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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Antevisão...

Lixívia (23/24) 16


Tabela Anti-Lixívia
Benfica.........39 (-5) = 44
Braga..........33 (+3) = 30
Sporting......40 (+14) = 26
Corruptos....35 (+19) = 16

Em Arouca, com a dupla Veríssimo/Martins previa-se dificuldades... Dois golos anulados pelo VAR, e um que tinha sido anulado pelo Fiscal, e revertido pelo VAR!
Pessoalmente, no 1.º golo anulado, continuo com muitas dúvidas... a questão não são as Linhas (a perspetiva mostrada está correta), o problema é o frame escolhido: desta vez, no frame escolhido a bola já está 'fora' do pé do Neves, que efetuou o passe...!!!
Nos lances dos possíveis penalty's, para mim, houve um claro que ficou por marcar:
- Corte com o braço, perto do final! O lance é confuso, mas o defesa do Arouca abre o braço, para dominar a bola...
- No lance inicial do Aursnes, o 'bacalhau' foi passarinho... agora, houve contacto, com outras equipas teríamos penalty!
- No lance com o Musa, a carga de ombro foi legal...
O Verdíssimo tão ágil em sacar cartões, mais uma vez, com um adversário do Benfica, foi 'inglês'...

No Alvalixo, um Estoril 'estranho' que jogou aberto, sabendo que o Sporting vive quase exclusivamente dos contra-ataques, deixou via aberta para os ataques rápidos, sem qualquer estratégia para as perdas de bola!
Voltámos a ter neste jogo, uma paragem cerebral do Inácio, que no lance que nem sequer foi marcado falta, deu um pontapé na cabeça, dum adversário!
Existe falta sem bola do Quaresma, os jogadores caem no chão, e de seguida, o Inácio supostamente a tentar fazer um bloqueio, dá uma patada na cabeça... Estava 1-0 no marcador na altura, o Sporting teria sido obrigado a jogar com 10, durante mais de 60 minutos!!!
Se o árbitro de campo, tem alguma desculpa, o VAR Nobre (mais uma vez) não tem qualquer desculpa!

No Bessa, nomeações inacreditáveis: 3 fanáticos adeptos Corruptos: árbitro, VAR e AVAR todos 'sócios' dos Corruptos!!!
Durante a partida, tivemos a habitual forma 'aberta' de tratar os jogadores Corruptos, onde tudo é permitido... incluindo cotoveladas!!!
Houve dois lances dentro de cada área, que na minha opinião, podiam ter sido assinalado penalty: o empurrão ao Eustáquio é forçado, mas o contacto existe; no remate do Boavista, o Wendell corta a bola com o braço...
Mas onde o Manuel do Camarote, entrou em pânico, foi na última meia hora! Como é costume, a partir do momento, onde o Cãoceição, faz as substituições no desespero, por volta dos 70 minutos, a partir daí, vale literalmente tudo! Nesta fase, todas as decisões são favoráveis aos Corruptos, todas... mesmo as mais ridículas!!!
Isto acontece em todos os jogos, e curiosamente, não me recordo dos Corruptos, levarem qualquer golo em contra-ataque, quando metem a 'carne todo no assador', a jogar sem Laterais e poucos centro-campistas!!!
O Malheiro até podia ter levado um 2.º Amarelo, mas a expulsão do Ibrahima é completamente ridícula! O único jogador que naquela confusão merecia um Vermelho direto, foi o Galeno que acertou um murro num adversário...


