Últimas indefectivações

segunda-feira, 15 de setembro de 2025

Vitória...

Benfica 3 - 1 Rio Ave

Superioridade que não deu goleada, devido a mais um festival de desperdício....

Regresso do Lúcio, sem o Pany e o Coelho... e com o Gugiel ainda sem minutos!

Nulidade...

Benfica 0 - 0 Racing Power


Segundo jogo oficial da época, segunda desilusão! As lesões não ajudam, a integração tardia das contratações não ajudam! Mas, os sinais são péssimos!

Mesmo jogando mal, ainda criámos algumas jogadas de perigo, mas o desperdício 'ganhou'!!!

Não posso deixar de falar mais uma vez da arbitragem: um roubo, de princípio ao fim, e não foi incompetência, foi mesmo premeditado!

Bastidores: Voleibol Feminino...

Futsal Feminino: 0-6

Rafaela...

BF: É isto que Lage vê em Barreiro!

Apetece-me gritar com todos os Benfiquistas!


"Depois de uns segundos com a cabeça a rodar, incrédulo com o que estava (novamente) a acontecer, enfiei-me na cadeira e preparei-me para o impacto da dor que apareceu como um camião. Em milésimos de segundos racionalizo o que acabou de acontecer: «Não acredito. O Santa Clara empatou, dois pontos perdidos, mesmo com um a mais. Não jogamos nada, esta época está a ser igual às outras, mesmo com mais de 100 milhões investidos.»
Mas depois o camião abalroou-me e absorvi a dor em segundos porque já estou anestesiado. Já estou habituado. Pensei e isto é profundamente triste: «Foi só mais uma sexta-feira na minha vida de benfiquista.»
Há 30 anos que vou ao Estádio da Luz e não minto se disser que em 20 desses 30 (e estou a ser simpático) em todos eles tive esta sensação de fragilidade, de precipício, de assobios e burburinhos no estádio ou então daquelas vitórias de tédio e de morte lenta em que todos sabemos que estamos a ir de vitória em vitória até à derrota final. Vivo e recordo o passado Glorioso do Benfica e morrerei a achar que este é o maior clube português e que é vergonhoso ganhar tão pouco e essa revolta ainda sinto.
Essa chama ainda sinto. Às vezes apetecia-me gritar aos ouvidos de todos os meus consócios no Estádio da Luz e chamar-lhes todos os nomes possíveis e imaginários. Corria cadeira a cadeira e gritava-lhes, mas com muitas asneiras à mistura que aqui não posso escrever.
«Pá, como é que aceitas isto? Como é que te habituaste a isto? Perdemos campeonatos atrás de campeonatos, não ganhamos uma Taça de Portugal há uma porrada de anos, levamos cinco do FC Porto, o FC Porto vem cá ser campeão, o Sporting já ganha mais que nós, os nossos dirigentes gastam rios de dinheiro, se calhar andam para lá a roubar o clube e não passamos da cepa torta. Revoltas-te com o Lage? Revolta-te é com os presidentes, caramba!!!». E claro que o caramba aqui seria outra palavra começada por c...
É que depois sai uma sondagem que diz que Rui Costa está à frente nas intenções de voto, com Vieira a aproximar-se. E eu, já em casa, preparo-me novamente para o impacto da dor que parece um camião a albaroar-me. Sentindo a cabeça a rodar, incrédulo com o que está (novamente) a acontecer, enfio-me na cadeira e absorvo a dor, que em segundos passa. Não duvido. É possível.
Que mesmo com isto tudo, sejam o Rui e o Vieira que estejam na frente, e não o Manteigas e o Noronha. Apesar de todas estas estaladas constantes, há uma maioria silenciosa dos sócios do Benfica que me assusta profundamente. Aqueles sócios que não estão nas redes sociais.
Ou que estão no Facebook. Que vivem o Benfica nessa rede azul, na tasca, na casa do Benfica e na BTV. Para eles, o Noronha é o homem dos hambúrgueres e mal sabem quem é Manteigas. Portanto, a solução é o Rui ou o Vieira. Até porque são estes sócios quem mais sofrem com o Síndrome de Estocolmo que Vieira os injetou: quem vem de fora são sempre abutres e garotões.
Ingratos que se esquecem como estava o clube antes dos salvadores chegarem. Nem as pedras da calçada tínhamos. E temos ganho. Até fomos Tetra. E não se pode ganhar todos os anos. Há azares. E a arbitragem. E o Pinto da Costa mandava nisto tudo. E agora é o Varandas.
Sinto-me como aqueles hamsters que correm e correm na roda, mas nunca mais saem do mesmo sítio. Há 30 anos que vou ao Estádio da Luz. E em 20 desses 30 anos (e estou a ser simpático) vivo este Benfica doente, viciado, podre, anestesiado, esquecido do que foi e do que deveria ser.
Sinto que na melhor das hipóteses tenho mais 30 anos para ir ao Estádio da Luz. Será que 20 dos próximos 30 (e se calhar a ser simpático) serão mais disto? E que morrerei sem respirar fundo, fechar os olhos e pensar: «Tanto tempo à espera disto. Mas o Benfica que sonhei e ambicionei durante tantos anos está de volta. O Benfica que me ensinaram, que aprendi lendo e vendo vídeos, o Benfica de antigamente, o Benfica que deveria ter sido de sempre. Elevado, místico, glorioso, vitorioso, puro, belo, vermelho. A sentir novamente a imponência das palavras Sport Lisboa e Benfica. Estádio da Luz. Inferno da Luz. A vénia. A mística. O terceiro anel. O clube do povo.»
Já há 7 anos que colaboro com o zerozero com estas crónicas. A intenção sempre foi soltar o que me vai na alma e se quem ler se identificar, ainda melhor. Mesmo sabendo que há sempre críticas porque aos olhos de alguns me torno em mais um dos abutres, dos garotões, dos que querem tacho, dos que não têm gratidão. Mas é o que é. Quem se expõe, dá a cara e dá opiniões, leva com o bom e o mau. Mas a frase recorrente nestas crónicas sempre foi:
Do Benfica não se desiste.
Mas da forma mais pura e profunda vos confesso: Está difícil. Está muito difícil. Honestamente se em outubro o Benfica não muda de vez para pessoas novas e continua neste marasmo, eu sinto que irei perder as forças. Abandonar o clube ou deixar de ser dele nunca, porque não o consigo, mas ficarei prostrado no chão das misérias por tempo indeterminado sem saber o que mais pensar sobre este clube ou sobre a sua massa associativa
Foi uma crónica mais pessimista, porque é o que vai na alma hoje. Depois de amanhã, é dia de voltar à luta. Escrever, twittar, falar, lutar pela mudança. Todos precisamos de falar com todos, principalmente com aquela maioria silenciosa dos sócios do Benfica que não estão nas redes sociais. Se conheces um, insiste. Continua a falar com ele. Relembra-o que o Benfica é o maior clube Português e ganhar tão pouco é inaceitável. E que se hesitam que as pessoas que por lá passaram já desviaram um euro que seja do clube, o perdão é imperdoável.
Até 25 de outubro tenho, temos, de lutar com todas as nossas forças. Depois desse dia, logo se vê. Nem quero pensar. É o dia do 25 de Abril Benfiquista. De olhar para o futuro a cores. Ou a continuação de dias cinzentos, anestesiados e pobres, como era Portugal antes do dia da Revolução."

