Últimas indefectivações

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Lixívia 10

Tabela Anti-Lixívia
Benfica.......... 26 (-2) = 28
Corruptos...... 21 (-2) = 23
Sporting........ 21 (+2) = 19

Começo por dizer que não vi o jogo dos Galos nos Túneis de Alvalixo!!!! Dentro das quatro linhas, disseram-me que Adrien voltou em grande forma... fartando-se de aviar porrada, até levou um Amarelo (algo bastante raro...), mas quem acabou expulso foi um jogador do Arouca!!!
Jogo decidido cedo, sem grande oposição...
Em relação aos Túneis, cheira-me a novela longa...
ADENDA: Sou obrigado a mudar a minha opinião! Só hoje vi o lançamento lateral do João Pereira, dentro do campo, no 1.º golo do Sporting!!! Claramente irregular...
Com os tais cartões do Adrien, com uma entrada do William... tudo somado!!!


A azia provocada pelo Lisandro esgotou muitas farmácias em Portugal... Aliás, já antes da partida, aparentemente, houve corrida às farmácias, a forma conflituosa como os jogadores dos Corruptos encararam o jogo, deixou claro que houve medicação especial... mas pronto, nada de novo!!!!
Talvez por isso, o critério disciplinar torto, acabou por ter influência na forma como o jogo decorreu... Foi claro desde do primeiro minuto, que os Corruptos iam dar porrada e protestar tudo...!!!
Para mim, o grande erro é a não expulsão do Filipe após a agressão ao Horta: corta a bola com um pé, e varre o Horta com o outro... Ao contrário do que muitos afirmaram, não ficou um Amarelo por mostrar, ficou um Vermelho... Recordo que o árbitro nem sequer marcou falta neste lance!!!!


Depois houve várias faltas sobre o Guedes, sobre o Salvio, sobre o Cervi... houve constantes faltas sobre o Mitro... algumas assinaladas, mas sempre sem cartões...
Sendo que ainda houve outra variável importante: a realização da PorkosTV!!! Nada de novo, neste aspecto...!!! Por exemplo, ainda estamos à espera da repetição de um lance com o Cervi dentro da área dos Corruptos na 1.ª parte...!!! Além das muitas jogadas onde houve dúvidas nos foras-de-jogo e quase nunca houve repetições!!!!
Outra regra ignorada, foram as simulações! Foram constantes, dentro e fora da área... Descaradas tentativas de enganar e condicionar a arbitragem, repetidas à exaustão... Se os Amarelos tivessem sido mostrados, haveria muita gente a não acabar o jogo!!!!
A pérola final, foi a cuspidela do Porco do Otávio no Ederson!!! Mais porco, só mesmo a tentativa de manipular a informação, como foi feito no Rascord, dizendo que o Ederson estava-se a queixar de um objecto que caiu da bancada!!!!!!! Em condições normais, exigia Sumaríssimo, mas já nem me canso com isso...!!!
As únicas notas positivas para a arbitragem do Soares Dias, foi não ter marcado nenhuma das pifías penalidades pedidas pelos Corruptos... e foram muitas!!


Anexos:

Benfica
1.ª-Tondela(f), V(0-2), Pinheiro, Nada a assinalar
2.ª-Setúbal(c), E(1-1), Oliveira, Prejudicados, (1-0), (-2 pontos)
3.ª-Nacional(f), V(1-3), Soares Dias, Nada a assinalar
4.ª-Arouca(f), V(1-2), Veríssimo, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
5.ª-Braga(c), V(3-1), Sousa, Prejudicados, (4-1), Sem influência no resultado
6.ª-Chaves(f), V(0-2), Martins, Prejudicados, (0-3), Sem influência no resultado
7.ª-Feirense(c), V(4-0), Luís Ferreira, Prejudicados, (5-0), Sem influência no resultado
8.ª-Belenenses(f), V(0-2), Hugo Miguel, Nada a assinalar
9.ª-Paços de Ferreira(c), V(3-0), Esteves, Nada a assinalar
10.ª-Corruptos(f), E(1-1), Soares Dias, Prejudicados, Impossível contabilizar

Sporting
1.ª-Marítimo(c), V(2-0), Nuno Pereira, Nada a assinalar
2.ª-Paços de Ferreira(f), V(0-1), Hugo Miguel, Beneficiados, Impossível contabilizar
3.ª-Corruptos(c), V(2-1), Martins, Beneficiados, (0-1), (+3 pontos)
4.ª-Moreirense(c), V(3-0), Almeida, Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
5.ª-Rio Ave(f), D(3-1), Pinheiro, Nada a assinalar
6.ª-Estoril(c), V(4-2), Capela, Beneficiados, (4-3), Sem influência no resultado
7.ª-Guimarães(f), E(3-3), Soares Dias, Beneficiados, Prejudicados, Sem influência no resultado
8.ª-Tondela(c), E(1-1), Rui Costa, Beneficiados, (0-1), (+1 ponto)
9.ª-Nacional(f), E(0-0), Vasco Santos, Prejudicados, (0-1), (-2 pontos)
10.ª-Arouca(c), V(3-0), Xistra, Beneficiados, Impossível contablizar

