior.
A Figura
Rafa (SL Benfica): Dinamizador e dinamite – dois adjetivos que caracterizam outra grande exibição do internacional luso. Marcou o primeiro golo do jogo, foi o cérebro do segundo e assistiu o terceiro. Saiu sob uma chuva de aplausos.
O Fora de Jogo
Leo Andrade (CS Marítimo) – Viu logo aos quatro minutos o amarelo, o que condicionou todas as suas ações no resto do jogo. De resto, teve culpas nos três primeiros golos do jogo, muito devido ao seu mau posicionamento.
Análise Tática – SL Benfica
Partindo do habitual 4-2-3-1, a novidade foi a inclusão de Aursnes (que foi pouco influente) ao lado de Enzo no duplo-pivot. Na frente, Grimaldo e Bah fixavam-se nas alas, enquanto Rafa, João Mário e Neres procuravam espaço entrelinhas e no centro do terreno para criarem perigo.
Gonçalo Ramos participou pouco na construção ofensiva, descendo ocasionalmente para combinar com os colegas (assim nasceu o primeiro golo) e servir de alvo para cruzamentos e passes de rotura.
Sem bola, o objetivo de a recuperar o mais depressa possível foi muitas vezes alcançado.
11 Inicial e Pontuações
Vlachodimos (6)
Bah (7)
Otamendi (6)
António Silva (6)
Grimaldo (7)
Enzo (7)
Aursnes (6)
Neres (7)
Rafa (8)
João Mário (7)
Gonçalo Ramos (8)
Subs Utilizados
Draxler (7)
Florentino (6)
Gilberto (6)
Ristic (6)
John Brooks (-)
Análise Tática – CS Marítimo
Defendendo num 4-4-2 (com Xadas e Joel na frente) compacto, o Marítimo não queria permitir espaços no centro do terreno, não se importando de deixar as alas mais descobertas para alcançar esse objetivo. Em bloco mais baixo, Joel ficava sozinho na frente e a equipa defendia em 5-4-1.
Na recuperação de bola, Xadas era o turbo do ataque, com Vidigal e Zarzana a tentarem ganhar espaço nas alas. A equipa tentava jogar em ataque apoiado, mas depressa se viu confinada a tentar esticar o jogo em Joel.
11 Inicial e Pontuações
Miguel Silva (7)
Cláudio Winck (5)
Moises Mosquera (4)
Leo (4)
Vítor Costa (4)
Zarzana (4)
Diogo Mendes (5)
João Afonso (5)
Vidigal (5)
Joel Tagueu (4)
Bruno Xadas (5)
Subs Utilizados
Fábio China (6)
Lucho (5)
Edgar Costa (6)
Beltrame (5)
Jesús Ramírez (5)
BnR na Conferência de Imprensa
SL Benfica
Não foi possível colocar questões ao treinador do SL Benfica, Roger Schmidt.
CS Marítimo
BnR: Na antevisão a este jogo, disse que o Benfica teria mais bola e que o Marítimo passaria mais tempo no processo defensivo; a sua equipa entrou neste jogo em 4-4-2, a conceder pouco espaço entrelinhas e a jogar num bloco compacto, fez isso com o objetivo de reduzir a influência de jogadores mais criativos como Rafa, Neres e João Mário?
João Henriques: Nós queríamos fazer algumas coisas, mas não fizemos nada, a verdade é essa. Nós, na primeira fase queríamos pressionar a construção do Benfica a partir do pontapé de baliza, não houve. Passamos para a fase seguinte, é 4-4-2 para bloquear os médios para a bola não entrar no meio, conseguiu entrar.
Quando defendemos em bloco baixo é 5-4-1, conseguiram entrar. Não fomos suficientemente agressivos para fechar a bola ou para saltar, ganhávamos bola, estávamos em campo grande e pretendíamos transitar, nós nem isso fizemos. Ganhávamos bola e ficávamos encolhidos.
Não é porque os jogadores não têm qualidade, têm, eles sabem fazer isto, só que o momento faz com que as coisas pareçam muito difíceis. Vamos agora olhar para a frente, temos muito ponto pela frente por conquistar e vamos entrar no nosso campeonato com essa confiança, muito melhores.
Para mim um dos pontos mais importantes, que é inegociável, é a agressividade sem bola, sermos um bocadinho mais atrevidos com bola, era fecharmos os espaços, nem isso conseguimos e acho que a melhor fotografia disso mesmo é a as cinco faltas contra as 16 do Benfica, nós pelo menos temos que igualar.
