Últimas indefectivações

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Jogo a jogo, treino a treino

"Não foram raras as vezes que Bruno Lage mencionou a importância do treino nas suas conferências de imprensa e flash interviews e parece que agora conseguimos começar a perceber o porquê desta obsessão do treinador encarnado.
Depois da eliminação da Liga Europa, o Sport Lisboa e Benfica ficou com o calendário limpo, jogando apenas para a Primeira Liga até ao final da temporada. Faltavam, então, cinco jogos para terminar a época encarnada.
Enquanto o SL Benfica andava a jogar de três em três dias, o cansaço acumulado parecia começar a pesar nas pernas dos jogadores, mesmo com todas as rotações de equipa por parte de Lage entre as competições. Não só as exibições estavam a ser mais fracas devido à falta de descanso, como também obrigava a uma maior rotatividade para que os jogadores pudessem descansar para a partida seguinte, o que tornava o jogo encarnado mais instável, com várias mudanças e substituições a meio das partidas a pensar no descanso para o próximo desafio.
Toda esta estratégia a pensar na exaustão dos jogadores com certeza que teve peso na forma como eram abordadas as partidas que não fossem para o campeonato, a grande prioridade do SL Benfica esta temporada. Deste modo, viu-se que a Liga Europa era ‘a outra’ competição, que estava a cansar os jogadores e que o peso desses jogos de alta performance poderia levar a que o principal objectivo caísse por terra.
Agora com o foco total na Primeira Liga, vemos que a equipa está mais fresca, mais estável e que os onze jogadores titulares começam a ser mais comuns do que outrora eram. Esta estabilidade é importante para ter sucesso nas partidas e só com descanso é que isso foi possível. 
Não é que seja impossível participar e vencer várias competições na mesma temporada, até porque o SL Benfica já o fez durante várias épocas consecutivamente, contando até com finais da Liga Europa em algumas delas. No entanto, tendo em conta que ao leme da equipa está um treinador a jogar com jogadores seleccionados, essencialmente, pelo antigo timoneiro, a fazer uma época preparada por outro e a fazer o máximo com aquilo que tem, é compreensível que o descanso seja tão importante, muito mais nesta fase decisiva.
Numa temporada preparada por Bruno Lage, do início ao fim, a participação e ambição de vencer as várias competições poderá ser vista de antemão e preparada em conformidade. A frescura da equipa para a reta final da Primeira Liga foi benéfica, embora não seja fácil perdoar a queda nas meias finais da Taça de Portugal e da Liga Europa.
Saudações Benfiquistas!"

Tenham vergonha

"Os piores exemplos vêm de cima. Federação e Liga andam de costas voltadas e quem paga são os que verdadeiramente amam o futebol. Nem sequer faço distinção entre futebol masculino e futebol feminino. É futebol, é espectáculo, e este sábado será também com certeza, emoção. Mas aparentemente nem Federação nem Liga querem saber disso para nada.
A Federação marcou a final da taça de futebol feminino entre Benfica e o Valadares Gaia para as 15:00. A Liga marcou os dois jogos mais importantes da última jornada para as 18:30, do mesmo dia. Num deles o Benfica recebe o Santa Clara. Os adeptos do clube da Luz são claramente os mais prejudicados. Pela primeira vez o Benfica tem uma equipa de futebol feminino, e pela primeira vez vai marcar presença na final do Jamor. Havia a expectativa de levar milhares de adeptos ao Estádio Nacional, e até mesmo para um clube de menor expressão como o Valadares Gaia, apesar de em minoria, esse seria um momento único.
Um estádio cheio é obviamente mais bonito que um estádio às moscas. Assim vamos ver como vai ser. Tenho pena que não tivesse havido esse cuidado por parte dos dois organismos que tutelam o futebol português.
Falar é fácil, mas e dar o exemplo? Dava jeito, não era?

Ps: a final da Taça de futebol feminino foi marcada a 4 de maio de... 2018."

O sumo azedo do pontífice

"Desde os tempos de Avinhão que não se assistia a um cisma papal de tais dimensões. O Papa Francisco não terá deixado de estranhar esta recente encíclica do papa da Madalena, sobretudo porque tocou num assunto que tem sido delicado para Jorge Mario Bergoglio, logo após todos os abusos clericais vindos a público recentemente: padres.

