Últimas indefectivações

domingo, 19 de maio de 2024

10.ª Campeãs Nacionais

ABC 25 - 29 Benfica
11-19

Tricampeãs Nacionais, numa época que não foi fácil, com muitos jogos europeus pelo meio, com algumas lesões importantes, como a doença súbita da Viktoryia nesta reta final e com um adversário que deu poucas abébias durante a época, e que nos obrigou a jogar praticamente até ao fim!!!

Ainda falta a Taça para a época ser 'perfeita'!!!

Goleada com sotaque...

Benfica 7 - 0 Valongo

Entrada no play-off com uma goleada, inequívoca, com o Robby em grande...

Derrota...

Benfica 32 - 41 Sporting
15-22

12 jogadores disponíveis, 10 sem os guarda-redes, 4 deles da equipa B !!!

Juniores - 13.ª jornada - Fase Final

Ac. Viseu 0 - 0 Benfica


Título perdido, para uma equipa inferior, de forma frustrante... A lesão do Neto foi determinante, para a quebra da equipa, mas tínhamos opções suficientes para ganhar os pontos perdidos, contra equipas do meio da tabela!

Dia preenchido


"São vários os temas nesta edição da BNews, com destaque para a entrevista a Rafa e a possibilidade de conquista do tricampeonato nacional de andebol no feminino.

1. O "até já" de Rafa
Em entrevista exclusiva ao BPlay, Rafa manifesta o seu amor pelo Benfica.

2. Desperdício penalizado
Na opinião de Roger Schmidt, o empate a uma bola na visita ao Rio Ave deve-se à ineficácia: "Criámos muitas chances, mas só marcámos um golo. Tivemos várias oportunidades para decidir o jogo cedo, mas não o fizemos. É algo em que vamos trabalhar arduamente. Acredito que vamos ser competitivos e lutar pelos títulos na próxima temporada."

3. Merecia mais
João Mário considera: "Fizemos um bom jogo, criámos muitas oportunidades, e depois um penálti, uma bola na mão, um detalhe... acabámos por empatar o jogo." O médio já perspetiva o futuro: "Começamos sempre a época a querer ganhar todos os títulos. Trabalhar mais e cá estaremos na próxima época a tentar o nosso máximo para trazer títulos para este clube."

4. Inspiradoras
É amanhã, às 17h15 no Estádio Nacional, que a equipa feminina de futebol do Benfica disputa a final da Taça de Portugal com o Racing Power e procura perfazer o pleno de conquistas em 2023/24. O apoio dos Benfiquistas é essencial para a vitória!
Os bilhetes podem ser adquiridos na Maratona (Avenida Pierre de Coubertin), hoje e amanhã.

5. A uma vitória do título
A equipa feminina de andebol do Benfica pode sagrar-se, nesta tarde, tricampeã nacional, caso vença o ABC, em Braga, numa partida com início marcado para as 18h30.

6. Goleada na despedida da época
A equipa B do Benfica fechou a temporada com uma goleada, por 5-2, na receção à equipa B do FC Porto. Nélson Veríssimo analisa: "Acima de tudo, o que ditou [o resultado avolumado] foi termos feito uma primeira parte fantástica. Não sei se terá sido a melhor, mas entrámos muito bem, jogámos muito bem. Depois, traduzimos o que fomos fazendo, na eficácia."

7. Sábado preenchido na Luz
Às 15h00 há dérbi de andebol com o Sporting. Às 17h00 tem início o primeiro jogo, com o Valongo, dos quartos de final do Campeonato Nacional de hóquei em patins. E, às 19h00, arranca a final dos play-offs do Campeonato Nacional de futsal no feminino frente ao Nun'Álvares.

8. Outras partidas
A final do Campeonato Nacional de polo aquático no feminino começa hoje com o embate entre Benfica e Fluvial Portuense, às 13h00, em Algés. As encarnadas buscam o pentacampeonato. Os Sub-19 de futebol visitam o Académico de Viseu às 17h00.

9. Noite europeia dos museus
O Museu Benfica – Cosme Damião adere a esta iniciativa e hoje tem as portas abertas até às 24h00. O programa de atividades prevê a participação de vários atletas do Clube.

10. Torneio de voleibol das Casas Benfica
Veja como foi a 1.ª edição do Torneio de Voleibol organizado pela embaixada do benfiquismo em Vila Real."

Privilégio...

Será sempre a tua casa...

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Rui Costa, e se corre bem?


