Últimas indefectivações

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Não me canso de repetir... é um privilégio !!!





Difícil de entender!

"Entre o arquivamento do processo e a condenação do treinador Jorge Jesus, optou a Comissão Disciplinar da Liga, de forma tímida e envergonhada, por esta última.

Desde logo, porque a Comissão Disciplinar não considerou, e bem, o depoimento do atleta Luís Alberto, o que significa que o mesmo não é credível, como em devido tempo todos perceberam.

Mesmo assim, não considerando o único testemunho que poderia fundamentar a condenação do treinador do Sport Lisboa e Benfica, a Comissão Disciplinar decidiu em sentido contrário.

Outro facto que resultou provado, e que também não surpreende, é a conclusão de que o treinador Jorge Jesus não agrediu o atleta Luís Alberto. Ou seja, é a própria Comissão Disciplinar que dá como provado que o jogador Luís Alberto mentiu.

Porém, e uma vez que a instrução de todo este processo foi justificada pela dimensão que o episódio ganhou na comunicação social, acabou por ser inevitável a condenação do treinador do SL Benfica por tentativa de agressão. Uma condenação injusta que não resulta dos factos, mas sim das aparências.

A forma como foram sendo decididos os vários incidentes – legal e tempestivamente suscitados neste processo – faziam adivinhar a decisão agora conhecida.

Mais surpreende o facto verdadeiramente extraordinário de tendo sido, ao mesmo tempo, instaurados dois processos, um ao treinador Jorge Jesus e outro ao atleta Luís Alberto, só o primeiro ter sido decidido."




Os factos descritos no comunicado do Benfica, são esclarecedores, para ficarmos a saber a enorme pressão que se abateu sobre o CD da Liga para castigar o nosso treinador, de qualquer maneira...!!! O engraçado é que os Corruptos ainda se vão queixar do castigo ser pequeno!!! A hipocrisia é tanta, que até dá dó!!! Esta época por exemplo até já houve um treinador expulso, que levou somente uma multa. Quem terá sido?!!! E desta vez terá havido atenuantes?!!! Será o Jesus é reincidente?!!! Então porque é que o Jesus não 'levou' com metade da pena mínima?!!! Hoje no Fórum da Sporttv ouvi um Jagunço Corrupto a comparar o castigo ao Jesus, com um castigo ao Sir Alex Fegunson!!! Sinceramente eu não me importava!!! Realmente se em Portugal fosse aplicada a Justiça Inglesa, o clube mais Corrupto do Mundo, já nem sequer existia...!!!

Já agora recordo um incidente aparentemente esquecido, que se passou a época passada:

Alguém se lembra do intervalo do Académica-Corruptos do ano passado? Com o adjunto do Juju, José Gomes, a participar num sururu com o então treinador da Briosa, Aldeias-Reles!!! Tendo sido inclusive necessário separarem os 'gatos assanhados'!!!

Quais foram as consequências para os intervenientes?!!!

ZERO...

Os últimos 96 segundos do Candelária/FCP



"1. Depois de, durante toda a segunda parte do jogo, ter existido dualidade de critérios na marcação das faltas de equipa, e sempre em prejuízo do CSC, eis que nos últimos segundos, sobretudo após o 3-1 para o CSC, deixou de haver regras;

2. Embora não absolutamente convencidos, até poderíamos conceder que a falta do jogador n.º66 do FCP sobre o jogador n.º18 do CSC e que motivou o livre directo de onde saiu o terceiro golo do CSC não seria passível de sanção disciplinar, colocando o FCP com menos um jogador até final, quando faltavam apenas 1'36'' de jogo;

3. No segundo golo do FCP o jogador n.º84 atira-se deliberadamente para cima do guarda-redes do CSC, impedindo a sua acção, e o árbitro José Monteiro, bem colocado, 'não viu' aquela que seria a 9.º falta do FCP, validando um golo claramente irregular;

