Últimas indefectivações

sábado, 14 de outubro de 2017

Vermelhão: Golão e problemas 'antigos'...!!!

Olhanense 0 - 1 Benfica


Jogo que me fez recordar a eliminatória com o 1.º Dezembro o ano passado, a diferença é que no jogo realizado no Estoril, marcámos o golo da vitória nos últimos minutos, e hoje marcámos o golo da vitória nos primeiros minutos (e que golo!!!)... Agora, as dificuldades, os golos perdidos, as mudanças no 'onze'... e até a forma dura e impune como os nossos adversários jogaram, foram praticamente iguais!!!


O Olhanense tem um plantel de II Liga, com alguns jogadores com experiência na I Liga. A jogar assim, vai 'limpar' o CNS (III Divisão) e voltar a subir à II Liga.
Com a longa paragem do Campeonato, os jogadores que não foram convocados para as Selecções precisavam de jogar para não perder ritmo... e assim se explica a titularidade de Luisão, Fejsa e Pizzi... E se calhar, tendo em conta a forma como o jogo decorreu, sem estes, os problemas teriam sido maiores...!!!

Os problemas dos jogos anteriores mantiveram-se: fragilidade nas transições defensivas, e falta de fluidez ofensiva nos ataques apoiados... E se o relvado do José Arcanjo não estava em condições, o relvado do Estádio do Algarve também deixa muito a desejar... e numa equipa como o actual Benfica, tudo ajuda a 'complicar'!!!
Mas além da vitória, aquilo que os Benfiquistas queriam ver era o Svilar (e o Douglas)!!! O jovem Belga - o 2.º mais jovem guarda-redes de sempre no Benfica, o mais jovem da era moderna do profissionalismo!!! -, começou o jogo com uma grande defesa, e manteve a confiança nos restantes minutos... É verdade depois da defesa inicial, não foi muito testado, mas demonstrou 'presença' na baliza... 'transmitiu' confiança, algo que num jogador tão jovem, é um excelente sinal...
Numa defesa que não está a jogar bem, não é fácil 'entrar' e convencer. O Douglas não me surpreendeu: competente com a bola nos pés, mas os duelos defensivos são um 'susto'!!!

Agora temos a Champions na Quarta, com o Manchester United na Luz. Estou com muito pouca confiança para esse jogo. Espero que o Salvio esteja disponível... com o Cervi e o Salvio, a dupla Fejsa/Pizzi fica mais 'protegida'... Mas duvido que o Benfica aguente o jogo com intensidade no máximo!!! Mais uma vez, a questão 'Jonas' vai ser levantada! Sabendo como o Mourinho prepara os jogos, já todos sabemos que o Pizzi (está completamente fora de forma...) será marcado individualmente... A questão é saber o que é que o Benfica vai fazer para contrariar isso?!
Além do Salvio, o Júlio, o Jardel e o Jonas apareceram no Boletim Clínico!!! Além das questões individuais de alguns jogadores, que têm lesões crónicas, e necessitam de ser 'geridos'! É óbvio que existe um 'problema' no Benfica com as lesões recorrentes! Fala-se muito do Benfica Lab, do Departamento Médico... mas pessoalmente, parece-me claro que o problema está noutro 'local': Preparador Físico! Independentemente das lesões, parece-me evidente que a equipa não tem intensidade para 90 minutos, nem com adversários de divisões inferiores!!!

PS: Parabéns Toni... 71 aninhos e que venham muitos mais!!!

Vitória nos Açores...

Terceira 67 - 90 Benfica
17-20, 18-28, 16-20, 16-22

Pela 'primeira' vez esta época, em jogos oficiais, nas competições internas, não chegámos à centena!!! Mas devemos ter em conta, que amanhã temos novo jogo na Terceira, desta vez com o Lusitânia (equipa mais forte do que o Terceira Basket), e portanto o treinador resolveu fazer uma rotação mais 'acentuada' no jogo de hoje, e talvez por isso, 'só' chegámos aos 90!!!!

Vencer...

Benfica 3 - 0 Guimarães
25-17, 25-15, 25-15

Primeira vitória no Campeonato, num jogo que acabou por ser fácil... E que permitiu os primeiros 'semi'-competitivos ao Dusan e ao Mrdak...
Além do Ary, o Zelão não jogou...

Parece que o Benfica está no Mercado à procura de um Zona 4, para colmatar a lesão do Ary... Diria que é obrigatório o reforço do plantel!

