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terça-feira, 4 de novembro de 2025

Lixívia (25/26) 10


Tabela Anti-Lixívia
Benfica......... 24 (-2) = 26
Corruptos....28 (+5) = 23
Sporting...... 25 (+4) = 21
Braga............13 (-2) = 15

Mais uma tentativa descarada de tentar colar um suposto benefício ao Benfica, abafada por mais um roubo descarado a favor dos Lagartos... e pela primeira vez, para grande surpresa minha, um árbitro, o Verdíssimo, tem a coragem de escrever no relatório a pressão que sofreu ao intervalo no Dragay!!!

Em Guimarães, dois lances importantes:
- o Amarelo ao Sudakov, está enquadrado naquilo que é neste momento, o critério aconselhado aos árbitros no Tugão! Podemos concordar ou discordar, mas este é o critério: pisão, com o pé na relva, sem entorse, a com o contacto no pé é considerado Negligente, portanto Amarelo...
- o Vermelho ao Blanco, pé alto, contacto com os pitõns na perna do adversário, Vermelho... e aqui nem houve atenuantes, como o tentar retirar o pé, ou o adversário aparecer no ângulo cego!

Boas decisões, que comparadas com épocas anteriores podem parecer erradas, mas nas últimas épocas, tem havido uma tentativa de retirar subjetividade a estes lances, com indicações específicas! Que podemos concordar ou não...

No Alvalixo, expulsão absurda perdoada ao Diomandé! O árbitro até podia ter dúvidas se a falta foi dentro ou fora da área, mas tinha que assinalar alguma coisa... sendo que se tivesse sido dentro da área, seria penalty e Amarelo!
A não actuação do VAR é criminosa... Falta clara para Vermelho, empurrão nas costas, com o jogador isolado, no momento que tentava rematar!

Houve outros erros do Nobre, sempre em favor do Sporting, como é habitual, mas este com 0-0 no marcador foi o mais influente...

No Dragay, o Verdíssimo teve o descaramento de anular bem um golo aos Corruptos, e os meninos ficaram chateados!!!

Mas a grande 'surpresa' apareceu no relatório do Verdíssimo: colocaram uma televisão em loop a passar os lances onde os Corruptos se sentiram prejudicados, no balneário dos árbitros!
Primeiro, não deve ter sido a primeira vez, que usaram esta técnica!
Segundo, os critérios alterados ao intervalo no Dragay e nas
 antigas Antas, aconteceram em dezenas senão mesmo centenas de jogos! O mais simbólico que tenho em memória, creio que o árbitro foi o Rui Costa, num Corruptos-Benfica, onde na 1.ª parte expulsou bem o Jorge Costa, o Benfica ganhava ao intervalo, 0-1, mais depois no 2.º tempo, expulsou o Miguel e o Argel e acabámos por perder por 2-1, com decisões absurdas atrás de decisões absurdas: até uma intercepção de bola do Petit, repito intercepção, sem qualquer contacto com jogadores dos Corruptos, deu para assinalar falta contra o Benfica!
Se isto acontecesse com outro Clube, as consequências seriam graves, no Tugão, vai valer no máximo uma multazinha... Talvez, obrigue os Corruptos a mudar de 'tática' nos intervalos nos jogos em casa, ou melhor ainda, talvez sirva para 'encostar' o Verdíssimo!!!

Anexos (I):
Benfica
1.ª-Rio Ave(c), E(1-1), Guelho(P. Ferreira, Eiras), Prejudicados, (2-1), (-2 pontos)
2.ª-Estrela(f), V(0-1), H. Carvalho(L. Ferreira, J. Fernandes), Prejudicados, Sem influência
3.ª-Tondela(c), V(3-0), Anzhony(Rui Costa, C. Campos), Prejudicados, Sem influência
4.ª-Alverca(f), V(1-2), Bessa(P. Ferreira, Eiras), Prejudicados, (0-2), Sem influência
5.ª-Santa Clara(c), E(1-1), Pinheiro(R. Moreira, P. Felisberto), Prejudicados, Impossível contabilizar
6.ª-AFS(f), V(0-3), B. Costa(M. Oliveira, T. Leandro), Prejudicados, (0-4), Sem influência
7.ª-Gil Vicente(c), V(2-1), J. Gonçalves(Malheiro Pinto, D. Pereira), Prejudicados, (2-0), Sem influência
8.ª-Corruptos(f), E(0-0), Nogueira(Esteves, P. Felisberto), Prejudicados, Impossível contabilizar
9.ª-Arouca(c), V(5-0), H. Carvalho(L. Ferreira, I. Pereira), Nada a assinalar
10.ª-Guimarães(f), V(0-3), Pinheiro(Rui Costa, Eiras), Nada a assinalar