4. O golo do empate a três do FCP foi precedido de uma falta inequívoca sobre o jogador nº 18 do CSC (que seria a 9.º ou a 10.º - ver ponto anterior - falta do FCP). Na ocasião, o árbitro Joaquim Pinto apitou sem efectuar qualquer sinalética e, quando os jogadores do CSC avançaram para a execução da falta, mandou marcá-la a facor do FCP, com o jogador do FCP a executar o contra-ataque que daria o empate ao FCP;

5. Embora as imagens desponíveis não sejam esclarecedoras, persiste a dúvida se o jogador n.º9 do FCP não terá cometido falta na área (passível de grande penalidade) sobre o jogador n.º18 do CSC imediatamente antes de iniciar a jogada que culminou no quarto golo do FCP;

6. A 7'' do final do jogo, o FCP dispôs de um livre directo, Na execução o jogador n.º84 do FCP prescindiu, manifestadamente, de atacar a baliza, em clara violação das regras, sendo que os árbitros deixaram prosseguir a jogada até ao limite do tempo de jogo e apenas assinalaram a correspondente falta (9.º) a escassos décimos de segundo do sinal sonoro do marcador electrónico, ao ponto da falta não ter sido executada pelo CSC, pois o jogo foi dado por terminado;

7. O supra descrito pode ser observado nas imagens anexas e evidentes a intencionalidade dos árbitros em beneficiarem uma das equipas, tendo fabricado em resultado que, para além dos pontos em disputa, pode ser determinante na atribuição do título de Campeão Nacional bem como na classificação - ou não - do CSC num dos três primeiros lugares da prova, com consequências financeiras não menosprezáveis.
Hernâni Jorge (vice-presidente do Candelária), in O Mundo do Hóquei, via O Benfica
PS1: Mais um embuste desportivo Português, é preciso muita 'lata' para festejar vitórias destas!!!


PS2: Noutra modalidade foi hoje noticia, o facto de, nenhum dos jogadores de Andebol dos Corruptos, ter sido castigado após o jogo com o Benfica!!! Recordo que existiram 3 desclassificações e 1 expulsão directa. As desclassificações normalmente não dão jogos de castigo, mas a expulsão normalmente dá!!! Por acaso as imagens demonstraram que o jogador em causa foi mal expulso!!! Pois quem agrediu o Vucicevic foi o Filipe Mota, e não o Pedro Spínola!!! Portanto parece que a FPA decidiu, analisando as imagens(!!!) a 'não penalização' do jogador Corrupto. Neste caso, até parece justa, o problema é que quando jogadores de outras equipas são injustamente castigados, e em sua defesa apresentam provas, inclusive imagens, elas não são consideradas...!!!

Existe um nabo na cabeça de cenoura

"O fedelho aprendeu depressa o vício dos viciados. Não tem culpa de ter um nome ridículo, com hífen e tudo, e uma pose bacoca de quem ainda não percebeu que se transformou num títere grotesco na mão do chefe dos titereiros. O nome, lá lho terá dado a mãe, ou a criada velha que o trouxe ao colo.

O miúdo não tem culpa daquele cabelo crespo, avermelhado, mais próprio de um setter irlandês do que de um rafeiro submisso e desprezível.

O pobre diabo não pode ser culpado de tudo: nasceu à sombra de um palhaço enlouquecido que acabará um dia de chapéu tricórnio na cabeça, modelado com a página dos classificados do Correio da Manhã, e com a mão encafuada no peitilho da casaca, convencido de que é Napoleão sem Santa Helena. O palhaço louco ensinou-lhe as verdades da vida. E o garoto, pobre infeliz, vomita os seus ensinamentos como se fossem palavras de uma bíblia da podridão.

Ah! Infeliz cretino! Não houve ninguém que lhe explicasse na adolescência que vila não se escreve com dois "L's" mesmo que no plural?

Ah! Pobre boçal! De que te gabas tu? Que loas soltas em prol da tua inexistência? Nunca houve quem te explicasse que a corrupção se entranha na alma como um cancro e que jamais te livrarás dela nem que uma onda radioactiva tome conta deste País sem dono?