"O presidente do Benfica será sempre escrutinado seja qual for a decisão que tomar; então que a tome

Terminou ontem a época do Benfica e foi atirada para os próximos dias a possibilidade do presidente fazer um balanço e clarificar finalmente a situação do treinador. Roger Schmidt tem contrato e tem passado a mensagem de que está feliz no clube e de que já só está a pensar em fazer um melhor trabalho na nova temporada, mas o silêncio de Rui Costa tem passado uma mensagem mais baça.
É verdade que o tema é sensível e é preciso pensar bem nele porque está em causa o futuro imediato, e também pode aceitar-se que um presidente de um clube não deva sentir-se pressionado a falar constantemente e sobre tudo, ou que Schmidt, para o que der e vier, tem, realmente, contrato em vigor até 2026. Mas o momento dos benfiquistas não é, de todo, tranquilo e impunha-se, impõe-se, uma palavra do presidente a apontar o caminho: se rescinde ou continua com o treinador alemão.
Questionado na conferência de imprensa de antevisão ao jogo com o Rio Ave sobre o silêncio da Direção, Schmidt disse que esse não era tema para ele. E não é. Pertence inteirinho a Rui Costa, que deve ter a coragem de tomar ou manter uma decisão e dela deve dar conta aos sócios, aos adeptos, a quem segue o Benfica de uma forma geral; ou seja: a todos. Desde que não seja uma meia-decisão ou um discurso equilibrista como o que usou para repreender quem assobiou e cuspiu no treinador no estádio sem, na verdade, tomar verdadeiramente a defesa de Schmidt.
As decisões não se tomam de ânimo leve, claro que não, mas têm timings para serem tomadas que lhes dão força, e o presidente do Benfica está no limite do dele, seguramente também a medir bem o passo porque o próximo ano será de eleições nas águias.
Cenário 1 - Rui Costa rescinde com Schmidt, tem de apresentar um novo treinador e reajustar o projeto.
Cenário 2 - Rui Costa continua com Schmidt, dá-lhe confiança e mais argumentos para ele não ter desculpa se falhar a seguir.
Seja qual for a opção, ela pertencerá sempre a Rui Costa e o presidente também será sempre escrutinado; portanto, que decida com coragem e em consciência. Se já decidiu, que o diga aos benfiquistas porque eles querem ter a certeza de com o que é que contam.
Citando Rúben Amorim, quando aceitou o risco de treinar o Sporting, as coisas podem correr mal, é verdade. Mas, Rui, e se correr bem?"

Sérgio irá sair e Schmidt irá ficar


"No FC Porto, não fazia sentido que Sérgio Conceição voltasse a ser só treinador; no Benfica, Schmidt ficará por convicção ou por inação?

