Últimas indefectivações

sábado, 18 de setembro de 2010

O poder da bola - por força da lei

"Este ano foi rápido. À 4.ª jornada o campeonato parece decidido. O FC Porto vence em diversos planos. Prognostica-se que festejará o título na próxima Primavera.

O ano desportivo será, portanto, calmo. Sem casos de maior, tirando algum desvario imprevisível. Salvo um ou outro comunicado, uma outra reunião “plenária” ou do “conselho”, e ruídos subsequentes, não haverá necessidade de investimentos significativos em “campanhas de rua”. A calma anunciada daria um bom tempo para rever as estruturas e perceber que as soluções não reclamam o distúrbio. Seria um bom tempo para delinear em definitivo e “à espanhola” uma estratégia para o futebol (e, quiçá, para todo o desporto) nacional. Onde queremos e como queremos estar daqui a 10 anos? Quais os modelos de organização e quais as características imprescindíveis dos respetivos “atores”? Quais as relações e os canais de colaboração exigidos a todos os intervenientes das organizações do “plano estratégico”?

Seria este um bom tempo para responder e executar as respostas. Sem desistências e com consequências substanciais para quem falhasse.

Não obstante as boas e sãs medidas (ou tentativas) de credibilização da Liga do “herminismo”, o tempo que vivemos é só um tempo de transição. Com a irresistível tendência para a recuperação do “passado”. Mas já muitos sabem que o “futuro” só chegará com o reformismo organizado e concertado e pessoas novas e descomprometidas. E a coragem. Todavia, sabemos que este tempo não é de “estadistas”.

Mais relevantes serão, por isso e por ora, os jogos de poder. Com a aproximação das eleições na FPF, e a translação da arbitragem e da disciplina da Liga, o tempo é de colisão dos vários “ismos” da bola. É o regresso ao velho futebol das “grelhas” e dos “vetos”, em formato moderno. O “gomismo” (que se ramificou para a Federação e para os gabinetes governamentais: chapeau!), o “caldeirismo-anterismo”, o “vieirismo”, o “bettencourtismo”, o “gilbertomadailismo”, o “pré-searismo”, o “ribeirismo” (de Carlos), até o “lourençopintismo”. Sem esquecer o “laurentinismo”, vigilante como sempre.

Disso se tratará durante a época – de “pequenos” poderes –, uma época marcada pelas eleições da FPF. Ao que tudo indica, eleições com os atuais estatutos “fora da lei”. Num procedimento que desrespeita também ele a lei, que pressupõe que primeiro se revejam os estatutos e depois se façam eleições. Ainda e sempre o poder: nos atuais estatutos, as associações têm a maioria dos votos; nos estatutos a fazer de acordo com a lei, as associações perdem a maioria dos votos. Acontece que, depois da revisão estatutária, outras eleições haverá(!), pelo menos para o conselho de disciplina e para o conselho de arbitragem (necessariamente com 2 secções distintas, profissional e não profissional). E, aí, o confronto agendado dos poderes “reorganizados”.

Será mais um ano “disto”. Poder e vistas curtas. E, vendo o comportamento de quem estiver no palco, assim ficaremos a saber com quem lidamos. Assim Sartre sentenciou, assim se verá na bola cá da terra."

Ricardo Costa, in Record

Um protesto sem vigílias não é um protesto


"O comunicado emitido pela direcção do Benfica teve, até ver, pelo menos um grande mérito: causou igual desagrado a portistas e sportinguistas (passe o pleonasmo). Os portistas até apreciam comunicados, mas só se forem lidos pelo terceiro guarda-redes. Gostam de queixas sobre a arbitragem, mas só se forem feitas ainda na pré-época, como fez Villas Boas no torneio de Paris. E levam a mal que uma iniciativa destas não inclua uma comovente vigília previamente anunciada na TV. Organizar romarias à sede da Liga para repudiar o castigo aplicado a um inocente que se limitou a participar num espancamento é pugnar pela justiça e pela verdade; lamentar a existência de vários erros graves de arbitragem é uma palermice folclórica.
Quanto aos sportinguistas, preferem tomadas de posição mais funéreas como um luto, por exemplo. Comunicados são, para eles, queixinhas.
Queixinhas essas que podem eventualmente vir a prejudicá-los, pelo que, após aturada reflexão, decidiram fazer queixinhas das queixinhas do Benfica, inaugurando assim as queixinhas por antecipação. Queixinhas preventivas e dignas, que antecipam factos hipotéticos, e que contrastam flagrantemente com as queixinhas condenáveis, que são as que se referem a factos consumados e comprovados. Donde se conclui que o Benfica foi prejudicado em Guimarães para seu próprio benefício, e para grave prejuízo do Sporting. Só não vê quem não quer.


