Últimas indefectivações

segunda-feira, 8 de setembro de 2025

Bigode - 🔴⚽Benfica: Reforços e Saídas - Ficámos Mais Fortes?

Manteigas #8 - Esclarecimentos sobre o Regulamento Eleitoral

Vermelho e Branco #10 - Olhar para dentro na pausa internacional

Kanal: Tamos Juntos...

5 Minutos: Supertaça...

Supertaça perdida...

Benfica 1 - 2 Torrense


Mais um troféu muito mal perdido para o Torrense! Contra uma equipa muito aguerrida, que basicamente corre muito, voltámos a não conseguir materializar a nossa superioridade individual!

As lesões e as saídas, principalmente no meio-campo, podem servir de alibi, mas não chega. Não podemos começar um jogo destes com a Chandra, praticamente a 10, com a Prieto no banco... e com a Christy sem um único minuto, ainda por cima num jogo, onde a capacidade física da Christy era fundamental, a Central ou no Meio-campo!!!

As saídas das nossas melhores jogadoras nas últimas épocas, não são fáceis de substituir... se calhar o melhor, é mesmo tentar garantir a permanência das melhores! Por exemplo, quando anos vamos ter a Tristão no Benfica?! Talvez, o único ponto positivo de hoje, a entrada da miuda de 16 anos, provou que está pronta...!!!

A família Benfiquista está contigo, Heorhii. ❤️‍🩹

E novidades?!

Lage sabe o que tem à espera no Benfica


"Primeiros sinais não devem criar ilusões

Num arranque de época diferente dos outros, depois da participação no Mundial de Clubes dos Estados Unidos e, consequência disso, poucos dias de férias para os jogadores e sem tempo para a realização de uma pré-época digna do nome, a equipa do Benfica conseguiu todos os objetivos a que se propôs nesta fase: conquistou a Supertaça, com uma vitória por 1-0 no primeiro duelo de 2025/26 com o Sporting, garantiu a qualificação para a fase de liga da UEFA Champions League, eliminando o Nice na pré-eliminatória (2-0/2-0) e o Fenerbahçe no play-off (0-0/1-0), e venceu os três jogos que teve no campeonato, frente a Estrela da Amadora (1-0), Tondela (3-0) e Alverca (2-1).
No total, marcou 12 golos e sofreu apenas um, registo que também é importante sublinhar.
E tudo isto foi alcançado também em andamento num carrossel de saídas e sobretudo entradas de jogadores no plantel, contexto que, não sendo exclusivo do Benfica, foi muito visível nas águias.
Bruno Lage, o treinador da equipa, alertou várias vezes para o início de temporada atípico e esclareceu os adeptos sobre a necessidade de pragmatismo, confessando que nesta altura preferia claramente jogar mal e vencer do que fazer uma grande exibição e sair com um mau resultado. A posição parece-me a mais certa, mas tem prazo, como Bruno Lage saberá.
O próprio técnico, desde que voltou ao Benfica, em setembro do ano passado, disse estar muito consciente de que há obrigatoriedade de conquistar títulos e de saber bem o tipo de futebol de que gostam os benfiquistas. Claramente, em 2025/26, será preciso mais conquistas do que na época passada — vencer o campeonato é, naturalmente, o prémio mais ambicionado —, e uma equipa a jogar um melhor futebol do que mostrou nos primeiros jogos desta época, sobretudo na Liga, onde, por exemplo, a equipa sofreu bastante para vencer o E. Amadora e terminou o desafio frente ao Alverca com vários arrepios.
Pela forma como lidaram com as dificuldades, Bruno Lage e a equipa ganharam crédito para seguir caminho, mas a responsabilidade, ou a pressão, mais ainda do que na época passada, espera por eles não muito lá à frente.
Por muito que digam, ou acreditem, que o balneário está blindado, será impossível não sentir as ondas de choque das eleições para os órgãos sociais marcadas para 25 de outubro.
E Lage recebeu neste mercado de verão vários nomes importantes, como Richard Ríos, Ivanovic, Sudakov ou Lukebakio, e outros que surpreenderam pela positiva, como Barrenechea e Dedic, que elevam consideravelmente a expetativa dos adeptos e à partida lhe dão um grupo mais forte para ser um candidato melhor apetrechado.
Os principais adversários também se reforçaram e dão sinais de saúde, mas isso, nas contas finais e dos adeptos, não contará para nada."