Temos de discutir as faltas, os duelos, mas nós nem nos aproximamos dos jogadores do Benfica. Jogaram à vontade e isso é fruto, não da falta de treino, eles faziam isso, mas não conseguem fazer, estão com mais medo de serem ultrapassados e ficam mais longe da bola porque não arriscam em chegar, em cortarem espaço, estão com medo de errar.
Precisamos de ter confiança e eles já o fizeram, já venceram em vários campos, estes jogadores que ali estão, já tiveram essa capacidade, não desaprenderam."
A simplicidade prática do Benfica, que já tem tanto a perder
"O Marítimo entrou e saiu do Estádio da Luz como a única equipa que ainda não pontuou no campeonato, goleada (5-0) pelo ímpeto vertical e de processos ofensivos simples do Benfica, que continua a ter períodos nos quais executa o mais difícil que há no futebol: jogar simples e extrair benefícios disso. Várias partes da culpa estão em Enzo Fernández, o motor argentino com pernas para quem Portugal não deverá ser casa durante muito tempo
Nada a perder pode ser uma mentalidade, um proverbial “que se lixe” para quaisquer dardos arremessados pela vida. O senão desse estado de espírito de constante encolher de ombros é o facto de ser essa mesma vida a escolher o que nos põe à frente ou o que nos dá e, se patavina nos der, o nada se ter a perder passa a ser um facto - haveria uma terceira hipótese, mas o filme em que Tim Robbins apanhar a esposa a ser-lhe infiel com o chefe, entra num carro e Martin Lawrence o tenta assaltar, no meio do trânsito, para depois virarem compinchas, é irrelevante para lides futebolísticas.
Em concreto, as do ilhado Marítimo, ainda sem pontos esta época e já goleado um par de vezes por cinco golos, contra o qual Roger Schmidt disse ser “perigoso” jogar por ser o único no campeonato a zeros. Apenas o dizendo, sem o justificar, estaria a advertir para um eventual atrevimento de uma equipa dona de nada, portanto com nada a perder e com um novo treinador, João Henriques, feitor só de um jogo com os madeirenses antes de entrarem no Estádio da Luz de forma contrária ao que o treinador alemão previra.
Recatado, com três linhas de jogadores compactas e toda a sua gente atrás da bola e corpos mais acumulados ao centro do campo, querendo ser impeditivos de o Benfica enrolar o novelo de passes no carril central, o Marítimo montou-se para se fechar e precaver. Não para se perigar. Nem cinco jogadas levaram para o meio-campo dos encarnados, onde o barítono Enzo Fernández abafava qualquer momento de reação à perda e, com ela, soprava com rapidez e certeza passes para variar o flanco por onde a bola era para ser trabalhada. Os ritmos que o argentino se encarrega de acelerar eram os que, depois, tinham a calma de João Mário para decidir por onde as jogadas eram resolvidas.
Essas variações constantes de jogo foram aniquilando, aos poucos, os esforços do Marítimo para limitar as receções de Rafa, João Mário e David Neres em relva mais central. Atropelados pelas trocas posicionais feitas enquanto se davam poucos toques na bola - sobretudo à esquerda, do baixote e barbudo português com Grimaldo, nas sete quintas com a projeção atacante que a forma de jogar de Schmidt lhe dá -, o tempo não se fez amigo dos madeirenses.
Cada minuto os inundava mais no ímpeto das tabelas constantes e respeito pelo jogador de frente para a baliza do Benfica, combinado com a cautela dos futebolistas que sobram e longe da bola, mas colados a adversários para os assomarem com pressão mal a equipa fique sem uma jogada. E João Mário bateu uma bola no ar e de primeira (24’) antes de correr por entre centrais para entortar um remate nas barbas do guarda-redes (33’), Rafa receberia de Grimaldo a bola que reclamaria num ressalto (28’) para fazer o 1-0 e quase o repetir, em jogada-fotocópia (41’), antes de uma desmarcação de Gonçalo Ramos o deixar nas barbas do tipo das luvas do Marítimo, picar a bola (44’) e o guardião a interceptar. Uma avalanche de pendor vertical que só teve interrupção com o intervalo e oposição no guarda-redes adversário, que impediu uma goleada precoce.
Em todas essas oportunidades e nas jogadas que careceram de último passe atinado, houve uma omnipresença. Fosse no raiar das jogadas ou na criação de como seriam concluídas, Enzo Fernández plantou a sua impressão em quase todos os momentos relevantes do jogo do Benfica. E algo há de simplistamente especial no argentino, em como executa certeiramente todo o tipo de ações sem artifícios, que troca por eficácia e sentido prático incomuns para um médio de, tão só, 21 anos e já de pele cheia de tatuagens, que rasga passes longos, faz tabelas, pica bolas na profundidade e assalta receções de adversários que sustentam todo um jogo.