A homenagem da Associação de Futebol do Porto a Olegário Benquerença gerou uma comoção que não pode deixar de se considerar admirável. Fico sempre impressionado com as pessoas que ainda conseguem surpreender-se com o futebol português. Se é absolutamente normal que um árbitro visite a casa do presidente do Porto («Sempre em frente!») nas vésperas de arbitrar um jogo do mesmo clube, porque haveria de ser menos normal que um árbitro de Leiria fosse homenageado pela Associação de Futebol do Porto nas vésperas de dirigir um jogo do Benfica e mais de dois meses depois das extraordinárias façanhas merecedoras da homenagem? Ambas as situações foram explicadas tão convincentemente que só poderiam deixar dúvidas em espíritos menos puros.
O árbitro Augusto Duarte buscava aconselhamento matrimonial para o papá, e foi por isso que quis escutar a opinião ponderada de um homem cujo talento para manter matrimónios estáveis e discretos é publicamente conhecido e aclamado.
A Associação de Futebol do Porto quis homenagear Olegário Benquerença, natural de Leiria, porque os seus auxiliares são portuenses. No fundo, o procedimento habitual nestes casos.
Quem não se lembra da linda homenagem que a Associação de Futebol de Beja prestou a Carlos Valente, que esteve no Mundial de 1990 com um assistente que tinha uma vizinha que era alentejana? Ou a festa de arromba que a Associação de Futebol da Guarda organizou em honra de Vítor Pereira, presente no mundial de 1998, e que na altura era dono de um cão de raça Serra da Estrela, o que muito orgulhou os organismos do futebol da região?


Jorge Costa prossegue a sua magnífica recuperação da Académica, que se encontra neste momento em terceiro lugar, bem longe do triste 11º posto em que terminou no ano passado. Com um plantel praticamente idêntico ao da época anterior, o novo treinador dos estudantes - que, recorde-se, nunca redigiu relatórios para Mourinho -, insiste em fazer melhor que o seu antecessor. Uma impertinência que lhe pode sair cara."


Ricardo Araújo Pereira, in A Bola

Murro na mesa (e não no steward)

"Para um observador desatento, alguém que tenha vivido muito tempo no estrangeiro ou possua apenas algumas noções elementares sobre futebol - e apercebo-me, neste momento, que o prof. Carlos Queiroz encaixa em ambas as categorias - não deixa de ser bizarro que o maior clube de Portugal detenha tão pouca influência nos centros de decisão. Se não vejamos: um outro clube é condenado por corrupção e não desce de divisão; o presidente de um outro clube é apanhado a produzir declarações comprometedoras em escutas telefónicas e é absolvido pelos tribunais comuns; um jogador de um outro clube que agrediu comprovadamente um steward vê o castigo ser reduzido para três jogos; e, em termos de arbitragens, o Benfica é prejudicado de forma sistemática. Como eu costumo dizer, errar é humano; mas errar sempre para o mesmo lado é fruta.


Face a isto, o que fazer? Como vencer adversários que recorrem a métodos tenebrosos, sem recorrer também a esse tipo de métodos? A resposta deu-a, esta semana, o presidente da Assembleia Geral do Benfica, através do anúncio de medidas legítimas e legais, nomeadamente o pedido para que os adeptos não compareçam nos jogos da equipa fora do Estádio da Luz. Trata-se de uma medida que, a meu ver, só peca por tardia, uma vez que os adeptos do FC Porto e Sporting há décadas que a andam a pôr em prática.