Em Braga, mais uma partida, com o Pinheiro a ter influência direta no resultado:
Dois lances na área do Braga, ambos com o Vítor Carvalho:
- no primeiro, acerta com o cotovelo na cabeça do adversário, sem tocar na bola...
- no segundo, mais escandaloso, pisou claramente o adversário, sem tocar na bola... mais uma vez, o Hugo Macron, não ajudou!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Boavista(f), D(3-2), Nobre, (Narciso, A. Campos), Prejudicados, (-3 pontos)
2.ª-Estrela(c), V(2-0), Correia, (Rui Costa, Rui Silva), Nada a assinalar
3.ª-Gil Vicente(f), V(2-3), Pinheiro, (C. Pereira, P. Ribeiro), Prejudicados, (2-4), Sem influência
4.ª-Guimarães(c), V(4-0), Almeida, (Narciso, V. Marques), Nada a assinalar
5.ª-Vizela(f), V(1-2), Godinho, (Rui Costa, Bessa Silva), Prejudicados, (0-2), Sem influência
6.ª-Portimonense(f), V(1-3), Malheiro, (Martins, A. Campos), Prejudicados, (1-4), Sem influência
7.ª-Corruptos(c), V(1-0), Pinheiro, (Soares Dias, P. Soares), Prejudicados, Sem influência
8.ª-Estoril(f), V(0-1), Narciso, (Rui Costa, C. Martins), Prejudicados, (0-2), Sem influência
9.ª-Casa Pia(c), E(1-1), C. Pereira, (Pinheiro, L. Maia), Prejudicados, (3-1), (-2 pontos)
10.ª-Chaves(f), V(0-2), Malheiro, (Esteves, Cidade), Nada a assinalar
11.ª-Sporting(c), V(2-1), Soares Dias, (Martins, Godinho), Prejudicados, (4-1), Sem influência
12.ª-Moreirense(f), E(1-1), Veríssimo, (Melo, N. Manso), Prejudicados, Impossível contabilizar
13.ª-Farense(c), E(1-1), Nogueira, (Martins, P. Brás), Nada a assinalar
14.ª-Braga(f), V(0-1), Godinho, (Soares Dias, P. Soares), Nada a assinalar
15.ª-Famalicão(c), V(3-0), Narciso, (Melo, S. Jesus), Prejudicados, Beneficiados, (5-1), Sem influência
16.ª-Arouca(f), V(0-3), Veríssimo, (Martins, H. Ribeiro), Prejudicados, (0-4), Sem influência

Sporting
1.ª-Vizela(c), V(3-2), Melo, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
2.ª-Casa Pia(f), V(1-2), Almeida, (Hugo, R. Soares), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
3.ª-Famalicão(c), V(1-0), Narciso, (Nobre, N. Pereira), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
4.ª-Braga(f), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Moreirense(c), V(3-0), M. Oliveira, (Martins, H. Ribeiro), Nada a assinalar
6.ª-Rio Ave(c), V(2-0), C. Pereira, (Almeida, B. Jesus), Nada a assinalar
7.ª-Farense(f), V(2-3), Godinho, (Mota, J. Fernandes), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
8.ª-Arouca(c), V(2-1), Nobre, (Esteves, Felisberto), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência
9.ª-Boavista(f), V(0-2), Almeida, (Rui Costa, Bessa Silva), Beneficiados, (+2 pontos)
10.ª-Estrela(c), V(3-2), Narciso, (Melo, S. Jesus), Beneficiados, Impossível contabilizar
11.ª-Benfica(f), D(2-1), Soares Dias, (Martins, Godinho), Beneficiados, (4-1), Sem influência
12.ª-Gil Vicente(c), V(3-1), C. Pereira, (L. Ferreira, J. Fernandes), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
13.ª-Guimarães(f), D(3-2), Pinheiro, (Hugo, A. Campos), Beneficiados, Prejudicados, (3-0), Sem influência
14.ª-Corruptos(c), V(2-0), Almeida, (Martins, B. Jesus), Prejudicados, (4-0), Sem influência
15.ª-Portimonense(f), V(1-2), M. Oliveira, (L. Ferreira, P. Ribeiro), Beneficiados, (0-0), (+2 pontos)
16.ª-Estoril(c), V(5-1), C. Pereira, (Nobre, N. Pereira), Beneficiados, Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Moreirense(f), V(1-2), Malheiro, (Rui Costa, C. Martins), Nada a assinalar
2.ª-Farense(c), V(2-1), C. Pereira, (Martins, A. Campos), Beneficiados, (1-2), (+3 pontos)
3.ª-Rio Ave(f), V(1-2), Veríssimo, (Correia, J. P. Afonso), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
4.ª-Arouca(c), E(1-1), Nogueira, (Rui Oliveira, P. Ribeiro), Beneficiados, (0-2), (+1 ponto)
5.ª-Estrela(f), V(0-1), Pinheiro, (Melo, S. Jesus), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
6.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), Nobre, (Narciso, Felisberto), Nada a assinalar
7.ª-Benfica(f), D(1-0), Pinheiro, (Soares Dias, P. Soares), Beneficiados, Sem influência
8.ª-Portimonense(c), V(1-0), Almeida, (C. Pereira, L. Costa), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
9.ª-Vizela(f), V(0-2), M. Oliveira, (Narciso, V. Marques), Beneficiados, (1-2), Impossível contabilizar
10.ª-Estoril(c), D(0-1), Martins, (Almeida, A. Campos), Beneficiados, Sem influência
11.ª-Guimarães(f), V(1-2), Almeida, (Nobre, P. Brás), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
12.ª-Famalicão(f), V(0-3), Nobre, (Rui Costa, Bessa Silva), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
13.ª-Casa Pia(c), V(3-1), J. Gonçalves, (Correia, I. Pereira), Beneficiados, Impossível contabilizar
14.ª-Sporting(f), D(2-0), Almeida, (Martins, B. Jesus), Beneficiados, (4-0), Sem influência
15.ª-Chaves(c), V(1-0), Correia, (Malheiro, Felisberto), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
16.ª-Boavista(f), E(1-1), M. Oliveira, (Rui Costa, S. Jesus), Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar

Braga
1.ª-Famalicão(c), D(1-2), Veríssimo, (Rui Costa, T. Costa), Beneficiados, Sem influência
2.ª-Chaves(f), V(2-4), J. Gonçalves, (Esteves, Felisberto), Beneficiados, (2-2), (+2 pontos)
3.ª-Moreirense(f), V(2-3), C. Pereira, (Rui Costa, N. Manso), Nada a assinalar
4.ª-Sporting(c), E(1-1), Godinho, (Melo, S. Jesus), Nada a assinalar
5.ª-Farense(f), D(3-1), Nobre, (Malheiro, Felisberto), Nada a assinalar
6.ª-Boavista(c), V(4-1), Soares Dias, (Godinho, P. Mota), Beneficiados, (3-1), Impossível contabilizar
7.ª-Estrela(f), V(2-4), Almeida, (D. Silva, N. Cunha), Nada a assinalar
8.ª-Rio Ave(c), V(2-1), M. Oliveira, (V. Santos, S. Jesus), Nada a assinalar
9.ª-Gil Vicente(f), E(3-3), Malheiro, (J. Gonçalves, A. Carneiro), Nada a assinalar
10.ª-Portimonense(c), V(6-1), Godinho, (Hugo, A. Campos), Prejudicados, (7-1), Sem influência
11.ª-Arouca(f), V(0-1), J. Gonçalves, (V. Santos, C. Campos), Nada a assinalar
12.ª-Estoril(c), V(3-1), B. Vieira, (Malheiro, H. Coimbra), Nada a assinalar
13.ª-Vizela(f), V(1-3), C. Pereira, (Narciso, V. Marques), Nada a assinalar
14.ª-Benfica(c), D(0-1), Godinho, (Soares Dias, P. Soares), Nada assinalar
15.ª-Casa Pia(f), V(1-3), Martins, (Nobre, N. Pereira), Prejudicados, Beneficiados, Sem influência
16.ª-Guimarães(c), E(1-1), Pinheiro, (Hugo, V. Marques), Beneficiados, (1-2), (+1 ponto)

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
2 / 4

Sporting
2 / 1

Corruptos
/ 3

Braga
3 / 2

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
4 / 1
Minutos:
225 (9+85+84+47) - 57 = 168m (superioridade)

Sporting
4 / 2
Minutos:
150 (9+86+9+46) - 102 (55+47) = 48m (superioridade)

Corruptos
/ 4
Minutos:
29 (16+13) - 154 (9+84+15+46) = -125m (inferioridade)

Braga
2 / 1
Minutos:
91 (24+67) - 42 = 49m (superioridade)

B) Amarelos
Contra (depois dos 60m) / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
34 (24) / 56 (29)

Sporting
51 (30) / 51 (20)

Corruptos
57 (33) / 63 (21)

Braga
36 (23) / 40 (17)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Nobre - -3
Narciso - -3
C. Pereira - -2
Pinheiro - -2

Sporting
Narciso - +4
Almeida - +4
L. Ferreira - +4
Melo - +2
Godinho - +2
Hugo - +2
Nobre - +2
Mota - +2
Rui Costa - +2
C. Pereira - +2
M. Oliveira - +2

Corruptos
Nobre - +6
C. Pereira - +5
Almeida - +5
Correia - +5
Veríssimo - +3
Martins - +3
Rui Costa - +3
Pinheiro - +2
Melo - +2
Malheiro - +2
Nogueira - +1
Rui Oliveira - +1

Braga
J. Gonçalves - +2
Esteves - +2
Pinheiro - +1
Hugo - +1

Anexos(V):
Árbitros:
Benfica
Pinheiro - 2
Malheiro - 2
Godinho - 2
Narciso - 2
Veríssimo - 2
Nobre - 1
Correia - 1
Almeida - 1
C. Pereira - 1
Soares Dias - 1
Nogueira - 1

Sporting
Almeida - 3
C. Pereira - 3
Godinho - 2
Narciso - 2
M. Oliveira - 2
Melo - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Pinheiro - 1

