Últimas indefectivações

quarta-feira, 23 de julho de 2025

Rios


Durante o Mundial de Clubes, quando os comentadores brasileiros, elevavam as suas equipas de tal forma, que pareciam acreditar que iam ganhar o Mundial, perguntaram-me qual o jogador contratava das 4 equipas Zucas! Respondi sem hesitar: Richard Rios! Disse mesmo que era o único que acreditava numa adaptação rápida na Europa... num segundo grupo coloquei o Arias, o Igor Jesus e o Piquerez, mas com algumas reticências, em cada caso!

Nunca imaginei que poucas semanas depois, o Rios estaria a ser apresentado no Benfica!


Jogador de grande nível, competitivo, intenso, agressivo, importante a defender e a atacar, bom passe longo, grande patada nos remates à baliza! Desenrasca-se bem no drible, o seu passado recente no Futsal ajuda... Para ser o '8' perfeito, talvez lhe falte leitura de jogo, no passe frontal curto, aquela capacidade que alguns jogadores têm de pensar e temporizar o jogo! Normalmente prefere a rapidez... O Palmeiras do Abel, é uma equipa que gosta de jogar com passes longos, em ataques rápidos, com muita pressão no adversário, mas com Linhas normalmente recuadas, no Benfica terá que se adaptar a outro tipo de jogo, com Linhas mais altas, contra adversários mais fechados, mas muito sinceramente não creio que vá ter muitos problemas... Será muito importante na velocidade de recuperação de bola, após perda... Não sendo igual, tem muitas características do nosso Ramires!

Com o Benfica a jogar muito provavelmente no 4231, jogará ao lado do Enzo (Tino e Barreiro como opções, para já...), dando musculo e altura ao nosso meio-campo, permitindo aos nossos 4 jogadores mais ofensivos mais liberdade, dando cobertura também aos nossos Laterais, principalmente ao Dedic no lado direito, onde o Rios acaba por 'cair' naturalmente!

A minha única dúvida, será a forma como vai ser 'marcado' pelos apitos do Tugão! Se tiver a mesma tolerância de que o Varela nos Corruptos, e o Hjmuland nos Lagartos têm, não haverá problema, mas como nós sabemos, no Benfica é mais complicado!!!

Os 25 anos, para um jogador que jogou Futsal praticamente até aos 20, acabam por 'normais'. Os 27M num mercado caro, também não me chocam! Neste momento, os grandes grupos do Futebol Europeu, pescam adolescentes no Brasil e Argentina, até por valores mais altos! O problema não é o valor do Rios, o problema são as contratações falhadas de jogadores mais baratos, mas que acabam por ser caros!!!

5 Minutos: Rios

Dia 8...

Falar Benfica #215

AA9: Rios...

Tony: Enzo Berrenechea...

Águia: João Felix | Richard Rios | Eleições promessas de Veiria | Benfica district

Terceiro Anel: DRS #18 - Rumores sem fim & GP da Bélgica...

ESPN - Futebol no Mundo #471 - Ríos no Benfica, Madueke no Arsenal e outras movimentações

Benfica District


Este anúncio da intenção da Direção em renovar a fachada do Estádio da Luz, e reinventar a envolvente da Catedral, neste período pré-eleitoral, acabou por levar a discussão para a politiquice baixa das capelinhas, mas para quem pensa nestes assuntos de forma mais pragmática, não foi surpreendido por este anúncio!


A partir do momento que foi oficializado o Campeonato do Mundo de 2030, em Espanha, Portugal e Marrocos, era evidente que os Clubes iriam aproveitar esta organização para efectuar obras nos respectivos Estádios. Ainda não foram anunciados financiamentos, por parte do Governo, mas pelo menos Isenções de Licenciamentos vão haver. Independentemente do vencedor das Eleições de Outubro, a próxima Direção do Benfica, vai ter que gerir esta pasta... E numa potencial derrota de Rui Costa em Outubro, o trabalho está feito, e poderá ser aproveitado pela próxima Direção... mesmo que se façam algumas alterações de pormenor ao Projeto!

A questão principal, será sempre o financiamento. Os Custos terão que ser apresentados, e as potenciais Receitas dos novos espaços comerciais, incluindo o Pavilhão 'maior' com os 'espectaculos'!

Pessoalmente, gostaria de ver 'encaixado' no Projeto, alguns Pavilhões e Ginásios 'extra', para ser possível concentrar a formação das modalidades, masculinas e femininas na Luz. Com as escolinhas do Futebol, concentradas noutro local, a existência do 2.º campo de futebol sintético, na minha opinião não será essencial...