Na sua mais recente encíclica que, tal como a de Leão xiii, podia levar o nome de Rerum Novarum (isto é, das coisas novas, e nada mais novo e inacreditável do que a súbita conversão do madaleno ao reino da probidade), o papa da Madalena afirmou quase o mesmo que o seu colega de 1891. Ora vejam: “Por toda a parte, os espíritos estão apreensivos e numa ansiedade expectante, o que por si só basta para mostrar quantos e quão graves interesses estão em jogo”.
Toda a gente sabe, com cisma ou sem cisma, que o papa da Madalena percebe mais de padres do que o Papa da Santa Sé. Afinal, foi o inabalável chefe da igreja das Antas, onde se formaram muitos jesuítas de apito que, vestidos de negro, parecem os vampiros do Zeca Afonso – aliás, como ele também referiu ainda esta semana. Toda a gente sabe que o_papa da Madalena sabe mais de árbitros do que todos os Papas de Avinhão juntos, já que os recebia em casa para lhes transmitir aconselhamento espiritual e os livrar do chamado irresistível das sereias que atacavam pelo calor da noite numa rogativa irresistível dos pecados da carne.
O Papa Francisco pode ser um homenzinho bem-disposto que nos faz sorrir com algumas das suas tiradas surpreendentes. O papa da Madalena é um pândego! Se o ouvisse citar um outro padre, Salazar de seu nome, não me surpreendia: “A nós convinha que falasse. A outros haveria de convir mais o silêncio que só a morte poderia com segurança guardar”. O problema das encíclicas do madaleno é sempre o mesmo: podem ser pontifícias, mas não têm sumo. Cheiram a azedo... E a podre..."

Estratégia vencedora

"A decisão de projectar o futuro a partir do trabalho realizado no Seixal foi, indiscutivelmente, o passo que permitiu a grande mudança que está em marcha no Benfica, com os resultados que já estão à vista.
A visão e o mérito dessa aposta estratégica pertencem, antes de qualquer outra pessoa, a Luís Filipe Vieira. Foi o primeiro a acreditar que o Caixa Futebol Campus (CFC) tinha – e tem – este potencial inesgotável que há muito tempo passou a ser reconhecido e cobiçado pelas maiores potências do futebol europeu.
Não faltam exemplos para retratar a excelência da nossa Academia. Em Inglaterra, o bicampeão Manchester City e a própria Premier League renderam-se ao génio de Bernardo Silva, mas também à solidez de Ederson Moraes. Em Espanha, o bicampeão Barcelona acaba de anunciar que Nélson Semedo é inegociável. Em Itália, João Cancelo é um jogador cada vez mais valorizado, tendo sido fundamental no título da Juventus. Na Alemanha, Renato Sanches pode sagrar-se campeão no próximo sábado.
É um orgulho ver talentos formados no Seixal terem sucesso em potências da primeira linha europeia, mas, na realidade, é ainda um orgulho maior vê-los triunfar e brilhar de águia ao peito! É isso que queremos, cada vez mais, e para isso existe a firme determinação (já anunciada) de reter o talento por períodos de tempo cada vez maiores.
O plantel principal do Benfica tem hoje 8 jogadores que cresceram no Seixal: Rúben Dias, João Félix, Ferro, Florentino, Gedson Fernandes, Yuri Ribeiro, Zlobin e Jota. A tendência, para os próximos anos, é a de que esta influência positiva da formação possa não apenas manter-se, como até crescer.
A própria aposta em Bruno Lage (que conheceu todos os escalões de formação do Benfica) é a consequência da lógica e do modelo de funcionamento que veio para ficar… e vencer.
O jogo de ontem da fase final de juniores, no Olival, foi mais um passo importante para a afirmação do projecto, dos jogadores e dos treinadores que todos os dias trabalham no Seixal.
A vitória frente a FC Porto, que permitiu ao Benfica ascender à liderança, não decide o título, mas deixa-nos em boa posição. Entre a primeira e a segunda fase (para apurar o campeão), a nossa equipa de juniores acumula 33 jogos, tendo 28 vitórias e 5 empates. Ou seja, 0 derrotas! É, também aqui, um registo notável.