Corruptos
Almeida - 3
Pinheiro - 2
Nobre - 2
M. Oliveira - 2
Malheiro - 1
C. Pereira - 1
Veríssimo - 1
Nogueira - 1
Martins - 1
J. Gonçalves - 1
Correia - 1

Braga
Godinho - 3
J. Gonçalves - 2
C. Pereira - 2
Veríssimo - 1
Nobre - 1
Soares Dias - 1
Almeida - 1
M. Oliveira -1
Malheiro - 1
B. Vieira - 1
Martins - 1
Pinheiro - 1

Anexos(VI):
VAR's:
Benfica
Martins - 4
Rui Costa - 3
Narciso - 2
Soares Dias - 2
Melo - 2
C. Pereira - 1
Pinheiro - 1
Esteves - 1

Sporting
Martins - 3
Melo - 2
Hugo - 2
L. Ferreira - 2
Nobre - 2
Narciso - 1
Almeida - 1
Mota - 1
Esteves - 1
Rui Costa - 1

Corruptos
Rui Costa - 3
Narciso - 2
Correia -2
Martins - 2
Rui Oliveira -1
Melo - 1
Soares Dias - 1
C. Pereira - 1
Almeida - 1
Nobre - 1
Malheiro - 1

Braga
Rui Costa - 2
V. Santos - 2
Malheiro - 2
Hugo - 2
Esteves - 1
Melo - 1
Godinho - 1
David Silva - 1
J. Gonçalves - 1
Narciso - 1
Soares Dias - 1
Nobre - 1

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
A. Campos - 2
P. Soares - 2
Rui Silva - 1
P. Ribeiro - 1
V. Marques - 1
Bessa Silva - 1
C. Martins - 1
L. Maia - 1
Cidade - 1
Godinho - 1
N. Manso - 1
P. Brás - 1
S. Jesus - 1
H. Ribeiro - 1

Sporting
S. Jesus - 2
B. Jesus - 2
N. Pereira - 2
V. Marques - 1
Rui Soares - 1
H. Ribeiro - 1
J. Fernandes - 1
Felisberto - 1
Bessa Silva - 1
Godinho - 1
J. Fernandes - 1
A. Campos - 1
P. Ribeiro - 1

Corruptos
A. Campos - 2
Felisberto - 2
S. Jesus - 2
C. Martins - 1
J. P. Afonso -1
P. Ribeiro - 1
P. Soares - 1
L. Costa - 1
V. Marques - 1
P. Brás - 1
Bessa Silva - 1
I. Pereira - 1
B. Jesus - 1

Braga
Felisberto - 2
S. Jesus - 2
V. Marques - 2
T. Costa - 1
N. Manso - 1
P. Mota -1
N. Cunha - 1
A. Carneiro - 1
A. Campos - 1
C. Campos - 1
H. Coimbra - 1
P. Soares - 1
N. Pereira - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
Malheiro - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Narciso - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Martins - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Sporting
Godinho - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Rui Costa - 0 + 3 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
Almeida - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Correia - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Braga
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Almeida - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1
V. Santos - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
Narciso - 2 + 2 = 4
Martins - 0 + 4 = 4
Pinheiro - 2 + 1 = 3
Soares Dias - 1 + 2 = 3
Rui Costa - 0 + 3 = 3
Malheiro - 2 + 0 = 2
Godinho - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Melo - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Correia - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Almeida - 3 + 1 = 4
Melo - 1 + 2 = 3
Nobre - 1 + 2 = 3
Martins - 0 + 3 = 3
Godinho - 2 + 0 = 2
Narciso - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Soares Dias - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1

Corruptos
Almeida - 3 + 1 = 4
Nobre - 2 + 1 = 3
Martins - 1 + 2 = 3
Correia - 1 + 2 = 3
Rui Costa - 0 + 3 = 3
Pinheiro - 2 + 0 = 2
M. Oliveira - 2 + 0 = 2
C. Pereira - 1 + 1 = 2
Malheiro - 1 + 1 = 2
Narciso - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
Soares Dias - 0 + 1 = 1

Braga
Godinho - 3 + 1 = 4
J. Gonçalves - 2 + 1 = 3
Malheiro - 1 + 2 = 3
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Soares Dias - 1 + 1 = 2
Nobre - 1 + 1 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
V. Santos - 0 + 2 = 2
Hugo - 0 + 2 = 2
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Almeida - 1 + 0 = 1
M. Oliveira - 1 + 0 = 1
B. Vieira - 1 + 0 = 1
Martins - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Melo - 0 + 1 = 1
David Silva - 0 + 1 = 1
Narciso - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