Vantagens da juventude e não só

"Nem o amor do público nem a vitória faltaram à Selecção. O resultado foi o que se pretendia e a exibição não desmereceu o apoio daquela gente toda que foi ao futebol na terça-feira e que não se calou durante 90 minutos. Já para os apologistas das claques – daquelas claques "legalizadas" com o fino intuito de dar cultura às massas – faltou uma coisa. É que desta vez não houve Macaco em modo patriótico e oficial como houve no Portugal-Hungria no último mês de Março e no Europeu de França em 2016. Não se sabe, no entanto, se a ausência do doutor Madureira na bancada da Luz resultou de uma instância do Benfica ou de uma disposição da FPF ou de um capricho da PSP ou até – quem sabe? – de uma exigência da Madonna.
As contas dos grandes clubes de futebol são exercícios vultuosos e nada fáceis de interpretar pelo cidadão vulgar. Se, eventualmente, o cidadão vulgar for um adepto vulgar de um grande clube de futebol logo terá a tentação de ver nos balancetes da sua cor aqueles sucessos admiráveis garantindo amanhãs que cantam, enquanto nos balancetes das cores dos outros só verá sinais claros de tragédias. O FC Porto foi o último dos clubes grandes de Portugal a apresentar a suas contas e fê-lo na quinta-feira passada pela voz autorizada do seu administrador Fernando Gomes, o antigo presidente da Câmara Municipal do Porto e não o Bi-Bota de Ouro nem, muito menos, o actual presidente da Federação Portuguesa de Futebol. Para um adepto portista que se preze foi de tal modo empolgante a notícia da compra dos 60% que faltavam para que o passe de Aboubakar fosse 100% pertença do FC Porto que a outra notícia do dia – justamente a apresentação das contas da SAD do clube pelo antigo presidente da Câmara Municipal do Porto – passou totalmente despercebida e, por um lado, ainda bem. É precisamente para isto que servem as agências de comunicação.
Portanto, sobre as contas do FC Porto nada há a dizer. Já sobre uma explicação fornecida por Fernando Gomes – atribuindo "o momento actual" à prática passada de assinar "contratos insuportáveis com jogadores" – não pode deixar de ficar instalada uma dúvida. Estará implícita nas palavras do administrador financeiro do FC Porto uma crítica mordaz à anterior administração do clube sendo que a anterior administração propriamente dita foi a presidida por Américo de Sá no século passado?
Hoje é dia de Taça de Portugal para o Benfica que é o seu legítimo detentor. Diz a imprensa que vai acontecer em Faro a estreia de um rapazinho belga de 18 anos naquele posto de maior importância que é o de guarda-redes. Substituir Ederson não é fácil para ninguém mas, neste caso, a tenra idade pode ser uma vantagem porque serve como atenuante. Sejam gentis."

As lesões do Benfica

"Há vários motivos a contribuir para este cinzento início de época do Benfica e o mais evidente é a quebra de qualidade que resulta das saídas de Ederson, Nélson Semedo e Lindelöf. O nível do guarda-redes é tão assombroso que até Pep Guardiola já veio admitir que "nunca tinha visto uma coisa assim". O lateral-direito, que começou por ser olhado de lado em Barcelona, só precisou de 3 ou 4 jogos a titular para ter o Camp Nou rendido ao seu talento. O central sueco ainda não convenceu os adeptos do Manchester United e a imprensa inglesa, mas Mourinho está seguro do investimento que fez: "De todos os nossos defesas, o Victor (Lindelöf) é o que tem melhor saída de bola."
É impossível uma equipa perder três jogadores deste calibre sem que isso provoque danos. Pode conseguir camuflar o problema durante algum tempo, mas apenas isso. Há outro problema, porém, que já não dá para disfarçar: desde que a época arrancou, em Julho, já se lesionaram praticamente todos (!) os jogadores nucleares da equipa. Rui Vitória tem tido sempre 2 ou 3 ‘titulares’ no estaleiro. O boletim clínico de ontem anunciou mais algumas ‘baixas’ de peso, em especial a de Jonas – que ainda não tinha estado indisponível em 2017/18 mas que ficou em dúvida para o jogo decisivo de 4.ª feira com o Manchester United. E já há quem brinque: "O bruxo Nhaga foi de férias?""

