Últimas indefectivações

sábado, 6 de novembro de 2021

Goleada no cesto !!!

Benfica 110 - 63 Académica
35-16, 16-15, 36-16, 23-16

A Académica é a equipa mais fraca da Liga, este resultado acaba por ser normal, mesmo com muita rotação, dando muitos minutos aos menos utilizados, estivemos quase a 'dobrar'!!!

Ponta final arrasadora...

Benfica 5 - 1 Azeméis

Resultado enganador, estava 2-1 a 5 minutos do fim! O Azeméis é uma das equipas que começou a época em bom plano, mas hoje, não estivemos bem... Acabámos por aproveitar bem os erros do adversário, mas o jogo esteve 'tremido' durante demasiado tempo!

Vitória, no último minuto...

Benfica 2 - 1 Torrense
Pauleta, Kika


Não sei se as jogadoras estavam a pensar no jogo de Quarta, na Champions, com as Suecas do Hacken, mas hoje jogámos mal... e até tivemos alguma sorte na forma como chegámos à vitória!
Sim, o Torrense evoluiu nestas duas últimas temporadas, mas devíamos ter feito muito mais...

Sem a Nycole, neste tipo de jogos, contra equipas que joguem com as linhas baixas, a Lara Pintassilgo, tem que ser titular, é a única ponta-de-lança que sobra no plantel, meter a Cloé na frente, no meio das Centrais, não faz sentido...!!!

Boa exibição da jovem Carolina Correia a Central...

João Felix, o melhor do Atleti – Uma perspetiva gráfica


"Eleito o melhor jogador do mês do Atleti, precisamente no mês em que recuperou de lesão, João Felix rubricou uma série de exibições importantes, onde se destacou a recepção ao Barcelona. Fomos perceber o posicionamento de Felix nos diferentes parâmetros do seu rendimento analisados pelo SciSports, enquanto pisou os terrenos de avançado centro, comparando-o com Benzema."

Os valores do desporto moderno no final do século XIX


"Peter Mac Intosh (1968), Jean-Marie Brohm (1976), James Magan (1981) e Richard Holt (1989), entre outros autores, já demonstraram que o surgimento do desporto moderno na Inglaterra Vitoriana não pode ser dissociado das questões económicas e políticas da época (século XIX).
Ao se reafirmar a ligação explícita entre os desportos modernos e a ideia de progresso, desde a sua origem, estamos perante um facto social total. O maquiavelismo de Pierre de Coubertin - o reitor do olimpismo moderno -, reside na faculdade de realizar o sincretismo entre as pragmáticas instituições dos pedagogos anglicanos do final do século XIX e as reminiscências da cultura helénica dessa época.
Na origem, o desporto britânico estava desprovido de todo o aspeto humanista explícito e ainda menos helénico. Ele representa o lazer privilegiado dos atletas anglo-saxónicos, sobretudo dos ingleses e americanos. O ideal da educação britânica consistia em desenvolver uma alma forte num corpo robusto. Na realidade, Pierre Coubertin encontra na Inglaterra aquilo que faltava em França, ou seja, os valores morais associados às qualidades físicas. Músculos e inteligência deveriam andar a par. O barão entendeu defender o conjunto de valores de caráter elitista, religioso e universal.
O olimpismo, para ele, era a base de uma educação desportiva generalizada e acessível a todos. No crepúsculo da sua vida, numa mensagem radiofónica difundida em 1935, não hesita em relembrar longamente as caraterísticas essenciais do olimpismo. O olimpismo continua, nos dias de hoje, a incarnar um discurso pedagógico e político que se transforma numa ideologia, com as doutrinas próprias de uma época, de uma sociedade ou de um grupo de indivíduos.
Neste sentido, a ideologia do olimpismo, desde a sua implementação, transmite-se pelo imaginário coletivo através dos seus principais elementos: atletas, treinadores e dirigentes."

Bola no próprio cesto


"A situação no basquetebol português é muito grave, e há, de facto, razões para preocupação.
O FC Porto entendeu, na minha opinião injustificadamente, que foi lesado no lance derradeiro do jogo decisivo da época passada, no qual perdeu o campeonato para o Sporting, reagindo com um anúncio absurdo de boicote aos três árbitros dessa partida. No primeiro jogo do FC Porto em que um desses árbitros foi nomeado, os portistas não compareceram.
Até agora, em seis jogos do FC Porto, só por uma vez um desses árbitros foi nomeado, o que já causa estranheza. São três dos melhores árbitros portugueses: Fernando Rocha, presença assídua em fases finais de competições europeias, Carlos Santos e Paulo Marques, ambos experientes e conceituados.
Mesmo que o FC Porto tivesse razão, a exigência de exclusão de três árbitros das suas partidas seria igualmente inaceitável. Não se pode transigir perante uma interferência desta magnitude. É inconcebível que um clube determine que árbitros lhe convêm, e, caso a Federação aquiesça a tão inusitada exigência, é evidente que estará a promover uma óbvia e inqualificável pressão sobre a arbitragem.
Não só o FC Porto merece ser criticado. Se hoje (2/11/2021) consultarmos o site da FPB, constatamos que, na classificação do campeonato, o FC Porto não tem averbada qualquer derrota, apesar de ter faltado à partida com a Ovarense, desrespeitando adeptos, adversários e patrocinadores e desvirtuando a classificação. Uma falta de comparência injustificada é inapelável. Do que espera a Federação?
E também o corpo de juízes, os quais, ao se saber de intenção portista de boicotar os três árbitros visados, deveriam ter eles próprios, em bloco, pedido escusa de arbitrar jogos do FC Porto enquanto não houvesse um recuo portista, acompanhado de um pedido de desculpas.
Que fique claro: numa situação destas, se a consequência última for a desistência do FC Porto, então que desista. Não pode haver o mínimo de tolerância, condenação de um tão gritante condicionamento das competições."