Dia de Reis


"Em Arouca no dia de Reis, o Benfica entrou em campo evocando um outro rei, Eusébio da Silva Ferreira. Um mago, mas do futebol, nascido em África, em Moçambique, e não no Oriente, rei no futebol português e mundial desaparecido, exatamente, há dez anos. Nesse momento triste, nessa semana, também os encarnados entraram em campo, como agora em Arouca, com 11 “Eusébios” para um jogo na Luz que terminaria com uma memorável vitória sobre o rival F. C. Porto por 2-0.
Este jogo, em Arouca, não era menos importante pois a vitória afirmativa do Sporting, na véspera perante o Estoril, fazia com que o Benfica estivesse como que “obrigado” a ganhar para manter a perseguição ao primeiro lugar, colando-se ao seu rival de Lisboa, na tabela classificativa.
Foi o que fez, com um jogo competente contra uma equipa bem organizada que tem vindo a recuperar posições, com vitórias sucessivas, na nossa primeira Liga.
No Benfica destacam-se as exibições de Rafa que foi de novo o principal desequilibrador na partida, de Kokçu, mais perto do que se espera dele, desta vez inclusivamente a marcar, e de Musa a confirmar a sua utilidade. O que é certo é que o avançado croata, quando entra, marca.
O Benfica podia até ter começado a resolver o jogo mais cedo não fora um golo anulado por fora de jogo de Arthur Cabral em que fica claramente a ideia, mais uma vez, de que as linhas foram mal colocadas.
Independentemente desse facto foi uma vitória justa e indiscutível que até perante os empates de Braga e F. C. Porto, na jornada, não estando estes afastados, colocou Benfica e Sporting como principais favoritos ao título."

Trubin: valeu a pena


"Já é tempo de dizer que o Benfica ganhou com a troca na baliza

Entrou à pressa na equipa e foi vítima dos acontecimentos, submetendo-se a um escrutínio implacável proporcional à grandeza do clube que representa. A forma como Anatoliy Trubin se tornou titular na baliza do Benfica não cumpriu os mínimos da transição suave.
Cada indecisão, leitura deficiente ou falha ganhou uma dimensão superior à natureza dos seus atos porque Vlachodimos, o seu antecessor, deixara um rasto de competência entre os adeptos, que durante algumas semanas passaram por muitas angústias, questionando a decisão de deixar sair um guarda-redes que cumpria e salvara a equipa em tantas situações no passado para de repente entrar um guardião caro e ainda a precisar de mostrar o que realmente podia acrescentar aos campeões em título. Afinal, Roberto não se foi embora assim há tantos anos e por um determinado período o fantasma do maior flop da baliza das águias andou a sobrevoar a cabeça do mais apaixonado benfiquista.
É impossível ter certezas a esse respeito, mas não fosse a má gestão da substituição do guarda-redes e o primeiro jogo da Liga dos Campeões, na Luz, frente ao Salzburgo, poderia ter corrido de outra forma e as contas finais seriam outras numa competição com seis jogos na fase de grupos e em que os candidatos à passagem têm, pelo menos, o dever de vencer os encontros em casa.
Mas foi também a Champions a mostrar as virtudes do internacional ucraniano. O jogo em Milão, de resultado muito lisonjeiro para os encarnados, representou um ponto de viragem. Ainda viria a cometer uma ou outra falha no campeonato, mas as expressões faciais dos centrais mudaram (o melhor barómetro para compreender o nível de confiança dos defesas no seu guarda-redes), sinal de que Trubin convenceu aqueles que primeiro deve convencer: os colegas, antes dos adeptos.
Passados 21 jogos, já é tempo de dizer que o Benfica ficou melhor com Trubin. Não apenas entre os postes (essa até é a melhor característica de Vlachodimos), mas fundamentalmente no controlo do espaço que sobra nas costas dos centrais, quer em situação defensiva quer no início da construção, mostrando de jogo para jogo que é um produto chave na mão: alto, mas ágil; reativo, mas muito proativo; frio na análise mas demonstrando compreender o jogo sem exercer o mero papel de figurante, bem pelo contrário, é um participante ativo.
Do guarda-redes que fez um penálti num canto diante dos austríacos ao keeper que se tornou uma rede de segurança para os equilibristas que tem à sua frente há uma distância equivalente à de Lisboa a Kiev, mas o mais extraordinário em todo este processo é perceber que nada mudou na expressão corporal ou no discurso do ucraniano. Como se no momento de maior stress emocional ele quisesse transmitir, tanto aos que o apoiavam quanto aos que o criticavam, uma mensagem de serenidade e de controlo absoluto da situação. Fazer isto aos 22 anos é notável.
Numa época em que muito se tem discutido a qualidade dos reforços do Benfica (Jurásek, Bernat, Arthur Cabral…), é justo dizer que as águias ficaram melhores com a troca na baliza. São apenas 21 jogos contra 223 do grego, mas a quantidade serve apenas para reforçar um padrão e não a qualidade do mesmo. Trubin é guarda-redes de equipa grande. Ponto final."

