Últimas indefectivações

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Qualificados...

Benfica 7 - 4 Elétrico

Passagem às meias-finais, em mais um jogo demasiado equilibrado, por alguma culpa nossa, pelos falhanços e também pelos 4 penalty's assinalados contra o Benfica em duas partidas!!! E hoje, no 2.º golo que sofremos, após uma falta, que não existiu!!!
Mais um 'regresso' do Chishkala, mas vamos ver, se desta vez, é mesmo até ao fim!

Final, mais longe...

Famalicão 2 - 0 Benfica


Resultado muito injusto, numa partida onde voltámos a desperdiçar várias oportunidades, contra um adversário que em casa, jogou com o bloco baixo, apostando no erro do Benfica, e na reta final acabou por marcar dois golos... Que nesta eliminatória a duas mãos, não decide a passagem à Final, mas será muito complicado ao Benfica, no Seixal, dar a volta...
Duas notas:
- Incrível o penalty não assinalado sobre o Freitas, que podia ter dado o 1-1;
- Alguns jovens do Benfica, não jogaram com a agressividade desejada e obrigatória...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #131 - Projeto fracasso!

Falsos Lentos - S05E38

Zero: Mercado - Jurásek, Fábio Silva e Lamine Yamal

Segunda Bola...


3x4x3


1 Minuto


- Minuto...

TNT - Melhor Futebol do Mundo...

Jogo Pelo Jogo - S02E41 - Sporting Campeão

SportTV: O Futebol é Momento - S03E41 - Bi Campeão

Rabona: Real Madrid’s failure brings a BIG warning for next season

A BolaTV: F1 - Debrief Franz Hermann vence em Itália

Os benfiquistas merecem mais


"Apoiar uma equipa como o Benfica 2024/25 até ao último minuto de cada jogo tem sido uma prova de resistência — umas vezes gratificante, outras desesperante. O trajeto da equipa pediu-nos que suspendêssemos o ceticismo, e foi isso que os adeptos fizeram: apoiar sem reservas até ao final, incluindo após o triste desfecho em Braga. A verdade é que esta equipa nunca se encontrou verdadeiramente: ora venceu de forma esclarecedora, ora se deixou empatar e derrotar na mais improvável das circunstâncias. Pelo caminho, muitos jogadores utilizados e poucas certezas de valor inequívoco e constante. Muitos jogos separaram o empate na Vila das Aves dos pontos perdidos em casa frente ao Arouca, mas o fio condutor esteve sempre lá. Faltou competência e maturidade em momentos decisivos.
Mais do que triste ou resignado, sinto-me um pouco irritado com aquilo que vi no sábado e nos dias anteriores. Enquanto a maioria antecipava uma espécie de batalha campal entre Sporting e Vitória de Guimarães, fiquei com a sensação de que ninguém se lembrou de confirmar se, porventura, o Benfica já tinha ganho o seu jogo frente aa SC Braga, tal foi a convicção com que se ignorou esse adversário. Compreendo que os adeptos façam a sua parte nas redes sociais e que tentem acicatar os ânimos provocando um sentimento de desrespeito aos adeptos do Vitória, mas, voluntária ou involuntariamente, terão contribuído para despertar igual reação nos adeptos e na equipa do SC Braga, que se apresentou em campo pronta para competir de igual para igual e acabou por ser superior ao Benfica em muitos momentos do jogo — incluindo em inferioridade numérica.
A ideia original não era má, mas esbarrou num pequeno obstáculo. Se entrássemos de forma decidida em Braga, garantindo uma vantagem madrugadora, poderíamos alimentar o nervosismo do Sporting em Alvalade, como já se viu contra o Gil Vicente. O Sporting parecia fazer a sua parte, tropeçando nervosamente nos seus 67% de posse de bola ao longo da primeira parte. Acontece que nós fomos para o intervalo a perder e, pior que isso, parecemos incapazes de empurrar o adversário da forma que este jogo pedia. Ninguém gosta de perder um título, muito menos na última jornada frente a um adversário que está ao nosso alcance, mas o amargo de boca é maior quando observamos que o plano de jogo para um novo momento decisivo voltou a ficar aquém do desejado. O balanço da reta final do Benfica no campeonato é muito pobre: em 4 jogos, 3 empates e 1 vitória arrancada a ferros no Estoril. A equipa acabou por ser pouco competente, revelando fragilidades e pouca mentalidade de campeão.
É impossível aceitar que o investimento realizado pelo Benfica nas últimas 4 épocas se tenha traduzido em tão poucos troféus conquistados. De um total de 16 troféus internos em disputa — entre Liga, Taça de Portugal, Supertaça e Taça da Liga — o Benfica soma apenas 3 troféus em 1460 longos dias. Na melhor das hipóteses, se vencer no próximo domingo, chegará a uma taxa de sucesso de 25% nas competições nacionais. Trata-se de um balanço extremamente negativo, e começa a ser oportuno identificar as causas. É claro que podemos enquadrar nessa discussão outras variáveis que prejudicaram a equipa em determinados momentos, mas o grande denominador comum não pode ser encontrado nas arbitragens contra nós ou a favor de outros. Seria um grave engano pensar-se que só as arbitragens privaram o Benfica de conquistar mais títulos durante este período. O problema foi mesmo a falta de competência apresentada em momentos-chave de cada época, pontuada por uma política desportiva muito habitual em clubes com alguma capacidade financeira e pouca ou nenhuma visão estratégica. Despeja-se dinheiro para cima dos problemas na esperança de que estes, milagrosamente, se resolvam.
Ainda assim, fez mal a comunicação do clube em não ser vocal em relação aos erros que prejudicaram o Benfica, especialmente quando estávamos num bom momento; como fez mal em reagir tardiamente — e de forma tímida, quase comprometida — em momentos da temporada que pediam músculo. A fraqueza de espírito desta presidência teve o efeito que se pode esperar em qualquer liderança fraca numa organização de grande dimensão: tornou-se um vírus alojado no clube, que foi alastrando ao longo de 4 anos e produziu uma cultura propensa à derrota e à tibieza.
Diz-se que as grandes equipas começam os jogos a ganhar por força da sua mentalidade vencedora, da sua capacidade de imprimir pressão nos pontos certos. O Benfica de Rui Costa avançou de forma titubeante na direção contrária. A prioridade elencada pelo atual presidente de fazer deste um «mandato desportivo», só possível por alguém que se autointitula entendedor do futebol, foi aquilo a que, na gíria, se chama um monumental flop. Produziu 4 anos sem uma visão clara para o projeto do futebol, em que foram mais as declarações sobre a necessidade proverbial de «assumir responsabilidades», que caíram sempre em saco roto, do que os títulos conquistados. Entre contratações falhadas, equipas remendadas e um despesismo sem precedentes, o Benfica está hoje mais fraco em todas as frentes — e nada me leva a crer que alguma coisa venha a mudar com esta liderança. Está na hora de fazer o que falta: vencer a Taça de Portugal e fazer o melhor Mundial de Clubes possível. Depois disso, será tempo de garantir um novo futuro. O Benfica é muito maior do que aquilo que vimos ao longo destes 4 anos. Os Benfiquistas merecem mais e melhor."