A questão da residência para atletas, junto do Hotel, é inteligente, pois as modalidades, principalmente na formação têm dificuldades em atrair jovens de fora de Lisboa, e assim teriam uma opção flexível e próxima.
O Pavilhão Maior, entende-se principalmente pelos eventos extra-modalidades, pois só nos Play-off's e momentos decisivos das respectivas modalidades, existirá o potencial de esgotar, mas existe mercado para atrair os tais eventos, oferecendo receitas extra ao Clube...
Existe quem defenda a utilização dos espaços dentro do Estádio, mas existem problemas: recordo-me a intenção do Vieira em passar a BTV para cima da Media Market, na altura abortada pelas politiqueces na CML!!! Qualquer instalação dentro do Estádio, nos dias de Jogos fica 'fechada', creio que os Escritórios indicados no Projeto, sejam mesmo para isso, BTV e SAD passar para 'fora' do Estádio...

A surpresa com este projecto tem a mesma justificação que as eleições em Outubro!

Apresentado hoje - O BENFICA DO FUTURO


"1. Um bom projeto para o Benfica não interessa se é do Rui Costa, do Luís Filipe Vieira, do Noronha Lopes ou de qualquer outro candidato. É do clube, é do Benfica, tem que ser visto como tal e, em sendo bom, tem que ser celebrado sem reservas.

2. Obviamente que podemos especular que esta apresentação foi feita hoje porque há eleições em outubro. Mas se as eleições servirem para puxar o Benfica para a liderança de mudanças estruturais e essenciais, como é manifestamente o caso, então as eleições cumprem uma função extra que a mim me apraz registar.

3. Os estádios são hoje em dia salas multiusos e locais de centralidade com várias outras valências que promovem a sua rentabilização. É o que está em causa neste projeto.

4. Concentro-me no estádio e na sua lotação: 80 mil lugares é um bom crescimento, mas pode não ser suficiente para dar resposta à procura de que o clube é alvo. Temos numa fase desportivamente negativa 21 mil interessados em lista de espera para ter RedPass, logo este crescimento não é suficiente; agora imaginem o que não será se a equipa puxar por mais Benfiquistas para o estádio com exibições de nível e títulos conquistados com regularidade.

5. Registo o facto de o projeto, que custará 220 milhões de euros, se pagar a si próprio entre 10 a 15 anos, porque, proporcionando receitas adicionais de 37 milhões de euros, liberta, deduzidos os custos, à volta de 24 milhões por ano.

6. Este é um projeto estruturante que pode e deve ser um fator de mobilização do clube tal como o estádio foi em 2003 e anos seguintes - foi na verdade uma revolução que arrastou o clube para a sua decisiva profissionalização e modernização.

7. A presença de entidades com a relevância das que marcaram presença na apresentação de hoje significa que este projeto foi tratado com toda a seriedade e profissionalismo.

8. A apresentação deste projeto tem ainda uma vantagem adicional: coloca o debate eleitoral no futuro do clube.

9. Está de parabéns o presidente Rui Costa!"

Terceiro Anel: Benfica District...

🔴 Benfica Bem. Rui Costa Bem.


"Nada me dá mais prazer do que ver o nosso Benfica a fazer bem.
Chegou o momento certo para preparar o futuro até 2050 e aproveitar o impulso global do Mundial de Clubes. Este é sempre o caminho: sonhar, planear e executar.
O projeto Benfica District tem de avançar. Deixo, com espírito construtivo, algumas sugestões que já tinha partilhado n’ A Nossa Camisola:
🏟️ Cobertura integral do estádio e rebaixamento do relvado, permitindo concertos durante todo o ano
👥 Aumento da capacidade para 80.000 lugares, com zonas de safe standing (peão)
🏛️ Museu e loja do Benfica dentro do próprio estádio — para que cada visitante conheça a nossa história e termine na nossa loja
🚫 Não faria residências para atletas neste terreno: o potencial de rentabilização é demasiado valioso. Essa função deve estar noutro espaço.
Tudo o resto: venha o futuro.
Benfica Primeiro.

📝 Nota final: este projeto é do Benfica. E como tal, qualquer direção eleita pode melhorá-lo. Não é preciso dizer mal de tudo o que se faz no Benfica."

É para aqui que caminhamos?