Benfica Podcast #513 - Stone Cold

RND - Carrega...

Falar Benfica #146

Record: Otamendi...

Eusébio: 10 anos de eterna saudade


"Cumprem-se nesta sexta-feira, 5 de janeiro, 10 anos do falecimento de Eusébio da Silva Ferreira. Neste dia, recordamos 10 factos/momentos da carreira da maior figura da história do Sport Lisboa e Benfica.

O MEU NOME É EUSÉBIO
A fama precedia Eusébio. Chegou a Lisboa em 15 de dezembro de 1960, faltava meia hora para a meia-noite. Desde um ano antes que se começara a ventilar a hipótese de um talento invulgar do Sporting de Lourenço Marques poder ingressar num clube da metrópole.
O benfiquismo ao serviço do Benfica constituiu-se como vantagem decisiva na contratação do miúdo de Moçambique. Onde quer que despontasse um novo valor, logo um benfiquista trataria de informar os dirigentes do Clube, o que permitiu a antecipação à concorrência e o acordo com o jogador e o SLB.
À chegada ao aeroporto, perante jornalistas e fotógrafos que o aguardavam, Eusébio apresentou-se. Disse o nome completo, a idade, há quanto tempo jogava futebol e o número de chamadas à seleção da província. Revelou ainda que jogara sempre com o n.º 10 nas costas. Escreveu o jornalista do Mundo Desportivo: "Entre sisudo e sorridente, despediu-se de nós e lá foi a caminho do Lar do Benfica com muitas esperanças na bagagem."

CARTÃO DE VISITA
A estreia de Eusébio demorou. O Sporting tentou resgatar o antigo jogador da sua filial. A viagem para Portugal assumiu contornos de missão secreta, com o nome de código Ruth a ser utilizado para afastar intrometidos. O processo arrastou-se durante meses (em abril, Eusébio permaneceu em lugar incerto – soube-se depois ter sido o Algarve, levado pelo dirigente benfiquista Domingos Claudino) e requereu decisão superior, a qual validou o contrato firmado com as águias.
Os relatos sobre o extraordinário talento de Eusébio multiplicavam-se. Logo num dos primeiros treinos, uma jogada formidável levou Guttmann a dizer a Calado: "É ouro, é ouro." Os titulares da linha avançada perguntavam-se qual deles sairia do onze para entrar o miúdo. E o momento tão aguardado finalmente chegou. Em meados de maio de 1961, com o bicampeonato garantido, o Benfica preparava a estreia na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus. Dias antes da partida para Berna, a 23, os encarnados defrontaram o Atlético no Estádio da Luz, um amigável para a despedida dos jogadores. Eusébio estreou-se e fez um hat-trick na vitória por 4-2. Incompreensivelmente, o Benfica foi obrigado a disputar a 2.ª mão dos quartos de final da Taça de Portugal no dia seguinte ao feito europeu. Enquanto a primeira equipa celebrava, os reservas atuaram. Não chegou para a passagem de eliminatória, mas Eusébio apontou o seu primeiro golo oficial de águia ao peito. Ainda alinhou frente ao Belenenses na última jornada do campeonato (com um golo apontado), sagrando-se campeão nacional. Mas foi em Paris, passadas duas semanas da estreia oficial em Setúbal, que Eusébio se deu a conhecer ao mundo. Marcou nas meias-finais do torneio internacional e, na final, foi chamado por Guttmann com o resultado a cifrar-se em 4-0 para o Santos, de Pelé, logo ampliado para a mão-cheia. Eusébio revolucionou a equipa e fez um hat-trick, e José Augusto ainda desperdiçou uma grande penalidade que faria o 5-4. O Santos venceu por 6-3, mas Eusébio foi a figura do jogo.