A dança de treinadores é global. Há anos assim. Ciclos que terminam, alguns longos, e ciclos que se iniciam. No futebol, a mudança é uma prova de vida. Muito tempo a olhar para as mesmas caras, os mesmos vícios e as mesmas virtudes, cansa. É como ir ao cinema e ver o mesmo filme. O realizador pode ser bom, o argumento criativo, os intérpretes divinos, mas, a dada altura, a previsibilidade própria da repetição esmorece a intensidade do prazer do entretenimento.
Por razões semelhantes, os próprios protagonistas escolhem a mudança como um garante de renovação de adrenalina e de uma irrecusável tentação pela aventura. Outras paragens, às vezes, outras gentes e culturas, outro desafio de vida. Todos ouvimos, agora, falar em mudanças de treinadores nos maiores clubes europeus. No Liverpool ou no Barcelona, no Milan ou no Bayern. Quando os ventos de mudança fustigam os gigantes, é certo e sabido que se rasgam todas as janelas e a ventania varre tudo e todos. É o futebol e toda a indústria que ele sustenta a revitalizar-se no mercado liberal da oferta e da procura.
Admito que por razões distintas esses ventos de mudança também soprem no futebol português. Há muitos clubes a escolher novos treinadores, nem sempre com rigor e com ponderação. Mas a época nacional está na sua última gota de esforço e suor e, por isso, pensa-se na próxima. Quando assim é, olha-se, primeiro, para os nossos grandes. Do Sporting, que parece, atualmente, o clube gerido com mais cabeça, já se sabe que não foi em vão o esforço de Varandas para manter Rúben Amorim, líder de um projeto que avança e que está a ter um indiscutível sucesso. Do Benfica, conhece-se o quadro de instabilidade assente numa relação tóxica entre adeptos e treinador. Seria, por princípio, o clube que mais razões encontraria para mudar. Porém, todo o universo do futebol profissional do Benfica vive tempos de insegurança e de hesitação, o que, aliás, explica uma confrangedora ausência de qualquer política de comunicação. Schmidt fala frequentemente e fala sozinho. Não se sabe se tem apoio do presidente Rui Costa quando diz o que diz e não se sabe, sequer, o que Rui Costa pensa sobre o treinador e sobre muitas outras coisas. A regra do silêncio imposta a si próprio transformou Rui Costa num presidente mais acossado, porque não se sabe se não fala por uma questão de filosofia de gestão pública do clube, ou se não fala porque entende que tudo o que possa dizer pode aumentar o ruído junto dos adeptos. Seja por que razão for, quando um presidente de um clube grande gere a sua comunicação pelo silêncio incorre no perigo suscitado pelas civilizações modernas, onde o silêncio é sinónimo de inexistir. Maior o perigo quando esse silêncio fez ecoar mais alto as deselegantes considerações do treinador alemão, que trata os adeptos e o país com laivos de desrespeito. Rui Costa chuta o problema para canto e já se percebeu que, por sua vontade, Schmidt irá ficar. Porém, e se for por convicção, gabo-lhe a coragem.
Por fim, o episódio do termo anunciado do ciclo de Sérgio Conceição, no FC Porto. Uma mudança inevitável e justificável. Sérgio incorporava muito mais do que um projeto profissional de um treinador de futebol. Ele era o pilar mais sólido e talvez o único consensual na controversa gestão de Pinto da Costa. Pelo seu presidente procurou dar tudo o que podia e sabia e, sem se aperceber, acabou por se confundir com um projeto assente na soma restrita de lideranças únicas. Não faria sentido continuar com Villas-Boas, passando a ser apenas treinador do FC Porto. Mas, ao contrário do presidente, sairá pela porta principal."

Benfica: bancada, banco e tribuna


"Paulo Bento utilizou e muito bem o termo há uns anos, quando falou de uma minoria ruidosa

O Benfica precisa de paz e não a tem.
Os encarnados entraram para o último jogo da época com o sabor de que pelo menos podiam ter tido a hipótese de jogar dois mais em maio e de que a Supertaça foi pouco para quem tinha sido campeão em 2022/23.
De objetivos falhados está o desporto cheio e os maiores campeões da História também. Falhar faz parte do processo, o modo é que tem relevância. O problema do Benfica não foi apenas aquele. O do resultado e exibição desportiva. Foi para além do relvado, passou da bancada para o banco e acabou na tribuna.
A insatisfação pelo que se passava em campo foi em crescendo e, dir-se-ia, até de forma natural, naquilo que é o comportamento do seguidor apaixonado, mas escalou de forma repentina, não só porque Schmidt falou diretamente para esses adeptos, mas porque há minorias ruidosas – Paulo Bento utilizou e muito bem este termo há uns anos – que parece que têm mais importância do que, de facto, têm.
Há uns anos, Paulo Bento dizia: «Enquanto deixarem que seis mil sejam mais importantes do que 60 mil, o Sporting vai ter problemas… e teve.»
No último jogo na Luz, na semana passada, quando uma minoria ruidosa se manifestou, quem estava em silêncio revoltou-se, desunindo-se desse protesto e mostrando que na bancada há uma divisão. Pelo menos, na forma.
Frederico Varandas, por exemplo, teve a coragem de lidar com o assunto, Pinto da Costa optou pelo caminho contrário, agarrou-se a uma minoria de quem outros adeptos estavam fartos e acabou por perder como perdeu. Para as manifestações violentas só há um caminho.
No banco, Roger Schmidt podia ter apaziguado as coisas com o discurso e frases de circunstância, mas preferiu ser honesto com o seu caráter. Há quem ache que fora um desrespeito, outros que era questão de nacionalidade – como se não houvesse portugueses que pensem o mesmo, que adeptos que se comportam como aqueles de Faro ou alguns ontem em Vila do Conde devam ficar em casa.
Depois do Dragão, Schmidt não pediu desculpa, mas explicou-o na conferência de imprensa seguinte, quando disse que isso não serve para nada e que para fazer os adeptos felizes ter-se-ia de reagir em campo e vencer. Não me parece que o principal problema de Schmidt tivessem sido as palavras, mas sim algum do trabalho técnico: das estratégias aplicadas, ou não, perante adversários, à gestão de jogadores. Problema haverá se Schmidt, numa lógica de evolução como treinador, não os percebeu.
Toda esta conjuntura colocou em dúvida a ligação do técnico e o foco passou para o que faria a tribuna. A estratégia podia passar por ganhar tempo, ter algum sossego com o final da época, e pensar em 2024/25. Mas suspeitas noticiadas de uma outra gestão declararam que na Luz não há direito à paz e que o sossego sonhado para ganhar entusiasmo acabou assombrado por um fantasma do passado e por uma mão de Florentino."