Estará o Sporting dividido?


"Depois de um ano atribulado, mas muito positivo, o Sporting partiu para esta época em vantagem. Perdeu apenas um jogador determinante. Contudo, o início da época não correspondeu ao esperado. Em termos desportivos, teve dois desaires frente aos rivais, com a derrota frente ao FC Porto a ser mais marcante pela capacidade que a equipa azul e branca teve em se impor de uma forma categórica em Alvalade. Fora dos relvados, também percebemos que a união que se sentiu nos últimos anos poderá estar comprometida.

Rui Borges, 2 –Varandas, 0
O reforço da equipa é sempre um ponto importante e que pode fazer a diferença nos objetivos dos clubes. Com Rui Borges no comando, todos percebemos que o treinador leonino pretendia alterar o sistema tático da equipa. Desta forma, a abordagem ao mercado era fundamental para encontrar os equilíbrios pretendidos.
Parece-me que o Sporting percebeu bem as lacunas que existiam. O reforço deveria passar por um lateral esquerdo, um lateral direito, um médio, um extremo e dois avançados, que compensassem a saída de Gyokeres e a incapacidade de Harder se impor.
O problema foi quando se começaram a identificar os alvos para cada uma destas posições. Hoje todos percebemos que a administração tinha uns alvos e o treinador tinha outros.
Existem aqui três casos bem visíveis. Para a posição de lateral direito, Rui Borges pretendia Alberto Costa. A estrutura do Sporting privilegiou Vagiannidis. Alberto Costa tem 21 anos, conhece a realidade portuguesa e já tinha trabalhado com Rui Borges. O investimento para o contratar era €15 M. Vagiannidis tem 23 anos e não conhece a realidade portuguesa. O investimento realizado pelo Sporting foi de €12,5 M podendo este valor chegar aos €15 M. Ao dia de hoje percebemos o crescimento e a importância de Alberto Costa no Porto, enquanto que Vagiannidis tem demonstrado dificuldade em se adaptar ao Sporting.
O segundo caso é o de Mangas. Um pedido expresso do treinador que a administração só aceitou porque o investimento foi muito reduzido. A realidade é que a performance do jogador está, mais uma vez, a dar razão ao treinador.
O terceiro caso é Jota Silva. Mais um jogador pedido pelo treinador que colidiu com as pretensões da administração verde e branca. Isto é bem visível pela postura da direção do Sporting em dois casos distintos: O Sporting tentou contratar Kevin, por quem ofereceu €37 M nos últimos dias de mercado, mas não fez um pequeno esforço para contratar Jota Silva…
Por fim, o Sporting só não foi o campeão de mercado porque Kevin preferiu ir para o Fulham, caso contrário, o Sporting teria ultrapassado os investimentos dos rivais!

O caso Jota Silva
Frederico Varandas tentou, sem sucesso, esclarecer o falhanço da contratação de Jota Silva. Parece-me que ainda faltam alguns pormenores que podem ser importantes para perceber o que se passou nos últimos minutos do mercado de transferências. Uma coisa é certa, uma estrutura profissional não pode passar a imagem de incompetência que o Sporting passou. Cada um de nós pode retirar as conclusões que entende, sendo que a minha conclusão é que a estrutura do Sporting nunca quis ou nunca se esforçou para contratar Jota Silva, que era um pedido expresso do treinador.

O caso St. Juste
Depois das críticas apontadas a Gyokeres por não se ter apresentado, eis que surge um novo caso no Sporting. Desta vez, e ao contrário do caso Gyokeres, temos uma inversão das forças, ou seja, neste caso é o clube que toma uma atitude moralmente reprovável.
De uma forma simples, o Sporting tentou encontrar uma solução para St. Juste, embora nenhuma tenha agradado ao jogador que, dentro do seu direito, recusou as abordagens apresentadas. O mercado de transferências fechou na maior parte dos países e tivemos desenvolvimentos.
O Sporting decidiu colocar o jogador na equipa B. A forma como o fez tem duas versões diferentes, uma do jogador e uma da administração. Não consigo perceber qual dos dois está a dizer a verdade. O que posso interpretar é que todo este processo foi mal conduzido.
Inclusivamente, deixa no ar a suspeição de que a descida do jogador à equipa B é um castigo por ter rejeitado as propostas apresentadas e uma forma de pressão para que este aceite ser transferido para um dos mercados que ainda estão abertos.
Nos dias de hoje, este tipo de decisões não deveria existir. Frederico Varandas abordou este tema e referiu que St. Juste é a quinta opção na sua posição e que o Sporting só precisa de quatro soluções. Referiu ainda que não faz sentido ter um jogador como quinta opção a ganhar o que St. Juste ganha. A pergunta que se impõe é: será que faz sentido ter um jogador que ganha o que St. Juste ganha a jogar na equipa B?