Entretanto, apesar de não ter rigorosamente nada que ver com o que está a acontecer por estes dias no futebol português, houve esta semana no prédio onde vivo uma onda de assaltos, pelo que eu e os meus vizinhos fizemos queixa na polícia. Numa reviravolta inesperada, os condóminos do prédio do lado alegaram que os larápios estavam a sofrer uma pressão insustentável para não roubarem, coitados."
Miguel Góis, in Record

'A Operação Vindima' - uma peça em um acto

"“Pelo fim de Setembro, as vindimas constituem uma das mais importantes actividades agrícolas do país”.
in ‘almanaque Borda d´Água’


“Cacho aqui, cacho ali, untava em cada vindima uvas suficientes para atestar dois lagares”.
João de Araújo Correia, ‘Terra Ingrata’


“Por esta altura o Douro é um frenesi de vindima”.
Eça de Queiroz, ‘A cidade e as serras’


“Lá no Norte, se alguém perguntar ‘oh filho da puta, tudo bem?’ ninguém vai achar que está a ofender a mãe. Se aparecer alguém que se tenha ofendido com isso…
Pinto da Costa, declamador de poesia


«SOBE o pano. Uma mesa comprida no centro de uma sala. Uma meia dúzia de personagens em mangas-de-alpaca exibe grande agitação. Há alegria no ar. A cena passa-se algures lá no Norte, naquela região demarcada onde se alguém perguntar ‘oh filho da puta, tudo bem?’ ninguém se ofende porque é um trato entre amigos que se respeitam…


- Silêncio! Silêncio, façam o favor de se manterem em silêncio porque temos de dar início aos trabalhos!


Impossível, no entanto, cumprir a ordem do primeiro orador. Há um frenesi delicioso à volta da mesa. Todos os filhos da puta falam ao mesmo tempo e estão mais interessados em ouvir-se do que em ouvir os outros. É natural que assim seja, sendo humanos padecem do pecadilho da vaidade e todos têm muito sobre que se gabar.


- Siiiiilêêêêêncio!
- Está boa, está! Essa do silêncio está impecável, até faz lembrar o secretário Laurentino a dizer que só quer ouvir o barulho dos adeptos e que não quer ouvir outros barulhos!



Os filhos da puta presentes parecem que foram impulsionados por uma mola. Saltam das cadeiras onde mal se tinham sentado e prestam uma grande ovação espontânea ao supra-referido secretário de Estado da Juventude e Desportos. Depois voltam a sentar-se, já mais calmos.


- Ora bem, não haja dúvida que foi muito bem metida!
- Ora bem, o excesso de zelo nunca fez mal a ninguém…
- Vamos lá então falar do que aqui nos trouxe… a Operação Vindima!
- Viva a Operação Vindima! Viva!



Gritam todos os filhos da puta presentes e trocam entre si fraternais apertos de mão e formidáveis palmadas nas costas.


- Ai, tenha lá cuidado com isso que o fato é novinho!
- Mas não lhe custou a comprar…
- E assenta-lhe na perfeição. O meu amigo está uma elegância!
- No que diz respeito à Operação Vindima…
- Está a ser um êxito, nunca pensei que corresse tão bem, parabéns a todos os presentes!
- Calma, muita calma porque, ao contrário do que disse ainda há momento o nosso estimado filho da puta do fundo da mesa, há situações em que o excesso de zelo pode fazer mal…
- Carago, vocês nunca estão satisfeitos! Então se a Operação Vindima foi sonhada para que o Benfica fosse arrumado antes do início da época das vindimas e as coisas já estão como estão, o que é que vocês querem mais?
- Queremos menos! Isto assim começa a dar muito nas vistas, não se pode sonhar tão alto…


Um coro de protestos ressoa pela sala. É o que acontece sempre que funcionários diligentes se vêm repreendidos em nome da diligência.