Selecções e jogadores no Mundial

"Esta última jornada de apuramento, das selecções para o Mundial 2018, estava em jogo decisões muito difíceis e complicadas.
Poderíamos, em teoria, ter um Mundial sem Ronaldo, Messi, Falcão, Modric, Buffon, Alexis, entre outros. No Mundial devem estar os melhores jogadores do Mundo. Felizmente, que não aconteceu o pior cenário.
Gareth Bale vai ficar de fora do Mundial, as suas constantes lesões prejudicam o seu rendimento e onde joga, neste caso, na selecção do País de Gales.
Alexis e Vidal também ficaram de fora do Mundial, neste último encontro, o Chile perdeu 3-0 com o Brasil. Uns são bafejados pela sorte e outros pelo azar, parece um Karma. O Chile não é apurado também por problemas processuais, reivindicou e ganhou na FIFA a impossibilidade do paraguaio Nelson Cabrera jogar contra a Bolívia. O resultado de 1-1 entre a Bolívia e o Chile resultou, num 0-3 favorável ao Chile. Todavia, como Nélson Cabrera também jogou contra o Peru (vitória boliviana 1-0). O Peru beneficiou de três pontos extra graças ao apelo do Chile. Deste modo, o Peru teve mais um ponto do que o Chile pelo extra-desportivo. E, assim o Chile ficou de fora do Mundial.
A Holanda também ficou de fora, assim como, Robben e Sneijder. Uma selecção que já deslumbrou o mundo com excelente futebol. Foi 2.ª classificada em 2010 e 3.ª classificada em 2014.
Para além destes jogadores, outros não estarão e respectivas selecções, na Rússia: Oblak, o grande guarda-redes do Atlético de Madrid e da Eslovénia; Aubameyang, avançado do Dortmund e do Gabão; Dzeko, avançado da Roma e da Bósnia; Alaba, do Bayern de Munique e da Áustria; Mahrez, do Leicester e da Argélia; Pjanic, da Juventus e da Bósnia; Mkhitaryan, do Manchester United e da Arménia.
A Colômbia, ao empatar com o Peru, assinou o passaporte para o Mundial da Rússia. Vamos ter o prazer de ver jogar Falcão e James.
O Panamá conseguiu um triunfo histórico sobre a Costa Rica e está no Mundial pela primeira vez (apesar de um golo ilegal).
A Itália tem que disputar um jogo de play-off e o mítico Buffon ainda não está no Mundial. Luka Modric da Croácia só irá ao Mundial em caso de vencer o jogo de play-off.
Ronaldo apesar de um jogo discreto, ajudou Portugal a vencer a Suíça e já está no Mundial. Messi com três golos ao Equador arrumou a questão. Neymar, Cavani e Suárez já estavam apurados e no Mundial. A França com a sua armada e Griezmann vai tentar ser campeã do Mundo e fazer esquecer a derrota, na final do europeu, em casa, contra Portugal.
Dia 1 de Dezembro é o sorteio e Portugal está no pote 1 juntamente com a Rússia (anfitriã), Alemanha (campeã do Mundo), Brasil, Argentina, Bélgica, Polónia e França (pelo ranking da FIFA). 
Estão classificadas as seguintes selecções: Rússia. Panamá, Colômbia, Uruguai, Argentina Arábia Saudita, Irão, Japão, Coreia do Sul, Bélgica, México, Brasil, Alemanha, Inglaterra, Espanha, Polónia, Islândia, Sérvia, Egipto, Nigéria, França, Portugal e Costa Rica.
Desejo de boa sorte para Portugal, que não se deslumbre e se empenhe com afinco. Fernando Santos tem jeito para lidar com os rapazes, consegue ser um misto de duro e flexível. E, ter Ronaldo é um handicap."

Jornal... 3833

Mostra! Mostra! Mostra!

"Octávio salta mais alto e é infinitivamente mais experiente. Saraiva abusa das piruetas.

No último mês, os directores de comunicação dos três "grandes" deram longas entrevistas à imprensa da especialidade enriquecendo os respectivos portefólios com mais material embora muito material seja repetido. Ou não será assim em algum ou alguns dos casos? "Mais uma profissão arruinada por amadores", diria provavelmente aquele velho e cínico jornalista americano Alexander Woolcott se ainda fosse vivo e se se interessasse minimamente pelas arenas do futebol português. Deixemos, portanto, a alma de Wollcott pairar em paz num qualquer recanto do bar do Hotel Algonquin, onde o seu proprietário se divertiu até mais não e em excelente companhia durante a década de 20 do século passado na cidade de Nova Iorque. E já que se vai falando de almas e dos seus legítimos proprietários – pois não é verdade que nos é dada uma alma mal nascemos? –, virá muito a propósito reconhecer que a entrevista do director de comunicação do Sporting bateu intelectualmente e sob todos os aspectos anímicos as entrevistas dos seus congéneres rivais.
Nuno Saraiva explicou por palavras muito suas que o grande problema do pequeno Octávio Machado é que o seu corpo quer "ser do Sporting" mas a sua alma "é do Jorge Jesus". E, dito isto, logo avançou no seu discurso com uma mensagem em cifra: "Era bom que parasse." A questão aqui é só uma: mas "era bom" para quem? Se Octávio "parasse" – com o que quer que seja que ande a fazer – seria bom para o Sporting ou para Jesus ou para Octávio ou para o próprio director de comunicação do clube? Ficou por esclarecer.
Qualquer tipo de confronto entre Nuno Saraiva e Octávio Machado dificilmente poderá não ser encarado pela plateia como uma espécie de concurso de minitrampolim sendo certo que o vencedor será sempre Octávio porque salta muito mais alto, é infinitamente mais experiente e é bem mais gracioso, enquanto Saraiva se esforça como se não houvesse amanhã mas abusa nas piruetas. Aprecie-se, por fim, este último desenho figurativo do "palmelão" que é ícone do futebol português: "Nunca pensei que causasse tanta alergia dizer bem do Jesus. Se quisesse acabar com isto, mostrava as SMS’s que tenho no meu telemóvel. Vou mostrar um dia destes..." E logo gritou o público que vibra com estes concursos:
- "Mostra! Mostra! Mostra!"
Mas Octávio não vai mostrar. Se há profissão que Octávio não pretende arruinar é a de comentador oficial com prerrogativa de escolha de órgão de comunicação social, tal e qual como o presidente do Sporting tão bem explicou recentemente ao país.