Ainda não acabou...


"Terminou a Liga, mas não a época. Ainda há competições para ganhar e é nelas que o Benfica se deve concentrar, a começar já no próximo domingo em que tem uma taça para ganhar, que lhe foge há muito tempo, e a terminar no primeiro campeonato do mundo de clubes da história que se jogará perante os nossos adeptos dos Estados Unidos.
Quanto à Liga, a primeira palavra é para o nosso rival, o Sporting, que a conquistou tendo feito para isso e, numa prova tão equilibrada, reconhecer que qualquer um seria um justo vencedor. Fica uma sensação amarga de perder um campeonato que começou mal, mas em que o Benfica fez uma recuperação notável ao ponto de passar para a frente e, depois, ter deixado fugir essa vantagem. Em Braga, a equipa soube responder ao difícil desafio que tinha pela frente, jogou sempre no limite do risco, num jogo que começou a perder e onde teve pela frente um adversário competente. Estes jogos, em que o real impacto do resultado que se consegue no campo depende do que outros consigam, ou não, noutro campo, são sempre ingratos de jogar, de gerir e de analisar pois muitas vezes o resultado depende mais desse contexto e do estado de espírito daí resultante do que do mérito de quem os joga. Ainda assim, é justo dizer que o jogo foi bom e um pouco o espelho da época: uma equipa talentosa, bem orientada, que esteve sempre a “correr atrás do prejuízo” e a quem faltou aquele “instinto matador” que Bruno Lage falava há uns meses e que falhou no sábado passado, como antes nas Aves ou com o Arouca. Porque ainda não acabou, concentremo-nos, pois, no que ainda há para ganhar..."

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Os principais pontos da convocatória de Martínez

Zero: 5x4 - S05E33 - Surpresa e realidade: os playoff estão ao rubro!