Ah! Pobre biltre! Que dizes tu de tua cabeça oca que não seja o eco do que te ordenam dizer? Que haverá dentro desse cérebro caliginoso, fechado e impenetrável? Saberás o desprezo que provocas? Néscio, ignoras que vives de favores alheios, de subserviências há tanto tempo estabelecidas, transformando agora no triste ajudante do palhaço que já não consegue fazer rir quem quer que seja.

Ah! Como já fede, o fedelho! Abre a boca e vem até nós a exalação de uma latrina que se destapa.

Pobre infeliz! Dentro da sua cabeça de cenoura, existe um nabo. Podre."


Afonso de Melo, in O Benfica

A ocasião faz o apagão

"NUNCA se tinha visto uma coisa assim: um monumental apagão no final de um jogo entre o Benfica e o FC Porto. Naturalmente, no país não se fala noutra coisa.




Mas um apagão durante um jogo entre o Benfica e o FC Porto, na verdade, já se tinha visto. Aconteceu em 1994, no Estádio das Antas num jogo que não servia para atribuir o título a nenhum dos rivais mas que serviu para enriquecer a história da electricidade em Portugal.

Esse FC Porto-Benfica do apagão de 1994 teve transmissão televisiva em directo, através da RTP. Vimos todos a luz ir abaixo e o estádio ficar às escuras no segundo a seguir a Kulkov protagonizar uma entrada a pés juntos sobre Isaías, que o árbitro, Donato Ramos, acabaria por não sancionar, quando a luz voltou, já se devia ter esquecido do lance, o que se compreende.

As imagens deste apagão nas Antas, se alguém as quiser consultar, estão disponíveis no Youtube. É só procurar em 'falhas de energia no Estádio das Antas'. Como é natural quando se trata de apagões, as imagens nunca podem ser muito boas.

Ficam escuras, vislumbram-se apenas contornos indistintos, enfim, não dá para ver nada em condições. No caso da transmissão desse momento pela RTP, todo o lado visual do espectáculo padece desse mesmo mal: sem luz não se podem esperar milagres cénicos.

Mas, quem quiser recordar o apagão de 1994 dando-se ao trabalho de o procurar no Youtube, que se deleite com o espectáculo áudio.

Ou seja, com os comentários do repórter de serviço da RTP explicando cientificamente o apagão a meio do jogo com o Benfica e recordando até que, na semana, anterior já tinha ocorrido um outro apagão nas Antas num jogo internacional do FC Porto.

Diz-nos o jornalistas da RTP que «as vibrações dos adeptos portistas» têm o condão de «colocar em risco o sistema de iluminação do estádio». E com certeza que é verdade. O que explica também o apagão de domingo passado e a incredibilidade dos responsáveis do Benfica que ainda não conseguiram descobrir quem foi o responsável pelo desligar do interruptor. Nem nunca vão descobrir...

Podem dar por encerrado o inquérito para o apuramento do nome do responsável pelo negro incidente porque não foi ninguém da casa.

Podem dormir com a consciência tranquila os dirigentes do Benfica e os adeptos e sócios do clube que, por uma honrada questão civilizacional, não gostaram nada do apagão do último domingo e que o interpretaram como uma habilidade de maus perdedores que não nos assenta bem.

Relaxem, benfiquistas. Não tivemos nada a ver com o assunto.

Porque se as «vibrações» dos adeptos portistas tinham, em 1994, o condão de deitar abaixo a luz das Antas não há nada que impeça, em 2011, que as mesmas «vibrações» dos mesmos adeptos tenham o mesmíssimo condão de apagar a luz do Estádio da Luz.

Foi apenas isto o que se passou e sempre a fazer fé na explicação científica da RTP para o episódio semelhante ocorrido em 1994 nas Antas:

Tanto vibraram, tanto vibraram que rebentaram com as lâmpadas todas!

Como diz o povo, a ocasião faz o apagão.

NO site oficial do Sporting Clube de Portugal, Fernando Cardinal lamentou perante os sportinguistas o facto de, no último domingo, se ter «exposto» em demasiado na liderança da turba dos Superdragões a caminho do Estádio da Luz.