- Isto é incrível! Os passarinhos já estão a 9 pontos, os lagartos ainda estão vazios e vêm agora dizer-nos que estamos a exagerar! Mas não era este o objectivo da Operação Vindima?
- Faço minhas as palavras do caríssimo filho da puta anterior…
- Faça o favor de não me insultar! Eu não sou caríssimo, sou baratíssimo!
- Ordem na mesa! Silêncio! Eu quero saber quem é que teve a triste ideia de inventar uma homenagem ao desgraçado do árbitro, que é apenas humano, antes do jogo dos coitadinhos em Guimarães!


Fez-se pela primeira vez um silêncio que deu lugar a um vago murmúrio geral. Mas ninguém se acusou. E, mais importante ainda, ninguém acusou ninguém. Até que uma voz apaziguadora se fez ouvir.


- Oh meus filhos da puta, não nos vamos zangar por uma coisa destas!
- E por que não? Se alguém se zangar por causa de uma coisa destas até seria muito bom. Amua um bocadinho em público por razões misteriosas e depois, é o nosso candidato à presidência da Federação Portuguesa de Futebol!
- Isto não é genial! Isto ultrapassa todos os limites da inteligência humana!
- Então, no é que ficamos? Zangamo-nos ou não nos zangamos? No meu entender o nosso objectivo principal neste preciso momento é garantir o sucesso da Operação Vindima! E nem temos que fazer nada, basta sonhar para que as coisas aconteçam.
- Pois, mas isto da homenagem ao árbitro foi um bocado demais. O que é que se faz agora ao rapaz?
- Não se faz nada. Quando ele estiver perto do fim da carreira vai com certeza arbitrar um jogo do Benfica e, como errar é humano, se Deus quiser há-de enganar-se numa decisão e o Benfica há-de ganhar o jogo graças a um penalty que só ele é que descortinou…
- Brilhante, meu estimado filho da puta! E depois fica para a História como um árbitro-lampião!
- E os mouros a estrebuchar!
- E o rapaz não pode ir já no domingo apitar o Benfica-Sporting?
- Arre que você é burro todos os dias! Então não percebe que, por ora, precisamos dos lagartos. A Operação Vindima, para ter êxito, não pode vindimar a Segunda Circular toda ao mesmo tempo. Carago, Lisboa é Lisboa!
- Ainda se o Sporting fosse da ilha da Madeira, como o Marítimo…


Os convivas irrompem em nova manifestação de alegria. Com os seus sotaques abertos do Norte deitam-se a imitar o sotaque fechado das ilhas e o resultado é estrondoso, ainda que imperceptível. (Nota: são precisos actores muito talentosos para representar convenientemente esta cena.)


- Eu só espero que ninguém se lembre de homenagear o rapaz que vindimou o Marítimo no jogo com o Paços de Ferreira!
- É para aprenderem!
- O rapaz já esteve impecável no Benfica-Académica! Merecia uma homenagem.
- Cale-se com porcaria das homenagens, já basta a homenagem ao outro e sempre gostava de saber quem foi o estimado filho da puta que teve a ideia.
- Mas o outro mereceu mesmo ser homenageado. Eu quando o vi a dar o amarelo ao Javi García lembrei-me logo do José prata a fugir atrás dos rapazes todos e nem um amarelo mostrou!
- Para mim foi o melhor momento do jogo! Foi uma satisfação muito grande. Sete cartões amarelos!
- Parecia que estavam com icterícia!
- Genial!
- Por falar em icterícia, no meu entender, o Marítimo há-de ir direitinho para a Liga Orangina. E antes do Natal!
- Por amor de Deus, não se ponham com prazos! Isto da Operação Vindima já está a dar muita bandeira…
- Para o Marítimo havia-se de fazer uma Operação São Martinho, que é a 11 de Novembro.
- E para o Sporting?
- Os lagartos, neste momento, até dão jeito porque ajudam a revolver a terra.
- Isso são as lagartixas!
- E nós não queremos fazer nenhuma horta!
- Mas queremos fazer o Horta!


“E brindam, uma vez mais à agricultura. Desce o pano”.