O Karate no Portugal atual


"O karate em Portugal tem vindo a percorrer um caminho notável na última década, afirmando-se não apenas como uma modalidade desportiva, mas também como uma escola de valores, disciplina, saúde e superação pessoal.
O crescimento do karate em território nacional deve-se a uma combinação de fatores. Por um lado, o enquadramento e organização federativa e sua transparência e estabilidade a todos os níveis — formação, seleções, campeonatos federativos e na arbitragem nacional e internacional —, proporcionando confiança a todos os intervenientes, por outro as associações de karate têm feito um trabalho notável na promoção da modalidade, com programas de formação, captação de talentos e organização de competições e por último, o papel dos treinadores, dirigentes e famílias tem sido essencial.
Sem o apoio constante destes agentes, dificilmente veríamos o talento florescer de forma tão consistente. Hoje, quando olhamos para o panorama internacional, destacamos que o sucesso desportivo não acontece por acaso, mas por estratégias federativas que sugerem e ajudam para o desenvolvimento. Não podemos deixar de sentir orgulho pelo desempenho e empenho excecional dos nossos atletas. Para além também de investimento próprio, têm dado provas de grande qualidade técnica/tática e física, bem como mental que levam bem longe o nome de Portugal.
Nos últimos anos, foram vários os que subiram ao pódio em Campeonatos Europeus e Mundiais, mostrando que Portugal é uma referência em desenvolvimento no karate mundial. Estes resultados são fruto de anos de dedicação, sacrifício e resiliência, num percurso que nem sempre é fácil, especialmente quando comparado com países que têm estruturas profissionais muito mais consolidadas.
Importa também destacar que o sucesso desportivo não acontece por acaso. Existem melhores condições de treino, mais apoios para os atletas, oportunidades de estágio e intercâmbio internacional e, sobretudo, uma aposta forte na formação dos treinadores e participação internacional.
A sociedade portuguesa deve reconhecer e valorizar os feitos dos atletas, que tantas vezes passam despercebidos nos grandes palcos mediáticos. O seu exemplo inspira gerações mais novas e contribui para uma cultura desportiva mais rica e diversificada.
Olhando para o futuro, acredito que o karate em Portugal tem tudo para continuar a crescer. Com trabalho conjunto entre federação, associações, clubes, atletas e Estado podemos não só manter o bom desempenho internacional, mas também consolidar uma base sólida de praticantes que leve o karate português a novos patamares.
Que continuemos, portanto, a apoiar, a investir e a acreditar no potencial do karate nacional. Porque, no fundo, cada medalha conquistada lá fora começa com um sonho e um trabalho árduo cá dentro."

DAZN: Partidazo - El Barça es campió!

DAZN: F1 - Análise ao GP da Emilia-Romagna

Vamos esperar que feche


"1. Ainda não chegou a hora de fazer o balanço de 2024/2025. È certo que já estivemos todos mais longe de chegar a conclusões sobre esta época que está a dois fins de semana do seu fecho. Vamos esperar que feche. Por uma questão de feitio, face aos últimos acontecimentos, opto por alinhar com a disposição de Álvaro Carreras e de Vangelis Pavlidis, indiscutivelmente dois dos melhores jogadores ao serviço do Benfica entre agosto do ano passado e o corrente mês de maio. 'Enquanto houver possibilidades, vamos lutar', disse o grego. 'Até ao final', disse o espanhol. Ambos falaram bem.

2. Dediquemo-nos, então, a um episódio curioso da jornada do último fim de semana da Liga espanhola que nos traz uma discussão que, apesar de ter ocorrido do outro lado da fronteira, não nos é assim tão alheia. O Barcelona bateu por 4-3 o Real Madrid. Já perto do fim do jogo, o Barcelona ainda fez mais um golo, que seria o 5-3 se não tivesse sido anulado depois de intervenção do VAR, que chamou a atenção do árbitro para uma eventual mão na bola do seu autor, Fermín López.

3. Ainda em Espanha. A divulgação pública do áudio da conversa do VAR com o juíz de campo está a revoltar os adeptos do Barcelona. Quando a voz do videoárbitro alerta o árbitro para a situação de impedimento da jogada do golo do Barcelona, ouve-se, em fundo sonoro, uma voz não identificada proclamar com alívio um 'menos mal' que, traduzido para português, vale por um 'ainda bem' que veio incendiar as discussões do pós-jogo e os sentimentos catalães.