Fernando Cardinal é atleta do Sporting na modalidade de futsal e foi ver o Benfica-FC Porto na modalidade de membro proeminente da claque a que pertence. Apresentou-se trajado a rigor e com um jogo histriónico à altura da importância do acontecimento.

Registe-se o lamento de Fernando Cardinal que, com toda a franqueza, nos parece despropositado. Excesso de zelo, é o que é.

Em primeiro lugar, ninguém de bom sendo nestes tempos modernos exige aos atletas que sejam adeptos desde pequeninos do clube cujas cores defendem circunstacialmente.

Em segundo lugar, os Superdragões, como foi veementemente repetido durante toda a semana, são uma claque legalizada, ou seja, que funciona de acordo com a lei geral do país. E quem disto duvide que consulte algumas passagens da autobiografia de Fernando Madureira, líder máximo da claque dos Superdragões.

É mais do que uma leitura, é um consolo cívico!

Em terceiro lugar, Fernando Cardinal não é José Cardinal, Ou é? Serão parentes?

Fernando joga futsal e pode ser Superdragão à vontade.

José é fiscal-de-linha e também poderá ser Superdragão à vontade desde que seja um bom fiscal-de-linha e saiba fazer cumprir as leis do futebol. E, tal como os Superdragões, também as leis do futebol estão legais face à lei do país.

Na sequência deste episódio folclórico do último clássico, um amigo, portista, forneceu-me uma explicação muitíssimo lógica para o caso.

Começou por contextualizar:

-Viste o Varela e o João Moutinho abraçados no fim do jogo a festejar o facto de serem campeões? Foi a contribuição do Sporting para a nossa festa...

Depois de contextualizar, deleitou-se em particularizar:

-Tens de compreender que o FC Porto ainda não quis ter futsal portanto é compreensível que esteja a apostar no futsal do Sporting, que é um clube amigo, para poder fazer frente ao Benfica, que é um clube inimigo. E, assim sendo, pensámos que para além de oferecemos o Nuno André Coelho à equipa de futebol de onze do Sporting como contrapartida do negócio Moutinho, também seria gentil da nossa parte oferecemos à equipa de futsal do Sporting um destacado líder dos Superdragões.

Não está mal visto, não senhor. Devemos reconhecer mérito aos adversários quando eles pensam bem as coisas. E, perante este idílio entre FC Porto e o Sporting, augura-se a Fernando Cardinal uma grande carreira no Sporting.

Ainda o havemos de ver como director desportivo da equipa de futebol de onze de Alvalade. Tem todos os requisitos historicamente necessários para o preenchimento da posição.

O Benfica é bem capaz de dever a Roberto o facto de jogar hoje à noite com o PSV Eindhoven para a Liga Europa. Em Paris, no jogo da segunda-mão com o PSG, foi Roberto quem segurou o sucesso na eliminatória com um par de defesas de grande nível. E estas coisas valem dinheiro.

O guarda-redes do Benfica teve um percurso valoroso até Abril tendo em conta que em Agosto era um guarda-redes morto, passe o exagero da expressão. Um ror imparável de erros entre os postes e fora dos postes tinham atirado o espanhol para o limbo de onde nunca mais sairia.

Estava resolvido o problema Roberto à terceira jornada do campeonato, quando Jesus o substituiu por Júlio César. Mas Júlio César mal garantiu a confiança do seu treinador e logo se fez expulsar infantilmente no jogo da Luz com o Vitória de Setúbal, cometendo uma falta para grande penalidade. E, perante o pessimismo geral, Roberto lá saltou do banco para, sem ter feito sequer o aquecimento, defender o penalty, proeza que lhe garantiu a estima do público e a continuidade no posto.

Tudo isto para dizer que já vimos todos Roberto ressuscitar uma vez. Falta agora vê-lo ressuscitar a segunda vez.