Corruptos
1.ª-Rio Ave(f), V(1-3), Veríssimo, Nada a assinalar
2.ª-Estoril(c), V(1-0), Luís Ferreira, Prejudicados, Sem influência no resultado
3.ª-Sporting(f), D(2-1), Martins, Prejudicados, (0-1), (-3 pontos)
4.ª-Guimarães(c), V(3-0), Sousa, Nada a assinalar
5.ª-Tondela(f), E(0-0), Hugo Miguel, Beneficiados, (1-0), (+ 1 ponto)
6.ª-Boavista(c), V(3-1), Almeida, Prejudicados, Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Nacional(f), V(0-4), Rui Costa, Beneficiados, Sem influência no resultado
8.ª-Arouca(c), V(3-0), Manuel Mota, Nada a assinalar
9.ª-Setúbal(f), E(0-0), Pinheiro, Nada a assinalar
10.ª-Benfica(c), E(1-1), Soares Dias, Beneficiados, Impossível de contabilizar

Jornadas anteriores:
1.ª jornada
2.ª jornada
3.ª jornada
4.ª jornada
5.ª jornada
6.ª jornada
7.ª jornada
8.ª jornada
9.ª jornada

Épocas anteriores:
2015-2016

Rui Vitória, o que fazes para eles não tremerem

"Este é um artigo sobre os miúdos e os minutos do Benfica. Dos jovens que entraram nesta e na época passada e que raramente tremem. Se jogam mal ou menos bem por vezes é outro tema. Mas o denominador comum durante o trabalho de Rui Vitória no Benfica tem sido este, relativamente aos jovens que o treinador português vai lançando na equipa benfiquista: Ederson, Nélson Semedo, Grimaldo, Lindelof, André Horta, Renato Sanches, Gonçalo Guedes e, porque não, também Cervi. 
Ainda neste domingo no Dragão lá estavam alguns deles (mérito também para o Nuno Espírito Santo com André Silva, Diogo Jota, etc.). Um na baliza, dois na defesa, um a extremo e outro no apoio ao avançado. Depois ainda entrou mais um. E o que há de curioso nestes acontecimentos constantes é perceber que a ciência vai demonstrando que estas cognições dependem – claro que o jogador tem de ser talento, qualidade, autonomia e ser exigente – do relacionamento e do tipo de comunicação que o treinador consegue estabelecer com os jovens jogadores.
Percebe-se que não há medo de errar. E isto não significa que o erro seja sempre tolerado, mas o facto de não existir medo de errar possibilita uma maior propensão para enfrentar o possível erro (e possível sucesso) com mais à vontade. Isso tem impacto na confiança e na auto-responsabilidade com que se avança para as diferentes tarefas."

O engodo, a demora, o medo, o ausente e os pontos (cinco pontos para discutir o clássico)

"A forma como todos no FC Porto se mexeram para que um ficasse solto e mandasse a partir da bola. Ou um treinador que mexeu bem, mas tarde, e outro que se pôs a mudar coisas cedo, e mal. Olhámos para o FC Porto-Benfica e destacamos cinco aspetos a partir do que se passou no Dragão

Corona era um engano
Era só pensar um bocadinho sobre o assunto, que Nuno Espírito Santo chegaria lá rápido. Sem a velocidade, tração à frente e pulmão de Grimaldo, à esquerda, o Benfica ficaria com a lentidão, o peso e a contenção de Eliseu. A melhor forma de chatear alguém tão preso à relva é por um jogador irrequieto e rápido a desmarcar-se. Tudo o que Corona é e Herrera não é, por isso jogou o primeiro e o treinador do FC Porto fez-nos pensar que seria no lado do campeão europeu sem ritmo que os dragões iriam carregar. Enganou-nos, Benfica incluído.
O mexicano manteve-se, de facto, perto de Eliseu, mas a equipa apenas usou-o mais para criar um engodo. Muitas jogadas começavam à direita para atrair a atenção dos encarnados, chamar jogadores e, aí, colocar a bola do outro lado do campo - onde esteve sempre Óliver Torres. A equipa preocupou-se sempre em ter a bola junto do pequeno espanhol, que joga de peito feito e parece ter um cordel a puxar-lhe sempre a cabeça para cima, e em dar-lhe espaço para ele decidir o que fazer. Diogo Jota ou André Silva colocavam-se nas costas de Nélson Semedo, ou entre ele e o central. Fixava-se o lateral direito. Alex Telles avançava no campo como um extremo e esperava junto à linha. Fixava-se Salvio. 
E como o FC Porto tinha outro avançado para prender o outro central do Benfica, o trinco Samaris recuava para a equipa não ficar em igualdade numérica na defesa. Isto deixava Pizzi a correr sozinho e a chegar atrasado a todo o lado, incluindo até Óliver, que ficou muitas vezes sozinho como resultado de tudo isto. E com tempo para receber, tocar, passar e fazer jogar. O espanhol foi quem mais vezes (65) tocou na bola nos dragões e acertou 91% dos passes que tentou. Os dragões mexeram-se para deixarem o espanhol com bola, de frente para a baliza, a mandar nos ataques da equipa, o que resultou até ele sair.