AFIRMAÇÃO EUROPEIA
O descalabro frente ao Peñarol na 2.ª mão, no Uruguai, da Taça Intercontinental motivou Guttmann a chamar Eusébio e Simões de urgência para o jogo de desempate. Os dois jovens jogadores rumaram de Lisboa a Montevideu, representaram as águias, e Eusébio marcou o golo benfiquista na derrota por 2-1. Não mais largou a titularidade.
Na primeira época completa (1961/62) pelos encarnados, Eusébio participou em 31 jogos e apontou 30 golos. Fez 20 anos em janeiro e já era escolha permanente num Benfica campeão europeu, bicampeão nacional e, de novo, finalista europeu.
A final com o Real Madrid era o tira-teimas. O campeão europeu em título defrontaria o vencedor das cinco primeiras edições. E o jogo começou de feição para os madridistas, com um bis de Puskás. Águas e Cavém recolocaram o Benfica no jogo, mas o avançado húngaro devolveu a vantagem ao Madrid. No segundo tempo, Coluna fez o terceiro golo benfiquista, e eis que surgiu Eusébio em grande destaque. Ainda antes da linha de meio-campo, o moçambicano encetou uma jogada individual para só ser travado em falta já na área contrária. Concretizou de grande penalidade e bisou passados cerca de cinco minutos, ao desferir um potente remate de fora da área a passe curto de Coluna num livre direto. O Benfica foi bicampeão europeu, e nasceu uma lenda.

MELHOR JOGADOR DA EUROPA
Eusébio é o único vencedor de uma Bola de Ouro ao serviço de um clube português. O prémio da France Football foi-lhe atribuído em 1965.
Já ficara perto da vitória em 1962, ano em que Masopust, do Dukla Praga, foi o eleito com mais 8 pontos do que Eusébio, o seu direto perseguidor. Foi o 5.º mais votado em 1963 e o 4.º em 1964. Voltou a ser 2.º em 1966 a apenas 1 ponto de Bobby Charlton (o correspondente português da France Football deu o voto ao inglês). Voltou a figurar no top 10 em 1967 (5.º), em 1968 (8.º) e em 1973 (7.º).
Em 2003, no cinquentenário da UEFA, foi eleito 7.º melhor jogador da história. O IFFHS considerou-o o 9.º melhor jogador do século XX.

O MUNDIAL DE EUSÉBIO
Foram 7 os benfiquistas convocados por Manuel da Luz Afonso para o Campeonato do Mundo de 1966. E, além de Coluna, Cruz, Eusébio, Germano, José Augusto, Simões e Torres, Otto Glória tinha também sob as suas ordens Jaime Graça, entretanto contratado pelo Benfica após brilhar no Vitória de Setúbal.
Nas eliminatórias de qualificação, tendo por opositores Checoslováquia, Roménia e Turquia, dos 9 golos apontados por Portugal, 1 foi de Jaime Graça, outro, de Coluna, e os restantes 7, de Eusébio. Já na fase final, a estrela do Benfica, desta feita com o 13 no dorsal da camisola, marcou 9 dos 17 golos portugueses (os restantes, exceto o autogolo de um búlgaro, foram todos da autoria de jogadores do Benfica), sagrando-se melhor marcador do Mundial.
Portugal logrou a obtenção do 3.º lugar, fruto de uma campanha totalmente vitoriosa na fase de grupos (Hungria, Bulgária e Brasil), de uma vitória épica frente à Coreia do Norte, por 5-3, nos quartos de final, e de ter derrotado a URSS, por 2-1, no jogo de atribuição do 3.º lugar após sair derrotado, por 1-2, nas meias-finais, pela seleção anfitriã, a Inglaterra, que venceria a competição. O segundo golo do Pantera Negra frente ao Brasil é antológico, o póquer à Coreia do Norte, virando um jogo que parecia perdido aos 25 minutos com o resultado em 0-3 para os norte-coreanos, lendário.

GOLOS E MAIS GOLOS
Eusébio foi amigo das redes das balizas. Sem os remates poderosos do avançado do Benfica, teriam passado bem mais despercebidas. Num total de 614 jogos pela primeira equipa das águias, o Pantera Negra marcou 638 golos. Em competições oficiais somou 482 golos em 450 jogos. No Campeonato Nacional, pelo Benfica, foi autor de 317 golos em 301 partidas (marcou mais 3 pelo Beira-Mar).
Na Taça de Portugal acrescentou 98 ao seu pecúlio (em 61 jogos). Apontou 57 nas competições europeias, dos quais 46 na Taça dos Clubes Campeões Europeus. Foi especialista das bolas paradas (um estudo de Alberto Miguéns indica 74 grandes penalidades convertidas e 46 livres diretos transformados em golo – incluindo jogos amigáveis).
Foi o melhor marcador do Campeonato Nacional em 7 temporadas, da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 3, e do Mundial de 1966. Ganhou a Bota de Ouro, o prémio destinado ao melhor marcador de todos os campeonatos europeus, em 1967/68 (primeira edição) e em 1972/73. Apontou 41 golos nas 64 internacionalizações A. E foi também pródigo nas assistências, tanto em bola corrida como em bolas paradas (exímio marcador de cantos).