"O recém-anunciado “Benfica District” é tudo o que um projecto não devia ser: megalómano, eleitoralista e profundamente desconectado da realidade financeira, desportiva e identitária do Sport Lisboa e Benfica. Vendido com pompa e circunstância como um “admirável mundo novo”, para além de afastado da realidade sócio-económica do país, este plano mais parece um delírio arquitetónico de quem confunde relevância internacional com betão armado.
Quando um clube que falhou sucessivamente em reforçar uma equipa de futebol competitiva nos momentos decisivos decide apostar numa fachada LED para “melhorar o conforto dos espectadores”, é legítimo perguntar: quem é que está a gerir as prioridades aqui?
Em vez de investir em scouting de excelência, formação de elite ou retenção de talento, não só no futebol mas nas mais diversas modalidades, o projecto esconde uma profunda desorientação estratégica, uma tentativa desesperada de mostrar obra onde o futebol tem falhado, e uma perigosa inversão de prioridades - o clube anuncia um aumento irrealista do Estádio da Luz, quando nada fez anteriormente para diminuir a lista de espera de Red Pass. Uma arena multiusos para concertos e eSports mais três novos pavilhões, quando nem o pavilhão atual enche nos jogos decisivos de basquetebol, voleibol e hóquei. Um centro comercial, uma piscina, um hotel, um teatro, escritórios e até uma nova praça. É a urbanização total do Benfica. É o franchising de um símbolo. É a Disneyficação de um clube. Um projecto digno de um catálogo de renderizações em 3D. Um cenário saído de um feira imobiliária. Mas o que nos devemos perguntar é: para que serve isto? E a quem serve isto?
Aliado ao perigoso facto de os sócios não terem voto na matéria, de não serem consultados previamente nem poderem exercer a opção democrática de concordarem ou não com tal investimento, convenientemente, o licenciamento está previsto para Novembro, logo após as eleições do clube. O início das obras? Claro, em 2027 – o famoso “amanhã distante” que ninguém poderá cobrar a quem hoje promete. A sua conclusão? 2030, ano do Mundial. Simbólico, mas altamente especulativo. Esta sincronia com o ciclo eleitoral é tudo menos inocente.
Este projecto serve, em primeiro lugar, como arma eleitoral. Rui Costa e atual direção sabem que falharam nas mais variadas áreas, que não têm resultados desportivos para apresentar. E como tal não dá votos, nada como prometer uma obra excêntrica e LED dinâmico.
Fala-se em “sustentabilidade financeira”, mas nada é dito sobre como será financiado este Titanic de betão. Vendas de ativos? Endividamento bancário? Direitos de nome, edifícios ou espaços? Empréstimos obrigacionistas? Os sócios e adeptos do maior clube do mundo merecem a resposta a todas estas questões. O Benfica é um clube popular. Este projecto afasta-se dessa matriz e aproxima-se de um conceito elitista, corporativo e, ironicamente, impessoal.
O Benfica é um dos maiores clubes do mundo. E não, não por ter hotéis, lojas ou restaurantes. É-o porque tem uma história, uma base popular, milhões de adeptos, sócios com voz e uma cultura que atravessa gerações. Transformar o Benfica num parque de diversões com bandeiras (bandeiras essas que não são permitidas dentro do estádio, até, pasme-se, para uma coreografia organizada), é reduzir toda a nossa história centenária a uma operação de marketing. É tratar a memória de Cosme Damião, Eusébio, Coluna, Chalana e tantos outros como atrativos turísticos de uma zona franca urbanística. O clube que se dizia dos sócios, agora apresenta projectos sem consulta participativa.
O clube que nasceu do povo, que resistiu à ditadura, que atravessa fronteiras, aposta agora num modelo elitista, vertical, cosmético. O clube que devia investir em formação, estrutura técnica, saúde financeira e competitividade desportiva, opta por construir algo que vai para lá do desporto, com a desculpa da modernidade feita aos olhos de quem já não sente o Benfica por dentro.
No fundo, anuncia-se o futuro, não se responde ao presente. Promete-se um sonho, esconde-se o custo. Apresenta-se um vídeo, disfarça-se a ausência de resultados. Não há uma única linha sobre financiamento. Não há uma única medida para reforço competitivo das nossas equipas. Não há uma palavra sobre sustentabilidade real, além das vagas promessas de “atração de investimento”. E tudo isto perante um clube que, apesar de receitas milionárias, continua sem se afirmar na Europa. Que vende os seus melhores jogadores ano após anos. Que vai perdendo ídolos, se algures neste passado recente os teve. Que distancia os adeptos do nosso autocarro e dos nossos jogadores. Que se preocupa cada vez menos se vencemos finais. Que demora a conquistar hegemonia. Que tem medo de ser feliz.
Caminhamos para onde, afinal?
Esta é a pergunta que os sócios devem colocar-se agora:
Queremos isto para o nosso clube?
Queremos um clube que troca títulos por tijolos?
Queremos uma direção que se esconde atrás de arquitectos para mascarar a sua impotência desportiva?
Queremos um clube que já não escuta os seus sócios, mas apenas investidores, promotores e patrocinadores?
A proposta do Benfica District não é apenas urbanística – é ideológica. É a materialização de um clube que deixa de ser associativo para se tornar uma marca transacional, uma máquina de eventos, um simulacro de grandeza que esquece a sua origem.
Está na hora de exigir seriedade, visão e foco no essencial.
O Benfica precisa de um modelo desportivo sustentado. Precisa de competência no futebol e nas modalidades. Precisa de reaproximar-se dos seus sócios e adeptos. Precisa de recuperar a mística, a voz e a alma.
Porque se seguirmos este caminho, daqui a uns anos estaremos todos na tal “praça de 10 mil pessoas,” rodeados de ecrãs e luzes coloridas, mas sem identidade, sem paixão, sem futebol – e, pior, sem Benfica.
A pergunta final é esta: é para aqui que caminhamos? E, mais ainda: é aqui que queremos chegar?"