Sporting
1.ª-Casa Pia(f), V(0-2), Correia(L. Ferreira, F. Pereira), Nada a assinalar
2.ª-Arouca(c), V(6-0), Malheiro(Mota, J. Pereira), Beneficiados, (6-1), Impossível contabilizar
3.ª-Nacional(f), V(1-4), B. Costa(Bento, P. Felisberto), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Corruptos(c), D(1-2), J. Gonçalves(Rui Costa, P. Brás), Prejudicados, (3-2), (-3 pontos)
5.ª-Famalicão(f), V(1-2), Nobre(P. Ferreira, Eiras), Beneficiados, (2-1), (+3 pontos)
6.ª-Moreirense(c), V(3-0), H. Carvalho(Bento, P. Felisberto), Beneficiados, Impossível contabilizar
7.ª-Estoril(f), V(0-1), Godinho(Rui Silva, Á. Mesquita), Beneficiados, (1-0), (+3 pontos)
8.ª-Braga(c), E(1-1), C. Pereira(Cláudia R., Bessa Silva), Beneficiados, (1-3), (+1 ponto)
9.ª-Tondela(f), V(0-3), Bessa(T. Martins, Rui Cidade), Nada a assinalar
10.ª-Alverca(c), V(2-0), Nobre(Rui Oliveira, T. Costa), Beneficiados, (0-0), Impossível contabilizar

Corruptos
1.ª-Guimarães(c), V(3-0), Nobre(Mota, P. Brás), Beneficiados, (2-0), Sem influência
2.ª-Gil Vicente(f), V(0-2), Baixinho(Esteves, P. Martins), Beneficiados, (1-1), (+2 pontos)
3.ª-Casa Pia(c), V(4-0), Guelho(P. Ferreira, H. Ribeiro), Beneficiados, Impossível contabilizar
4.ª-Sporting(f), V(1-2), J. Gonçalves(Rui Costa, P. Brás), Beneficiados, (3-2), (+3 pontos)
5.ª-Nacional(c), V(1-0), Godinho(Esteves, Vaz Freire), Prejudicados, (2-0), Sem influência
6.ª-Rio Ave(f), V(0-3), Anzhony(Rui Silva, Á. Mesquita), Beneficiados, (2-0), Impossível contabilizar
7.ª-Arouca(f), V(0-4), Veríssimo(Rui Costa, Eiras), Nada a assinalar
8.º-Benfica(c), E(0-0), Nogueira(Esteves, P. Felisberto), Beneficiados, Impossível contabilizar
9.ª-Moreirense(f), V(1-2), J. Gonçalves(Rui Oliveira, Eiras), Nada a assinalar
10.ª-Braga(c), V(2-1), Veríssimo(Martins, Cláudia R.), Nada a assinalar

Braga
1.ª-Tondela(c), V(3-0), C. Pereira(Esteves, Mira), Beneficiados, (2-0), Sem influência
2.ª-Alverca(f), V(0-3), Nogueira(R. Moreira, Rui Teixeira), Nada a assinalar
3.ª-AFS(c), E(2-2), J. Gonçalves(L. Ferreira, I. Pereira), Nada a assinalar
4.ª-Rio Ave(f), E(2-2), Veríssimo(Rui Silva, T. Leandro), Nada a assinalar
5.ª-Gil Vicente(c), D(0-1), Bessa(Bento, F. Silva), Nada a assinalar
6.ª-Guimarães(f), E(1-1), Nobre(Rui Costa, Eiras), Nada a assinalar
7.ª-Nacional(c), D(0-1), Fonseca(Mota, P. Miranda), Nada a assinalar
8.ª-Sporting(f), E(1-1), C. Pereira(Cláudia R., Bessa Silva), Prejudicados, (1-3), (-2 pontos)
9.ª-Casa Pia(c), V(4-0), Macedo(Malheiro Pinto, Babo), Beneficiados, (3-0), Sem influência
10.ª-Corruptos(f), D(2-1), Veríssimo(Martins, Cláudia R.), Nada a assinalar

Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
5/0

Sporting
3/1

Corruptos
2/0

Braga
5/1

Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
3/1
Minutos:
101 - 26 = 75 (superioridade)

Sporting
2/0
Minutos:
128 - 0 = 128 (superioridade)

Corruptos
0/1
Minutos:
0 - 45 = 45 (inferioridade)

Braga
0/0
Minutos:
0

B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
25(13) / 130 - 148 / 28(15)

Sporting
19(10) / 120 - 141 / 30(16)

Corruptos
29(14) / 137 - 112 / 28(12)

Braga
20(5) / 106 - 131 / 29(15)

Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Guelho - -2
P. Ferreira - -2

Sporting
Nobre - +3
P. Ferreira - +3
Godinho - +3
Rui Silva - +3
C. Pereira - +1
Cláudia R. - +1
J. Gonçalves - -3
Rui Costa - -3