Enzo Jeremías de seu nome é um médio já absurdamente completo para a idade, ele não está na tabela entre Rafa e Bah que deixa o dinamarquês a perseguir uma bola que lhe pede um cruzamento sem olhar e que sai rasteiro, para onde Gonçalo Ramos parecia já saber que teria de aparecer e tocar o 2-0 de calcanhar, assim que a partida se retomou (46’). O Marítimo daria razão às luvas nas mãos de Vlachodimos, cinco minutos volvidos, fazendo-o agarrar uma inofensiva bola vinda de um lançamento lateral longo, antes de o médio que pouco durará no desequilibrado futebol português se destacar, mais uma e cada vez mais, no momento ofensivo.
Segurando e trabalhando uma bola junto à linha, livrou-se de um adversário e cruzou para o imberbe António Silva, central de 18 anos que tem jogado como um adulto de barba grisalha que ele não tem, rematar contra o poste (60’). O aglomerar de oportunidades ligadas pelo Benfica sucederia, em série, ainda mais após o 3-0 que veio do mais frenético dos momentos: na transição feita após um canto defensivo, Rafa mastigou dezenas de metros com bola e lançou Gonçalo Ramos, paciente a esperar por João Miguel Silva se lançar aos seus pés para lhe picar o golo por cima do corpo (65’).
Poucos minutos tardaria o Benfica e ficar sem o dínamo do seu frenético jogo à la Schmidt, já goleando o treinador cedeu ao que pouco tem feito esta época, rodar peças para dosear o cansaço e mirar o futuro. Definido o onze base, visto como os processos mecanizados estão com os do costume - entre os titulares, só Aursnes foi novidade - e perante um Marítimo tão erróneo e falível, o treinador tiraria o Enzo que é o cimento da equipa, Rafa que é quem mais acelera e depois Grimaldo e Bah, os laterais. A praticabilidade do jogar simples continuaria.
Enumerar a quantidade de jogadas com fim na baliza do adversário que o Benfica fabricaria, nos derradeiros 20 minutos, é um exercício de redundância. A equipa manteve a toada mesmo com diferentes jogadores e, em vários períodos, cumprindo a mais árdua tarefa que Johan Cruyff diagnosticava ao futebol, um jogo simples mas que é difícil jogá-lo de forma simples. É mais prático resumir-lhe os exemplos flagrantes.
O argentino Lucho Vega ainda nem recebera um passe com desleixo, no próprio meio-campo, e Florentino Luís já se empolgara na pressão para o roubar e dar a David Neres a chance de rematar em arco o 4-0. A acabar, uma posse de bola mastigada em torno da área madeirense chegou ao repentismo de Julian Draxler, talentoso alemão que ainda parte do banco de suplentes para simular, simular e simular o remate que fez entrar no ângulo reto superior da baliza e fixar o estrondoso 5-0. E o Marítimo de rastos, vergado a mais uma mão a abarrotar de golos que o mantém sem algo do qual pode ficar refém neste campeonato.
Muito, por contraste, já tem o Benfica a perder pelo tanto que logra ter. O modelo de jogo vertical e atacante, mecanizado ao ponto de os jogadores não encravarem para emanarem o que cada um dispõe de melhor, faz dos encarnados uma equipa que voa na simplicidade com que rapidamente extrai benefícios dos práticos processos ofensivos Roger Schmidt lhe deu, o que é muito face a tão pouco tempo de trabalho. Frase aplicável, ainda mais, a Enzo Fernández, o motor argentino com pernas em quem qualquer equipa de futebol será felizarda em poder-se basear."
Machadês!!!
"O que mais temos lido e escutado ao longo deste 13 jogos/13 vitórias é que o SL Benfica ainda não encontrou um adversário à altura. Será, no entanto, cada vez mais difícil continuarem a bater nessa tecla, até pela qualidade das equipas que vão aparecendo pela frente e que continuam a sair derrotadas dos confrontos com o Glorioso.
Que fazer então? Nada mais fácil. Muda-se o discurso para a falta de competitividade.
Nada de novo, portanto...
Manuel Machado (ex-treinador de Vitória e SC Braga) atira-se ao «𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶𝘵𝘰 𝘯𝘦𝘨𝘢𝘵𝘪𝘷𝘰» que uma goleada de 5-0 ao clube insular, traz para o futebol português. Esqueceu-se foi que esta não foi a primeira vez na presente temporada (derrotas de 5-1 com o FC Porto e 5-0 com o SC Braga). Nessa altura não lhe lemos declarações deste gênero.