Parelha, com currículo...!!!


"Para um jogo decisivo para a classificação (sim, era um 3º e 4º lugar, mas ainda assim decisivo devido às eliminatórias que se evitam com o 3ºlugar), Fontelas Gomes e o seu CA espetam com a dupla que nunca falha ao Calor da Noite. A dupla da noite mais vergonhosa de uma parelha de árbitro e VAR em Paços de Ferreira, em 2020. Já lá vão 3 anos e meio e o tempo nunca vai esquecer, apesar deles pensarem que sim.
Esta nomeação devia servir automaticamente para o Sporting de Braga nem comparecer em campo. Mas como estamos a falar de António Salvador, que é mais Portista que Presidente do Braga, é natural que nada tenha sido feito. Nem nada tenha dito no final do jogo, mesmo depois de ter sido enrabado à força toda pelos dois homens de serviço do Calor da Noite. O mesmo senhor que já ousou na tribuna da Luz andar a fazer gestos de roubo para a bancada quando em campo não se tinha passado absolutamente nada, ou seja, a definição de portista.
Nuno e André continuam, portanto, a ser atirados para cima da mesa como trunfo quando assim é necessário e continuam a responder afirmativo, sendo neste momento dos funcionários mais valorizados pelos donos, precisamente pela competência com que cumprem os serviços para que são requisitados. O Ferrari, que eles baptizaram de vermelho ("Genial, Presidente, Genial!!"), mas é da cor que eles querem, já anda há 3 anos a ter "prémios", porque já passou o limite de idade há 3 anos. Uma taça roubada ao Benfica em Coimbra, entre outros serviços, deu-lhe esse direito quando ia terminar a carreira. Um bonito prémio do sistema, que continua encantado com um dos seus principais e mais fiéis funcionários, e que terá provavelmente mais uma época de bónus depois de mais uma bem sucedida prestação como a de hoje!
Entretanto, no Estádio da Luz, continua-se sem fazer nada. E assim se continuará."

Ordinarice...


"A contestação, principalmente ao treinador, que é o elo mais fraco, é normal. Acontece em todos os clubes quando não se ganha. O que não é normal é confundir o que se ouve neste vídeo com críticas ou contestação.
Isto não é nem uma coisa nem outra. Isto é só ordinarice.
Chamar o presidente do clube de filho da p*** é do mais baixo e brejeiro que pode haver. Não se confunda os benfiquistas com estes arruaceiros, com esta escumalha. Gente desta não faz falta ao clube."

Acabou a temporada 2023/24.


"Saldo negativo, não há dúvidas quanto a isso.
O Benfica perdeu em toda a linha e só adicionou um troféu à sua vitrine.
Ontem foi apenas o culminar de uma época decepcionante, no entanto não foi ontem que se perdeu o campeonato, já o havíamos perdido há semanas, e andamos há semanas a fazer guerras atrás de guerras, com que objetivo?
O que se ganha com isso?
Se o Roger sair, depois de passar o estado de graça do próximo treinador, porque é o que sucede ao final da primeira exibição menos conseguida ou à primeira derrota ou empate, voltamos ao mesmo ciclo. Seja ele um extraordinário comunicador, que só o são para nós enquanto vencem;
Seja ele um mestre da tática, que para nós só o são enquanto vencem;
Seja ele um ás das substituições, que só o são enquanto vencem;
Seja ele flexível técnico/taticamente, mais uma vez a coisa só se aplica enquanto se vence;
Seja ele extrovertido no banco, só o pode ser enquanto vence caso contrário não passa de um palhaço aos saltos;
Seja ele introvertido no banco, que aí não passa de um figurante de velório;
A perfeição que se busca para treinador do Benfica é:
Bonito;
Bem falante;
Técnico/Taticamente uma mescla do Tiki Taka de Guardiola, com o calculismo de Mourinho, o futebol total de Cruift, o engenho de Ancelotti e a loucura de Bielsa.
Resultados aceitáveis são vitória, menos do que isto são derrotas, quer seja contra o mija na escada quer seja contra o melhor Real Madrid da história do futebol.
Tudo o que seja menos do que isto é desafiar os sócios e adeptos do Benfica, é escarrar na nossa história centenária.
Como é óbvio terá de ser um nome agregador, que uma todos, a coisa mais fácil do mundo de se alcançar numa turma com mais de 6 milhões de simpatizantes, alguém que tenha o condão de unir quem não quer estar unido porque tal união não serve os seus interesses intrínsecos.
E é nesta encruzilhada que nos encontramos.
Ninguém serve, ninguém presta!
E vamos andar nisto anos a fio enquanto não houver alguém que pegue o touro pelos cornos e diga basta desta palhaçada."