Corruptos
J. Gonçalves - +3
Rui Costa - +3
Baixinho - +2
Esteves - +2

Braga
C. Pereira - -2
Cláudia R. - -2

Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
H. Carvalho - 2 (1/1)
Pinheiro - 2 (1/1)
Anzhony - 1 (1/0)
Bessa - 1 (0/1)
Guelho - 1 (1/0)
B. Costa - 1 (0(1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)

Sporting
Nobre - 2 (1/1)
Correia - 1 (0/1)
Malheiro - 1 (1/0)
B. Costa - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
H. Carvalho - 1 (1/0)
Godinho - 1 (0/1)
C. Pereira - 1 (1/0)
Bessa - 1 (0/1)

Corruptos
J. Gonçalves - 2 (0/2)
Veríssimo - 2 (1/1)
Nobre - 1 (1/0)
Baixinho - 1 (0/1)
Guelho - 1 (1/0)
Godinho - 1 (1/0)
Anzhony - 1 (0/1)
Nogueira - 1 (1/0)

Braga
C. Pereira - 2 (1/1)
Veríssimo - 2 (0/2)
Nogueira - 1 (0/1)
J. Gonçalves - 1 (1/0)
Bessa - 1 (1/0)
Nobre - 1 (0/1)
Fonseca - 1 (1/0)
Macedo - 1 (1/0)

Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
P. Ferreira - 2 (1/1)
L. Ferreira - 2 (1/1)
Rui Costa - 2 (1/1)
R. Moreira - 1 (1/0)
M. Oliveira - 1 (0/1)
Malheiro Pinto - 1 (1/0)
Esteves - 1 (0/1)

Sporting
Bento - 2 (1/1)
L. Ferreira - 1 (0/1)
Mota - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (1/0)
P. Ferreira - 1 (0/1)
Rui Silva - 1 (0/1)
Cláudia R. - 1 (1/0)
T. Martins - 1 (0/1)
Rui Oliveira - 1 (1/0)

Corruptos
Esteves - 3 (2/1)
Rui Costa - 2 (0/2)
Mota - 1 (1/0)
P. Ferreira - 1 (1/0)
Rui Silva - 1 (0/1)
Rui Oliveira - 1 (0/1)
Martins - 1 (1/0)

Braga
Esteves - 1 (1/0)
R. Moreira - 1 (0/1)
L. Ferreira - 1 (1/0)
Rui Silva - 1 (0/1)
Bento - 1 (1/0)
Rui Costa - 1 (0/1)
Mota - 1 (1/0)
Cláudia R. - 1 (0/1)
Malheiro Pinto - 1 (1/0)
Martins - 1 (0/1)

Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
Eiras - 3
P. Felisberto - 2
J. Fernandes - 1
C. Campos - 1
T. Leandro - 1
D. Pereira - 1
I. Pereira - 1

Sporting
P. Felisberto - 2
F. Pereira - 1
J. Pereira - 1
P. Brás - 1
Eiras - 1
Á. Mesquita - 1
Bessa Silva - 1
Rui Cidade - 1
T. Costa -1

Corruptos
P. Brás - 2
Eiras - 2
P. Martins - 1
H. Ribeiro - 1
Vaz Freire - 1
Á. Mesquita - 1
P. Felisberto - 1
Cláudia R. - 1

Braga
Mira - 1
Rui Teixeira - 1
I. Pereira - 1
T. Leandro - 1
F. Silva - 1
Eiras - 1
P. Miranda - 1
Bessa Silva - 1
Babo - 1
Cláudia R. - 1

Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Pinheiro - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
R. Costa - 0 + 1 = 1

Sporting
Correia - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Bento - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
T. Martins - 0 + 1 = 1

Corruptos
J. Gonçalves - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Baixinho - 1 + 0 = 1
Anzhony - 1 + 0 = 1
Veríssimo - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Braga
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Nogueira - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Macedo - 1 + 0 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Cláudia R. - 0 + 1 = 1
Malheiro Pinto - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
H. Carvalho - 2 + 0 = 2
Pinheiro - 2 + 0 = 2
P. Ferreira - 0 + 2 = 2
L. Ferreira - 0 + 2 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Anzhony - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
Guelho - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
M. Oliveira - 0 + 1 = 1
Malheiro Pinto - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1

Sporting
Nobre - 2 + 0 = 2
Bento - 0 + 2 = 2
Correia - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
B. Costa - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 =1
Rui Costa - 0 + 1  = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Cláudia R. - 0 + 1 = 1
T. Martins - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1

Corruptos
Esteves - 0 + 3 = 3
J. Gonçalves - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Rui Costa - 0 + 2 = 2
Nobre - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + 0 = 1
Guelho - 1 + 0 = 1
Godinho - 1 + 0 = 1
Anzhony - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
P. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Rui Oliveira - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Braga
C. Pereira - 2 + 0 = 2
Veríssimo - 2 + 0 = 2
Nogueira - 1 + 0 = 1
J. Gonçalves - 1 + 0 = 1
Bessa - 1 + 0 = 1
Nobre - 1 + 0 = 1
Fonseca - 1 + 0 = 1
Macedo - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Rui Silva - 0 + 1 = 1
Bento - 0 + 1 = 1
Rui Costa - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Cláudia R. - 0 + 1 = 1
Malheiro Pinto - 0 + 1 = 1
Martins - 0 + 1 = 1

Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Jornada 1 (-1 jogo)
Jornada 2 (-1 jogo)
Jornada 3 (-1 jogo)
Jornada 4 (~1 jogo)
Jornada 5 (+1 jogo)

Anexos(XI):
Épocas anteriores:

🌙 Mais uma noite no Benfica Campus.