«𝘝𝘢𝘭𝘦𝘳𝘢𝘮 𝘰𝘴 𝘨𝘰𝘭𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘯ã𝘰 𝘴𝘦𝘳 𝘤𝘰𝘯𝘴𝘪𝘥𝘦𝘳𝘢𝘥𝘰 𝘦𝘯𝘵𝘦𝘥𝘪𝘢𝘯𝘵𝘦», disse no seu comentário à partida no jornal A Bola.
E acrescentou, sem se deter: «𝘊𝘰𝘯𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘪𝘶 𝘶𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘪𝘣𝘶𝘵𝘰 𝘯𝘦𝘨𝘢𝘵𝘪𝘷𝘰 𝘥𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘮𝘰çã𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘰𝘥𝘢𝘭𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦, 𝘱𝘦𝘭𝘢 𝘥𝘦𝘴𝘪𝘨𝘶𝘢𝘭𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘢𝘴 𝘧𝘰𝘳ç𝘢𝘴 𝘦𝘮 𝘤𝘰𝘯𝘧𝘳𝘰𝘯𝘵𝘰 𝘦 𝘥𝘦 𝘴𝘦𝘯𝘵𝘪𝘥𝘰 ú𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘥𝘰 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘰».
Portanto - qual António Simões -, Manuel Machado decidiu atacar, procurando desvalorizar os feitos, uma vez que é cada vez mais difícil desvalorizar os adversários do SL Benfica.
Conclusão:
A levar a sério o que escreveu o ex-treinador Manuel Machado, o futebol, em geral, está cada vez mais desinteressante e aborrecido. O que temos assistido, semana após semana, por essa Europa fora, são resultados expressivos nos vários campeonatos nacionais, o que por si só - fazendo fé em Manuel Machado - está a destruir a paixão que os adeptos têm pelo desporto rei.
Quem diria que Manuel Machado viveu nos anos 60/70 do futebol. Cada vez acreditamos mais no aproximar da reformulação dos campeonatos disputados em Portugal. O Benfica a golear assim poderá estar a salvar a competitividade futura das provas organizadas pela #ligadafarsa."
O caminho...
"Goleada por 5-0 antes da pausa para seleções. ✅
1.º lugar na liga. ✅
5 pontos sobre o FC Porto. ✅
11 pontos sobre o Sporting. ✅
13 jogos e 13 vitórias. ✅
Que época de sonho até agora. Continuar o nosso caminho, olhar apenas para nós e deixar o ruído para outros! UNIDOS. 🦅"
Sortes e azares!!!
"O Benfica tem tido uma sorte brutal nos dois últimos anos. Apanhou o pior Barcelona de sempre, o pior Ajax de sempre, o pior Liverpool de sempre, a pior Juventus de sempre.
O Calor da Noite apanhou o pior Brugge dos últimos 4 dias. Acontece.🤷♂️"
O Governo agora promete agir. Agora.
"Quando adeptos do Benfica passam por situações similares em Guimarães e no Porto, e há vários casos que são do conhecimento público, nunca vimos preocupação.
Quando a principal claque do FC Porto promove a violência, coage, ameaça, agride, rouba, nunca vimos preocupação.
Quando dirigentes do FC Porto incendeiam o ambiente do futebol português com um discurso bélico e tóxico, também nunca vimos preocupação nem tão pouco uma tomada de posição pública por parte do Governo.
Que hipocrisia pegada..."
Paternidade!!!
"Uma vez que o diretor de Comunicação do Rio Ave ainda não se veio manifestar, teve que ser o próprio Estoril a fazer a sua defesa...
Então agora a culpa já não é do pai?"
O jogo de ontem Estoril-Porto arriscou-se a começar no Sábado e terminar no Domingo
"Bem, na verdade, não seria o jogo mais longo de sempre em Portugal. Há uns anos, também um Estoril-Porto começou num sábado e só terminou dois meses depois. O histórico e vergonhoso jogo da bancada que meteu ao barulho Vasco Santos, o VAR que vai estar hoje na Luz (verdadeiramente surreal como este indivíduo continua activo na arbitragem).
Futebol Português, what else?🤷♂️
Yesterday match Estoril-Porto took the risk of starting on a Saturday and finish on a Sunday.
Well,in fact,it would not be the longest match ever in PT.Years ago,also a Estoril-Porto started on a Saturday and only finish two months later.
Portuguese football, what else?🤷♂️"
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