Varandas 'vs' Gyokeres
O presidente do Sporting voltou a falar sobre a novela Gyokeres. Desta vez fez o que se impunha. Valorizou o jogador sueco, referindo que foi uma lenda do Sporting e que será assim que deve ser lembrado. Contudo, referiu-se aos negócios de Gyokeres e Harder da seguinte forma: «Consegui €90 M e não paguei um cêntimo de comissões.»
Se tivermos atenção à expressão, Frederico Varandas não refere que o Sporting conseguiu ou que a sua estrutura conseguiu, disse que ele conseguiu, o que vem confirmar que a transferência de Gyokeres foi também uma luta de egos, que acabou por não beneficiar ninguém.

A valorizar: João Neves
Só por 17 vezes o jornal 'L´Équipe' tinha dado nota 10 a um jogador. Arrisco-me a dizer que João Neves fez o melhor 'hat trick da' história do futebol. É um jogador incrível e tem apenas 20 anos.

A desvalorizar: Benfica B
A equipa não foi capaz de pontuar num jogo em que o adversário, no caso o Portimonense, jogou com um jogador de campo à baliza e com apenas nove jogadores durante 45 minutos."

Sporting, Benfica e FC Porto sem desculpas


"Os três grandes estão 'obrigados' a aliar eficácia a qualidade estética. Rui Borges, Bruno Lage e Francesco Farioli têm ovos para fazerem omeletes 'gourmet'...

Deve uma equipa privilegiar, em regime de exclusividade, o resultado, custe o que custar, sem preocupações de brilhantismo, ou procurar dar espetáculo enquanto se fixa na vitória, a tal nota artística que Jorge Jesus trouxe para o léxico futebolístico, mesmo que essa escolha acarrete mais riscos?
«A forma como gostamos de jogar é com a bola. Ganha-se de maneiras muito diferentes, não há fórmulas mágicas. A solução é fazer o que sentimos», defende Pep Guardiola, enquanto Sérgio Conceição, direto ao assunto, considera que «o tiki-taka é meter a bola lá dentro».
Poucos debates são, simultaneamente, tão antigos e atuais como a definição do caminho para chegar ao Olimpo. A questão ultrapassa fronteiras, mas ganha relevância no nosso futebol agora que Sporting, Benfica e FC Porto, os três primeiros na Liga 2024/25, investiram cerca de 300 milhões de euros em plantéis recheados de talento em busca do objetivo mais apetecido. É, pois, legítimo que os adeptos — pagam quotas, bilhetes e financiam direitos televisivos por verbas astronómicas… — se perguntem: afinal, o que se exige a uma equipa grande?
Os resultadistas têm um argumento poderoso: no fim, o que conta são as vitórias. Quantos se lembram hoje da qualidade estética de alguns campeões? O troféu ergue-se, os sorrisos ficam para sempre na fotografia e o resto esbate-se com o tempo. Os defensores do espetáculo contrapõem que o futebol é uma arte que nasce do risco, da ousadia, do improviso criativo, engodo que arrasta multidões e fideliza novas gerações. Ganhar é bom, sim, mas encantar é o que transforma triunfos em lendas.
«O futebol é, antes de tudo, uma emoção. Se não emociona, não é futebol», sentencia Jorge Valdano, antigo avançado campeão mundial pela Argentina, ao lado de Diego Armando Maradona, em 1986, que, terminada a carreira, deslumbra-nos com uma visão única sobre o desporto-rei, «apenas uma desculpa para sermos felizes», conforme sintetizou com a habitual genialidade.
A diferença entre simplesmente conquistar, o verbo que todos desejam conjugar, e inspirar, opção que perde força se não vier acompanhada com uma taça na mão. No contexto português, se um clube dito pequeno luta pela permanência compreende-se que o resultado esteja acima de tudo. Mas quando falamos do triunvirato todo-poderoso a exigência terá de ser maior. A indústria não perdoa derrotas, os treinadores vivem reféns da tabela, os adeptos têm pouca paciência para projetos longos. É mais fácil ser resultadista num calendário competitivo e implacável. Mas a grandeza mede-se pela capacidade de resistir.
«O resultado é uma tirania que empobrece o futebol», eis Valdano de novo. A solução talvez esteja no equilíbrio. Não se trata de escolher entre vencer ou jogar bem, apenas de reconhecer que o verdadeiro sucesso exige os dois, como destaca o escritor que vale a pena citar: «Que ninguém se engane, quando se perde uma partida ou um campeonato, haverá outras oportunidades; quando se perde o estilo, perde-se tudo.»
O bom futebol é também um ativo financeiro. Os jogadores que brilham em campo valorizam-se, tornam-se apetecíveis para os mercados endinheirados e geram receitas. Uma equipa que encanta atrai patrocinadores, vende camisolas, cria mitos que correm mundo.
Ao cuidado, portanto, de Rui Borges, Bruno Lage e Francesco Farioli, todos com ovos suficientes para fazerem omeletes gourmet em 2025/26.
A última vez que vi Sporting, Benfica e FC Porto a aliarem eficácia e beleza? Os leões nos primeiros meses da época passada, até à saída de Ruben Amorim para o Manchester United; as águias na metade inicial de 2022/23, sob as ordens de Roger Schmidt, pilhas que perderam energia assim que Enzo Fernández rumou ao Chelsea; os dragões em 2021/22, liderados por Sérgio Conceição, traído pelo adeus de Luis Díaz, em janeiro, para reforçar o Liverpool.
«O futebol é, antes de tudo, uma emoção. Se não emociona, não é futebol», lembram-se?"

