Últimas indefectivações

sábado, 16 de agosto de 2025

Antevisão...

Treino...

É hora de (finalmente) Schjelderup brilhar


"2025/26 promete ser a época em que o Benfica aposta no norueguês, um talento demasiado evidente para ser ignorado. E como tudo mudou em dois meses...

2024/25 abaixo das expetativas — e, claro, o facto de se avizinharem as eleições mais abertas das últimas duas décadas na Luz também não será alheio... — levou o Benfica a querer cortar o mal pela raiz e a colocar em marcha uma verdadeira revolução no plantel.
Olhemos, por exemplo, para a equipa que alinhou de início no jogo do título da época passada, no 1-1 com o Sporting, a 10 de maio: na defesa, Tomás Araújo está a terminar paragem longa e vai demorar até que reentre no onze e Carreras saiu; a meio-campo, Florentino perdeu o lugar para Enzo, Kokçu esbarrou com Lage e fez as malas; no ataque, Di María era mais problema do que solução e também saiu e Akturkoglu tem mercado e pode seguir-lhe os passos. Sobram cinco, meia equipa, portanto, que, salvo condições excecionais, serão titularíssimos nas contas de Bruno Lage: Trubin, Otamendi, António Silva, Aursnes e Pavlidis.
Tudo isto para dizer que, ao invés de mudar o treinador, como boa franja do universo benfiquista pedia após um fim de época longe do desejado, com a perda do Campeonato e da Taça de Portugal, Rui Costa reforçou-lhe a confiança e não está a olhar a gastos no mercado, apesar dos falhanços com Thiago Almada primeiro e João Félix depois.
Os primeiros sinais de mudanças em relação a um passado não tão distante assim podem ser animadores, é evidente que os novos donos do miolo, Enzo e Ríos, dão toda uma nova energia à equipa e Ivanovic promete ser a muleta ideal de Pavlidis. Mas é igualmente verdade que o Nice foi adversário demasiado tenrinho e o Fenerbahçe, o último passo para entrar na Champions, será, pois, o verdadeiro teste do algodão a esta nova águia.
No meio de tanta mudança aproveitou Andreas Schjelderup para voltar a ser tema de conversa e é caso para dizer: finalmente. Neste mesmo espaço escrevi, após declarações despropositadas de Nuno Magalhães, presidente da Mesa da AG, sobre o norueguês, que não se compreendia a embirração de Bruno Lage com Schjelderup, as substituições sem sentido e muito menos a insistência quase cega em Akturkoglu ou Bruma em detrimento dele.
Com o turco, o Benfica terá percebido que o arranque fulgurante de 2024/25 foi fogo de vista — Akturkoglu marcou tantos golos nos primeiros 10 jogos (8) como nos restantes... 45 — e poder fazer encaixe de €25 M seria satisfatório. E com Bruma de fora até à próxima época, Schjelderup terá, finalmente, o espaço que merece, porque a ler o jogo e decidir como ele o Benfica não tem sequer parecido no plantel."

Terceiro Anel: Bola ao Centro #145 - Passo a passo, objectivo a objectivo!

Zero: Mercado - Champions condiciona mercado na Luz

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Benfica só quer Amoura e Sporting vai à loucura por Yeremay?

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História Agora


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Ilusões!

Gigante abandonado


"Costuma dizer-se que os guarda-redes passam de heróis a vilões num piscar de olhos, mas o que está a acontecer a Donnarumma é inimaginável. De um dia para outro, sem uma explicação clara, passou de protagonista a dispensável no mercado de transferências.
Como é que, de repente, Luis Enrique deixa de apreciar as qualidades do gigante italiano de quase 2 metros que tantas e tantas vezes salvou o PSG ao longo da última temporada? É um dos melhores guarda-redes do mundo e tem um início de carreira incrível que fazia antever grande voos. Aos 16 anos, já se estreava pela equipa principal do Milan.
Coincidência (ou não) a estreia de Lucas Chevalier, contratado ao Lille para assumir a titularidade, não foi brilhante. É verdade que fez boas intervenções, incluindo no desempate por penáltis, mas ficou muito mal na fotografia no segundo golo do Tottenham. Donnarumma deve ter esboçado um sorriso.
E agora? O destino mais provável de Donnarumma é a Premier League. Depois deste terrível desfecho no PSG, ter a oportunidade de rumar à melhor liga do mundo até é uma boa notícia. Os grandes clubes estão atentos, claro. Porque não querem deixar escapar um grande guarda-redes que foi mal-tratado por outro grande emblema.
É a oportunidade certa para o Manchester United de Ruben Amorim reforçar a baliza com alguém que dê mais garantias do que Onana. Mas os vizinhos do Manchester City parecem estar na linha da frente para ficar com Donnarumma."