4. Um episódio destes dá razão ao movimento filosófico internacional que vem exigindo junto das altas instâncias oficiais que se institua, o mais rapidamente possível, um VAR para o VAR. De outra maneira, a 'coisa' não vai lá...

5. Entretanto, no outro país peninsular, o nosso, o Benfica estará no dia 13 de Abril - já lá vai mais de um mês - à espera que seja divulgado o áudio do diálogo do árbitro (António Nobre) com o VAR (Luís Godinho) no lance infame daquela grande penalidade apitada contra o Benfica porque, nas palavras do árbitro que ecoaram por todo o estádio, Otamendi 'rasteirou com a cabeça' um jogador adversário na área do Benfica.

6. A propósito de referida indecência que ficará para sempre no anedotário do futebol português, uma 'fonte oficial' do Clube afirmou, em declarações a A Bola, que 'o SL Benfica considera importante a divulgação do áudio da conversa com o árbitro'.

7. Passaram-se dias, semanas. Entretanto o assunto morreu, que pena. Viva o Benfica!"

Leonor Pinhão, in O Benfica

Quando o desporto se encontra na tecnologia


"Inovar faz parte da identidade do Clube, e os eSports foram a oportunidade que faltava em direção ao futuro

Durante a pandemia, o mundo desportivo viu as suas principais actividades e eventos cancelados. Ninguém podia praticar exercício físico em conjunto, treinar atletas ou até mesmo partilhar a experiência de assistir a um jogo nas bancadas junto de milhares de pessoas. No entanto, observou-se uma grande adesão, entre os jovens, a participarem no mundo do gaming, uma atividade lúdica que consiste em jogar videojogos, individualmente ou com vários participantes. Isto levou a um aumento de competições organizadas com a participação de jogadores a concorrerem um nome de sociedade desportiva. E assim, nasceu uma nova modalidade, os eSports.
Com o paradigma do desporto a modificar-se com a chegada dos eSports, o Benfica viu uma oportunidade para entrar nesta indústria, e em 2020 começou a apostar num plantel especializado na área do futebol, com o videojogo FIFA, para competir em nome do Clube, a nível nacional ou internacional.
Foi durante a época de 2022/23 que este investimento começou a dar frutos, com a participação da equipa Benfica Teleperformance na eLiga Portugal, um formato competitivo envolvimento várias equipas. A dupla Rodrigo Marques e Diogo Gonçalves, mais conhecidos por @Rodr7gol e @Diogo10FIFA, conseguiu chegar à final da eLiga Portugal e vencer o Santa Clara (2-1), depois de ter defrontado clubes como FC Porto e SC Braga, entre outros.
Entretanto, na mesma época, a dupla feminina do Benfica Teleperformance, formada por Carlota Farto (@carlota) e Diana Ferreira (@dianaF7), teve oportunidade de mostrar o que vale, no Campeonato Nacional Feminino de FIFA23, conquistando a vitória face ao BC Apogeee (2-1).
Foi uma época em que o futebol virtual deu cartas, mimetizando o desempenho do Benfica no futebol real, que conquistou o 38.º título de campeão nacional masculino e o tricampeonato nacional feminino.
Esta nova modalidade fez com que o mundo do desporto se reinventasse, mas continuando a tradição de juntar os adeptos mais graúdos e os mais jovens, para celebrar o desporto. Os eSports são algo muito recente, e ainda existe muito trabalho pela frente para serem reconhecidos por todos como uma modalidade desportiva consolidada.
Saiba mais sobre os conquistas de eSports na área 3 - Orgulho Eclético, do Museu Benfica - Cosme Damião."