Nuno encolhe-se
O golo de Diogo Jota foi aos 50’ e nem mudou nada logo aí: os dragões continuaram a ser melhores. Deixaram de o ser quando o treinador mexeu no que estava bem e alterou uma equipa que já estava habituada ao que tinha de fazer para, sem a bola, pressionar rápido, lá à frente e perto da baliza adversária. Nuno Espírito Santo disse que a ideia dele, quando pôs Rúben Neves, Layún e Herrera, era que eles “sustentassem o jogo, com pressão intensa, condicionando o adversário”. O plano saiu-lhe furado e uma equipa que era ladra de bolas lá à frente passou a fechar-se na sua metade do campo.
Sem Corona, deixou de haver o extremo que impedisse o melhor lateral do Benfica de avançar uns metros na pressão. Pareceu tentar corrigir isso com Layún, mas tirou Óliver e, sem o espanhol, a equipa perdeu tempo (e critério, que é como quem diz, boas decisões) com a bola. E sem Jota, perdeu um homem que roubava o tempo aos centrais do Benfica e deu um sinal à equipa - porque entrou Herrera, um médio - que era mesmo altura de fechar a loja e guardar o 1-0. Mesmo que diga que não foram, “de todo”, mexidas “de cariz defensivo”.

Rui corrigiu-se muito tarde
O treinador dos dragões começou a mexer aos 67 minutos no que estava bem, mas Rui Vitória demorou 59 a tentar corrigir o que mal funcionava. Há uma diferença de oito minutos entre as decisões. Foi o tempo que passou até os sintomas da presença de André Horta se sentirem. O médio, apenas por ele, não fez nada do outro mundo, porque Samaris não o deixava afastar-se por se manter lento e colado aos centrais. Mas o português deixou Pizzi ir para a esquerda e a, por fim, preocupar-se mais com ter a bola do que em roubá-la aos outros.
Rui Vitória viu a equipa a crescer, a já conseguir ligar cinco passes sem avarias e a roubar bolas na outra metade do campo. Os jogadores avançaram todos dois ou três metros, encheram o peito, começaram a agir mais do que reagir e a ter um terceiro homem (Samaris, Horta e Pizzi) com queda para brigar no meio do campo. Só que isto tudo apenas se viu já com uma hora de futebol jogado.
O treinador do Benfica demorou a tentar mudar coisas e a substituição queimada na lesão de Luisão (aos 12 minutos), mesmo que o tenha feito hesitar - teria menos margem para corrigir uma mudança errada - não pode explicar tudo. Vitória até acertou no que mudou, mas foi ajudado pela quebra de intensidade que as substituições de Nuno causaram no FC Porto, que recuou, deixou de reclamar todas as segundas bolas e ficou desconfortável com a pressão que os encarnados fizeram no último quarto de hora, com um segundo ponta de lança a sério (Jiménez) em campo.

Sem o Fejsa será sempre complicado
Não era preciso haver um clássico para concluirmos uma coisa - sem Fejsa, o Benfica fica pior e jogar pior. A forma como o sérvio compensa os espaços abertos por outros, vai às laterais fazer contenção e fechar a porta aos adversários, ou impede a equipa de se encostar muito atrás (encosta nos médios dos outros, sem os deixar virar para a baliza) faz com que toda a gente tenha mais tempo para fazer tudo. Sem ele, e com Samaris, um médio que não é trinco e está sem ritmo e intensidade, a equipa encolheu-se e viu o melhor médio (Pizzi) a pensar apenas em defender.
Diz-se que o médio pode demorar, pelo menos, três semanas a cuidar do tornozelo, e isto não é mau para o Benfica só por causa do que ele dá à equipa a defender. Fejsa é terceiro jogador que mais passes acerta (89,7%) no campeonato, segundo a Opta e o WhoScored.com, e à frente só estão Rúben Semedo, um central que costuma ter mais tempo com a bola e menos jogadores por perto, e Danilo Pereira. O sérvio não deixa os adversários jogarem tanto quanto ajudar a fazer o Benfica jogar. Isto pode não se notar por aí além contra umas 13 ou 14 equipas, mas a ausência de Fejsa será sempre tramada contra os grandes, o Vitória e o Braga.

Mais pontos este ano?
Rui Vitória ganhou a época passada, foi campeão e ninguém lhe pode apontar o dedo, apesar de o ter sido com apenas três pontos conquistados em quatro jogos feitos contra FC Porto e Sporting. É por títulos desses que se diz que os canecos ganham-se a fazer o que se compete contra os pequenos para precaver o salve-se quem puder nos clássicos. O treinador do Benfica viu a equipa a ser pior e a ser ultrapassados em muitos momentos no seu primeiro clássico da temporada. O golo nos descontos deu-lhe um ponto, mas terá que crescer mais nos próximos jogos contra os rivais."

