Últimas indefectivações
sábado, 10 de maio de 2025
Primeira...
Benfica 99 - 87 Guimarães
25-20, 31-25, 20-25, 23-17
Primeiro jogo dos play-off's com uma vitória esperada, com um 3.º período mau... mas sem assustar, contra um adversário inspirado nos Triplos!
Regresso do Rorie... desta vez, foi o Carvacho a ficar de fora, e com o Stone a marcar, mas defensivamente a deixar muito a desejar...
Benfica ou Sporting: de justiça falará o dérbi
"O grande jogo dará sentido a um campeonato que só teve um dominador e um vencedor antecipado enquanto Rúben Amorim se manteve em Alvalade. O dia D é já amanhã!
Tudo ou quase tudo ficará decidido amanhã. A Liga chega, ligue-se ou não esta jornada umbilicalmente à última, caso seja ainda preciso um último fôlego, a um final épico. Aquele final de cinema, para assistir com um balde de pipocas ao colo e a sorver o gelo que vai derretendo no fundo do copo do refrigerante, de costas coladas ao sofá. Um final que mistura ansiedade, medo, alegria, tristeza e um epílogo de êxtase ou de dor. É, obviamente, se não houver outro tipo de violência bem mais grave e menos emocional, como se espera, o melhor final que este campeonato podia ter e, sim, a melhor propaganda para um produto.
Dito isto, deixem-me colocar aqui um breve parêntesis. Além de nada disto ser fruto de um plano ou processo, é preciso fazer muito mais para a cimeira da Luz não seja mera publicidade enganosa, não sobre o que aí se vai passar nos 90 minutos, mas para as restantes 305 partidas, ou seja, para toda a competição. Talvez nos alerte que há embates a menos entre os grandes e a mais dos outros, algo que até a UEFA percebeu perante a ameaça da Superliga Europeia, oferecendo-nos uma Liga dos Campeões mais espetacular, todavia, há muito que sabemos o que há a mudar: a fraca competitividade dos mais pequenos, as bancadas vazias, a péssima cultura desportiva, o ruído constante sobre a arbitragem e a menor qualidade de todos os intervenientes, até dos que não jogam, mas decidem sobre o jogo. O melhor é deixá-lo para outras núpcias. Só não podemos passar agora a achar que está tudo bem, quando não podia estar mais longe de estar.
Na Luz, estarão as duas melhores equipas portuguesas do momento e por larga distância. O Sporting chega com vantagem mínima, o que lhe dá para mudar de face, se o entender, durante os 90 minutos. Se assinar o empate adiará a decisão e voltará a ter de lidar com a ansiedade, embora continue a apenas depender de si próprio. Se vencer, valer-se-á do KO no rival, em sua casa, para sair daí de imediato em ombros pela cidade. Já o Benfica também terá o seu conflito interno, a sua gestão, embora só possa vencer. O 1-0 deixá-lo-ia a um empate da festa, mas teria de encontrá-lo na Pedreira, onde os locais ainda provavelmente lutarão pelo pódio. Dois golos de diferença já obrigariam a ser os leões, no futuro, a fazer a guarda de honra aos maiores rivais.
O sentido de justiça virá desse confronto, para um lado ou para o outro, a um ou a dois tempos, mas só aí será consagrado. É aí que chegam praticamente empatados, é daí que sairá o campeão ou quase campeão. Nenhum deles será um dos melhores vencedores que já tivemos, uma vez que esta Liga (e a própria luta entre ambos) o nivelará por baixo. Pouco interessará os próprios e para as contas que fizerem, porém não deixa de ser a realidade.
Tal não quer dizer que os dois treinadores não possam reclamar mérito. Rui Borges estancou a grave hemorragia de um leão moribundo, na sequência da saída de Ruben Amorim e da chegada um João Pereira sem habilidades curativas, pelo menos para ser útil em cuidados intensivos. Bruno Lage mostrou ser possível reorganizar uma equipa e torná-la competente, mesmo que tudo à sua volta, no clube, pareça parado no tempo, sem conseguir rumo. Também ele beneficiou dos problemas no rival, ainda que se tenha mostrado incapaz de o ultrapassar em definitivo.