Transforma #201 - "Num grande banho de bola, Braga vê a vitória por um canudo"

Vermelho em Branco #17 - Rui Costa ou Noronha Lopes - Tudo em aberto na segunda volta!

Comunicado


"O Sport Lisboa e Benfica exige que a Liga, o Conselho de Arbitragem e o Conselho de Disciplina atuem com urgência em face das informações tornadas públicas sobre uma grave coação ao árbitro da partida FC Porto–SC Braga.
Em face da gravidade dos acontecimentos reportados impõe-se uma reação rápida das autoridades competentes e uma clarificação quanto aos desenvolvimentos deste episódio que em nada dignifica e credibiliza o futebol português, pelo que é imperativo que haja consequências exemplares.
O Sport Lisboa e Benfica não admitirá qualquer passividade ou delongas nesta matéria."

Atividade benfiquista


"O destaque desta edição da BNews é a entrevista concedida à BTV por José Pereira da Costa, o presidente da Mesa da Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica.

1. Preparação da 2.ª volta das eleições
José Pereira da Costa revela os preparativos para que a 2.ª volta do ato eleitoral do Sport Lisboa e Benfica, agendada para o próximo dia 8 de novembro, decorra sem quaisquer constrangimentos como sucedeu no dia 25 de outubro e também as medidas a implementar para que o voto seja mais célere.

2. Últimos resultados no masculino
A equipa B foi derrotada, por 4-3, na visita ao Farense. Os Juvenis perderam, por 1-2, na receção ao Real SC. Em voleibol, desaire ante o Sporting (0-3).

3. Últimos resultados no feminino
No futebol, triunfo, por 5-0, frente ao Marítimo. Vitórias no hóquei em patins ante a Académica (5-1) e no andebol com o Colégio de Gaia (35-15). No basquetebol, derrota no reduto do Imortal (83-79).

4. Vice-campeões europeus Sub-15
Os Sub-15 de hóquei em patins perderam na final da Eurockey Cup com o Barcelona, por 0-5.

5. Quarta-feira preenchida
Anote já na agenda: às 11h00, desafio com o Leverkusen no Benfica Campus a contar para a UEFA Youth League; às 14h00, no Pavilhão do Casal Vistoso, a equipa feminina de basquetebol defronta o MB Zaglebie Sosnowiec em jogo da fase de grupos da EuroCup Women; às 16h00, partida de futsal na Luz entre Benfica e Caxinas; às 17h30, a equipa masculina de basquetebol recebe, na Luz, o Le Mans Sarthe Basket em mais uma jornada da Basketball Champions League; às 20h00, Benfica e Leverkusen têm embate no estádio da Luz; e, às 21h30, a equipa feminina de andebol recebe o Academia São Pedro do Sul na Luz."