Esta é a palavra que mais se adequa à época do Benfica

"No futebol praticado, nas oportunidades criadas, no número de ataques, o FC Porto foi melhor.

A palavra que mais se adequa à campanha do Benfica esta época é sobrevivência.
Sobreviveu ao mar de lesões que devastou a equipa em largas semanas da temporada, voltou a sobreviver agora a mais duas, sobretudo a de Fejsa, antes do clássico. Sobreviveu a ganhar, até aqui, mas o empate é meia-vitória. Pelo menos.
No Dragão, sobreviveu a erros posicionais, a exibições frágeis de três ou quatro jogadores, até a um golo mais consentido por parte do seu guarda-redes. Que negou outros, sublinhe-se.
No futebol praticado, nas oportunidades criadas, no número de ataques, o FC Porto foi melhor. Até ao golo de Jota, a equipa de Nuno Espírito Santo foi mesmo muito melhor.
Depois, o campeão puxou dos galões e tentou forçar o empate. Não o fez sempre da melhor forma, longe disso, mas foi-se aproximando de Iker Casillas, ao mesmo tempo que Nuno recuava com uma ou outra substituição. Ao contrário de Rui Vitória, bem mais assertivo.
O FC Porto foi perdendo terreno, e numa bola parada, nos descontos, o Benfica igualou. Tem mérito pelo esforço, tal como teve demérito em grande parte do resto do tempo pela falta de controlo que teve na partida. Mas, e parece que ficou claro, cumpriu o objectivo: sai como entrou, com cinco pontos de avanço sobre o rival directo.
Os dragões precisam de juntar regularidade à irreverência e ao talento individual que existe. Óliver. André Silva. Otávio. Todos eles tiveram bons momentos. O FC Porto esteve muito perto de vencer o campeão e recuperar boa parte do atraso, mas a verdade é que voltou a falhar ao segundo clássico. Tem um ponto em seis possíveis.
Sim, o Sporting voltou à normalidade. O normal é que bata o Arouca em Alvalade, como bateu. Recuperou dois pontos a Benfica e FC Porto, já tem de novo Adrien, um jogador que acrescenta intensidade e agressividade ímpares dentro do grupo, e Jorge Jesus já sabe mais algumas coisas sobre os (muitos) reforços. O normal é que entre em velocidade de cruzeiro rapidamente.
Grande trabalho de Pedro Martins em Guimarães, depois de outros em outras equipas. O Vitória é quarto, a um ponto de FC Porto e Sporting, e a par do rival Sp. Braga. Bom futebol, filosofia ofensiva e muito boa organização fazem dos minhotos uma excelente notícia para o campeonato português. Frente ao Nacional, ainda teve de virar um resultado negativo frente ao Nacional reduzido a dez, depois da expulsão de Marega. É obra. Obra de um excelente treinador.
Já aqui elogiei, mas nova nota para os trabalhos de Leonardo Jardim no Monaco, e Antonio Conte e Jurgen Klopp, respectivamente no Chelsea e no Liverpool. São projectos que entusiasmam. Muito."

De Boateng a Marega, passando por Herrera


"Quando a cabeça não ajuda... 

Cabeça. Ou a falta dela. De Boateng a Marega, passando por Herrera.
O que passou pela cabeça de Boateng? Marcou, tirou a camisola e mostrou a inscrição My Time is Now. O problema é que já tinha visto um primeiro amarelo e foi expulso. O Moreirense, que se tinha colocado nesse momento na frente do marcador, perdeu.
Herrera, ao querer chutar contra Eliseu, pontapeou sem nexo na direção da linha final e ofereceu um canto ao Benfica. O canto. O canto que Lisandro converteu no empate no segundo minuto de descontos do clássico do Dragão. O mexicano não pode ser nunca o bode-expiatório do resultado com o Benfica, mas não ajudou nada ao seu estatuto para alguns críticos, que já o apontam como o elo mais fraco do meio-campo portista.
Depois de na semana passada ter ficado chateado com a sua substituição, o goleador Marega agrediu Sequeira, do Nacional, e viu o vermelho direto. Melhor marcador do campeonato, resistiu 25 minutos num jogo importante para o entusiasmante percurso da equipa de Pedro Martins na Liga.
A caminho dos balneários, avisou a família que ia para casa.
Reduzido a dez, a perder por 1-0, os minhotos tiveram de dar a volta ao marcador. Tiveram a cabeça que o maliano não teve. E viraram mesmo.
O futebol, já todos sabemos, não é só talento. Precisa de muita cabeça."

O 'momento Kelvin' de Lisandro López

"Quando Herrera teve aquele pontapé disparatado que deu canto ao Benfica no minuto 90+2, ficou no ar que algo ia acontecer...