Cristiano Ronaldo e os impossíveis
Se o Real Madrid ‘sem ele’ se vê aflito maior é o mérito da Selecção
A abrir: 1 derrota. Depois: 9 vitórias. Foi este o singular percurso da Selecção nesta última campanha. Na realidade, não foi tão singular assim porque a Suíça fez exactamente o mesmo mas ao contrário. Nove vitórias e, a fechar, uma derrota. Verdadeiramente singular foi o caminho da Alemanha: 10 jogos, 10 vitórias. Igual a isto, ninguém fez. Sabendo-se como os alemães levam as coisas todas muito a sério não é de espantar o imaculado da sua série. Também não espantará muita gente o facto de a única derrota portuguesa ter acontecido numa ocasião em que Cristiano Ronaldo não pôde dar o seu contributo à equipa. Talvez tenha sido por isso que, sem ele, perdemos na Suíça o jogo inaugural. Ou talvez não, porque foi "sem ele" desde a meia hora de jogo que se venceu a França no prolongamento da final do Europeu de 2016. Mas, sabendo como o Real Madrid "sem ele" se vê aflito, maior é o mérito da nossa Selecção que, com ele ou sem ele, lá vai conseguindo o que quer. E quer muito."

Benfiquismo (DCXXVI)

Faça Chuva ou faça Sol...!!!

Uma Semana do Melhor... Sou do Benfica!!!

Jogo Limpo... Taça e Champions

Queremos voltar ao Jamor

"A possível estreia de Svilar contra o Olhanense redobra o interesse no jogo e triplica a necessidade de chegar ao êxito.

Em semana recheada de acontecimentos, com impacto mediático assinalável, quase parecia normal a vitória de Portugal, o seu apuramento, e forma como Fernando Santos conduziu, uma vez mais uma Selecção ao êxito. Vencer uma Suíça 100% vitoriosa, não esperar por calculadoras, matemáticas ou play-offs, é de facto algo de novo e diferente. Já tivemos melhores jogadores, já tivemos melhores opções, mas nunca tivemos a organização, a vontade e o compromisso que fazem a diferença na hora do êxito.
Uma nota individual para Bernardo Silva, a qualidade e soluções que acrescenta, fazem dele, a melhor notícia dos últimos anos no futebol português. Dar os parabéns a quem os merece, e dizer obrigado a um seleccionador excepcional é obrigatório, para quem pertence a uma geração em que a desculpa em regra, e o êxito a excepção. Sim, porque sem Fernando Santos nada disto era possível.
Fechadas as selecções, voltam os clubes em dose de Taça de Portugal e Liga dos Campeões. O Benfica vai ao Algarve com os olhos no Jamor. Não é aceitável outro desígnio, para quem detém o título e o ganhou mais vezes. É assim no Benfica, queremos mais, queremos voltar ao Jamor. O Olhanense, merece respeito mas é para vencer.
Noutras bandas, há quem apresente um prejuízo colossal sem grande alarido, há quem diga asneiras em ritmo colossal sem grande embaraço, mas, pelo nosso lado, apenas queremos ver o nosso colosso de volta, o Benfica.
Não conheço as opções de Rui Vitória para jogar amanhã, nem as que irá tomar para jogar na quarta, mas para mim é tão ou mais importante o jogo do Algarve que o jogo da Luz contra o United.
Fica no ar um conjunto de notícias que garantem a estreia do jovem Svilar, que a ser verdade redobrava o interesse na partida e triplicava a necessidade do êxito. Não é mentira que a necessidade, a expectativa e o enredo da contratação do ex-Anderlecht, transformaram o jovem guardião na maior curiosidade e esperança do universo benfiquista. Que se confirmem as expectativas, que se mostre dentro de campo o que se anuncia nas páginas dos jornais porque seria uma das grandes notícias para o futuro. Mesmo que Vlachodimos venha a caminho, e seja uma grande escolha, a verdade é que Svilar já cá está e pode ser opção imediata."