O desporto tem muito a aprender com a música


"Num país onde os festivais de música e os grandes concertos se tornaram experiências culturais de referência, é inevitável perguntar: o que pode o desporto aprender com a indústria da música ao vivo? A resposta é clara: muito. Da organização à comunicação, do ticketing à experiência do espetador, passando pela ativação de patrocinadores, os espetáculos musicais em Portugal estão a elevar a fasquia. E o desporto, se quiser manter-se relevante, tem de acompanhar.
Comecemos pela organização. A MEO Arena, por exemplo, tem vindo a transformar-se num modelo de acessibilidade e inclusão. No concerto de Tate McRae, realizado em maio de 2025, foram usados coletes sensoriais para que pessoas surdas pudessem “sentir” a música através da vibração, e foi disponibilizada audiodescrição para pessoas cegas. Tudo isto sem custos adicionais para os espetadores. Esta atenção ao detalhe e ao conforto do público é ainda rara nos recintos desportivos portugueses, onde a acessibilidade continua a ser um desafio.
Na comunicação, os concertos são mestres em criar expectativa e envolvimento. A tour dos Calema, que culminou com um espetáculo no Estádio da Luz, foi promovida como uma celebração de 15 anos de carreira, com conteúdos exclusivos, bastidores partilhados nas redes sociais e uma narrativa emocional que ligou os fãs à história dos artistas. No desporto, a comunicação continua muitas vezes centrada no resultado, esquecendo que o público quer sentir-se parte de algo maior.
O ticketing é outro exemplo de sofisticação. Muitos concertos oferecem bilhetes com experiências diferenciadas: acesso antecipado, meet & greet, merchandising exclusivo, lugares premium com catering incluído. No desporto, a venda de bilhetes é frequentemente padronizada, sem opções de personalização ou valor acrescentado. A música já percebeu que o bilhete é mais do que uma entrada, é apenas o início da experiência.
A experiência do espetador é onde a diferença mais se nota. Festivais como o MEO Kalorama ou o NOS Alive criam verdadeiras cidades temporárias, com zonas de descanso, ativações interativas, gastronomia de qualidade e ambientes instagramáveis. O desporto, por norma, oferece pouco mais do que o jogo e uma bifana. E isso já não chega.
Por fim, a ativação de patrocinadores. Marcas como a Super Bock, Vodafone ou NOS criam experiências memoráveis nos festivais: desde zonas chill-out a desafios digitais, passando por brindes personalizados e ativações com realidade aumentada. No desporto, muitas ativações continuam a ser estáticas, com pouca criatividade e escasso retorno emocional.
O desporto tem uma vantagem única: a paixão. Mas a paixão precisa de palco, de envolvimento, de memória. A música ao vivo já entendeu isso. Está na hora de o desporto português fazer o mesmo. Porque no fim, o que o público quer não é apenas ver, é viver."

O Benfica e a importância do ‘day after’


"Qualquer ato eleitoral é um fator de agitação, e as campanhas tendem sempre a hiperbolizar as divergências. Depois, contados os votos, glória ao vencedor e honra ao vencido, devendo, a seguir, ser feita da pluralidade de opiniões uma força, e dada mais importância ao que une, e não ao que separa...

Entre os sócios do Benfica que vão votar na segunda volta das eleições para os Órgãos Sociais do clube, marcadas para o próximo sábado, não haverá, ao dia de hoje, um número significativo de indecisos, nem é crível que venham a ser criadas dúvidas nos cinco dias que nos separam do ato eleitoral. As posições de Rui Costa, o incumbente, e Noronha Lopes, o ‘challenger’, estão mais do que clarificadas, não há argumentos novos a apresentar, e a única incerteza residirá na quantidade de votantes que farão ouvir a sua voz, depois da histórica participação na primeira volta.
Diga-se, desde já, que exercícios democráticos em grandes clubes europeus são uma raridade, já que a estrutura da esmagadora maioria assenta em acionistas que não perdem lugares nas urnas, vendem-nos, isso sim, se assim o entenderem. Não será demasiado ousado afirmar que o que esses emblemas perdem em romantismo (e até legitimidade), que deriva do governo do povo pelo povo, ganham na estabilidade que é conseguida e que permite que se consolidem projetos. É evidente que estou a falar de investidores sérios (e por cá também os há), e não em pilha-galinhas (e por cá também os há, em doses reforçadas, graças à falta de escrutínio instituída) que parasitam os clubes, que sugam e depois abandonam na miséria.
A estabilidade - não a confundamos com marasmo, ou com conivência com más práticas - é um bem precioso neste ramo de atividade, capaz de, por exemplo, dar seis anos a Alex Ferguson sem ganhar nada no Manchester United, criando-lhe condições para, a seguir, ganhar tudo, permitir duas décadas a Arsène Wenger no Arsenal, ou, mais recentemente, dar tempo a Arteta, Maresca ou Ruben Amorim para desenvolverem o seu trabalho.
Num clube governado por um modelo tradicional como o Benfica, que tem 160 mil sócios com capacidade eleitoral, dos quais 86 mil exerceram o seu direito de voto na primeira volta das eleições, há coisas que, em meu entender - e só sou dono da minha verdade (e não, dogmaticamente, da verdade universal) e dessa nunca abdico – fazem pouco sentido, e outras que não fazem sentido nenhum. Na primeira, situação está a forma como a discriminação positiva, traduzida na quantidade de votos atribuídos a cada sócio consoante a antiguidade, é exercida. Sendo defensor dessa fórmula, creio que o peso devia ser recalibrado, para além do que foi feito na recente revisão estatutária. E é curioso porque há um dado novo no Benfica, que terá influência crecente na vida associativa do clube, que tem a ver com o número (supreendentemente?) alto de sócios entre os 30 e os 40 anos de idade, que têm direito a 50 votos, derrubando o preconceito que quem mandava, no fim do dia, eram os mais velhos e, por natureza, os mais conservadores.
A segunda situação tem a ver com a aberração confirmada e reforçada na revisão estatutária, que dá a algumas centenas de sócios, com acesso às Assembleias Gerais (por questões de militância, mas sobretudo geográficas), um poder desmesurado e, até, ofensivo, para a generalidade dos associados de um clube que, tendo Lisboa no nome, há muito deu o salto para a universalidade."