No que toca a jogos entre FC Porto e Benfica no Estádio do Dragão, é indesmentível que o minuto 90+2 é special. Foi o special one quando Kelvin fez ajoelhar Jorge Jesus, tirando um título que parecia certo ao Benfica e ontem foi o special two, com aquela cabeçada de Lisandro López que tornou infrutífera a estirada de Iker Casillas.
Há momentos, no futebol, que também são specials. Quando acontecem, fica no ar a sensação de que estará para acontecer alguma coisa relevante. Ontem, esse instante bizarro aconteceu no pontapé de Herrera que deu o canto que haveria de dar o empate ao Benfica. O mexicano, que nunca entrou realmente em jogo, quis atirar a bola contra Eliseu e acabou por dar chutão pela linha de fundo. E assim foi reescrita uma história que parecia ir terminar com a vitória dos dragões. Que seria, diga-se, justa. O FC Porto assumiu o clássico com uma enorme irreverência e mostrou que jogadores como Otávio, Diogo Jota, André Silva e Oliver Torres estão no bom caminho. À saída do Dragão, interrogados pelas televisões, vários adeptos portistas chamaram contra o facto de Nuno Espírito Santo ter reforçado o meio-campo portista no derradeiro quarto de hora. Normalmente, estes comentários são feitos em função do resultado. Se tivesse ganho por 1-0 gabar-lhe-iam, muito provavelmente, a frieza e o pragmatismo; assim, como empatou, rogam-lhe pela pele. Creio que o treinador do FC Porto, cuja equipa actuou com uma intensidade supersónica durante mais de uma hora, se limitou a ser razoável. O desgaste começava a notar-se, o Benfica iria, como foi, subir linhas e expor-se mais e aquilo que Nuno Espírito Santo fez não creio que mereça censura. O resto é futebol.
Para o Benfica, que ficou em dezasseis o novo recorde nacional de vitórias fora de casa consecutivas para o campeonato nacional, o golo de Lisandro foi deveras importante. Porque manteve o FC Porto a cinco pontos; porque não deixou que o Sporting se aproximasse mais do que a manita de pontos; e porque num hipotético desempate com os dragões tem a vantagem de jogar em casa na segunda volta.
A nova paragem do campeonato também deverá ajudar Rui Vitória. Porque Grimaldo, Fejsa, Jonas e Rafa têm lugar no melhor onze da Luz. Muita gente, não é?

Na época passada, no Estádio da Luz...
«Era importante vencer. Pelo minuto em que sofremos o empate, este jogo vai deixar-nos magoados...»
Nuno Espírito Santo, treinador do FC Porto
É verdade que o empate não foi um bom resultado para o FC Porto, mas a boa noticia para Nuno Espírito Santo terá vindo da qualidade da exibição da sua equipa. Na última época, o Benfica perdeu com os dragões na Luz (exibição fenomenal de Iker Casillas) mas aproveitou o bom jogo que fez para alavancar o resto da temporada. E a verdade é que depois dessa derrota só somou vitórias...

ÁS
Lisandro López
Entrou no clássico para substituir o lesionado Luisão e não tremeu em nenhum momento. Realizou uma exibição serena e segura e entendeu-se às mil maravilhas com Vítor Lindelof, estabelecendo uma muralha de aço na protecção a Ederson. O golo que marcou foi uma espécie de cereja no topo do bolo numa grande noite.

ÁS
Diogo Jota
Um dos mais excitantes projectos de grande jogador do futebol português. A evoluir desta forma, o Atl. Madrid vai retirar dividendos de tê-lo enviado para a incubadora do Dragão (não é crível que, com o aperto financeiro em que vive, o FC Porto possa bater os 22 milhões de opção). Mais um nas contas de Fernando Santos...

REI
Cristiano Ronaldo
Numa altura em que o frasco de ketchup está entupido quanto aos golos merengues, o fora de série português vê hoje prolongado até 2021 o contrato com o Real Madrid. Os valores envolvidos aliviaram, por certo, o défice de Centeno, mas o que interessa é que esta estabilidade pode fazer regressar a melhor versão de CR7.

Ederson ainda invicto
Ederson, de águia ao peito, ainda não conheceu a derrota em competições nacionais. Ontem esteve muito perto de perder essa invencibilidade - e deve rever o golo de Diogo Jota para avaliar posicionamento e atenção ao seu primeiro poste -  mas o golo tardio de Lisandro salvou-lhe o registo. Trata-se de um jovem de enorme valor, um dos melhores a jogar com os pés, que se viu projectado para o futebol por um ex-guarda-redes, Nuno Espírito Santo, que também teve responsabilidades na ascensão de Jan Oblak. Quem sabe, sabe...

Como canta Sinatra, Chicago, my kind of town
Chicago é a cidade onde se matam borregos. Na mesma semana, no basebol os Cubs venceram as World Series, que lhe fugiam há 108 anos e no râguebi, a Irlanda derrotou pela primeira vez a Nova Zelândia, após 111 anos de duelos. O jornal neozelandês The Press fez capa com esse feito, dizendo que até foi bom para a modalidade."