Um empurrão das arábias


"Ao início da tarde, Cristiano Ronaldo empurrou um fã; horas depois, deu um 'empurrãozinho' rumo à goleada de Portugal. Ou como a Seleção pode sonhar... à conta da liga saudita

Tudo começou ao início da tarde com um empurrão que se tornaria mundialmente viral e que ameaçava ensombrar o resto do dia, mas acabou bem, com outro empurrão, este vindo das arábias e que volta a deixar Portugal a sonhar com um inédito título mundial dentro de menos de um ano.
Em ambos esteve Cristiano Ronaldo (e não só), inacreditavelmente enérgico e letal aos 40 anos, autor de mais dois golos pela Seleção, agora diante da Arménia, agora somando, CR7, um total de 942!
Comecemos pelo primeiro episódio: meio mundo viu polémica no empurrão que Ronaldo deu a um rapaz que dele se acercou em zona proibida, o hotel onde a Seleção estagiava, a horas do arranque da qualificação para o Mundial. E, não, não é por ser figura pública que CR7 é obrigado a tolerar tudo, desde logo as invasões do seu espaço pessoal. Aqui, se alguém falhou, não foi decerto Ronaldo e muito menos o rapaz que tentou a sua sorte. Falhou a segurança em torno da Seleção.
Há mais de 20 anos que CR7 nao pode ter uma vida normal. é perseguido loucamente por fãs onde quer que pise, é assediado, não tem um segundo de descanso. Nesta situação, era só um jovem com um telemóvel, mas nada, nos instantes anteriores, garantia que seria apenas isso. A intenção não era má, mas poderia ser.
A verdade é que o miúdo entrou no lobby do hotel e acercou-se de Ronaldo o suficiente para, se fosse mal intencionado, poder causar dano, ao capitão ou a qualquer outro elemento da equipa ou do staff. Fosse por intenção ou por acidente. Basta recordar o episódio numa das muitas invasões de campo no Euro-2024 na Alemanha, aquele que levou a que, na perseguição, um steward tenha derrubado Gonçalo Ramos - e até hoje ninguém me convence de que a ausência de minutos em campo do atacante no resto do torneio não tenha estado relacionado com alguma lesão sofrida naquele momento.
Certo é que o incidente do hotel correu mundo, até mais (digo eu) do que as belíssimas imagens dos golos portugueses, dois deles pelo capitão de 40 anos. E isto leva-nos ao segundo empurrão, o das arábias: a mão cheia de remates certeiros com que Portugal arrumou a Arménia teve como protagonistas três internacionais atualmente na liga saudita, CR7, João Félix e Cancelo.
Tempos houve em que menorizei a opção de alguns craques pela Arábia, mas ao ver este trio tão fresco (e competente) é possível vislumbrar a ideia de que, em tempos de temporadas desgastantes na Europa, ter jogadores de qualidade em campeonatos que, sendo competitivos q.b., não provocam nem de perto tanto cansaço pode ser uma boa notícia para a Seleção à vista do Mundial. Para um jogador de 40 anos, o mais competitivo de todos, é decerto uma ajuda, como se viu na última Liga das Nações em que Ronaldo parecia um jovem, tal a energia deixada em campo... E que continua a deixar."