Além disso, nenhum dos projetos parece finalizado. Ambos sentem problemas a atacar. Mesmo com um super Gyokeres ou um Pavlidis em crescendo. O ataque posicional leonino andou demasiado tempo órfão de Pedro Gonçalves e o transmontano ainda reclama tempo para recuperar ritmos, enquanto o do Benfica não possui jogadores que descubram espaço em combinações interiores. Em ambos, o recurso é óbvio: Gyokeres ataca a profundidade e a equipa sobe em apoio, Akturkoglu explora diagonais, alternando com Pavlidis, também garimpando para lá das linhas defensivas. Tanto Borges como Lage preferem que o jogo parta em vez de ter de lidar com blocos baixos. Ambos se vão esvaziando com o decorrer do jogo, consentindo mais aos adversários.
Os leões parecem mais capazes sob pressão na primeira fase de construção, no entanto, não é líquido que o Benfica salte cedo ao portador, adotando o modo champions que lhe trouxe bons resultados. Só que o Sporting não precisa de atacar em número, ao contrário das águias. Estas também não têm conseguido controlar a largura em profundidade, sobretudo no lado cego, o de Geny Catamo ou Francisco Trincão – e a solução Dahl-Carreras em simultâneo não foi testada muitas vezes.
Por outro lado, a dimensão criativa do ataque dos encarnados, incluindo os esquemas táticos, parece atravessar melhor momento e menor dependência de uma única unidade, pecando muito, aí sim, na finalização. Nos dois lados, andará ainda a dúvida: os dois jogadores dos grandes momentos, Pedro Gonçalves e Di María, atravessam uma dimensão física demasiado tenra e, no caso do argentino, a equipa tem vivido bem com a troca da definição pela consistência organizativa.
Quando aqui há semanas escrevi que a Liga teria de ser conquistada referia-me ao avanço em definitivo de uma das equipas rumo ao título. Surgiram percalços para os dois lados, talvez quando menos se esperasse, diante do Arouca no caso dos encarnados, e na segunda parte na Vila das Aves e nos últimos minutos perante o SC Braga no dos leões, e o verbo parece ser hoje mais apropriado para o Benfica, que joga em casa e pode afirmar-se em definitivo depois de não o ter conseguido antes, do que ao Sporting, que tem sobretudo resistido e pode jogar até com o empate para continuar na frente e em boa posição para a festa. Ou seja, o leão não precisará de se impor totalmente para ser campeão, sob o risco de se expor em demasia, embora esse caminho e os riscos associados também existam, naturalmente. Se Rui Borges o quiser fazer e for bem sucedido essa conquista daria certamente outro brilho a um campeonato que neste momento, na verdade, não tem sequer vencedor moral. O que até é pouco comum."
Tão longe… e agora está quase!!!
"Se me perguntassem, ao longo da época, se ainda acreditava, provavelmente diria que não. Ou então que sim, mas com aquele tom de quem já só espera o pior. Com aquele pensamento tão nosso, benfiquista, de que, quando tudo pode correr bem… vai acabar por correr mal.
Houve noites em que fui dormir a remoer. Dias em que o corpo estava no trabalho, mas a cabeça continuava no VAR, no poste, na substituição tardia… no que ficou por fazer. Houve jogos em que gritámos até ficar sem voz e outros em que nem sabíamos o que dizer. Este título parecia longe. Longe demais.
Mas agora… agora está ali. A um jogo. Um jogo que nos pode levar ao céu ou ao inferno em 90 minutos. Esta é a nossa sina, a nossa doença, o ciclo vicioso de alegria e frustração que só nós conseguimos compreender.
E é isso que me consome por dentro: esta ansiedade, esta esperança teimosa, esta vontade de acreditar — outra vez. Porque, apesar de tudo, ainda estamos aqui. E estamos vivos.