As culpas do Benfica


"O Benfica empatou, 1-1, com o Santa Clara no arranque da quinta jornada do campeonato, depois de um erro enorme do seu central e capitão da equipa, Nicolás Otamendi, mesmo no final do jogo, coisa rara na última época e no início desta para o experiente jogador argentino, mesmo que muitos aproveitem o momento para recordar outros erros do passado, que na verdade não foram assim tantos, e como se fosse possível um defesa-central de 37 anos, com uma carreira quase inacreditável por clubes e seleção, ao nível do rendimento, consistência e longevidade, por vezes não os cometer.
No final do jogo com os açorianos, Otamendi apressou-se a fazer o que era mais certo: pedir desculpa aos adeptos no estádio, pedir a palavra e através da Comunicação Social assumir responsabilidades e consequências perante os benfiquistas, de forma geral.
A seguir, na sala de imprensa, Bruno Lage deu também um passo em frente e disse que a culpa não era de Otamendi, mas dele. Jogador e treinador têm razão.
A culpa do golo do empate do Santa Clara é de Otamendi, não é de mais ninguém. Mas a culpa de uma exibição fraca, que conta uma história de um jogo com pouquíssimas oportunidades de golo para o Benfica e algumas muito perigosas para o Santa Clara, não é de Otamendi, é de Bruno Lage e de mais ninguém; até porque me parece que a equipa interpretou em campo uma estratégia que trouxe do balneário, e o erro terá sido não conseguir desviar-se dela para se adaptar às dificuldades que encontrou. Portanto, culpa do treinador.
Não vale a pena encontrar justificações no calendário competitivo, que ditou este jogo para uma sexta-feira, no pouco tempo de treino após o regresso dos jogadores das seleções, na falta de conhecimento da equipa em relação aos reforços. Naturalmente que tudo isso influencia, condiciona, mas a verdade, nua e crua, é que uma equipa do Benfica, seja qual for o contexto, tem obrigatoriamente de jogar um futebol melhor no seu estádio e principalmente contra uma equipa mais fraca, que ainda por cima jogou em inferioridade numérica desde o minuto 37, quando teve um jogador expulso.