Terceiro Anel: Diário...

Observador: E o Campeão é... - Futebol, basket, hóquei e Vuelta. Portugal vai de bicicleta

Terceiro Anel: ANÁLISE DO MERCADO DE TRANSFERÊNCIAS DE VERÃO DO BENFICA PARA A ÉPOCA DE 2025/26!! 🦅🔴💰

Rola Bola - S02E38 - Porto BATE Sporting! Ultimas aquisições.

Atividade benfiquista


"São diversos os temas nesta edição da BNews, incluindo a possibilidade de conquista de um troféu na vertente feminina do futebol.

1. Esclarecimento
Leia o esclarecimento da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica acerca do Regulamento Eleitoral.

2. Objetivos cumpridos
Na primeira etapa da temporada, o plantel às ordens de Bruno Lage atingiu todos os objetivos a que se propôs: conquista da Supertaça; qualificação para a a fase de liga da Liga dos Campeões; pleno de vitórias no Campeonato Nacional.

3. Contributos internacionais
Acompanhe, no Site Oficial, a atividade dos elementos do futebol profissional do Benfica em representação de várias seleções.

4. Calendário definido
Os jogos da 6.ª à 13.ª jornadas da Liga Betclic têm data e horário marcados.

5. Supertaça para vencer
O Benfica procura ganhar a Supertaça de futebol no feminino pela 4.ª vez. O jogo com o Torreense é no Estoril às 17h15.

6. Últimos resultados
Em andebol, a equipa masculina do Benfica ganhou ao Belenenses, por 37-25, e a feminina foi derrotada pelo Super Amara Bera Bera, por 38-21, na final da Supertaça Ibérica. Em futsal no feminino o Benfica venceu, por 7-0, frente ao Atlético. Nesta manhã, os Iniciados de futebol triunfaram ante a Académica de Santarém, por 4-0.

7. Mensagem de felicitações
O Sport Lisboa e Benfica endereça os parabéns pela conquista do Campeonato da Europa de hóquei em patins por Portugal e enaltece o contributo dado pelo seu atleta Zé Miranda.

8. Europeu de basquetebol
Portugal conseguiu uma participação histórica no Eurobasket 2025, ao chegar aos oitavos de final. Diogo Gameiro e Daniel Relvão fizeram parte deste percurso.

9. Basquetebol no feminino
Há data, horário e local definidos para a Supertaça de basquetebol no feminino. É no dia 27 de setembro, às 17h00, no Barreiro. E conta com Artémis Afonso, cujo vínculo ao clube foi prolongado por uma temporada.

10. Arranque de época
O futebol de iniciação começou a temporada.

11. Doação 
Um grupo de 16 sócios do Sport Lisboa e Benfica adquiriu em leilão e doou ao Clube o Galardão Cosme Damião – Homenagem atribuído ao saudoso Sven-Göran Eriksson