Ontem, disse à minha filha que estava nervoso e ansioso com o jogo. Ela olhou para mim e, com a leveza de quem acredita sem hesitar, respondeu: "Estou hiper mega confiante de que o Benfica vai ganhar por 10-5! E, na segunda-feira, vou levar a camisola do Benfica para a escola!"
Gostava de ter essa ingenuidade. Esse otimismo puro. Essa fé sem cicatrizes. Mas, pensando bem… ela até pode ter razão. Porque, para o Benfica, não existem impossíveis.
No sábado, estamos todos convocados. Nas bancadas, no sofá, no centro de estágios, nas casas do Benfica, em Portugal ou no estrangeiro, num café ou junto a um rádio velho qualquer — temos de ser Benfica.
Esquecer o que correu mal, esquecer se joga o jogador X ou Y, esquecer as desavenças, os assobios, os fantasmas. Pois é hora de apoiar. De mostrar aos jogadores que eles não são os únicos a querer ser campeões.
Nós também queremos. E queremos muito. Que no sábado se sinta o verdadeiro Inferno da Luz."
Uma Carta Aberta
"Querido Benfica,
Estou a escrever isto a 5 de Maio, enquanto espero na fila da Loja da Alameda para tentar arranjar um bilhete para o jogo da época. Fico nervoso só de pensar nos desfechos possíveis de Sábado e, visto que este jogo não me sai da cabeça, estou condenado a ficar num estado permanente de ansiedade, nervosismo e receio.
A minha parte sonhadora espera uma vitória do Sport Lisboa e Benfica, que representaria a festa desmesurada e descontrolada em pleno Estádio da Luz, em completa ebulição, e a festa do Marquês, a completa loucura e o derrame emocional de uma época volátil. A raça, crer e ambição de uma época inteira recompensada com o 39.
No entanto, a minha outra parte tem muito medo da derrota. Traumas dos festejos com tons azuis e brancos, em plena Luz, reavivados em tons de verde e branco, algo inédito no novo Estádio da Luz. Ser o único "grande" que teve os maiores rivais a celebrar títulos de campeão nacional na própria casa. Um Estádio da Luz em modo funeral, com desilusão, tristeza, raiva e frustração a pairar no ar. A festa do Marquês, feita de verde e branco. Um autêntico pesadelo para qualquer Benfiquista que se sinta.
Se, antes, só a vitória interessava, agora a mentalidade dentro do clube só pode ter uma palavra: G-A-N-H-A-R.
Não podemos permitir o nosso maior pesadelo de se realizar, temos que honrar a nossa História e sermos a besta competitiva que outrora fomos. Todos os nossos jogadores têm de dar 1000% para ganhar, toda a nossa equipa técnica tem de pôr a equipa a jogar para ganhar e os 60 mil Benfiquistas que forem assistir ao jogo têm de fazer renascer o Inferno da Luz.
A nossa História não mente, fomos feitos para estes momentos. Por isso dêem o corpo e a alma pela vitória, respeitem o nosso legado e façam jus ao nome do Sport Lisboa e Benfica.
Atenciosamente,
Um Benfiquista de alma e coração."
Sonhei que havia civismo, mas depois acordei
"Há dois tipos de adeptos de futebol: os civilizados e os incivilizados. Estes últimos estão a tomar conta da atualidade e isso é extremamente preocupante para o Grande Dia
Existem dois tipos de adeptos de futebol (estava tentado a dizer dois tipos de seres humanos, mas os meus estudos de antropologia são limitados e receio errar nalgum termo científico). Voltemos aos adeptos de futebol: existem os civilizados e os incivilizados.
Os civilizados sofrem, discutem, defendem as suas verdades. Exaltam-se nalguns casos, noutros roem as unhas e deixam dentro de si o que lhes vai na alma, ou seja lá onde for que está a paixão irracional (não são todas?) pelo seu clube.