Como diz o povo: isto não vai lá com palavras.
No futebol, não para as contas, mas para os adeptos, também é muito importante como se empata e perde, às vezes até como se ganha. Maus jogos acontecem, o Benfica não joga sozinho no campo, claro, mas desde o início deste campeonato que a equipa das águias vinha dando sinais de que a qualquer momento um mau resultado poderia acontecer. Pelo que conseguiu desde que pegou na equipa, Lage merece algum crédito, mas a culpa será sempre dele, no sucesso e no insucesso. E não ficará melhor na fotografia se o assumir. Como diz o povo: isto não vai lá com palavras."

Eleições do Benfica: Bernardo e Amorim também vão a votos


"Eleições no Benfica aquecem com promessas eleitorais: umas mais claras, outras pela rama. Certo é que na campanha de Noronha Lopes já 'entraram' os nomes do treinador do United e do craque do City

Apesar de ainda faltarem 41 dias para as eleições do Benfica, a campanha segue a todo o gás e intensifica-se à medida que as semanas vão passando e que se aproxima a data (25 de outubro) que definirá se Rui Costa continua na presidência das águias ou se será substituído por Noronha Lopes, Luís Filipe Vieira, João Diogo Manteigas, Martim Mayer e Cristóvão Carvalho (ou, até, recém-chegado Paulo Parreira).
O atual líder é, curiosamente, o mais silencioso. Fez um vídeo de apresentação e pouco mais. Vai aguardando que o luxuoso mercado de transferências, a entrada na Champions e os resultados sejam a gasolina que possa levá-lo à reeleição — as exibições mais recentes da equipa, a constante contestação a Bruno Lage e o tempo que alguns reforços demoram a mostrar-se não auguram, para já, nada de muito positivo...
Os restantes candidatos, inevitavelmente, vão lançando o fogo de artifício possível: Vieira aposta no trabalho feito durante os seus mandatos, Cristóvão Carvalho fala em... Klopp, Manteigas e Mayer estão mais reservados; por fim, com mais estrondo, surgiram as promessas recentes da campanha de Noronha Lopes, desde logo pelo próprio concorrente à cadeira do poder, afirmando que, com ele, Bernardo Silva vai voltar ao Benfica — «tem um contrato à espera dele», disse o candidato —, e também pelo seu número 2 para o futebol, Nuno Gomes, ontem mesmo lançando em Évora o nome de Ruben Amorim para a arena da campanha eleitoral: «Um dia, vai treinar o Benfica.»
Duas notas sobre estes dois nomes, que até partilharam o balneário do Benfica, sob comando de Jorge Jesus, em 2013/2014, e que este domingo estarão frente a frente no dérbi de Manchester.
Primeiro, sobre Bernardo Silva: é sabido junto de quem o rodeia que quer muito vir a ser, um dia, presidente do Benfica; isto é, quer seguir as pisadas de Rui Costa, embora a estratégia do ainda craque do Manchester City e da Seleção de Portugal seja diferente.
Bernardo, de 31 anos, quer voltar ao Benfica mais novo do que Rui Costa (que regressou em 2006, com 34 anos), deixar a sua marca como jogador ainda em excelente forma e, rapidamente, avançar para a cadeira de sonho, a da presidência. Quanto a Ruben Amorim, é benfiquista assumido e, podemos garantir (e não é à toa que Nuno Gomes o mencionou), é o treinador pretendido por Noronha Lopes, em cuja lista há pelo menos mais um nome (também benfiquista, mas dificilmente tão consensual), embora, claramente, segunda escolha, porque a primeira é, de longe, o atual técnico do Manchester United."

BF: Estará aqui o possível novo treinador do Benfica?

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Mais uma dor de cabeça no pior jogo da era Farioli

Martínez, Varandas e Lage: uma questão de perspetiva


"Em Portugal, o futebol tem um enorme peso mediático. Esta realidade faz com que a comunicação ganhe cada vez maior peso tendo em conta a perceção que se quer passar aos adeptos. Por este motivo, as empresas de comunicação têm vindo a crescer. Muitas vezes o objetivo destas empresas é tentar transformar uma informação com conexão negativa em algo extremamente positivo.