O Benfica tem três competições para disputar até ao final da temporada e presume-se que pretende apresentar-se em todas com um guarda-redes na baliza. E o guarda-redes chama-se ou não se chama Roberto?"
Leonor Pinhão, in A Bola

A moralidadezinha

"Não é o FMI, a crise, a corrupção ou o novo campeão nacional que marcam a actualidade portuguesa. Não, o que está na ordem do dia é o acto de desligar o interruptor que cortou a luz que testemunhava a festa de um clube rival no nosso Estádio.


Esse gesto – que eu considero precipitado e pouco digno dos pergaminhos do nosso Benfica – tem servido para que os bobos da corte se arvorem em torquemadas do moralismo. Assim, tem sido um desfilar patético de moralidadezinha em bicos de pés. O que se está a ver é um desfile hipócrita, em que tentam colocar um apagão no mesmo patamar de anos e anos de violência e crimes de corrupção. Critico o apagão, mas não dou para o peditório dos anjinhos de procissão que tentam branquear, com um apagão, trinta anos de crimes de lesa-desporto, lesa-futebol e lesa-país. Neste cortejo de penitentes, estão lá todos os que calaram, esconderam e branquearam recentes e idos episódios de violência. Episódios indignos que por muito pouco não resultaram em tragédia. Em suma, para este peditório não dei nem dou.


Registo que, em Lisboa, os dirigentes do adversário do passado fim-de-semana puderam passear-se antes do jogo. Fizeram-no em paz. Registo que, em Lisboa, os adeptos rivais podem festejar livremente na rotunda do Marquês de Pombal. Registo que, em Lisboa, nenhum adepto do FC Porto teve de se barricar na casa desse clube para proteger a sua vida.


Registo que o único mérito que o dito apagão teve foi o de iluminar a face dos que acenderam a velinha da hipocrisia moral. Agora, conheço-lhes as sombras do rosto."



Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Na derrota (II)

"«Aceitar o fracasso como um homem e o sucesso como um senhor» deixou, há muito, de ser a regra ética da bola.

Ser adepto apaixonado de um clube deve ser-se nas vitórias como nas derrotas. Não basta o aroma feliz de ganhar, é preciso ser-se sólido perante o insucesso.

O meu benfiquismo não pode aumentar mais. Nem com a idade nem com os êxitos. Mas também não diminui, em nada, com a derrota. Não procuro encontrar culpados, que é o costume, quando é preciso anestesiar uma derrota. Sei que não consigo o efeito de distanciamento para uma total isenção. Mas procuro, nos interstícios de racionalidade das emoções, a serenidade que me ajude a ver que a tristeza de hoje se seguiu ao júbilo de ontem e antecede a esperança luminosa da vitória, amanhã. Como alguém escreveu, com a decantação do tempo, nada, a não ser uma derrota, é tão melancólica como uma vitória.

O futebol é ganhar e perder. Sucesso e fracasso. Alegria e tristeza. Afinal, é esta ambivalência que, fazendo-nos sofrer perante o desaire, nos proporciona, por outro lado, um paraíso de entusiasmo e alegria na vitória. Duas faces, sem as quais a festa do futebol não faria sentido.

Como na política, quando cheira a vitórias, juntam-se históricos, noviços e metediços. Nas derrotas, muitos desaparecem e ficam, apenas, os resistentes e os verdadeiros.

Por isso, nesta coluna e nesta hora, fica aqui o registo do meu benfiquismo incondicional, indefectível e solidário.

Um benfiquismo, todavia, jamais compatível com comportamentos amorais. Um benfiquismo que não pactua com o agravamento da escalada Richter futebolística, que caminha para atingir níveis irreparáveis e sem retorno."


Bagão Félix, in A Bola

Desabafos!

"Há várias espécies de adeptos: Os que gostam muito do seu clube mas pouco percebem de futebol, embora se achem profundos conhecedores...

Há os que no dia seguinte ao jogos parecem papagaios repetindo o que ouviram/leram na TV, Radio e Jornais e com isso pensam que sabem tudo de bola!

Há agora uma espécie nova de adeptos; São os que quando o Benfica perde a culpa é do Roberto, do Cardozo, do Jesus ou Vieira!

Ganhamos 4-1 mas se o avançado fosse outro que não o Cardozo, seriam cerca de 15!