Escolhem gostar de picardias saudáveis e amigáveis ou recolher-se no seu canto na hora dos grandes jogos e das grandes decisões. Decidem se querem brincar com um amigo adversário no dia seguinte ou se preferem nunca o fazer porque lhes dói muito quando isso lhes é feito.
Não, não são todos santinhos que vão a correr dar os parabéns ao rival por uma vitória. Durante os jogos enervam-se, dizem asneiras, maldizem o árbitro. Podem até gritar umas palavras de ordem menos bem educadas no meio da rua se forem numa caixa policiada a caminho do estádio do adversário, ou aproveitar o facto de estar em casa para um ou outro excesso de linguagem. Bem estaríamos se tudo ficasse nestas fronteiras.
A um dia do dérbi mais decisivo da história do campeonato português (nunca ambos puderam ser campeões no mesmo jogo), Lisboa e o País estão a transformar-se num barril de pólvora. Os incivilizados estão a tomar conta da atualidade e por mais dispositivos de segurança que se preparem há sempre algo que pode escapar ao controlo das autoridades e tornar-se num caso muito sério.
Quando acordei do meu sonho, onde uns estavam eufóricos e outros absolutamente desolados, algo que faz parte (e ainda bem) daquela paixão irracional, li que havia estátuas de uns pintadas com as cores dos outros. Ao longo do dia houve relatos de casas e núcleos vandalizados. Já mais à noite chegou a notícia de esfaqueamento de pessoas. Esfaqueamento! Pensemos naquilo de que estamos a falar.
Um esfaqueamento é inadmissível em qualquer contexto, mas por causa de um clube de futebol? Por causa de um clube, really? Talvez não seja só isso, mas o facto de o futebol servir de detonador já é extremamente preocupante.
Não sei o que vou sonhar na próxima noite. Pode até ser com Gaza, ou com a Ucrânia. A necessidade de civismo é universal e anda pelas horas da morte. Que tudo corra bem amanhã."
'Habemos Papam' das modalidades!
"Leão XIV, o novo Papa, confessou que quando chegou ao Vaticano para se tornar cardeal, há dois anos, do que mais tinha saudades era de jogar ténis
Mal apareceu o fumo branco a sair da modesta chaminé instalada capela Sistina, as redes sociais encheram-se de memes com fumo vermelho, com fumo verde, numa clara alusão à semana desportiva que Portugal vive. Sporting e Benfica dão o tudo por tudo para se sagrarem campeões nacionais.
À enorme expetativa até se ouvir o nome do novo Papa sucedeu-se a surpresa, até porque, como no dérbi, ninguém arriscava quem o nome do sucessor de Francisco.
Robert Francis Prevost, um norte-americano de 69 anos, foi o escolhido pelos 133 cardeais que ficaram pouco tempo no Conclave. Há muito e promissor futebol para ver este fim de semana diziam divertidos alguns.
Depois de Donald Trump outro americano. Soaram alarmes desconfiados, mas não tardou a que as redes sociais renovassem os memes, agora adaptados ao sugestivo nome que o novo líder da Igreja escolheu: Leão XIV. Imaginação sem limites para os sportinguistas!
Um sinal brincaram os leões, embalados pelo triunfo do voleibol masculino, na Luz, que destronou os encarnados de uma cadeira de sonho onde estavam sentados há cinco anos consecutivos. Tenho para mim que quando as equipas são equilibradas ganha sempre quem quer mais e melhor.
Apesar de algumas informações por validar dizerem que o novo Papa, que nasceu em Chicago mas se naturalizou peruano há 10 anos, depois de outros tantos anos passados no país da América do sul como missionário, é um aficionado do Alianza Lima, porém, a verdadeira paixão daquele que é o segundo Papa do continente americano é o ténis!
Francisco chamou para junto de si, o então bispo de Chiclayo, uma das maiores cidades do Peru, rodeada de favelas e áreas rurais.
Viveu no Peru um dos momentos mais difíceis, quando foi acusado por ter mulheres vitimas de abusos sexuais da igreja, de ter fechado os olhos aos casos.