Roberto Martínez
O selecionador nacional chegou e rapidamente se tentou integrar na nossa cultura. Esforçou-se por falar português nas conferências e é sempre afável com todos aqueles com quem contacta. Neste campo não tenho nada a apontar.
A questão muda de figura quando o tema é o que se passa dentro das quatro linhas. Importa referir que existem vários caminhos para se ter sucesso e que não existe apenas uma fórmula para vencer. Assim, admito que não concordo com a forma como Roberto Martínez pretende alcançar o sucesso.
O trabalho de um selecionador é mais complexo do que o de um treinador de uma equipa que joga semana a semana. O tempo de treino é muito mais reduzido. Isto faz com que as rotinas que se pretendem implementar sejam mais difíceis de alcançar. Quando vejo a Seleção Nacional a jogar penso muito nisto.
Roberto Martínez opta, de uma forma regular, por colocar jogadores em posições que raramente jogam e altera constantemente sistemas táticos. Baralha os adversários e baralha os nossos jogadores. O melhor exemplo é o de Nuno Mendes. Quando é que Nuno Mendes mais brilhou com Martínez? Na fase final da Liga das Nações onde pôde explorar todo o corredor esquerdo. A conquista da Liga das Nações demonstra isto que estou a referir. Foi quando o selecionador alterou a equipa (entrada de Nélson Semedo), e simplificou, que nos conseguimos sobrepor aos adversários. Nem tudo está mal quando se perde e nem tudo está bem quando se ganha.
Apesar de Martínez ter uma percentagem de vitórias elevada, a realidade é que estamos a perder tempo. Ao fim de quase três anos de Martínez no comando, entendo que devíamos ter outra capacidade exibicional. Esta ideia ganha ainda mais força quando vemos um jogo de Espanha e nos questionamos: a Espanha tem melhores jogadores que Portugal? Não creio. Então porque joga um futebol encantador e nós não? Simplesmente porque, como dizia Cruyff «no futebol o difícil é fazer o simples».
Se o selecionador nacional tivesse implementado uma forma de jogar similar a que De La Fuente implementou em Espanha teríamos tido mais sucesso desportivo? Não consigo responder a esta pergunta. O que sei é que se o tivesse feito, antes dos jogos começarem, a nossa confiança seria muito maior do que a que temos neste momento, porque, a realidade, é que nunca sabemos que Seleção vamos ter dentro do relvado.

Frederico Varandas
Esta semana surgiu uma informação que o Al Ahli, da Arábia Saudita, pretendia contratar Frederico Varandas para ser o CEO do clube. Inclusivamente surgiu a informação que a proposta seria de €12 M.
Não sei se quem deu a notícia teve a noção de que a proposta deveria ser em SAR (moeda da Arábia Saudita), ou seja, com o câmbio feito, a proposta seria de €2,7 M em três anos… Apesar deste pormenor, não é o valor ou não da proposta que me causa estupefação. O que me deixa intrigado é o facto de Frederico Varandas ter chegado até ao momento da apresentação de proposta. Seria incrível que um clube quisesse contratar um CEO sem o entrevistar.
Ora, assim sendo, Frederico Varandas, atual presidente do Sporting, aceitou passar por um processo de recrutamento quando dirige o clube do seu coração? Tudo isto ainda é mais confuso porque Varandas foi eleito e não contratado pelo Sporting. Para baralhar ainda mais, a proposta apresentada pressupunha a entrada em funções no imediato.
Aqui surgem várias questões: o atual presidente do Sporting entrou num processo de recrutamento colocando a hipótese de sair imediatamente do Sporting? Podemos equiparar um presidente a um diretor-geral ou a um diretor-clínico? Não deveria ter, desde logo, recusado a abordagem inicial que lhe foi feita?
O mais interessante é que a forma como a informação nos chegou é que até na Arábia Saudita pretendem contratar o presidente do Sporting, tentando com isto reforçar o seu valor e qualidade. A minha interpretação é que ao passar por todo o processo até chegar à formalização de uma proposta, Varandas deu um tiro na cultura leonina.
De agora em diante o presidente do Sporting não vai ter moral para questionar um seu colaborador (jogador, treinador ou diretor) quando, com contrato, falar com outros clubes que o abordem. A cultura vem de cima para baixo…