A grande obra de Rui Costa


"O presidente do Benfica apresenta nesta terça-feira um projeto para modernizar o Estádio da Luz e tudo o que está dentro do seu perímetro. Porém, não basta mostrar, é preciso explicar

No princípio, foi o betão. A primeira ideia do Benfica do século XXI foi acabar com o estado de coisas: Vale e Azevedo. Manuel Vilarinho tratou disso. A segunda foi o estádio. Entre renovar a velha Luz e fazer a nova ganhou esta última e, assim, tem hoje um estádio mais pequeno que o antigo, mas significativamente melhor na hospitalidade.
O betão, portanto, esteve no princípio das coisas. Foi a partir dele que se reconstruiu o Benfica ao ponto de já ter visto discussão entre ‘figuras’ do clube sobre quem, afinal, queria o estádio novo e quem não queria, argumento usado como propaganda barata, como se o Benfica precisasse agora mais de debater o passado do que o futuro, como se não houvesse mais ninguém no Benfica, em toda a sua dimensão, que não tenha capacidade de fazer coisas. Uma ideia redutora e algo hipócrita.
Mas era de betão que falava e o betão voltou a entrar na atualidade do Benfica. O estádio tem a cor que tem, a do betão, e Rui Costa apresenta hoje um projeto que o mascara no estádio com uma belíssima cobertura, mas, não se enganem, ainda é de betão que se trata.
Falo em betão porque o betão tem um custo e se o projeto, no papel, nas imagens de Inteligência Artificial, no seu conceito geral é bonito, falta perceber ainda muita coisa.
Uma obra destas custará, sem dúvida, muitos milhões e, assim, mais do que apresentar uma ideia, Rui Costa precisará de explicá-la. Não basta dizer que a primeira pedra será lançada no dia tal, ou que a obra estará concluída até ao ano do Mundial; uma obra com esta opulência é tão incrível que é difícil de acreditar e, assim, cabe ao presidente do Benfica esclarecer o modelo de negócio.
Até começava por expor se esta é a Cidade Benfica que falou em 2022 e porquê só agora e, depois, respondia a estas questões: quanto vai custar, como se vai financiar – são os bancos, fundos de investimento, a autarquia? E o Governo? -, quanto é que o Benfica paga, e quanto é que o clube e demais parceiros perspetivam encaixar em X anos após a mesma estar concluída. Já agora, quais são os riscos se essas metas não se atingirem.
Lisboa não é Aveiro ou Leiria, mas também não é Nova Iorque ou L.A.. A magnitude da obra precisa de detalhe porque, como todos sabemos neste país pelo menos desde 2004, há por aí muita obra feita para nada, muita fita cortada por políticos e não só e outras tantas ideias, boas e algumas necessárias, que ficaram na gaveta por causa disso. Perante o tamanho da obra, e com clube, autarquia e Governo presentes alguém explicará, seguramente."

BI: Rafael Obrador...

Zero: Entrevista - Os distritais, os terrenos, López e a AG: presidente do Boavista fala de tudo

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica informa que, na sequência do castigo recentemente imposto pela UEFA relativo ao jogo frente ao FC Barcelona, encontra-se impedido de comercializar bilhetes para o encontro da 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória da Liga dos Campeões, frente ao Nice, agendado para os dias 5 ou 6 de agosto, em França.
Mais se informa que o Clube se encontra sob pena suspensa durante dois anos, podendo ser novamente impedido de vender bilhetes aos seus adeptos em jogos fora de casa, caso se registem comportamentos indevidos. 
O Sport Lisboa e Benfica apela, por isso, a todos os seus sócios e adeptos para que continuem a representar o Benfica com elevação, civismo e respeito, dentro e fora dos estádios. A paixão que nos move deve sempre ser acompanhada por comportamentos que dignifiquem o Clube, protejam os seus interesses e contribuam para que nada nem ninguém limite o apoio incondicional que caracteriza os Benfiquistas em todo o mundo."

Benfica District


"O destaque desta edição da BNews é a apresentação, ao final da tarde de hoje, do projeto Benfica District.

1. Revolucionador
Conheça o projeto Benfica District, que vai transformar e valorizar a Catedral e a sua envolvente para um novo patamar de vivência do Clube e da sua afirmação nacional e internacional. A apresentação oficial é hoje, às 18h00, no Estádio da Luz.

2. Supertaça
Estão esgotados os bilhetes para a Supertaça Cândido de Oliveira a realizar no dia 31 de julho entre Benfica e Sporting.

3. Intensidade
Continuam os treinos com muita intensidade por parte do plantel profissional de futebol do Benfica.

4. Objetivo bem definido
O diretor-geral para o Futebol Profissional, Mário Branco, salienta: "Queremos estar na fase de liga da Champions, o Benfica é uma equipa Champions e, nessa perspetiva, é assim que vamos encarar o adversário."

5. Nomeações no futebol profissional
O antigo jogador e capitão de equipa Simão Sabrosa é o novo Diretor Técnico, e Gonçalo Guimarães iniciou funções no cargo de Diretor de Imprensa.