Mesmo assim, Francisco chamou-o para o Vaticano e entregou-lhe o barrete vermelho de cardeal. Pouco tempo depois de mudar de vida, disse numa entrevista que uma das coisas que sentia mais falta era de jogar ténis!
«Considero-me um tenista amador. Desde que deixei o Peru tive poucas ocasiões para jogar, por isso estou desejoso por regressar aos courts!»
Não deve estar para breve."
O “Poder”… E o Desporto
"As minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige.
“O “poder”, hoje, é mais fácil de obter, mais difícil de manter … e mais fácil de perder” (Moises Naím).
Em Democracia, o poder está diluído por muitos centros de decisão, é mais difícil obter consensos e, por isso, é mais difícil ser-se obedecido, ou seja, hoje, o que interessa é saber aquilo que um “líder” quer fazer, mais do que aquilo que ele faz, porque nem sempre o que ele fez era aquilo que ele queria fazer. Significa isto que o “poder”, hoje, em Democracia, está muito limitado, ou por razões orçamentais, ou por pressões políticas de “lobbies” muito poderosos, que condicionam, de forma decisiva, a capacidade de tomada de decisões que mexam com interesses instalados.
Podemos, então, falar de “contra-poderes”, de “não poderes” e do “poder” para concluir que a noção de “poder” do “Ancien Regime” há muito que desapareceu e já não é mais “a capacidade de obrigar terceiros”, para passar a ser “a capacidade de convencer terceiros”, o que significa que a Democracia impõe “regras” e procedimentos que quase impossibilitam a concretização do programa de acção anunciado, o que faz com que os políticos fiquem publicamente desacreditados, objectivo prioritários das oposições.
Mas há o princípio da reciprocidade a não esquecer, ou seja, quando a oposição ascender ao poder acontecer-lhe-á o mesmo, o que quer dizer: “quem com ferro mata, com ferro morre”. O fim do poder tradicional, como era conhecido até hoje, baseia-se, segundo Moises Naím, em três “revoluções”: “do mais”, “da mobilidade” e da “mentalidade”. Do “mais” porque há mais de tudo; da “mobilidade”, porque hoje é uma realidade, como nunca existiu; da “mentalidade” porque, hoje, a juventude não tem limites!
O que tudo isto significa é que as minorias, hoje, conseguem impor os seus pontos de vista, com lobbies poderosos, sobre o pretexto da tal “sociedade inclusiva”, assegurando que a sua protecção seja até consagrada na Lei, mesmo com desconformidade padronal gritante que, para o caso não as aflige. Ora enquanto estes fenómenos acontecem nas sociedades hodiernas o Desporto afirma-se, cada vez mais, como um acto livre e independente que só depende da vontade do indivíduo e do seu mérito, que o pode levar ao topo da escola do êxito e da fama, e que aparece, ou pode aparecer, como uma oportunidade de um “poder” independente, livre, solidário, democrático porque ali (no Desporto) todos são iguais, e aonde as pessoas atingem posições de relevo devido ao seu mérito, ao seu valor, e não, como na sociedade fora do Desporto, por favores, por batota, por cunhas, por corrupção, etc…,etc…
É evidente que estamos a falar de todo aquele “Desporto” que não seja profissional, porque nesse também há política, interesses, “lobbies” e corrupção. Mas o verdadeiro Desporto está, hoje, a ser uma tentação para o poder político, no sentido de ser aproveitado para a propaganda política do regime, como aliás o fez A. Hitler.
É, pois, necessário que as associações e as federações desportivas, que têm como dirigentes homens “bons” e “dedicados”, que trabalham pelo Desporto, sem intuitos lucrativos, estejam atentas às intenções do poder político, seja ele da cor que for, para que conserve a sua independência e pureza originais e seja, de facto, um contra-poder que venha a afirmar-se, no futuro, como um “poder” que limite a acção, ou acções, do Governo, quando elas não defendam os interesses do verdadeiro Desporto."
Mário Bacelar Begonha, in i
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