O novo passaporte do sexo


"Uma atleta vietnamita foi considerada «inelegível» para o Mundial feminino de voleibol depois de passar por um teste genético. Desde a observação visual às novas tecnologias, o escrutínio continua

Lembro-me quando a antiga andebolista Júlia Calado me mostrou o seu passaporte do sexo. Em francês, parecia até uma coisa chique não fosse o escrutínio a que submetia a antiga internacional e todas as outras atletas que tinham de submeter-se à verificação.
Esta semana, a seleção de voleibol do Vietname foi excluída do Mundial de sub-21 depois de duas das suas atletas terem sido sujeitas a testes cromossómicos, já com a competição a meio, após as queixas das adversárias em relação às suas características físicas. A Federação Internacional anulou os seus resultados e considerou uma das suas jogadoras «inelegível». A selecionadora da Sérvia disse após o jogo que perdeu que não tinha «preparado a sua equipa para competir contra uma equipa masculina» e viu a sua reclamação justificada.
A última recomendação da Federação Internacional ia no sentido de permitir uma atleta trans por seleção, desde que os seus níveis de testosterona não excedessem os 5 nmol/L um ano antes da competição. Uma das atletas do Vietname que causou desconfiança no Mundial. Foto World Volleyball
Há duas semanas, a World Athletics anunciou que vai exigir testes para verificar sexo de atletas femininas e que as regras vão ser aplicadas já nos Mundiais de Tóquio de atletismo em setembro para garantir que só serão aceites as atletas que passarem no teste genético que certifique a sua elegibilidade para a categoria feminina.
Recorde-se que, em 2021, o Comité Olímpico Internacional (COI) atualizou as orientações para atletas trans, definindo princípios sobre a sua possível participação naquele que é o maior evento desportivo do mundo, com a decisão final entregue às respetivas federações internacionais. As atletas trans podiam competir se os seus níveis de testosterona estivessem abaixo de 10nmol/L um ano antes da competição. Estas regras trouxeram problemas que não tinham sido previstos, já que várias mulheres cis [pessoas que se identificam com o género que é designado quando nascem] foram proibidas de participar em eventos desportivos, devido aos seus níveis naturalmente altos de testosterona. O caso da atleta cis sul-africana Caster Semanya foi o mais impactante.
Para Paris-2024 passou a existir novo requisito: atletas trans deviam ter concluído a transição antes da puberdade. Segundo o COI, a transição após os 12 anos poderia dar vantagem a atletas trans sobre atletas cisgénero. O debate segue com a Federação Internacional de Natação (FINA), a UCI, que regula o ciclismo a seguir estas regras que, para a Associação Mundial para Saúde de Transgéneros, acaba com as aspirações de qualquer candidato, dado que a entidade recomenda 14 anos como idade mínima para o processo de transição.
Os casos das pugilistas Imane Khelif e Lin Yu-Ting reacenderam a questão de género nos Jogos Olímpicos da capital francesa, num debate politico, social e, claro, dos discursos de ódio.
Na década de 1960, os Jogos Olímpicos utilizavam testes visuais humilhantes para verificar o sexo das atletas e outro tipo análises mais ou menos intrusivas como garantia de elegibilidade. Os tempos mudaram, os métodos de averiguação também, mas em 2025 o debate não tem fim e continua a dividir homens, mulheres e trans."