6. Castigo da UEFA
O Sport Lisboa e Benfica informa em comunicado oficial que está impedido de comercializar bilhetes para a visita ao Nice relativa à 1.ª mão da 3.ª pré-eliminatória de acesso à fase da liga da Champions.

7. Pré-época dos Juvenis
Veja como decorreu o segundo dia de pré-temporada deste escalão.

8. Reforço
Mikita Vailupau, internacional bielorusso, passa a integrar o plantel do andebol benfiquista.

9. História
Veja a rubrica habitual da BTV."

SportTV: Mercados - Here We Go de Viktor Gyökeres

Zero: Mercado - Proposta a caminho e a saída está iminente

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Boavista FC vs Boavista SAD: todas as explicações

Observador: E o Campeão é... - Vamos ter o "District" de Rui Costa ou a "Cidade" de Vieira?

After Foot: Nice...

Terceiro Anel: Bola ao Centro #141 - Uma pré-época exigente e um mercado de luxo!

1 Minuto


- Minuto...

História Agora


Estará Gyokeres em incumprimento face à lei?


"Gyokeres deixou o Sporting após a festa de comemoração da vitória na Taça de Portugal. Fê-lo, pelo menos, na sua cabeça e aquando do regresso da equipa aos trabalhos de pré-época simplesmente não apareceu. Demore mais umas horas, dias, ou semanas, o Sporting deverá vender o seu passe. E, tudo indica, fá-lo-á por bom preço, porque Frederico Varandas parece intransigente.
Já o avançado sueco esteve mal. Fez muito pelo Sporting, verdade, mas também o clube fez muito por ele, logo devia ter outro comportamento. Hjulmand, que segundo um jornal italiano também quer sair, está no Algarve a treinar, como se nada se passasse. É capitão, é admirado, será improvável vê-lo seguir o comportamento do colega.
Falemos então da lei: o que Gyokeres cometeu, ao faltar ao trabalho 5 dias seguidos, sem justificação, é justa causa de despedimento. Diz o art.º 351, nº 1, do Código do Trabalho «constitui justa causa de despedimento (…)», alínea g): «Faltas não justificadas ao trabalho (…) cujo número atinja, em cada ano civil, cinco seguidas ou 10 interpoladas.»
O Sporting podia interpor um processo disciplinar ao jogador e despedi-lo. E pode certamente, se o contrato de trabalho desportivo de Gyokeres ou o Regulamento do Sporting o preverem, aplicar ao jogador multas pesadas e outras penas. Mas o presidente Varandas não foi por aí e fez bem. Os jogadores de futebol não são apenas trabalhadores, são ativos financeiros dos clubes: têm uma clausula de rescisão que permite aos clubes vendê-los. No caso do sueco seriam 100 milhões, com a promessa de ser vendido por um valor mais baixo e, pelas notícias, vai acabar nos 75/80 milhões de euros. É, na verdade, muito dinheiro. Varandas sabe que, no limite, tem de se entender com o atleta. Se tal não acontecer, e o jogador ficar e em vez de 59 golos marcar 25 por época, valerá muito menos. Bem, 25 golos é um número muito bom para qualquer jogador. Mas Gyokeres não é um qualquer jogador.
As cláusulas de rescisão, e voltaremos ao tema, têm de ser proporcionais ao salário do trabalhador. O art.º 25, da Lei do Contrato de Trabalho Desportivo, diz que «se o montante for manifestamente excessivo» este pode ser reduzido. Ora, que o valor destas clausulas é excessivo ninguém tem dúvidas: se Gyokeres ganha dois milhões por ano, então teria de trabalhar 50 anos só para pagar a clausula. Isto é servidão, não é liberdade de trabalho. E felizmente, a servidão foi abolida há muito.
Também Francisco Conceição, para ir para a Juventus, teve de renunciar a receber seis milhões, correspondentes a 20% do seu passe. O jogador optou inteligentemente pela sua carreira. Mas o assunto não está encerrado: este crédito laboral é provavelmente irrenunciável e poderá ser reclamado - art.º 337 do Código de Trabalho: «O crédito trabalhador (…) emergente de contrato de trabalho, da sua violação ou cessação prescreve decorrido um ano (…)». Vamos esperar para ver se este assunto está mesmo encerrado. Acredita, caro leitor?

Direito ao Golo
O Direito ao Golo vai para João Almeida: o ciclista português venceu três provas do World Tour este ano e, até cair, estava a fazer uma magnifica volta a França. Parabéns!"

Só pode haver um Boavista


"O Boavista, tal como o Salgueiros, que se reergue e conseguiu recuperar o seu símbolo e nome originais, representa não apenas a paixão pelo futebol, mas também a resiliência e o espírito comunitário que caracterizam o Porto.