Ganhamos 4-1 mas se o guarda redes fosse outro que não o Roberto, eram 15-0 e ninguém nos marcaria qualquer golo!

Ganhamos 4-1 mas o Jesus não percebe nada disto pois com um treinador que soubesse excomungar os sacanas do Roberto mais o Cardozo, não havia campeonato ou taça que escapasse, com goleadas sobre goleadas...

Se o Benfica perde arreganham a dentuça e é vê-los soltando labaredas pelas bentas, atacando os alvos de sempre! Se o Benfica ganha, gritam ufanos; GANHAMOS Mesmo assim estão todos fodidos porque ganhamos por 4-1!

Devo confessar que os entendo pois nestes últimos 30 anos habituaram-se tanto às vitórias e às goleadas, que lhes custa suportar estes escassos resultados e tão maus jogadores...

Finalmente há aqueles que para alem do amor ao clube entendem o que é um jogo, um jogador ou a capacidade de um treinador e normalmente estão em completo desacordo com TVs, Radios e Jornais, cagando no que lhes tentam impingir...

Não acredito que neste grupo de adeptos exista um, que não perceba a capacidade de Roberto, a sagacidade de Jesus ou a importância de Cardozo!

Viva o Benfica"


"Epá desculpem lá, mas vocês não percebem puto desta merda!


Então agora sempre que se sofre um golo é o Roberto que dá um frango?


Pró caralho que estou farto de desta merda!


Então o Homem faz uma defesa a um remate cruzado (quem perceber o mínimo desta merda, sabe que o remates cruzados são os mais difíceis para os guarda-redes) sacode a bola como pode, vê dois defesas serem batidos em corrida pelo avançado do PSV , metendo a bola na baliza e o Roberto é que dá um frango?


Pró caralho todos!


Já com o Cardozo é a mesma merda! é porque não sabe correr, é porque falha penalties, é por isto é por aquilo...


Foda-se que já não vos posso ouvir! Pró caralho e aprendam a ver futebol!


PS: Isto não é para comentar, é só um desabafo! Se alguem comentar arrisca-se a que não seja pubilcado!


Estou farto de ouvir/ler tantos ignorantes...pró caralho!"


GauchosVermelhos, in GauchosVermelhos


PS: Gauchos, desculpa o copy/paste mas não resisti, quando o coração fala, ninguém nos cala...

Não confundir desporto com as páginas mais negras da História

"Caros leitores, por razões pessoais, tenho estado um pouco ausente do blog, mas é coisa passageira. No entanto não posso deixar despercebida a forma como o sítio electrónico do F.C. do Porto abordou o jogo entre a equipa dos dragões e o Spartak de Moscovo. Antes de passar à questão principal, devo sublinhar que, quando qualquer equipa portuguesa vem jogar à Rússia, eu apoio-a de alma e coração. Além disso, em relação ao Porto, nutro em mim uma simpatia espacial porque nasci na Póvoa de Varzim. Por isso, não posso ser acusado de ser contra os "dragões". Dito isto, quero deixar aqui o repúdio em relação a como o jogo do Porto e do Spartak de Moscovo é abordado no sítio eletrónico: http://www.fcporto.pt/, que, tal como lá está escrito, é o sítio oficial desse clube. A vitória sobre o Spartak é comparado a um ataque a Moscovo, vendo-se a Basílica de São Basílio, obra-prima da arte religiosa russa na Praça Vermelha, sob a mira de uma arma, vendo-se também uma trincheira. O autor desta obra, se não é idiota, ignorante e cretino ao mesmo tempo, se tem dois palmos de testa, é criminoso e irresponsável. Mas quem foi a "cabeça iluminada" que teve a triste ideia de comparar o Futebol Clube do Porto aos invasores nazis em 1941? A comparação é insultuosa para o povo russo e para todos os povos da Europa e do mundo se se tiver em conta o que esse povo pagou para que outros gozassem das liberdades democráticas e não caíssem nas mãos dos invazores nazis, dirigidos por um Hitler paranóico. O atrasado ou os atrasados mentais que inventaram essa comparação deveriam, pelo menos, recordar-se que foram derrotados todos aqueles que tentaram conquistar Moscovo. Sr. Pinto da Costa, espero que lhe façam chegar este meu apelo a si: despeça imediatamente os autores dessa obra macabra e de mau gosto total, que em nada fazem engrandecer a equipa que você dirige. Trata-se de provocadores que apenas querem denegrir o nome do Porto e de Portugal. Como o Sr. presidente sabe, eu sou um jornalista português que trabalha em Moscovo há mais de trinta anos e não quero ser confundido com pessoas que não pensam com a cabeça, nem com o coração. A fama do meu país no estrangeiro já anda pelas ruas da amargura devido à política desastrosa e ruinosa dos nossos dirigentes políticos. Não lhe ponham mais nódoas com propaganda nazi no desporto. Toda a História das relações entre Portugal e a Rússia mostra que os russos não mereciam tal saída dos "crânios" que trabalham para o F.C. do Porto. Apelo a todos os meus leitores, principalmente aos adeptos e sócios portistas que se associem a esta indignação."