Sílvio Cervan, in A Bola

Alvorada... do Júlio

Decisão absurda com recurso inevitável

"A SAD do Sport Lisboa e Benfica considera a decisão do Tribunal Judicial da Comarca do Porto de determinar como improcedente a providência cautelar por si apresentada como muito grave e absurda num Estado de Direito e que justifica e impõe o inevitável recurso imediato para o Tribunal da Relação.
A confissão clubística do Senhor Juiz que proferiu esta Sentença, evidenciada no primeiro despacho, atenuou a surpresa desta decisão, apesar do carácter inédito de que se reveste e da gravíssima doutrina que pode originar.
O sentido e alcance desta Sentença é verdadeiramente insólito e absolutamente inaceitável, consentindo e legitimando, como consente e legitima, a prática reiterada de crimes, ao invés de defender o Estado de Direito e proteger o bom nome das pessoas e das instituições.
Por tais razões, a Sport Lisboa e Benfica – Futebol, SAD, no início da próxima semana e após análise minuciosa dos termos desta decisão, tomará posição pública sobre este processo e outros com ele relacionados."


PS: Hoje recordei-me de uma decisão ainda mais grave do que esta: quando um Tribunal Superior, condenou um Jornal português por difamação, por ter publicado uma notícia verídica sobre o Sporting!!!! Sim, o próprio Tribunal admitia que a notícia era verídica, mas mesmo assim, denegria o nome da instituição!!! O Jornal enviou recurso para os Tribunais Europeus, e o Estado português lá foi obrigado a pagar a indemnização ao Jornal...!!!
Agora, meter estes energumes a pagar do seu 'bolso' as asneiras que fazem é que é mais complicado!!!
Impunidade total, para os propagandistas mentirosos, e para os Juíz de 'bolso'!!!

Sem complacências

"O Benfica até poderá não ser o clube mais poderoso do mundo - só um demente, em evidente estado delirante e sob o efeito de psicotrópicos, poderia afirmá-lo - mas é, indubitavelmente, o maior e melhor clube português.
Assim o dizem todos os estudos de mercado sobre adeptos de futebol aquém e além-fronteiras, o número de sócios, as receitas de quotização, patrocínios, bilheteira e merchandsing e o palmarés conquistado no conjunto das modalidades, nomeadamente o do futebol, mas não só. Só não é um axioma porque o futuro é incerto e talvez daqui a uns mil anos seja outra a realidade, embora me pareça bastante improvável.
Todos os portugueses atentos ao desporto o sabem. Só por fanatismo ou por um mecanismo psicológico de auto-defesa alguém poderá convencer-se do contrário. E, como tal, todos os que representam o Benfica sabem que, para os benfiquistas, as vitórias do clube são uma mera consequência da sua grandeza. A competência e o empenho até poderão ser exaltados quando se justifica, sendo, no entanto, considerados o mínimo exigível a quem tem a honra de envergar a camisola do glorioso.
Trocando miúdos, triunfar é normal, perder é desonroso. Tudo isto é pernicioso. Os nossos adversários invejam-nos, detractam-nos e cobiçam o tanto que conquistámos e conquistaremos. Parecem estar dispostos a tudo, sem olharem a meios, logo têm de ser denunciados e combatidos. 
Ignorá-los até poderá parecer salutar, mas fortalece-os. Não lhes poderemos dar descanso. Como, por exemplo, em meados dos anos 60, quando Paulino Gomes Júnior, então director do jornal, não poupou um presidente leonino durante semanas a fio por nos ter acusado, no Brasil, de sermos um clube xenófobo."

João Tomaz, in O Benfica

Não me esqueço do gel de banho

"Este fim-de-semana, o Benfica está de regresso à Taça de Portugal. É uma competição especialmente acarinhada pela larga maioria dos adeptos. São vários os aspectos que embelezam a Taça: a imprevisibilidade do sorteio, a história da prova e, sobretudo, o sempre animado convívio no Jamor.
Na época passada estive presente pela primeira vez. Foi uma experiência incrível, mas podia ter sido ainda melhor - que pena o senhor da bilheteira se ter esquecido de me avisar de que devia levar apetrechos para me lavar! Como se recordam, enquanto se desenrolavam a final da prova rainha no relvado, nas bancadas decorria um geladíssimo banho público, qual ice bucket challenge. Eu sabia que havia um convívio espectacular nas matas do Jamor, no entanto nunca me tinham falado desde banho de conjunto. Por um lado até pode prejudicar a saúde, mas por outro promove o companheirismo. Ao meu lado, por exemplo, estava um casal idoso que se auxiliava a passar esfoliante nas costas um ao outro. Juro que até houve quem me oferecesse shampoo emprestado, mas tive de recusar porque não era anticaspa - não imito o Ronaldo apenas no voz. O futebol é festa - e também camaradagem.
Este ano, o primeiro obstáculo no caminho para o Jamor é o Olhanense. Tenho péssimas recordações do último confronto com os algarvios. Tudo bem que ganhámos 2-0 com um bis do Lima. Esse jogo até garantiu a conquista do 33, é certo. Mas desafio qualquer um de vós a explicar à minha avó que um jogo onde o Benfica tem a possibilidade de ser campeão é pretexto suficiente para passar o Domingo de Páscoa fora de casa dela. Rumo ao Jamor!
Desta vez, prometo que não me esqueço do gel de banho."