Não se sabe quantos ‘Boavistas’ vão competir nos distritais e qual deles manterá a identidade de um clube que no início deste século quebrou com a hegemonia dos três grandes e sagrou-se campeão nacional. Com todo o mérito, de resto. Tinha um plantel recheado de nomes que se tornariam referências também nos grandes (Ricardo, Pedro Emanuel, Sánchez, Rui Bento, Petit), sem esquecer Litos, que fez carreira no Málaga, e outros futebolistas que tiveram impacto na conquista, como Rui Óscar, Quevedo, Frechaut, Jorge Couto, Martelinho, Duda, Whelliton ou Elpídio Silva. Corriam mais que os outros e tinham na liderança um treinador excecional, Jaime Pacheco, que merecia mais reconhecimento e carinho por cá.
Tive o gosto de acompanhar o antes, durante e o depois desta incrível façanha de um clube que nas suas vitrinas exibe ainda cinco Taças de Portugal e três Supertaças. Não é brincadeira. Foram cinco anos muito feliz da minha vida profissional. Voltando ao tema, e não contornando a ironia de ser o Marco 09, um clube corajosamente fundado em 2009 dos escombros de um FC Marco que entrou em falência, a ocupar o lugar dos axadrezados na Liga 3, o Boavista que a maioria dos sócios parece preferir não é aquele que AF Porto recebeu de braços abertos na sua competição mais importante, a Liga Pro, porque se trata, na realidade, do Boavista SAD, uma empresa insolvente, tal como o clube, de resto.
Unidos nesta adversidade, clube e SAD podem seguir caminhos diferentes, com o Boavista clube a começar no escalão na 1.ª Divisão, três níveis abaixo. Fazer um reset pode não ser uma má ideia, mas como será feito, mantendo o emblema, o estádio e a história – o maior património de todos – é um desafio que o presidente eleito, Garrido Pereira, terá de explicar na próxima Assembleia Geral, marcada para o próximo sábado. O presidente já garantiu ter um plano de recuperação que visa construir um novo caminho com autonomia, salvaguardando o futebol e as modalidades.
Além disso, assegurou ter parceiros nacionais e internacionais como suporte, bem como a compreensão dos credores. Apesar de ser um cenário difícil de descortinar, há uma certeza: o Boavista não vai morrer. Não pode morrer porque os seus adeptos, nos bons e maus momentos, nas alegrias e deceções, e apesar das boas e más decisões de quem administrou clube e SAD, sempre estiveram presentes. Esta paixão não se explica – sente-se. O Boavista, tal como o Salgueiros que procura reerguer-se e já conseguiu recuperar o seu símbolo e nome originais, representa não apenas a paixão pelo futebol, mas também a resiliência e o espírito comunitário que caracterizam o Porto. Dito isto: Boavista há só um. Escolham o verdadeiro."

Centralização dos direitos televisivos: oportunidade e exigência


"O futebol português aproxima-se de um dos momentos mais determinantes da sua história recente: a entrada em vigor da centralização dos direitos televisivos.
Trata-se de um movimento há muito esperado, que acompanha tendências internacionais e que tem o potencial de tornar a Liga mais equilibrada, mais atrativa e, por essa via, mais competitiva interna e externamente. Mas a sua concretização acontece num contexto distinto daquele que muitos previram quando se iniciou esta reflexão: um ciclo de contração nos valores pagos pelos mercados pelos direitos televisivos, muito claro em diversas geografias e competições.
Esta realidade impõe uma abordagem realista, mas, também, corajosa e estratégica. A centralização não pode ser vista como uma espécie de solução mágica para os problemas estruturais do futebol português, mas antes como um instrumento que, bem aplicado, pode gerar maior previsibilidade, reforçar a coesão da competição e garantir, a médio prazo, novas bases de crescimento sustentável.
Uma maior equidade na distribuição, mais transparência nos critérios e a defesa da meritocracia devem ser princípios fundamentais do novo modelo. Não basta redistribuir: é essencial redistribuir melhor, garantindo que a dimensão e representatividade social dos clubes é combinada com o esforço desportivo e a performance competitiva, sendo todas estas dimensões justamente ponderadas.
Mas é igualmente importante perceber que o valor total do bolo a distribuir depende, em grande medida, da capacidade coletiva que tivermos para tornar o produto Liga Portugal mais relevante: calendarização inteligente dos jogos, estádios que acolham melhor e de forma mais confortável o público, transmissão de alta qualidade, experiências digitais inovadoras, tudo isto terá impacto direto na valorização futura.
Numa fase em que os valores pagos pelos direitos televisivos, registam, em vários países e continentes, quedas substanciais, é necessário saber competir pelo interesse do adepto, do patrocinador e do espectador, dentro e fora de campo. Centralizar os direitos é, antes de mais, centralizar o foco: na qualidade da competição, na experiência dos adeptos e na credibilidade de um produto que deve orgulhar todos os que nele participam.
Portugal tem, no seu futebol, um ativo extraordinário, mas só valerá mais se todos, com inteligência e visão, soubermos valorizar o que o torna único. É este o desafio e é este o momento."