Um Tango abafado !!!





Num dia abafado, abafamos os Holandeses, tenrrinhos na defesa, mas rápidos pelos flancos, aproveitámos as ausências importantes do adversário, e provavelmente decidimos a eliminatória. Isto será verdade, se o jogo de Eindhoven for levado a sério, com a mesma atitude que tivemos em Estugarda e em Paris...

Parece ser uma heresia, mas passámos ao lado de uma goleada histórica!!! Sim, 4-1 já é uma goleada, mas bastaria o Saviola com a sua eficácia habitual, normalmente realçada entre Dezembro e Fevereiro!!! E teríamos ganho por números absurdos, estilo 10-1 !!!

Quando leio, ou oiço, Benfiquistas a elogiar subtilmente o Maxi, afirmando que se trata de um jogador generoso, batalhador, etc... 'passo-me'!!! Até parece que estão a fazer um favor em elogiar o Super-Maxi !!! Ridículo, o Maximiliano é um dos melhores laterais direitos de sempre da história do Benfica, é uma máquina extraordinária, regular, de altíssimo nível, a atacar e a defender... Não critico a Direcção por ainda não ter garantido a renovação do contrato do Maxi, com aquele empresário será quase impossível, espero, muito sinceramente, que o Maxi EXIGA ao seu empresário a renovação pelo Benfica, ou pelos menos se recuse a fazer o papel de 'Cebola podre'!!!

A obsessão doentia voltou!!! A partir de agora qualquer golo que o Roberto sofra vai ser a histeria do costume, processo infelizmente liderado pelos Benfiquistas. Eu pergunto se a eliminatória fosse mais 'apertada', se alguém iria assobiar o Saviola por ter falhado vários golos, alguns de forma infantil?!!!

Devia ter agarrado a bola, devia ter socado para fora, devia ser uma gaja boa, etc... deviam os defesas ter chegado à bola primeiro que o adversário, devia o Luisão ter 'matado' a jogada, em vez de ter 'passado' a bola para o opositor, devia... Por favor arranjem outro assunto... A verdade é que o remate-cruzamento rasteiro, não seria defendido pela maioria dos guarda-redes, simplesmente porque não chegariam lá...

Jardel, ganhou a titularidade, até ao final da época. Para quando uma faixa na Catedral: Coentrão, para sempre !!! Grandioso El Pibe Aimar, é um privilégio... Salvio dois golos Gigantes, fosses tu jogador de outra equipa, e seriam feitas Odes aos teus feitos, assim além dos Benfiquistas, ninguém te reconhecerá o valor, mas basta despires a camisola do Benfica, para os mesmos, comecem a elogiar-te!!! Depois de ter criticado a ineficácia do Saviola neste jogo, tenho que acabar esta cronica com um elogio ao sacrifício, ao trabalho, ao talento, à confiança, do magnifico Conejo, Benfiquista para sempre, obrigado por vestires o Manto Sagrado.