PS: O relatório anual da Brand Finance coloca o Benfica entre as 50 marcas mais valiosas do mundo do futebol, num ranking que é liderado pelo Real Madrid e onde o nosso emblema surge na 40.ª posição, sendo o único clube português a aparecer nesta tabela. Mais um indicador que atesta o potencial do Benfica e a sua capacidade para se impor entre os maiores da Europa."

Rui Bragança de Bronze no Mundial

Parabéns ao Rui Bragança, por mais uma Medalha num Campeonato do Mundo de Taekwondo, desta vez foi o Bronze na categoria de -58Kg.

Benfiquismo (MCLXXXII)

A caminho...

Campeão contra as estatísticas?

"Com a precisão que o caracterizava, Mark Twain afirmou que "os factos são teimosos, mas as estatísticas flexíveis". A máxima pode bem vir a revelar-se para caracterizar a temporada futebolística 2018/19: a crer nas estatísticas, o Benfica campeão era uma impossibilidade. Pelo que é mesmo avisado a esperar pelo ponto em falta para cantar vitória.
No final de 2018, todos nós, benfiquistas, nos recordamos que a equipa estava futebolísticamente moribunda e movida a iluminações. A desorientação em campo prolongava-se fora dele, com hesitações incompreensíveis e espectros de regressos fantasmagóricos. No dia 6 de Janeiro, aquando da recepção ao Rio Ave, realisticamente, o máximo que o Benfica podia ambicionar era preparar com tempo a próxima temporada. Afinal, na história do campeonato, apenas por cinco vezes uma equipa vinda de uma chicotada psicológica se havia sagrado campeã. E, destas vezes, três são bem distantes no tempo (o Porto em 58/59: o Sporting 61/62 e o Benfica 67/68). Aliás, nos últimos cinquenta anos, apenas o Sporting logrou alcançar o título depois de mudar de treinador (em 79/80 e, mais recentemente em 99/200). Mais, em todos estes casos, as alterações técnicas ocorreram sempre até final de Outubro. Com mudanças posteriores, ninguém venceu campeonatos. Para tornar o cenário mais improvável, nunca o Benfica tinha recuperado sete pontos de desvantagem face ao Porto. 
Depois, com Bruno Lage, já o sabemos, o Benfica mudou o sistema de jogo, as dinâmicas alteraram-se radicalmente e uma combinação de jovens da formação e jogadores proscritos tornou possível que o Benfica, sem reforços, passasse a jogar outro futebol, com outro onze. Foi então que, de forma notável, o Benfica começou a derrotar as estatísticas. Com uma segunda volta muito exigente, o Glorioso venceu fora as sete equipas que se seguem na tabela, acumulando 17 vitórias em 18 jogos. Aliás, é preciso recuar a 62/63 para encontrar uma segunda volta como a deste ano. Tudo isto com um futebol exuberante. Se marcar na próxima jornada, o Benfica 18/19 junta-se ao de duas outras temporadas nas quais superou a barreira dos 100 golos (a de 63/64, com 103, e a de 72/73, com 101). Neste momento, temos uma média exacta de três golos por jogo (contando apenas os jogos com Lage são 3,78).
As estatísticas são flexíveis e existem para serem contrariadas, mas, tendo em conta o que indiciam, o Benfica campeão 18/19 é mesmo uma improbabilidade."

Pedro Adão e Silva, in Record

Juniores - 8.ª jornada - Fase Final

Corruptos 1 - 2 Benfica


Grande vitória, com grande qualidade e muita personalidade... Num jogo marcado pelo apitadeiro: Rui Silva um dos excrementos do Apito Dourado, inacreditável esta nomeação, para o jogo potencialmente decisivo no Nacional de Juniores: expulsões perdoadas aos Corruptos, penálti 'gigante' não assinalado antes do intervalo... e depois claro, jogámos com 10 a última meia-hora!!!!

Inacreditáveis falhanços do Gonçalo Ramos e do Vasco Paciência, grandes defesas do Celton em momentos importantes... e mais um grande jogo do Tiago Dantas...