Há um turco trabalhador num Benfica que vai de férias sem prémio de produtividade


"O golo de Orkun Kökçü parecia servir para dar a vitória ao Benfica na última jornada do campeonato. Depois do trabalho do turco, a equipa encarnada, sem Rafa e Di María, entrou em serviços mínimos e permitiu ao Rio Ave o empate (1-1), por intermédio de Costinha, já para lá dos 90. Acabou por ser um adeus aos relvados feliz para Ukra

Nem toda a realeza tem sangue azul. Alguma chega de trator a um dos últimos treinos como jogador profissional. Ukra despediu-se dos relvados, fazendo bom proveito deles. Ao minuto 17 do encontro com o Benfica, foi substituído e beijou as franjas empinadas do terreno de jogo. Também agradeceu aos joelhos que, aos 36 anos, têm finalmente autorização para dar o berro. A munificente homenagem uniu rioavistas e encarnados em prol de um selo de autenticidade.
Após esgotar os últimos instantes de subserviência ao futebol, Ukra deixou a equipa do Rio Ave respirar de alívio. Seria menos agradável que a cortesia planeada para o adeus do atacante com passagens por clubes como FC Porto, SC Braga e Santa Clara fosse feita ao embalo de um resultado negativo. Para não arruinar o momento que por certo foi arquitetado com a sua cumplicidade, o técnico Luís Freire deu ordens para reduzir o suplemento de entusiasmo que valeu à equipa uma segunda volta do campeonato apenas tingida por uma derrota (2-1, em Famalicão).
Com a cancela repousada, situação permitida graças à manutenção garantida, mesmo assim, o Rio Ave podia ter sofrido ainda com Ukra no relvado. Casper Tengstedt foi lançado por Aursnes e Cezary Miszta, guarda-redes polaco em estreia nos vilacondenses, impediu o dinamarquês de estragar a festa. O jovem de 22 anos, numa demonstração da ductilidade do seu corpo, voltaria a negar o golo a Tengstedt.
Tal como parecia estar previamente combinado, lá saiu Ukra e entrou Joca. Aí sim, começou-se a jogar. O Benfica estava limitado a lutar por mais uma vitória, porque, a nível classificativo, à entrada para a última jornada, já estava bloqueado no segundo lugar depois de ter entregado o título ao Sporting.
A culpa ficou viúva de alguns dos seus fundadores. Rafa despediu-se do Benfica no Estádio da Luz, contra o Arouca, e não viajou para Vila do Conde. A ausência de Di María no adeus à época carece de uma justificação de igual solidez. Por outro lado, homiziados dos amargos da temporada, o guarda-redes Samuel Soares e Benjamín Rollheiser entraram no último onze de Roger Schmidt este ano. No banco, estiveram mais uns quantos inocentes: Prestianni, Diogo Spencer, João Rêgo e Gustavo Varela.
O Rio Ave alargou-se ao máximo dentro do campo, com Vrousai, na esquerda, e Costinha, na direita. O bê-á-bá do 3X5X2 dita que seria esta dupla a recuar para formar uma linha de cinco atrás em momento defensivo. Porém, a opção da equipa de Luís Freire para mostrar proatividade na tentativa de recuperar a bola em bloco médio era encaixar os alas nos laterais do Benfica. Desse modo, Vrousai foi com muita sede a Aursnes, lateral-direito dos encarnados, sem que a restante linha defensiva se reajustasse à velocidade que o grego pressionava.
Tornou-se então fácil para Casper Tengstedt atacar as distâncias avultadas entre os centrais. O dinamarquês fez Ctrl+C/ Ctrl+V ao lance do início do jogo só que, nesta circunstância, em vez de finalizar, assistiu Orkun Kökçü sedento por fazer valer o posicionamento mais adiantado face a João Neves e Florentino. E fez. O Benfica inaugurou o marcador, por intermédio de um turco, salvando as honras de uma nacionalidade cuja capacidade produtiva foi posta em causa na Assembleia da República Portuguesa. Julgar o todo pela parte tem os seus malefícios. Se o médio do Benfica for o exemplo, então a perspetiva muda. O ex-Feyenoord marcou pelo segundo jogo consecutivo e chegou ao quarto golo no último mês.
A agilidade felina de Cezary Miszta ia continuando a ser testada. Casper Tengstedt levava ao limite as experiências laboratoriais para eliminar a resistência que se lhe opunha. Foi substituído, dando lugar ao estreante Gustavo Varela, sem o fazer. João Neves chegou várias vezes a zonas de finalização na segunda parte como resultado do ascendente encarnado. A gestão pouco asfixiante sofreu um primeiro sobressalto quando Emmanuel Boateng fez o empate. A posição irregular adiou o dissabor.
Já com Prestianni em campo, Florentino interceptou com a mão, dentro da área, um cabeceamento de Aderllan. Costinha converteu a grande penalidade e empatou com o cronómetro para lá dos 90 minutos de jogo (1-1). Sobrou tempo para uma oportunidade para cada lado. Prestianni foi, de novo, travado por Cezary Miszta, e Boateng não teve forças para concluir uma arrancada no último suspiro. O Rio Ave alcança os 37 pontos e está provisoriamente no 11.º lugar, podendo ainda vir a ser ultrapassado pelo Gil Vicente."