12. Parceria anunciada
Benfica e Grupo CAC estabelecem parceria até 2028.

13. História agora
Veja a rubrica habitual das manhãs de 5.ª feira na BTV.

14. Benfica ativo
A BTV passou um dia na Casa Benfica 2.0 Santarém."

Messi, Ronaldo e os grandes do ténis: a visão crítica de Carlos Nicolía


"Numa semana carregada de simbolismo desportivo, o Monumental de Núñez vestiu-se a rigor para homenagear Lionel Messi, naquele que poderá ter sido o último jogo em casa com a camisola da seleção argentina. O avançado não desiludiu, marcou dois golos no triunfo por 3-0 frente à Venezuela. A emoção tomou conta do craque desde cedo. No aquecimento já se percebia o peso do momento, e o impacto foi ainda maior quando entrou em campo de mãos dadas com os filhos, pouco antes de ouvir o hino nacional. Algumas lágrimas escaparam-lhe nesse instante, envolto numa atmosfera impressionante, quase de culto, em torno do eterno camisola 10. Das bancadas, onde milhares de bandeiras celestes e brancas tremulavam, ergueram-se cânticos incessantes que o acompanharam durante toda a noite. Faixas com mensagens de gratidão cobriam o estádio, transformado num autêntico altar de devoção. Já dentro das quatro linhas, colegas e adversários não ficaram indiferentes: houve abraços sentidos, palavras de respeito e até uma espécie de guarda de honra improvisada que reforçou a dimensão única do momento. Ao mesmo tempo, Novak Djokovic, aos 38 anos, voltou a provar a sua longevidade competitiva ao chegar às meias-finais do US Open. Cristiano Ronaldo, por sua vez, continua a desafiar o tempo e ontem somou mais uma internacionalização e dois golos por Portugal frente à Arménia. Foi neste cruzamento de símbolos do desporto mundial que conversei com Carlos Nicolía. O antigo internacional argentino, campeão do mundo em hóquei em patins e campeão nacional pelo Benfica, partilhou comigo uma visão crítica que vai muito para além da sua modalidade.