Pedro Soares, in O Benfica

Mais títulos

"A onda vitoriosa não pára. Na semana passada, no curto espaço de três dias, mais cinco títulos conquistados.
As nossas duas equipas de hóquei em patins 'limparam' dois troféus com a habitual classe, entrega e empenho. Pedro Nunes e Paulo Almeida lideram duas das melhores formações da história do Clube. Em Coimbra, provou-se que o SL Benfica tem a melhor equipa nacional masculina e que o título que nos foi retirado foi uma das mais graves e lamentáveis injustiças a que assistimos em lata competição. O triunfo sobre o Sporting são é garantia dos objectivos traçados para a presente temporada. Quando analisamos as perfomances da equipa liderada por Paulo Almeida, esgotamos os adjectivos. Em 22 títulos nacionais disputados, o nosso 'dream team' conquistou 20. Ser 'penta' no Campeonato e na Supertaça, 'tetra' na Taça de Portugal e 'hexa' no Torneio de Abertura é obra! 
Também merecedoras de destaque são as nossas fantásticas atletas do Râguebi feminino, que bateram o Sporting na Supertaça de Sevens.
Ainda no feminino, o que dizer mais acerca da nossa equipa de futsal? Depois da brilhante época em 2016/17, iniciaram a presente temporada com mais uma conquista - Taça de Honra da AF Lisboa - e com uma vitória, no Campeonato, em casa do eterno rival.
A equipa de basquetebol masculino bateu, de forma categórica, o CAB Madeira, e mais uma Supertaça para o Museu Benfica - Cosme Damião. Ansiamos por mais uma temporada mágica. Uma palavra para o andebol. Os dois triunfos na semana passada, no Restelo para o Campeonato, e na Luz para a Taça EHF, são sinais bem claros de que Carlos Resende não brinca em serviço."

Pedro Guerra, in O Benfica

Do lado do Benfica. Como sempre.

"A opinião editorialmente expressa e a primeira página do jornal na semana passada criaram algum reboliço nas redes sociais e na blogosfera benfiquista. Fizemos o que devíamos fazer: precisamente, por um lado, recentrar a verdade dos factos e, por outro, expressar de modo muito claro que estamos do lado certo.
Do lado do Benfica, como sempre!
Estamos a viver um dos períodos mais exaltantes da história centenária do Benfica. Conquistámos a insofismável hegemonia desportiva do país nos campos e nos pavilhões de Portugal inteiro, época depois de época, semana a semana, jogo a jogo. Vencemos, enfraquecemos e desbaratámos todos os nossos adversários, um a um - os mais escorados, os mais frágeis e os mais bufões. O nosso património continua a desenvolver-se, com novos atletas, novos técnicos, novos parceiros comerciais e novas infraestruturas.
O sentido único do projecto definido por Luís Filipe Vieira e aqueles que ele escolhe, sob reiterada ratificação dos Sócios e Adeptos do Benfica - aqui e ali humanamente pontuado por um ou outro insucesso que serve para confirmar a excepção de qualquer regra - é um mágico feixe que tomámos do Passado para confirmar o Presente e consolidar o nosso Futuro... e o quê? Quereria essa meia dúzia de tontos que atiram cadeiras e garrafas de água aos seus próprios pares, que rebentam petardos no seu próprio estádio e que, frustrados na margem e ignorantes das verdades, parece que querem sempre mais do que a decência e a tolerância dos restantes Benfiquistas lhes permitem, impor a asneira?
Não! A esses e aos outros que, mais de fala-mansa, ou mais histérica, de gravata vermelha e agenda intima, também vão na 'conversa' ínvia daqueles poucos, nós continuaremos, no jornal O Benfica, a dizer que estão errados. Profundamente errados."