José Manuel Delgado, in A Bola

Cadomblé do Vata !!!

"1. Antes de mais, uma palavra de apreço para Rui Vitória e para a sua capacidade de ultrapassar obstáculos... tenho uma empresa de construção civil e o que Rui Vitória faz, somando pontos com jogadores a quebrarem fisicamente a um ritmo alucinante, é como um pedreiro construir um arranha céus com cacos de tijolo e cuspo.
2. A formação do SLB está de parabéns porque não só forma bons jogadores como também inculca Benfiquismo neles... vejam o caso do Ederson: entra no Dragão, vê 40 mil portistas e como é normal, vomitou-se todo...
3. Finalmente entendi porque é que no Dragão, a bancada dos Super Dragões tem um enorme espaço em aberto por trás... é a saída de emergência dos portistas, quando sofrem golos aos 92 minutos e ficam com uma cabeçorra tal que não cabem nas portas do estádio.
4. Nunca fui grande espingarda a matemática, mas acho que essa não é a razão de ter perdido a conta às vezes que o André Silva se atirou para o chão na área do SLB... aliás, não deixa de ser irónico que o SLB tenha tantos lesionados e no fim do clássico quem parece precisar de canadianas para se aguentar em pé é um atleta do FCP.
5. A partir de hoje, vou subscrever as newsletters do Museu do FCP e dos sites do FCP, dos Super Dragões e do Canelas Gaia 2010... espero que o esforço compense, porque não quero perder a inauguração do "Espaço L" lá no barraco deles."

Uma estrelinha? Não, uma constelação de tetracampeão

"Ederson
O estômago de Ederson não reagiu bem ao primeiro clássico no Dragão, que aos 14 minutos já vomitava em pleno relvado. Foi uma figura central do jogo, em especial na primeira hora de jogo, com o Benfica a apresentar-se num novo esquema táctico totalmente dependente de Ederson para colocar a bola no meio-campo adversário. Foi uma boa experiência, sendo o resultado um país inteiro à beira de um ataque de nervos. O internacional brasileiro estaria à procura de linhas de passe quando Diogo Jota lhe apareceu por perto e exigiu que voltasse a assumir a sua principal função em campo. Chegou tarde, mas abriu a pestana entretanto e safou algumas.

Semedo
Um artigo da revista Science explica que um dos mais importantes avanços civilizacionais foi marcado pelo assassinato em massa de diversas espécies de gazelas. Hoje, poucas são as espécies sobreviventes, sendo a mais conhecida Nelsonius Semideus, estirpe renascida no Sintrense há alguns anos. Passou o jogo quase todo a defender e de facto pode dizer-se que foi comido de cebolada no lance do golo, mas demonstrou instintos de sobrevivência notáveis, tendo depois desse lance safado inúmeras situações de alto risco na ala ou até mesmo na área. Os observadores do Inter Milão e do World Wildlife Fund terão ficado entusiasmados e por bom motivo.

Luisão
Literalmente 15 minutos à Benfica. Volta depressa, capitão.

Lindelof
Quase marcava aos 43 minutos no único lance perigoso do Benfica durante a primeira parte. Passou a segunda parte a desenhar os fundamentos teóricos do maximalismo nórdico, num chavascal tático da sua equipa em que evitou com pouca elegância mas muita eficiência cerca de várias investidas do adversário.

Eliseu
Como é possível que as autoridades deixem um streaker permanecer em campo durante 94 minutos? Só neste país.

Samaris
A SAD do Benfica negou hoje em comunicado oficial qualquer intenção de mudar o nome da A1 para ASamaris.” Coitado. O grego bem se esforçou por ocupar o espaço deixado livre por Fejsa, o que é mais ou menos o mesmo que pedir a Jorge Jesus que transforme água em vinho ou Castaignos num jogador de futebol. Samaris apresentou a frescura física de um jogador de mini-golf e a disponibilidade mental de uma alface. Melhores dias virão ou, como ele diria, confiemos na fortuna do porvir.

Pizzi
um enorme lapso explicará que não tenha sido convidado para o Web Summit. Senão vejamos: é português e está avaliado em muitos milhões; tem desenvolvido conhecimentos preciosos, nomeadamente como liderar as operações de uma multinacional líder no seu sector; é responsável por ter criado pelo menos um hashtag popular (#pissi); foi recebido várias vezes com pompa e circunstância por Fernando Medina nos últimos anos. Que mais precisa este homem de fazer? 

Salvio
Um dos esteios do 6-3-1 com que o Benfica brindou os seus adeptos e o adversário durante a primeira parte. Procurou conquistar a felicidade na segunda parte, não tanto como no livro de Bertrand Russell, mas como no Arte da Guerra para Treinadores.

Cervi
Teve uma noite pouco inspirada, mas ainda deu para fazer uma cueca a Maxi Pereira e bater toda a equipa portista num sprint tecnicamente perfeito rumo aos festejos do golo.