Pelo SLB, sempre! ❤️‍🔥

Visão - S07E10 - Mourinho meteu o dedinho | Vitória SC

O Benfica Somos Nós - S05E22 - Guimarães

SportTV: Primeira Mão - 😱 O novo treinador da Juventus tem uma tatuagem... do Nápoles!

Tó Madeira #1 - “European Striker of the Year”

Não há pisões bons ou pisões maus. Apenas critérios iguais!

Critérios, outra vez. Até quando?


"📌 Ontem, em Alvalade, voltou a haver aplicação dos critérios que beneficiam o Sporting CP.
📌 Com o resultado empatado a zero, o corte em falta de Diomande sobre uma jogada de golo iminente do Alverca deveria ter resultado em expulsão.
📌 O árbitro António Nobre não assinalou correctamente e o VAR não interveio, apesar do protocolo assim o exigir. 
📌 Esse árbitro foi o mesmo que na época passada, no jogo SL Benfica-Arouca, assinalou uma grande penalidade que teve grande impacto no campeonato e manteve o erro mesmo após chamada do VAR, a famosa rasteira com a cabeça!
📌 Essa decisão custou dois pontos ao Benfica e impediu-o de chegar à liderança, já que no dia seguinte o Sporting foi beneficiado com uma penalidade não assinalada a favor do Sta Clara.
📌 Nessa jornada, o Benfica deveria estar com quatro pontos de avanço sobre o Sporting, mas devido a erros de arbitragem terminaram empatados. E foi assim que se chegou ao jogo decisivo da Luz.
📌 De uma época para a outra, a tendência mantém-se: vários jogos mostram favorecimento evidente do Sporting na aplicação dos critérios. Até quando?
📌 Exige-se uma reforma profunda da arbitragem, para repor justiça e equidade no futebol português. Do meu lado, várias medidas concretas estão apresentadas no livro “A Nossa Camisola”."

BF: Sudakov sem o rendimento esperado no Benfica?

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Terma do Dia - Pragmatismo ou sofrimento? FC Porto sobrevive

Observador: E o Campeão é... - O FC Porto suou e agradece por não existirem “3 Zalazares”

Observador: Três Toques - O adeus de Rui Costa ao ciclismo

Observador: Decisão - O plano do Benfica para voltar a bater o recorde de votação

BolaTV: Noronha...

CMTV: Noronha...

BolaTV: Vítor Paneira...

Um lince ibérico anulado por um centímetro


"Esta semana alguém escrevia no X que a inteligência artificial (IA) está a levar a que sejamos ou tenhamos um VAR constante na nossa própria vida.
Já não posso ver um vídeo com bebés e cães a confraternizar, pessoas a cair de barcos, ou qualquer outro insólito que em tempos servia para encher programas de televisão como o ‘Isto só Vídeo’ (os quarentões entenderão a referência) sem me questionar se será mesmo verdade. Onde foi parar essa inocência? E não conta perguntar a uma IA se aquilo é IA. Se temos de perguntar é porque já se foi longe de mais.
Na semana passada, ao ver o vídeo de um lince ibérico branco (o termo certo é leucístico, com algumas diferenças do albino), que alegadamente nunca tinha sido observado, primeiro fiquei maravilhada. Foi filmado em Jaen, no sul de Espanha. Depois, com o passar dos dias, pensei ‘não pode ser verdade’ - e quanto mais via o vídeo, o animal, de tão grande, já parecia mesmo uma pessoa com um fato, como aqueles vídeos de má qualidade que alegam ser o ‘Pé Grande’, ou alguém a fazer uma audição para o musical Cats. Por fim, o jornal El País apresentou uma terceira via: o lince – uma fêmea chamada Satureja -, embora verdadeiro, não é leucístico: o branco da penugem tem causas ambientais ou é stress, de acordo com programa de recuperação do lince ibérico na Andaluzia, que monitoriza os animais da região. Não há ainda explicação.
Quem também deve sofrer com stress e não acredita no que está a ver serão as pessoas que veem um golo anulado por um fora de jogo de um centímetro. Aconteceu ao Benfica, com golo de Sudakov, já aconteceu a outros clubes e vai continuar a ser assim quanto mais afinada for a tecnologia de fora de jogo usada pelo VAR, que chegou a Portugal em 2017.
Fazendo de advogada do diabo, quem é que beneficia de uma fora de jogo de 1 centímetro? Ou 5? Podemos defender, sem exceções, a tolerância zero, ou admitir, por exemplo, que 50 centímetros seria um número aceitável - mas aí, por outro lado, quem fosse apanhado com 51 centímetros ou 49 não continuaria a ter o mesmo sentimento? A alegria de festejar um golo, e sobretudo mantê-la, foi manietada aos adeptos em benefício, é certo, de mais verdade desportiva, mas qualquer dia nem com um inédito lince ibérico branco se pode vibrar."