Bruno Lage
Mais uma vez foi infeliz a comunicar. Não sei se leu mal o que tinha no caderno ou não. A realidade é que referiu que este foi o primeiro mercado em que a direção desportiva e o presidente dos encarnados ouviram a opinião do seu treinador.
O gabinete de comunicação do Benfica apressou-se a corrigir o que o seu treinador tinha acabado de dizer na conferência de imprensa: o treinador encarnado queria afinal dizer mercado de verão!! Tiro várias conclusões sobre esta questão.
A primeira é que esta declaração não saiu da cabeça de Lage. Se analisar apenas o que treinador encarnado referiu, o projeto desportivo encarnado fica muito mal na fotografia. No mercado de Inverno o Benfica contratou Bruma, Bellotti, Dahl e Manu.
Numa altura em que o Benfica estava na Liga dos Campeões e com aspirações na Taça de Portugal e campeonato, a estrutura encarnada contrata jogadores sem falar com o treinador? Estas palavras de Lage não quererão passar a responsabilidade do insucesso da última época para a administração?
Por outro lado, se o que Lage queria dizer era mercado de Verão, será que ele quis mandar um recado a Vieira? A rápida reação do gabinete de comunicação do Benfica quererá dizer que a mensagem foi concertada e não da autoria do treinador encarnado? Faz sentido um treinador de uma equipa querer envolver-se nas eleições? O treinador é um funcionário do clube ou de um Presidente?

A valorizar: Vasco Botelho da Costa
Bicampeão nos sub-23, campeão do campeonato de Portugal com o UD Leiria, subida de divisão com o Alverca e na época de estreia na Liga Portugal está em segundo à quinta jornada. Aos 36 anos, Vasco Botelho da Costa é o treinador do momento.

A desvalorizar: Bruno Lage
O futebol demonstrado deixa muito a desejar, mas pior foi a forma como não conseguiu responder quando o questionaram por uma explicação para a incapacidade ofensiva do Benfica."

Cristiano Ronaldo e o prémio Puxa-Saco


"A Liga atribuiu ao craque o prémio de Melhor de Sempre. Se foi pelo trajeto no campeonato nacional, total de 25 jogos, é desajustado; se foi para lhe afagar o ego, haja noção...

A recente decisão de a Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) atribuir a Cristiano Ronaldo o prémio de Melhor de Sempre é, no mínimo, controversa. Ninguém duvida da qualidade, da carreira ou da dimensão planetária do craque, mas a própria natureza da distinção entra em contradição com a realidade do percurso de CR7 em Portugal.
Após formação no Andorinha, Nacional e Sporting, o madeirense que se tornou cidadão do mundo estreou-se na principal equipa dos verdes e brancos num duelo da terceira pré-eliminatória da UEFA Champions League, nulo em Alvalade diante do Inter, a 14 de agosto de 2002. O baile de debutantes na Liga portuguesa não tardou, a 30 de setembro, em casa do SC Braga, derrota dos leões, por 2-4.
No final dessa temporada de 2002/03 — no começo da seguinte, recorde-se, logo rumou ao Manchester United depois de ter impressionado Alex Ferguson na inauguração do novo estádio leonino — podia orgulhar-se de ter participado em 31 partidas, 25 no campeonato. E até hoje, ano da graça de 2025, nunca mais Ronaldo picou o ponto em encontros da principal competição do nosso calendário.
Em Portugal, Ronaldo foi apenas promessa antes construir o estatuto de lenda que ostentou com as camisolas de Manchester United, Real Madrid, Juventus, Al Nassr e Seleção. O reconhecimento que agora lhe é dado soa a deslocado, é como premiar um aluno melhor da turma embora ele só tenho frequentado as primeiras aulas do ano letivo a anteceder mudança prematura de escola.
Antes que as irmãs de Cristiano Ronaldo me aconselhem a «coçar os cotovelos numa parede áspera», como Kátia recomendou a Luís Figo em polémica datada de janeiro de 2015, assino já declaração de interesses em que afirmo solenemente jamais ter visto um jogador de nível superior ao mano Aveiro.
Não se trata, pois, de negar a grandiosidade do atleta. Quando a LPFP distinguiu Ronaldo como Melhor de Sempre, na gala de terça-feira de entrega dos prémios relativos à… Liga da época transata, parte-se do princípio que a essência do troféu refere-se ao trajeto do laureado no campeonato nacional. Se, ao invés, a intenção da LPFP foi somente afagar o ego do capitão da equipa das quinas, assim do nada, quando tantos enormes jogadores se destacaram na história da prova e justificavam a honraria, então talvez fosse boa ideia apelidar o galardão de prémio Puxa-Saco."

BolaTV: Hoje Jogo Eu... - Adérito Esteves

Rabona: PRÉVIA da Fase da Liga dos Campeões 2025-26 (todos os clubes)

Rabona: Os motivos pelos quais Pochettino deixou os fãs APAVORADOS… mas há ESPERANÇA?