João Tomaz, in O Benfica

Benfica europeu, mas em toda a Europa!


"Eu sei que um dos desígnios da criação do Benfica foi a ambição de vencer os maiores clubes da Europa, mas convém não esquecer que também é muito importante vencer todos os outros. Desde que despachámos o Barcelona por 3-0 da Luz que temos sentido dificuldades com qualquer adversário. Bem mais, aparentemente, do que contra os espanhóis. Sinto que, se amanhã jogássemos contra o Barcelona, o Benfica ia dar uma resposta ao nível da sua gloriosa história. Mas se o jogo for contra o Arsenal de Crespos, que disputa a última divisão dos campeonatos regionais da AF Braga, provavelmente será um adversário muito complicado de ultrapassar. O Depay viu-se às aranhas para ultrapassar o trio defensivo do Benfica, mas fico com a impressão de que o Chico Pistola, que joga comigo aos sábados de manhã, seria um míssil apontado à baliza de Vlachodimos. Vamos lá, Benfica! Queremos ver-te brilhar na Europa, e, da última vez que fui consultar o Google, Portugal ainda não fazia parte da Ásia.
Na terça-feira, o Paulo Bernardo estreou-se pela equipa principal do Benfica. Jogou apenas os últimos 15 minutos da partida, porque na quarta-feira tinha a avaliação de resistência em Educação Física, e todos os adolescentes sabem que a escola está sempre em primeiro lugar. O que demonstra que não só é talentoso como também é um jovem responsável, virtude tão rara nos putos hoje em dia. Só quem estiver muito desatento ainda não reparou no potencial deste craque. Isso, deu para ver muito, mas também só não vê a qualidade do Paulo quem não quiser: ou nos jogos da equipa B na Liga 2 ou no torneio interturmas lá na escola."

Pedro Soares, in O Benfica


Bancadolândia


"Mudam-se os tempos, alteram-se as vontades, transformam-se os cenários, modificam-se os contextos, diversificam-se os agentes, mas há sempre um vocábulo perfumado que veste bem e se apresenta para casar. Crise governamental, crise política, crise orçamental, crise social, crise sanitária, crise desportiva, crise comportamental, crise educativa, crise laboral, crise produtiva, crise climática, crise de valores, crise isto, crise aquilo e ainda mais crise.
Por estes dias, em consequência do ciclone que se intrometeu na arena política parlamentar da nação e também pelas tempestades marginais nos espetros partidários, sentido e espírito democrático são outras construções lexicais que nos invadem, em doses reforçadas, tanto pelos espaços de informação e análise, sobretudo generalistas, como pelo mundo das redes socias, um dos campos prediletos de exibição dos nossos espadachins.
Noutra frequência, a profusa mistura de perspetivas e de emoções dominou-me num daqueles momentos de 'transfer' que nos assaltam num pestanejar e os paralelismos ocorreram-me, ao género de desabafo de mim para mim, sugestionado que estava pelos acontecimentos-relâmpagos na ponta final do jogo disputado pela equipa B de futebol do Benfica no Estádio do Mar, ao final da manhã/início de tarde do passado 30 de Outubro.
Vivo e muito agradável de acompanhar, o Leixões-Benfica B, se nos cingirmos ao observado no interior das quatro linhas e nas principais áreas adjacentes, foi um promotor janota da Liga 2 e da sua competitividade. Concretizando um volte-face nos números do marcador, a jovem equipa do Glorioso triunfou e validou a posição de líder da prova, e fê-lo com o mérito e a felicidade que por norma acompanham os competentes.
Quem viu, sabe que a vitória não caiu do céu e percebe que o golo da vantagem decisiva, obliterado nas redes da equipa de Matosinhos aos 88' tenha gerado uma daquelas explosões de júbilo entre os triunfantes, pelo instante em que ocorreu. Alegria racionalmente compreensível, tudo pelo futebol, pelo jogo e pela cordilheira de emoções que este nos oferece, nada contra quem se sente afundar na súbita azia do golo sofrido ou do(s) ponto(s) perdido(s). Falar é fácil, escrever ainda mais, subscrevo, mas o limite das manifestações de desagrado é uma responsabilidade de cada um de nós."

João Sanches, in O Benfica