Por vezes, o desporto ultrapassa as linhas do campo, os troféus e as medalhas, transformando-se numa verdadeira lição de vida. Carlos Nicolía é disso um exemplo maior. Aos 39 anos, o ex-hoquista argentino, campeão do mundo pela seleção albiceleste e campeão nacional em Portugal pelo Benfica, é muito mais do que o registo impressionante de títulos. É um homem que escolheu Portugal como casa e que se recusa a render-se ao hóquei atual — uma modalidade que, no seu olhar, perdeu demasiados dos valores essenciais que a tornaram única.
Crescer em San Juan, na Argentina, tem destas coisas: basta um detalhe para acender a chama. Um vizinho a sair de casa todos os dias com stick e patins foi suficiente para despertar a curiosidade. Mãe, o que é aquilo?, perguntou. Na semana seguinte, já treinava no Olimpia, clube situado a apenas 150 metros de casa. Tinha quatro anos. Nunca mais parou.
Nicolía cresceu rodeado por uma família que lhe incutiu princípios sólidos. O pai, médico e apaixonado por futebol, transmitiu-lhe disciplina e rigor; a mãe, socióloga, ensinou-lhe que o valor de uma pessoa está muito para além das conquistas. Desde cedo, carregou uma frase que nunca mais o largou: Podes ser bom jogador, mas se fores má pessoa, isso não vale nada. Com o stick na mão e patins nos pés, construiu um caminho imparável, numa modalidade que exige entrega total e paixão sem limites.
A carreira invejável, recheada de títulos nacionais e internacionais, é apenas a superfície da sua história. Nicolía nunca se limitou a ganhar. Sempre quis expor as feridas do desporto moderno: a guerra fria de egos nos balneários, a violência verbal sem travões, a perda gradual dos valores que deram alma ao hóquei. Ele próprio sofreu ataques cruéis, com insultos dirigidos à memória da sua mulher falecida e até ao filho. Essa dor, carregada com dignidade, revela um problema maior: a desumanização dos adeptos e a erosão do respeito no desporto.
Em Portugal, encontrou mais do que um clube histórico como o Benfica. Encontrou estabilidade, mas não deixa, porém, de olhar criticamente para o país natal: Na Argentina, vi sempre quem está no poder a crescer, mas nunca vi crescer a modalidade. A frase resume a desilusão perante uma realidade que parece não evoluir.
A sua visão é clara: o hóquei precisa de resgatar valores, transparência e uma estrutura que sustente o futuro. Entre a seriedade e a ironia, Nicolía não resiste à provocação: Se fosse dirigente, comprava um ringue de boxe para os jogadores resolverem as coisas cara a cara, com coragem e honestidade. A piada contém uma verdade profunda — falta coragem e liderança para enfrentar a crise ética que atravessa o desporto.
Nicolía vai mais longe. Para ele, um dos grandes males do desporto atual é a perda de valores formativos em detrimento da política e do poder. A transmissão de ética deveria funcionar como uma pirâmide: do dirigente para o diretor desportivo, do diretor para o treinador, do treinador para os jogadores.
O contraste com o presente é evidente para o argentino: clubes e federações privilegiam hoje a lógica política em detrimento da desportiva. Nicolía recorda o que viveu em 2004, quando chegou à Europa e assistiu ao nascimento de um projeto em Espanha: havia política, sim, mas executada por gente capacitada desportivamente. A política dava o sustento para criar projetos, diz. Hoje, pelo contrário, a política entra dentro dos projetos e decide quem são treinadores, jogadores e dirigentes. Quando a política entra no desporto, deixa de ser desporto e passa a ser apenas política.
O problema, sublinha, é que muitos dirigentes de hoje não têm preparação desportiva. São figuras políticas ou mediáticas, mas sem a formação de base que outrora era comum. Recorda o exemplo de Toni Nadal, tio e treinador de Rafael Nadal, que transmitiu valores de sacrifício e disciplina. Ou ainda Messi, que encontrou no Barcelona uma estrutura sólida, centrada na ética e na formação. Cristiano Ronaldo, talvez exceção à regra, além da formação que recebeu no Sporting, construiu sozinho essa cultura de exigência, influenciando tudo e todos à sua volta.
O olhar de Nicolía vai para além do hóquei. No futebol, sublinha o contraste entre dois gigantes: Lionel Messi e Cristiano Ronaldo. Para ele, Messi encarna a genialidade silenciosa, quase tímida, que deslumbra sem precisar de se afirmar. Já Cristiano representa a confiança extrema, a ambição assumida sem pudor, a “arrogância” transformada em arma, sustentada por um trabalho diário implacável. Dois estilos diferentes, dois caminhos distintos, ambos igualmente válidos para chegar ao topo.
No ténis, encontra outro espelho de grandeza. Hoje são Alcaraz e Sinner a assumir o protagonismo. Ontem foram Nadal, Federer e Djokovic a marcar uma era irrepetível. Admira a resiliência quase sobre-humana que Nadal sempre manifestou no court, a elegância intemporal de Federer e a determinação indomável de Djokovic. Três virtudes que, somadas, formam um ideal raro, inspirador para qualquer atleta.
E talvez esteja aí a maior lição. Messi e Ronaldo, Alcaraz, Sinner, Nadal, Federer e Djokovic provam que há muitos caminhos para a excelência, mas todos passam por acreditar e trabalhar como se não houvesse alternativa. A conclusão é simples: não há fórmula única para o sucesso. Cada campeão carrega virtudes próprias, cada modalidade acrescenta a sua dimensão, mas todos partilham a mesma capacidade de inspirar e transformar. Nicolía, com humildade e lucidez, lembra-nos que o desporto não é apenas espetáculo: é escola de vida, feita de talento, atitude, mentalidade e compromisso.
E basta olhar para os grandes campeões: Djokovic, Messi, Cristiano, Nadal ou Federer foram formados em sistemas assentes em ética, sacrifício e compromisso. Hoje, lamenta Nicolía, o fundamento mais forte do desporto é o dinheiro, a falta de paciência, o business, o poder: eu decido, tu não.
Hoje, em Portugal, Nicolía gosta de brincar dizendo que existem dois Nicolías: o desportista e a pessoa. O primeiro ficou marcado pela intensidade dentro de campo; o segundo guia agora os dias com curiosidade e vontade de aprender.
Apaixonou-se pela arquitetura e pelo imobiliário. Durante a carreira fez investimentos, mas agora dedica-se em pleno à compra, revenda e remodelação de projetos. Descobriu um universo exigente, feito de burocracia, equipas multidisciplinares e criatividade.
Tal como no desporto, acredita que o segredo está no rigor, na disciplina e na capacidade de sonhar o resultado final antes de ele existir. Reinventou-se, e prova que os valores que defende para o desporto também servem para a vida.
No fim de contas, Carlos Nicolía é mais do que títulos. É alguém que se recusa a aceitar que o desporto se resuma a dinheiro, política e poder. A sua luta nunca foi apenas contra adversários dentro de campo, mas contra uma cultura que banaliza o ódio e a violência. É contra a desumanização e pela recuperação daquilo que o desporto sempre deveria representar: valores, dignidade e esperança.
Uma lição que serve não apenas para o desporto, mas para toda a sociedade."

Terceiro Anel: DRS #23 - SuperMax & Mclaren War !!!