Agora é manter a concentração, temos 3 jogos para sermos Campeões... sendo que o jogo em Braga será o mais complicado.

Derrota na Madeira...

Madeira SAD 25 - 21 Benfica
(9-6)

Em jornada 'trocada', derrota inesperada, no Funchal e adeus matemático ao título...

Época complicada de analisar, a equipa esteve 'melhor' mas nos momentos decisivos, acabou por falhar, com as lesões a não ajudarem: as do Seabra e do Cavalcanti foram decisivas... com o Terzic de fora, com o João da Silva muito tempo de fora, e quando regressou não fez a diferença! O Grilo também ficou algum tempo de fora, o Pesqueira também...

Já se anunciam algumas contratações para a próxima época (sonantes!!!), mas com a saída do Cavalcanti e com este final de época, o margem de manobra do Resende já foi maior!!!

A força dos números

"Sabendo que ainda nada está ganho, a temporada que está prestes a terminar pode, contudo, vir a ser recordada durante muitos anos pelos adeptos do Benfica.
Não apenas pela possibilidade da Reconquista do Campeonato – que está à distância de 90 minutos – mas também pelos diversos registos colectivos que a equipa tem vindo a acumular.
É evidente que, mais do que qualquer outra coisa, o objectivo é o 37.º título de campeão. Sem isso, aliás, o resto não faz sentido.
Mas, mesmo antes se conhecer o desfecho da ‘Grande Final’ de sábado, é da mais elementar justiça recordar e sublinhar, desde já, os dados que conferem ao Benfica o indiscutível estatuto de melhor equipa da Liga 2018/19.
Uma equipa que marca 99 golos em 33 jornadas tem de ser reconhecida como uma verdadeira máquina ofensiva! É o caso. Desses 99 golos, porém, ressalta a evidência de 62 (!) terem sido apontados na 2.ª volta… que ainda não terminou.
O Benfica é, também, até ao momento, a equipa com mais vitórias: 27 em 33 jogos. Com a particularidade de, também aqui, a 2.ª volta ser um caso ímpar: 15 vitórias e 1 empate nos 16 jogos já realizados.
No ‘campeonato entre os grandes’, o Benfica é, claramente, a equipa com melhores resultados: fez 16 pontos frente a FC Porto, Sporting e Sp. Braga, num máximo de 18. O FC Porto tem 7 (e ainda pode chegar aos 10), o Sporting tem 5 (pode chegar aos 8) e o Sp. Braga conseguiu 3.
O Benfica é, ainda, a equipa com maior utilização regular de jogadores portugueses. Na última jornada, por exemplo, Bruno Lage apostou num onze inicial com 7 portugueses. O FC Porto actuou com 2, o Sporting com 1 e o Sp. Braga com 6.
E também foi a equipa que utilizou mais jogadores formados no próprio clube: 5 no jogo de Vila do Conde (Rúben Dias, Ferro, Florentino e João Félix, de início, e ainda Gedson Fernandes, como suplente utilizado).
Por fim, o Benfica é uma das equipas com média de idade mais baixa nos principais campeonatos europeus. O onze do último jogo apresentava uma média de 24,2. Todos os jogadores abaixo dos 30 anos e 6 deles com 25 ou menos.
A prova de que uma equipa e um projecto de futuro podem perfeitamente ter sucesso no presente. O Seixal está aí para o provar!
Há muitos méritos nesta caminhada de 2018/19, como se vê, mas é preciso nunca perder de vista e reafirmar o essencial: ainda nada foi ganho, o Santa Clara está a fazer um excelente campeonato (7.º lugar, melhor classificação de sempre) e, por isso, será necessário manter total concentração e os altos níveis de competência para garantir a desejada Reconquista.
Contamos com Todos para a Grande Final!

PS: A equipa feminina do Benfica tem, também no sábado (15 horas), o jogo mais importante da temporada: a final da Taça de Portugal, contra o Valadares Gaia. É a oportunidade de se fazer história e de trazer para o Museu Cosme Damião o 1.º troféu nacional do futebol feminino do Benfica. Um momento que merece o forte apoio dos Benfiquistas no Jamor. Que seja um sábado de festa e, se possível, de celebração."