José Nuno Martins, in O Benfica

Novas tecnologias nas organizações desportivas

"As federações desportivas (FD’s) são o elemento central da organização desportiva passando por elas o essencial da atividade quanto à regulamentação e organização competitiva. No âmbito do ordenamento jurídico o estado delegou competências de natureza pública nas federações de utilidade pública desportiva (UPD) porque considera que o desporto é uma actividade propícia ao exercício de cidadania através da dimensão associativa e um importante factor de inclusão, coesão social e territorial.
Devem, por isso, as FD’s no ordenamento jurídico do sistema desportivo nacional ser consideradas como os principais parceiros do estado na garantia do direito ao desporto, com insubstituíveis funções de interesse público com vantagens excepcionais para os cidadãos, qualidade da vida comunitária e imagem do País em termos internacionais.
Depois de um período de um grande investimento estatal, via IPDJ, nas sedes das FD’s com UPD, na 1ª parte da década do novo milénio assistiu-se a uma redução drástica de financiamento (2012-2016) com consequências na trajectória, até então crescente, de aumento dos índices de prática desportiva, sem o necessário investimento na formação dos recursos humanos não técnicos das OD’s. Na fase actual justifica-se repensar o modelo de organização do desporto e, na estrutura de organização actual, os desafios da contemporaneidade que se colocam às OD’s.
O desporto exige estruturas organizacionais flexíveis capazes de responder aos desafios de uma sociedade em contínua e rápida mudança, num ambiente de responsabilidade social, de observância de elevados valores éticos, de partilha, de prestação de contas e de envolvimento numa governação orientada para a transparência, a eficiência e a eficácia.
Este pressuposto vai ao encontro de duas realidades actuais incontestáveis:
i) necessidade de readequação dos procedimentos organizacionais aumentando, num período de reduzido financiamento público, a eficiência organizacional e a resposta à missão institucional;
ii) a necessidade de aumentar a atractividade de novos praticantes e espectadores num País com uma das taxas mais baixas de federados desportivos e de prática sistemática.
É neste contexto que o Desporto e as suas organizações devem encarar a premência de uma revolução tecnológica, com desafios e oportunidades em todos os seus pilares organizacionais, em áreas tão sensíveis como o marketing e comunicação, a gestão dos recursos humanos e documental, tudo inserido num plano de sustentabilidade que torne cada vez mais competitiva e eficaz a tomada de decisão.
A renovação tecnológica pode ser adoptada em, pelo menos, três diferentes níveis de decisão:
i) reorganização estrutural e funcional;
ii) procedimentos de informação e comunicação;
iii) ferramentas de apoio à tomada de decisão dos agentes desportivos.
No nível 1: Reorganização estrutural e funcional das OD’s, pela implementação da (re) estruturação interna e departamental e fluxo de interacção entre os diferentes sectores, articulando as estruturas de liderança com as estruturas intermédias de governação, envolvendo as pessoas nas decisões; adequando o modelo funcional e adoptando práticas organizativas flexíveis, facilitando a estratégia de diversificação de fontes de financiamento, privilegiando cenários de match funding.
No nível 2: Centralização da comunicação institucional, gestão interna de informação e comunicação unificada entre todos os departamentos e actividades, pela implementação de uma mensagem institucional unificada entre os diferentes agentes desportivos, promovendo a atractividade das OD’s e a captação de novos e diferenciados públicos, praticantes e espectadores, com dinâmicas mais próximas dos jovens, integradas num plano de comunicação “amigo” e de fácil percepção para o exterior. Este processo deverá passar pela afirmação da marca e imagem das OD’s; de renovação de páginas web e criação de páginas específicas de notícias e eventos; e o aumento de menções nas redes sociais.
No nível 3: Aumentar a capacidade de resposta às exigências, por um lado, e necessidades da prática por outro, garantindo aos agentes desportivos uma estrutura de suporte que lhes garanta condições para cumprir o seu trabalho, com planos estruturados e duradouros onde expõem todos os seus processos e contextos e nos quais são evidenciadas as condições, ferramentas e instrumentos de trabalho ao dispor, mediante o desenvolvimento de sistema de informação, de suporte à decisão.
O meio envolvente dos clubes e federações está cada vez mais complexo e evoluído e o desporto é mais competitivo e estudado, existindo várias fontes de informação. A filtragem da informação útil e pertinente e a análise das mesmas para a tomada de decisão são ferramentas imprescindíveis para o output final.
Nos três níveis de intervenção os diferentes agentes desportivos são os principais actores e responsáveis pela implementação tecnológica que deverá passar pelo aproveitamento de soluções existentes e acessíveis no mercado, adaptando-as:
i) na implementação de programas de modernização e de desmaterialização optimizando e simplificando a utilização de plataformas digitais de gestão correte;
ii) no aumento do uso de soluções digitais na gestão e nas práticas do quotidiano;
iii) e no estímulo à utilização de soluções tecnológicas com uma visão de racionalização de custos e capacitação do conhecimento.
Como sensibilizar as OD’s a utilizar estas novas ferramentas e o estado a financiar?
Por um lado, pela disponibilização, numa estratégia de Benchmarking, dos recursos/plataformas tecnológicas de suporte à gestão organizacional das instituições desportivas já existentes, valorizando em sede de financiamento o seu uso.
Por outro lado, numa segunda fase se implementação, a obrigatoriedade da existência da certificação de qualidade institucional (que passa muito pela adopção de procedimentos certificados de gestão centralizada e unificada da informação) como condição sine qua non para o financiamento público. Esta aposta tecnológica por parte das OD’s com UPD, devidamente regulada e financiada pelo estado, poderia estimular um nicho de mercado que se abre em termos de empreendedorismo tecnológico desportivo com as soluções que se colocam para a resolução de problemas concretos no âmbito do desporto em geral e algumas modalidades em particular.
O desenvolvimento de novos equipamentos; alimentos naturais e energéticos; wearables, soluções tecnológicas e de bioengenharia (sensores e microsensores; smart shoes, Indicadores 3D do movimento; Indicadores salivares, etc.); plataformas tecnológicas de apoio e consultoria técnico-científica à decisão; mecanismos de popularização do acesso à prática de eventos desportivos (eventos populares); desenvolvimento e canais de Streamming e apostas online, entre outros."