SINÓNIMO DE CONQUISTAS
A notável carreira de Eusébio, repleta de golos e extraordinárias exibições, é ainda mais valorizada pelo impressionante palmarés. Serviu o Benfica durante 15 temporadas, sendo figura de proa em quase todas. Foi campeão europeu, ajudou o Benfica a chegar a mais 3 finais da principal prova europeia, sagrou-se campeão nacional 11 vezes (recordista no Clube) e ganhou 5 Taças de Portugal e 5 Taças de Honra.

SE NÃO FOSSEM AS LESÕES…
Imagine-se o que teria sido a carreira de Eusébio na plenitude das suas capacidades físicas. Quantos mais anos teria jogado pelo Benfica? Qual seria o total de jogos e golos de águia ao peito? Que celebrações de títulos e troféus ficaram por fazer?
No tempo em que "ir à faca" era uma expressão mais literal do que se poderá imaginar no presente, Eusébio foi alvo de seis operações ao joelho esquerdo e uma ao direito durante a carreira. Para agravar, as metodologias de recuperação eram ainda pouco desenvolvidas.
Eusébio, sempre uma seta apontada à baliza, foi vítima de marcações impiedosas (eufemismo para violentas) numa era do futebol em que não havia ainda cartões amarelos, e as condições dos relvados (ou pelados!) eram genericamente precárias.
Acresce a impossibilidade de substituições até ao final dos anos 60: ou seja, um jogador entrava de início ou não jogava. Eusébio, mesmo debilitado, tinha de estar sempre em campo (como o fez, por exemplo, na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1963, na qual marcou um golo). Ademais, vivia-se num tempo em que a relevância das receitas dos jogos particulares, nomeadamente daqueles inseridos em digressões pelo estrangeiro, era muito significativa. E o cachet, para o Benfica, variava consoante a presença de Eusébio em campo ou não...

HUMILDADE E DESPORTIVISMO
A celebração, por Eusébio, da conquista da Taça dos Clubes Campeões Europeus, de tronco nu carregado em ombros, é uma imagem icónica. Com uma das suas mãos, enfiada nos calções, agarrava a camisola de Di Stéfano. A blanca do seu ídolo no futebol era, para o moçambicano, tão valiosa quanto a conquista da prova europeia, não obstante a sua participação decisiva no desfecho do encontro. Outro gesto do astro do Benfica por todos recordado foi o cumprimento a Stepney, guarda-redes do Manchester United, pela defesa a remate isolado, próximo do derradeiro apito, que daria a vitória ao Benfica na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus em 1968.
Estes são apenas dois dos muitos episódios reveladores da personalidade de Eusébio, por todos reconhecida e apreciada, até por adversários bastas vezes "castigados", em campo, pela genialidade do símbolo do Benfica.

HOMENAGEM EM VIDA E MORTE
Eusébio faleceu em 5 de janeiro de 2014, tinha 71 anos. A romaria de milhares de benfiquistas ao Estádio da Luz, ao longo desse dia e do seguinte, foi impressionante. Assim como o foi a presença de tantos milhares de adeptos nas ruas de Lisboa para acompanharem o cortejo fúnebre. As homenagens prestadas por clubes de todo o mundo fizeram jus a um dos mais formidáveis jogadores da história do futebol. As realizadas por Real Madrid e Manchester United sobressaíram entre as demais.
Diz-se, no entanto, que as homenagens devem ser feitas em vida. Eusébio teve muitas e mereceu-as todas. Embaixador do Benfica e da seleção nacional, foi imensamente acarinhado por adeptos locais onde quer que se deslocou no estrangeiro. O Benfica criou a Eusébio Cup, dedicou-lhe um espaço exclusivo no museu e erigiu uma estátua, inaugurada em 1992 por ocasião do 50.º aniversário da maior figura do Clube, que ainda hoje é cenário preferencial de fotografias no Estádio da Luz.
O enorme Benfica tornou-se ainda maior com Eusébio. Uma lenda, um mito, protagonista de incontáveis feitos extraordinários e bem reais. Obrigado!"