Guedes
Protagonizou mais uma daquelas exibições de sacrifício, dele e nosso. No final jurou a pés juntos que viu Mitroglou em campo. Deve ter sido da emoção.

Mitroglou
As suas exibições recentes encontram paralelo nas últimas semanas de Pedro João Dias. Se não perceberam e precisam que façamos um desenho, é possível que sejam portistas.

Lisandro
quem lhe chame estrelinha, mas o diminutivo não espelha aquilo que aconteceu. Isto hoje foi uma autêntica constelação de campeão. Perdão, de tetracampeão. Lisandro entrou mais frio que um cadáver, mas foi-se adaptando às circunstâncias do jogo - o resto dos colegas não jogarem grande coisa - tendo ascendido ao estatuto de melhor elemento da defesa nos minutos que lhe couberam em sorte. De resto, cada um tem o Kelvin que merece. Inchem amigos.

Horta
Ocupou a ala direita e ajudou Pizzi e Semedo a acreditarem na possibilidade de a equipa do Benfica realizar mais do que 3 passes consecutivos no jogo de hoje. Essa réstia de esperança, a par do cruzamento que fez para um golo do empate que mantém o Benfica pelo menos 5 pontos à frente dos rivais, acaba por ser agradável, constituindo por isso um belíssimo regresso aos relvados.

Jiménez
Tem quase sempre poucas oportunidades para brilhar, mas hoje foi letal quando encostou as mãos às orelhas, não sabemos se para fazer pouco de Herrera (RIP) ou se pedir aos adeptos da casa que se fizessem ouvir. Seja como for, rimo-nos."

Benfiquismo (CCLXXIX)

Acreditar até ao fim... às vezes compensa !!!

Sporting - Benfica, 2015/16

Vermelhão: até ao fim...!!!

Corruptos 1 - 1 Benfica


Nunca vi (ou ouvi) tanta gente indignada com a injustiça de um resultado de Futebol, como esta noite... nas televisões portuguesas!!!! É um espectáculo... Aparentemente, a memória da forma injusta como o empate 'fugiu' ao Benfica, na época anterior, neste mesmo Estádio, a 4 minutos dos 90, foi esquecida... E a forma absurdamente injusta, como o Benfica perdeu na Luz, contra este mesmo adversário, também na época anterior... é algo tão distante, que só alguns Benfiquistas se recordam...!!!
Vamos por partes: esta semana o calvário das lesões virou-se para a nossa Defesa... primeiro foi o Fejsa, o 'tractor' que facilita o trabalho da nossa linha defensiva - o nível do Fejsa é tão alto, que desconfio que não existe substituto no Benfica, nem em outra equipa qualquer... o problema não se chama Samaris, simplesmente, ninguém faz aquilo que o Fejsa faz!!!!
Depois foi o Grimaldo... que além do seu trabalho defensivo, é um dos nossos principais desequilibradores ofensivos... Tenho a certeza que com o Grimaldo em campo, o posicionamento 'sem bola' dos Corruptos tinha sido diferente: todas aquelas situações que o Eliseu recebeu a bola, só com um defesa pela frente, com o Grimaldo em campo, tudo seria diferente, o treinador dos Corruptos era obrigado a ter outro jogador 'próximo'... Mudava tudo...!!!
E poucos minutos depois do jogo começar, foi a vez de Luisão... o jogador que tinha recuperado, a pulso, a titularidade... que tinha conseguido manter a baliza 'limpa' desde que 'regressou'! Muito importante no jogo área defensivo... Independentemente das qualidades do Lisandro, ficar sem o Capitão fez mossa...
Ainda por cima numa equipa tão jovem, praticamente meia equipa sub-23: Ederson, Semedo, Lindelof, Cervi e Guedes... e ainda Horta!
Reforçando este 'problema' da inexperiência, tivemos um Clássico à antiga, onde os Corruptos, tentaram recriar ao máximo o pior ambiente dos anos 90: condicionando a nomeação dos árbitros; ameaçando tudo e todos durante a semana...; problemas na chegada ao Hotel; petardos durante a madrugada junto do Hotel...; suspeito que na chegada da equipa ao Estádio, também tenha sido montado mais um 'espectáculo'...!!! Enfim, intimidação pura e dura...
Neste contexto, sem Jonas, Rafa, Jardel, Fejsa, Grimaldo (e Luisão), e com uma má opção estratégica do nosso treinador, na escolha do esquema... sair do antro, com empate, obtido no minuto 92, tem sabor a vitória...!!!
Como a auto-crítica no Benfica nunca irá desaparecer, tenho a certeza que muitos Benfiquistas ficaram preocupados com a nossa exibição. Principalmente até ao golo dos Corruptos. Mas é impossível, não analisar o contexto... O problema é que no próximo mês, vamos ter 3 jogos de grau de dificuldade elevado (Besiktas, Nápoles, Sporting), e o tal 'contexto', pelo menos em relação às lesões, pode ser igual... Até porque uma coisa é estar clinicamente recuperado, outra coisa, é estar em 'forma'!!!