Jogo típico de uma época, que não deixa saudades


"Rio Ave 1 - 1 Benfica

Durante o Jogo
> 00 min Fechar a época com jogo que não conta para nada é estranho. Como motivar os jogadores?
> 06 min Tengstedt a falhar sozinho em frente ao guarda-redes. Ainda esta semana foi dada a conhecer uma estatística que diz que o "Benfica foi o líder dos golos falhados" na liga.
> 16 min Outra vez Tengstedt a falhar, mas agora foi mais mérito do guarda redes do que demérito do nosso ponta de lança.
> 17 min Só mesmo num jogo a feijões se pode admitir um jogador despedir-se do futebol com o jogo parado desta maneira e com estes cerimoniais todos. Mas foi bonito, Ukra.
> 25 min A quantidade de bolas mal perdidas pelos jogadores do Benfica é assustadora. Agora foi Samuel Soares a passar... para canto!
> 32 min Tengstedt é melhor a assistir, toma lá Kökcü - e que bela conclusão do turco: 1-0!
> 45 min Primeira parte com poucos motivos de interesse, globalmente mal jogada, um jogo típico de final de época em que os pontos não servem para nada. Vantagem justa do Benfica.
> 52 min Carreras arranca volta não volta grandes jogadas individuais ofensivas. Trata bem a bola, tem pé direito também, mas não estou convencido de que seja defesa esquerdo para o Benfica.
> 60 min E continua esta espécie de jogo treino, com o Benfica por cima, melhor que na primeira parte, e o Samuel Soares sem ser posto à prova. O Tengstedt, que de facto trabalha muito, continua a fazer tiro ao boneco.
> 62 min Tiago Gouveia lá para dentro e sai Rollheiser. João Mário, me desculpem os seus admiradores (conheço alguns), não precisa de descansar?
> 70 min Para o João Neves é que não há jogos a feijões: é sempre com tudo em todos os lances. Dá gosto de ver.
> 74 min O Rio Ave só perdeu um jogo na segunda volta, mas hoje só a falta de pontaria do Benfica e o bom trabalho do seu guarda redes está a evitar uma goleada.
> 75 min Mais uma estreia made in Benfica Campus pela mão de Schmidt: 15 min para vermos Gustavo Varela.
> 87 min Bernat?!? Para quê? Olha, uma oportunidade para o Rio Ave, bola no ferro. Mas temos VAR, bola na mão do Florentino, isto vai dar penalti...
> 90+3 min Demorou, mas aí está o penalti e o injusto empate para o Rio Ave. Enfim... quem manda falhar tanto?
> 90+6 min Ponto final numa época que não deixa saudades. Mas deixa muitas pistas sobre o que não fazer em 2024-25, se formos capazes de aprender com os erros."

Simples: Schmidt...

Simples: Rio Ave...

Águia: Rio Ave...

BI: Rio Ave...

Bigodes: Rio Ave...

5 minutos: Rio Ave...

ESPN: Futebol no Mundo #338 - Homenagens ao Antero, Juventus campeã e última rodada da PL