De parvoíce em parvoíce até à parvoíce final


"Carlos Vicens é um jovem treinador talentoso e, se tudo correr bem, vai lá chegar. O SC Braga jogou muito bem no Dragão e, se retificar o pormenorzinho de rematar mais e melhor, pode vir a deslumbrar...

Quando eu tinha a idade dos meus mais novos camaradas escrevia mais parvoíces do que escrevo agora. É natural. Embora, por vezes, continue a escrever muitas e ainda mais buriladas parvoíces. Já escrevi, por exemplo, que o treinador do futuro era Domingos Paciência. Para já, apesar da final da Liga Europa de 2010/2011 e do 2.º lugar na Liga em 2009/2010, a minha aposta não resultou. Não era propriamente uma parvoíce, antes uma aposta no cavalo (salvo seja) errado. Também já escrevi (ou pelo menos pensei) que Sérgio Conceição, com aquela personalidade explosiva, nunca daria treinador de top. Ideia fortemente candidata a maior parvoíce de todos os tempos. Lembro-me muito bem de na final da Taça de Portugal de 2012/2013, ganha pelo V. Guimarães de Rui Vitória ao Benfica de Jorge Jesus, ter escrito qualquer coisa como isto. Depois do que Cardozo fez a Jesus em pleno relvado do Estádio Nacional, empurrando-o, discutindo com ele à vista de todos, só uma de duas coisas poderia acontecer: o treinador ou o avançado não estariam no plantel do Benfica de 2013/2014. E que aconteceu? O Benfica de Jesus foi campeão nacional e Óscar Cardozo marcou 11 golos na Liga. Parvoíce das parvoíces, claro está.
Quando eu tinha a idade dos meus mais novos camaradas, repito, escrevia mais parvoíces do que escrevo agora. E agora avanço com uma que, daqui a uns tempos, pode ser forte candidata a maior parvoíce do final do primeiro quarto do Século XXI. Mas, mesmo assim, arrisco: César Peixoto vai chegar a um grande clube português. Não sei se no Benfica, FC Porto, Sporting ou, no mínimo, no SC Braga. Há uns anos, quando o antigo esquerdino de FC Porto e Benfica estava a começar a carreira de treinador, torci o nariz à potencial expansão da carreira de César a níveis superiores. Não me recordo, sinceramente, em que assentava esta minha tese. Sei apenas que não sentia segurança para afirmar que, sim senhor, acho que César Peixoto vai dar grande treinador. E ainda não me sinto cem por cento seguro. Mas, entre ficar em cima do muro, tentando não cair para nenhum dos dois lados para não me comprometer, salto para o lado daqueles que acham que o homem vai dar grande treinador. Para já, claro, com 19 pontos nas primeiras nove jornadas da Liga (recebe hoje o Santa Clara), está na quarta posição e, vencendo, manterá os dois pontos de atraso para o Benfica de José Mourinho. Se chegar aos 22, o Gil de Peixoto será uma das maiores surpresas dos arranques de Liga das duas últimas décadas. Só o Leixões de José Mota (2008/2009) e o Famalicão de João Pedro Sousa (2019/2020) foram mais surpreendentes, ambos com 23 pontos nos primeiros 10 jogos da Liga.
Já tive a idade de alguns dos meus camaradas mais novos e talvez, com a idade deles, escrevesse mais parvoíces do que escrevo agora (mas eles são jovens talentosos e, se tudo correr bem, vão lá chegar). Quanto a mim, foram milhares e milhares de carateres (talvez milhões) e, assim, o mais provável é ter escrito mais parvoíces do que eles todos juntos. E espero ainda escrever mais algumas, embora de forma involuntária. Voluntariamente, escrevo agora algo que espero não se venha a tornar uma parvoíce daqui até maio: Carlos Vicens é um jovem talentoso e, se tudo correr bem, vai lá chegar. O SC Braga jogou muito bem no Estádio do Dragão e, se conseguir retificar o pormenorzinho de rematar mais e melhor, pode deslumbrar nas próximas 24 jornadas."