O clube que me deu tudo


"1. É tempo de mercado de verão. É tempo, portanto, “daquilo” que hoje é verdade, mas que amanhã corre grandes riscos de ser mentira, citando António Pimenta Machado, histórico presidente do Vitória Sport Clube. São nomes e mais nomes, num corrupio de intenções, umas válidas, outras vá lá saber-se de que imaginação brotaram. Aconselha o bom senso a só acreditar em saídas e em entradas que já passaram na prova do “preto no branco”, ou seja, da documentação assinada por todas as partes.

2. Para já, no que diz respeito ao nosso clube, sabemos, e já sem dúvidas nenhumas, que o Benfica de 2025/26 não contará com Álvaro Carreras nem com Orkun Kökcü. O jogador espanhol e o jogador turco tiveram despedidas diferentes em consonância com a imagem que, um e outro, deixaram por cá.

3. De Carreras pouco se esperava quando aqui arribou. Era um jovem lateral que tinha feito parte da formação no Real Madrid e que seguira para o Manchester United, onde nunca se impôs. Teve dois empréstimos falhados – Preston North End e Granada – e ao terceiro empréstimo – Benfica – revelou-se em toda a sua dimensão.

4. Carreras foi, provavelmente, o melhor e mais consistente jogador do Benfica na temporada passada, e o Real Madrid fez tudo para o levar. E levou. Álvaro Carreras despediu-se de nós com um texto longo e sentido, que publicou numa rede social e, no dia da sua apresentação, em Madrid, ao lado do presidente do clube, voltou a agradecer ao Benfica e aos benfiquistas com palavras que a todos tocaram: “Estou eternamente agradecido ao Benfica, o clube que me deu tudo.”

5. O futebol dá muitas voltas e, no caso específico de Álvaro Carreras, dê o seu percurso profissional as voltas que der, ao serviço do Real Madrid, ou de qualquer outro futuro emblema, uma coisa será sempre certa: Carreras será sempre recebido no Estádio da Luz como um dos nossos.

6. Já de Orkun Kökcü não se poderão dizer estas mesmas coisas. O turco que chegou ao Benfica na qualidade de “melhor jogador” do campeonato dos Países Baixos nunca se impôs como os benfiquistas aguardavam, e o seu currículo ao serviço do Feyenoord fazia esperar. Disciplinarmente, teve casos com Roger Schmidt e com Bruno Lage, abusando da paciência dos seus treinadores, dos seus colegas e dos adeptos.

7. Segue agora para o Besiktas deixando nas redes sociais uma mensagem lacónica aos benfiquistas, um “adeus” e “obrigado” e nada mais. Kökcü foi uma desilusão do princípio ao fim. Uma desilusão episodicamente enfeitada com laivos de bom futebol e uma técnica superior, mas, ainda assim, uma desilusão. Que pena."

Leonor Pinhão, in O Benfica

Hóquei e o campo


"NOS SEUS 74 ANOS DE ATIVIDADE, O HÓQUEI EM CAMPO TEVE DE SE ADAPTAR À FALTA DE ESTÍMULO COMPETITIVO E DE ESPAÇOS PARA TREINO

No dia 3 de outubro de 1987, o hóquei em campo do Benfica somava a sua segunda Taça de Portugal, o quinto e último troféu nacional no seu palmarés. A época 1986/87 terminava com a conquista de tudo o que havia para conquistar: a dobradinha, o Campeonato Regional e a Taça Disciplina, além do apuramento para a Taça dos Clubes Campeões Europeus. Mas a rota até aqui foi em socalcos de incerteza.
Em jeito de brincadeira pela novidade, o Benfica estreou o hóquei em campo em 1923, uma semana depois do primeiro jogo em Portugal. Ilídio Nogueira, Vítor Gonçalves, Ribeiro dos Reis, mais tarde Cosme Damião, entre outros, foram algumas das figuras que alinharam no Campo de Benfica, nas traseiras da Avenida Gomes Pereira.
Dois anos depois, passaram a usufruir do Campo das Amoreiras, instalação que valia da parte da secção um aplauso a Álvaro Curado, diretor de campo. Receberia novo agradecimento no período em que o Benfica conquistou dois Campeonatos de Portugal, em 1944 e 1947, já em utilização plena do Campo do Campo Grande, pese embora o recinto não subtraísse as lacunas de espaço que a modalidade exigia para “uma preparação conveniente”.
Estas mudanças contínuas prejudicavam a modalidade. A inauguração do Estádio da Luz, em 1954, não foi suficiente. O hóquei em campo e o andebol, em 1960, só podiam treinar no Campo do Campo Grande antes das 8 da manhã e depois das 8 da noite, agravando-se o facto de o campo não possuir iluminação.
Pontualmente, clubes como o CIF e o Palmense disponibilizavam os seus campos para que os treinos hoquistas encarnados continuassem. Ainda assim, o espaço do Campo Grande mantinha-se essencial, especialmente para as chamadas “modalidades sacrificadas”, onde encaixavam o hóquei em campo, o atletismo e o râguebi.
A cidade desportiva, tão desejada, projetada em 1952 para que o hóquei em campo tivesse espaço de treino, só se viu concretizada em 1973 com a inauguração do campo n.º 2, na Luz, e em 1977 com o campo n.º 4, “especialmente pensado para o hóquei em campo”.
Assim chegava aos anos 80 como “modalidade em evidência no Clube”. Só faltava o recinto, porque o hóquei em campo recebia os jogos no Estádio da Luz, partilhando-o com o futebol. O campo sintético era o necessário à modalidade “para que Portugal consiga atingir o nível dos outros países”. A modalidade não chegou a ter essa benesse.
Na gerência de Manuel Damásio, em 1997, várias atividades desportivas foram suprimidas por motivos orçamentais. O hóquei em campo foi uma delas.
Na área 3 – Orgulho Eclético, do Museu Benfica – Cosme Damião, pode conhecer os cinco troféus nacionais, conquistados nas décadas de 1940 e 1980, espelho da resiliência dos atletas e seccionistas que nunca desistiram do hóquei em campo."