O 'problema' (principal) esteve no meio-campo. Samaris / Pizzi foram totalmente 'envolvidos' na teia do adversário. Só quando Horta entrou, o Benfica melhorou... e melhorou porque voltámos a ter um Ala que joga 'por dentro': o Pizzi, desta vez na esquerda! Recordo que o uso do Pizzi na direita, durante a longa ausência do Salvio, foi essencial no equilíbrio táctico da nossa equipa, em muitos jogos, principalmente nos jogos mais difíceis...
O treinador adversário, jogou muitas vezes contra o Benfica, enquanto treinador do Rio Ave. É verdade que o treinador do Benfica era outro, mas o Benfica já jogava em 442. Aquilo que Nuno 'Picasso' fez hoje, já tinha tentado fazer nesses jogos do Rio Ave...
Rui Vitória, devia ter reconhecido o erro mais cedo. Eu sei que depois da substituição do Luisão, era complicado 'gastar' outra substituição na 1.ª parte, mas na minha opinião, era isso que deveria ter sido feito a meio da primeira parte...!!!
A partir daqui, é fácil chegar à conclusão que todos os nossos jogadores, jogaram mal!!! Mas na minha opinião, o erro foi táctico, não foi 'individual'!!!!
Diga-se também, que apesar do 'erro' inicial, e/ou do atraso das substituições, o facto é que no final, mais uma vez, o Rui Vitória acabou por mexer bem na equipa... provando que uma das suas melhores qualidades, é mesmo a capacidade de leitura de jogo no banco...
E se no ponto de vista organizativo tivemos problemas, no espírito e na garra, demos tudo... e mais uma vez, num jogo 'grande' marcámos um golo nos descontos!!! Esta equipa, já merece a 'marca' de nunca desistir... podemos não estar num daqueles dias onde os astros estão todos alinhados, mas mesmo nesses dias, lutamos até ao fim...
O Ederson acabou por fazer um jogo ingrato, pois fez várias grandes defesas, mas depois 'errou' no golo sofrido... a bola não pode passar por aquele sítio... E a maneira mais 'fácil' de defender aquele remate era com o pé...!!!
Uma nota positiva para o Lindelof e o Lisandro, que com a equipa tão desequilibrada, com tantos adversários para defender, com a bola a entrar com muita facilidade nas nossas 'costas', conseguiram defender muito... e ainda tiveram a cabeça fria, para não fazerem muitas faltas... Com todos aqueles mergulhadores não foi nada fácil!!!
O futuro de André Horta no Benfica, não passa obrigatoriamente pela posição 8. Já no jogo com o Dínamo cheguei a 'pedir' a entrada do Horta para 10... e hoje, se calhar teria sido uma boa decisão!!! Com o regresso de alguns dos lesionados, com a afirmação de Pizzi no meio... com Danilo à espreita, o Horta tem qualidade para jogar noutras posições!
Sobre a arbitragem, tenho que rever o jogo sem a 'emoção' do resultado, para ter mais 'certezas', mas à partida não gostei... A impunidade disciplinar Corrupta foi demasiado evidente... o Gonçalo não partiu a perna, porque não calhou, e o gajo nem sequer marcou falta... aliás, nos 'últimos' 30 metros, não houve uma única falta a favor do Benfica!!!! O Cervi é virado do avesso (e o Horta também)... o Mitro está o jogo todo a ser agarrado e puxado e está tudo bem...!!! Bem, pelo menos não foi na conversa dos mergulhos constantes dos simuladores adversários...!!!!!
Não posso acabar esta crónica, sem referir uma evidência: independentemente dos níveis de motivação para este jogo, e/ou da lavagem cerebral que o Picasso dos treinadores deu aos seus jogadores... a verdade é que os jogadores Corruptos correram mais hoje, do que nos últimos 3 jogos!!!!!!! Mas além das 'correrias' o outro indicador que me retira todas as dúvidas, foi o nível conflitualidade... Desde do primeiro minuto protestavam com tudo e todos, rodeavam o árbitro... até a 'normal' substituição do Luisão, serviu para fazer um 'ajuntamento'!!!! Tudo este comportamento é um dos sintomas da 'amarelinha'!!!!
A verdade é que a paragem para as Selecções, acaba por ser ideal para curar a ressaca!!!! Agora, tenho a certeza que o stock da 'amarelinha' esgotou na Invicta!!!!!!
Sempre disse que este jogo não decidia o Campeonato... apesar dos 5 pontos de vantagem darem uma pequena margem de erro, até Maio vamos ter muitas Finais para ganhar...
E a chave da Glória, se calhar nem está na performance dos nossos adversários... a chave passa essencialmente por ter todos os jogadores disponíveis... todos! Rui Vitória tem sido mestre, na forma como tem encontrado soluções para tantas ausências, mas isto não pode continuar...!!!