Os clubes com alma não têm dono


"A recente mobilização de 85 mil sócios nas eleições de um clube desportivo revela muito sobre a natureza profunda do desporto português e vale uma reflexão.
À boleia das eleições num clube de futebol, o país lembra-se de que o desporto, antes de ser negócio, é pertença. Quando 85 mil pessoas se deslocam para votar, não estão apenas a escolher um presidente de um clube, estão a reafirmar uma ideia de comunidade, uma identidade coletiva. Estão a dizer, com o cartão de sócio na mão, que o clube ainda lhes pertence.
Lembro que isso já tinha acontecido no Belenenses durante a última década em várias eleições e no epicentro da guerra associativa contra uma entidade externa, nas últimas eleições no FC Porto e no Sporting e em momentos diversos no Marítimo, no Vitória e noutros clubes de menor nomeada, um pouco por todo o país.
Estes casos evidenciam que os sócios querem ter voz, querem participar, querem que os clubes continuem a ser deles.
Afinal continua a haver um lugar onde a democracia ainda se cumpre com fervor cívico, emoção genuína e filas dignas de um referendo histórico, esse lugar é nas eleições naqueles clubes desportivos, com história, que continuam a manter na sua base associativa a sua força motriz.
Ironias da vida: talvez o associativismo desportivo seja, hoje, o último reduto funcional da democracia portuguesa.
Lembro que o desporto português nasceu em moldes associativos com clubes de bairro, coletividades, dirigentes voluntários e sócios com voz. Eram estruturas cívicas, não empresas. A paixão estava no centro, não o capital.
Clubes como o Belenenses, o Benfica, o FC Porto, o Sporting, o Marítimo ou o Vitória, que não por acaso continuam a ser os maiores clubes nacionais, não são meras marcas registadas, são comunidades com alma. Têm militância, têm cultura, têm história e são lugares onde o sentimento de pertença ainda vale mais do que o valor das ações. «
Mas, nas últimas décadas, fomos convencidos de que o futebol devia modernizar-se. E a modernidade, dizem, fala a linguagem do capital. Assim nasceu a Lei das SADs, que prometia transparência e sustentabilidade, mas acabou por transformar clubes em empresas e sócios em figurantes. A paixão foi remetida para o folclore das bancadas, enquanto as decisões passaram a ser tomadas em conselhos de administração, sempre em nome da profissionalização.
A partir daí, muitos clubes deixaram de ser nossos para passar a ser deles, dos investidores, dos acionistas e dos consultores financeiros que percebem de tudo, menos de bola (ou de alma). O resultado é, em muitos casos, um paradoxo: clubes com dezenas de milhares de associados, mas sociedades desportivas controladas por minorias de capital.
No meio de tudo isto percebe-se claramente que os clubes que ainda resistem no modelo associativo, onde os clubes ainda detêm a maioria do capital social das suas sociedades desportivas (Belenenses, Benfica, FC Porto, Sporting, Vitória, Marítimo e outros), mantêm viva uma ideia fundamental: a de que o desporto é um bem cultural, não apenas económico. É essa estrutura que garante militância, fidelidade e valores que não se compram nem se vendem. Quando um clube pertence aos sócios, o erro de gestão é punido nas urnas; quando pertence a um investidor, é apenas deduzido no IRC. E, como já referi, esses clubes que mantêm a matriz associativa, não há como dizê-lo de outra forma, continuam a ser os maiores do desporto em Portugal.
Por tudo isto, é altura de repensar a Lei das SADs.
Depois de quase 30 anos de Lei das SAD’s (1997), o panorama não é famoso e é evidente a devastação de um conjunto de associações desportivas/clubes de relevância nacional ou regional com o desaparecimento ou envio para a irrelevância de nomes que eram incontornáveis no futebol português.
Do outro lado, do lado dos clubes tomados por investidores, não se conhecem exemplos de capital (talvez com uma lupa se encontrem um ou dois exemplos) que tenham formado sociedades desportivas de raiz ou que tenham investido em sociedades desportivas originadas por clubes e gerado uma matéria crítica duradoura do ponto de vista desportivo, da formação dos jovens e da relação com a comunidade.
Por isso, ou continuamos este magnífico caminho ou recentramos a lei das sociedades desportivas em função da natureza do desporto português, em que o núcleo essencial é o movimento associativo, sem prejuízo do mesmo poder coexistir com iniciativas empresariais puras (sociedades desportivas de raiz) ou iniciativas empresariais mistas (participação em sociedades desportivas originadas por clubes, respeitando o clube e a sua missão comunitária).
Talvez esteja na hora de dar um passo em frente, ou melhor, de olhar para o exemplo certo: a Alemanha, onde o sistema 50+1 garante que os clubes mantêm, pelo menos, 50% do capital mais uma ação nas suas sociedades desportivas. Em termos simples: o poder de decisão continua do lado dos sócios. O resultado? Clubes sólidos, finanças equilibradas e estádios cheios. A cultura desportiva é preservada, sem que se abdique da competitividade.
Portugal precisa de discutir seriamente um modelo semelhante. Este último fim de semana mostra, sem margem para dúvidas, que quando lhes é dada a palavra, os sócios respondem em massa. Essa energia democrática não deve ser desperdiçada. Num país onde a participação cívica rareia, o associativismo desportivo continua a ser uma das mais vibrantes formas de exercício de cidadania.
Talvez o futuro do desporto português dependa justamente de recuperar essa essência — de voltar a pôr o clube antes da empresa, o nós antes do eu e a paixão antes do lucro."º

Patrich Morais de Carvalho, in A Bola