Isabela Sena, in O Benfica

O melhor disco de Vangelis


"Quando Vangelis Pavlidis deixou um defesa contrário a fazer a espargata, fez uma rotunda sobre outro, deixando-o também no solo, passou a bola de pé para pé e ainda tirou mais dois adversários do caminho, antes de cruzar para Akturkoglu fazer o golo do empate... eu acreditei. Eu e os outros 60 e tal mil benfiquistas que estavam na Catedral. E todos os muitos milhões espalhados pelo mundo. Sim, ainda era possível ganhar o jogo e - quem sabe? - receber já o título de campeão nacional na Catedral. Mas não.
Os minutos que se seguiram, esperávamos nós, seriam de ataques intensos e de apoio incondicional das bancadas, só que as manhas do futebol triunfaram sobre o jogo bonito. Houve vontade dos nossos jogadores e incentivo das bancadas (apesar dos condenáveis e absurdos assobios a imitar very-lights, a vergonha de sempre), mas faltou um adversário que soubesse estar à altura dos grandes momentos. Ambas as equipas tinham tudo a perder (e a ganhar), e a terceira equipa trazia a lição da falta de critérios e da permissividade bem estudada. Foi assim desde a 1.ª jornada.
Nesse período pós-obra de arte do grego, foi quando se sentiu mais a queda abrupta de fruta verde no relvado. Bastava um sopro, um encosto ou apenas a proximidade de uma camisola vermelha para que os nossos adversários fossem acometidos de uma vontade intensa de rebolar no magnífico tapete do Estádio da Luz. Valeu tudo, sempre com a complacência de quem deveria zelar pelo jogo. Até ao fim da partida, sucederam-se as entradas da equipa médica da clínica do BES no Campo Grande e jogadores a quem nem era preciso pedir que cumprissem as regras e saíssem do relvado depois de serem assistidos. Pura estratégia, disseram os entendidos. Eu diria que foi miúfa ou velhos hábitos de equipa pequena, mas sou suspeito."

Ricardo Santos, in Benfica

Acreditar


"O resultado do dérbi não foi aquele que desejávamos. Apesar de todo o empenho da equipa, o Benfica não foi além de uma amargo empate diante do eterno rival, ficando agora a depender de terceiros para poder festejar o 39.
Não aconteceu de uma forma, pode ainda acontecer de outra. Falta disputar uma jornada, que apresenta compromissos bastante difíceis para os dois candidatos ao título. E se o SC Braga tem a sua situação na tabela classificativa mais ou menos definida, o Vitória SC necessita de pontos para garantir uma presença nas provas europeias da próxima temporada.
A história do futebol está repleta de situações surpreendentes e dramas de última hora. Há um par de anos, o Borussia Dortmund perdeu a Bundesliga em sua casa, na última jornada, cedendo um empate diante do modesto Mainz. Uns anos antes, fora o Ajax a viver idêntico drama nos Países Baixos. E aqui ao lado, em Espanha, ninguém se esquece dos dois campeonatos perdidos consecutivamente pelo Real Madrid, ambos na última ronda, ambos aos pés do Tenerife, para não falar do penálti, falhado pelo Deportivo da Coruña ao 90.º minuto do último jogo, que impediu a equipa galega de se sagrar campeã numa das temporadas subsequentes.
Quem pode garantir que esta edição da Liga portuguesa, até aqui tão pródiga em emoções cruzadas e longe de qualquer guião pré-definido, não termina com mais uma sublime surpresa?
O Sporting já nesta temporada perdeu pontos no seu estádio com o SC Braga, com o Arouca e com o Santa Clara. Não é fantasioso acreditarmos que possa também perdê-los com o Vitória SC.
Uma coisa é certa: só haverá espaço para que uma surpresa aconteça se o Benfica fizer o seu trabalho, vencendo em Braga. Essa é a nossa parte, e aí não podemos mesmo falhar.
Acreditemos!"

Luís Fialho, in O Benfica

Mexer é prevenir!


"O cancro é muitas vezes silencioso e matreiro. Felizmente, a ciência trouxe a medicina a um ponto em que o diagnóstico já não é uma sentença fatal e incontornável, mas, quando mais cedo se detesta, mais eficazes são os tratamentos.
Por isso, antes de chegar à clínica, aposta-se cada vez mais no diagnóstico precoce, mas é na prevenção que reside a grande arma de combate a este flagelo universal. É que o cancro, mas suas múltiplas formas, se ainda encontra tantas vezes como resistir aos tratamentos, ou como dissimular-se aos diagnósticos por mais precoces que sejam, tem grandes dificuldades em medrar sobre estilos de vida saudáveis.
Saber comer e beber, bem e com moderação, monitorizar o corpo e atentar nos sinais que nos dá, não fumar nem consumir drogas, é meio caminho andado. Mas não chega! A outra metade vem de uma vida fisicamente ativa e de uma boa higiene mental. Tudo isto adequado à idade de cada pessoa e às suas caraterísticas individuais, valorizando os seus limites, numa abordagem equilibrada aos hábitos do dia a dia.
Para o desenvolvimento de cancros contribuem ainda fatores genéticos. Estes existirão sempre e não podem ser evitados, assim como a exposição a riscos externos, que devem ser conhecidos e mitigados, mas um estilo de vida reduz consideravelmente a probabilidade do seu aparecimento.
Por tudo isto, diz quem sabe, mexer contra o cancro é uma prioridade!"

Jorge Miranda, in O Benfica