‘A Operação Vindima’ Autor anónimo»"

Leonor Pinhão, in A Bola

O árbitro...


O árbitro (homo bastardus) é uma espécie de humano que se destingue dos outros humanos pelo seu uniforme preto e as suas tendências corruptas. Os árbitros fazem notar a sua presença em campo pelo seu inesgotável uso do apito e a mostra de cartões amarelos e vermelhos. Os árbitros são particularmente notados pelos seus padrões pouco normais de reprodução. O pai e a mãe quase nunca são casados um com o outro.

DESCRIÇÃO FISÍCA

Os árbitros variam em tamanho que vão desde dos 1.50 a 1.80 metros de altura e pesam entre 54 e 83 quilos. Os árbitros possuem muitos mecanismos de defesa, tais como um apito e também cartões amarelos e vermelhos. Maior parte dos árbitros são cegos, tal que nunca têm uma decisão correcta, no entanto, estudos comprovam que estes árbitros acabam por ser os mais bem sucedidos. Eles são naturalmente muito protectores dos futebolistas, fazendo uso dos seus apitos e mostrar cartões ao minímo contacto que houver entre eles. Isto levou a alguns futebolistas a abusarem dos seus reflexos ao mergulhar para o chão cada vez que entram numa zona do campo chamada "grande àrea" ou "àrea de grande penalidade". Alguns árbitros desenvolveram uma forma de lidar com isto ao mostrar um cartão amarelo ao jogador que se atirar para chão. Muitos árbitros também desenvolveram técnicas complicadas, tal como a técnica do fora-de-jogo contra predadores.


CICLO DE VIDA

O nascimento de um novo árbitro é um processo desconhecido. Cientistas tentaram fazer essa pesquisa, mas todos eles perderam-se em campos de concentração.

A primeira experiência de um árbitro é num campo de treino, no qual eles aprendem os ideais do Binto Corrupto. É-lhes dito para sancionar jogadores que não forem obedientes e como disfarçar erros grosseiros com cartões coloridos.

Maior parte dos árbitros então prossegue para as ligas mais pequenas, onde eventualmente se tornam nos homens intermediários.

Um número ainda mais pequeno acaba por chegar por comandar jogos das principais ligas. Um deles é escolhido para ir ao campeonato do mundo e fazer merda num palco internacional. Muito provavelmente este árbitro irá acabar por dar à mesma pessoa três cartões e será enviado para casa na desgraça.

Não se sabe muito da vida dos árbitros após a arbitragem porque ninguém disposto a descobrir ou simplesmente estão-se a borrifar para isso. Muitos cientistas preveêm que depois da carreira de um árbitro acabar eles acabam por viajar para o passado até 1969, onde eles se irão juntar a Bimbo Corrupto para criar uma nova raça de árbitros.

LADRÃO! LADRÃO! LADRÃO!

Os árbitros são muitas vezes acusados de roubarem nos jogos, mas alguns quase nunca o são. Eles guiam-se pelas seguintes regras enquanto arbitram os jogos:


  • Regra 1: O árbitro tem sempre razão.
  • Regra 2: Se o árbitro estiver errado, ver regra número 1.
Isto causa com que os jogadores discutam com o árbitro, que por sua vez faz com o que o árbitro active os seus mecanismos de defesa. Normalmente o apito é a primeira coisa a ser usada numa tentativa de assustar os jogadores que se aproximarem dele. Se isto falhar, o árbitro vai ao bolso e tira um cartão amarelo e mostra-o ao(s) jogador(es). O(s) jogador(es) amarelado(s) acaba(m) por começar a chorar e corre(m) para junto da mamã. Em algumas ocasiões o árbitro usa a regra do fora-de-jogo como uma táctica para gerar confusão e logo depois desata a correr para o meio-campo. A regra do fora-de-jogo ainda não foi compreendida na sua totalidade por uma pessoa viva ou pelo computador mais poderoso do planeta.

Enfim, os árbitros são uma raça muito esquisita e de por os nervos completamente em franja.