Pedro S. Amorim, in O Benfica

O mito


"Não será uma ideia consensual entre o universo benfiquista, mas confesso que desconfio bastante do mito do futebol ofensivo, do mito do futebol bonito. Quando vejo outras ligas, quero espectáculo.
Quando vejo o Benfica, quero apenas ganhar. E ao que me parece, a forma mais segura (e mais barata) de o conseguir passa, antes de mais, por solidez defensiva e robustez do meio-campo – tendo como prioridade não permitir ao adversário criar ocasiões de golo. Na esmagadora maioria dos jogos de um campeonato como o nosso, não sofrendo, acabaríamos por marcar pelo menos uma vez. Marcando uma vez, estava ganho.
Deixando de lado factores subterrâneos, foi também uma estratégia desportiva versão “tanque de guerra” que ajudou o FC Porto a conquistar vinte campeonatos em trinta anos; e que Ruben Amorim transportou para o Sporting, com os resultados que conhecemos.
Há quem diga que a matriz identitária do Benfica não é essa. Falso! O Benfica nasceu, cresceu e chegou ao topo da Europa, ainda antes de Eusébio, com equipas de combate e de suor, quando não de sangue e de lágrimas. O futebol requintado era então o dos “Violinos”. Depois, é verdade, houve Eusébio, e com ele uma equipa dominadora. Mas nos últimos cinquenta anos o nosso clube perdeu mais do que ganhou – demasiadas vezes por tentar reproduzir o paradigma de um tempo que já não existe, tornando-se permeável ao querer encantar a bancada com veludo. E quando no fim corre mal, até os admiradores de ópera, mesmo eles, ficam desiludidos. A culpa é de todos, e começa desde logo nos adeptos. Quantos estariam dispostos a ir à Luz ver o Benfica ganhar 1-0 ao Arouca ou ao Rio Ave? Quantos aceitariam jogadores de músculo, gladiadores sem grandes habilidades mas capazes de dominar o espaço? Com a janela de mercado escancarada, fica a reflexão."

Luís Fialho, in O Benfica

O mérito conquistado dentro e fora de campo


"Sendo um dos vértices anuais do projeto Para ti Se não faltares!, da Fundação Benfica, o torneio triangular de futsal não é apenas um momento de competição, é, antes de mais, um palco de reconhecimento, onde se celebra uma dupla conquista: a excelência escolar e o mérito desportivo. Aqui, os alunos que se destacaram não só pelos resultados académicos, mas também na performance, entrega, respeito e espírito de equipa no futsal, são convocados à seleção do projeto como jogadores, mas também como exemplos de compromisso e de superação.
Numa altura em que o insucesso e o abandono escolar ainda marcam a vida de demasiados jovens, é fundamental reforçar uma ideia tão simples quanto poderosa: o talento abre portas, mas é o esforço que as mantém abertas. Esta frase poderia resumir o espírito do projeto que reside em aproveitar uma oportunidade oferecida pela Fundação Benfica e construir sobre ela uma história de sucesso individual, somando conquista atrás de conquista. Assim, ao premiar os que conciliam o estudo com a dedicação ao desporto, estamos a transmitir uma mensagem clara: ser bom aluno e bom atleta não são caminhos opostos, são trajetórias paralelas que se potenciam mutuamente e nos preparam para a vida
Ao longo do ano letivo, estes alunos foram treinados e acompanhados por uma equipa dedicada de técnicos que não se limitaram apenas a exigir notas e resultados, mas que acreditaram verdadeiramente no seu potencial transformador. Muitos destes jovens vivem realidades exigentes, com poucos incentivos para persistirem na escola. E, no entanto, não desistiram, estiveram presentes nas aulas e no projeto, participaram, treinaram, melhoraram. Ganharam confiança, e, com tudo isto, ganharam lugar neste torneio. Conquistaram-no por mérito!"