Democracia, Olimpismo e Liberdade de expressão

"Na qualidade de diplomado pelo Instituto Nacional de Educação Física (INEF) tomei parte na maior revolução de que o desporto alguma foi objecto no País.
Estávamos em 1974/1975 pelo que, naturalmente, me vi envolvido no confronto de ideias e na troca de argumentos, bem como em contraditórios de projectos que, muitas vezes, assumiam aspectos de violência verbal que fazia parte do entusiasmo com que cada um defendia os novos caminhos que entendia serem os melhores para um desporto novo num Portugal democrático. Então, a par das grandes transformações que ocorriam no País, o desporto, primeiro com Melo de Carvalho de quem fui colega de curso e com quem colaborei na Câmara Municipal de Lisboa na formação de técnicos e, depois, com Joaquim de Sousa e Rodolfo Begonha, foi objecto de um processo de desenvolvimento cujos aspectos principais, ainda hoje, se fazem sentir. E tudo aconteceu na maior das liberdades, numa livre troca de ideias e confronto de opiniões sem que alguma vez, que eu saiba, alguém tenha sido incomodado ou perseguido pelas suas opiniões por muito que elas pudessem melindrar os poderes públicos e privados instituídos.
Nos últimos cerca de quarenta e três anos, como bom observador que me prezo ser, assisti, com complacência e algum divertimento, a transformações ideológicas pessoais em que alguns protagonistas da extrema-esquerda se adaptaram às conveniências do tempo político, ao discurso vigente e aos comportamentos de acordo com as pessoas e as instituições que, em cada momento, lideravam os novos tempos políticos. E, recordo que, alguns deles, até tinham tido comportamentos e expressado opiniões de grande agressividade como foram as que envolveram os lamentáveis saneamentos políticos de professores como Abano Estrela, Mário Moniz Pereira e Nelson Correia Mendes que leccionavam no INEF. Apesar destes excessos, que eu saiba, nunca ninguém foi perseguido pelas posições que tomou por muito conflituais que fossem porque a livre expressão de cada um prevalecia como um dos princípios mais sagrados de Abril.
Chegados ao novo século, constato que a livre expressão de opiniões está debaixo de inacreditáveis ameaças que se consubstanciam na participação ao Ministério Público daqueles que, pelas suas críticas, afrontam as políticas desenvolvidas pelo poder vigente que, fugindo ao contraditório e, à custa dos recursos das organizações que lideram, utilizam a denúncia como forma de cortar pela raiz a leviandade das críticas. Acredito que este tipo de denúncias, pela sua inconsistência e irrelevância, estejam destinadas a serem arquivadas, contudo, a maldade fica feita uma vez que os acusados são obrigados a gastar tempo e dinheiro, para além de serem submetidos a uma coação que não é própria de culturas democráticas.
Se o 25 de Abril nos ensinou alguma coisa foi que, se não existe desporto sem confronto de vontades na disputa física e psíquica de um objectivo desportivo, também não existe desenvolvimento do desporto sem um livre e salutar confronto de ideias no sentido da organização de um desporto melhor. Por isso, considero inadmissível que o presidente do Comité Olímpico de Portugal (COP) que, de acordo com os princípios do Olimpismo, devia ser o primeiro a defender a liberdade de opinião e livre crítica, tenha apresentado uma queixa no Ministério Público (MP) contra Gustavo Pires que, há dezenas de anos, de uma forma didáctica, pedagógica, social e fundamentada, expressa as suas opiniões em matéria de desenvolvimento do desporto em órgãos de comunicação social escrita como o jornal “A Bola”. Por vezes, nem estou de acordo com as suas posições, o seu estilo ou, até, com os adjectivos que utiliza. Todavia, não se trata de estar ou não de acordo mas sim do directo de cada um, na mais plena liberdade, expressar as suas opiniões relativamente a uma instituição como o COP que presta um serviço público. Por isso, como considero a liberdade de expressão e a livre crítica entre as conquistas mais significativas do 25 de Abril, não posso deixar de manifestar a minha discordância pela atitude do presidente do COP ao tentar condicionar e, eventualmente, calar uma pessoa que, nos últimos quarenta anos, no país, foi uma das que mais investigou, reflectiu, leccionou e publicou, tanto a nível nacional como internacional, no âmbito do Olimpismo, do desenvolvimento do desporto e da sua gestão.
Sou daqueles que continua a pensar que este tipo de atitudes não se coaduna nem com espírito de Abril nem com o espírito olímpico. Por isso, sendo amigo tanto de José Manuel Constantino como de Gustavo Pires, lamento que o presidente do COP se sirva do poder que tem para tentar resolver uma questão que, na minha opinião, por muito que o possa incomodar, não é mais do que o exercício da liberdade de expressão e livre crítica."