'Como o VAR impediu o Benfica de ganhar a Taça de Portugal'
— SL Benfica (@SLBenfica) July 13, 2025
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segunda-feira, 14 de julho de 2025
'Como o VAR impediu o Benfica de ganhar a Taça de Portugal'
Matheus Reis levou 4 (+1) jogos, cadê os CASTIGOS PARA OS ÁRBITROS?
"1. Inventaram argumentos sem fim, doutor Varandas incluído, para tentar branquear a atitude antidesportiva sem perdão de Matheus Reis, que, com aquele pisão intencional na cabeça de Belotti, mais o vídeo que se seguiu, publicado até no site do clube, mostrou o sentimento de impunidade de que gozaram os jogadores do Sporting ao longo de toda a época 2024-25.
2. Até hoje, passados dois meses, não se ouviu um pedido de desculpas do clube ou do jogador pela barbaridade cometida na final da Taça, mais um sinal de que se sentem - e são! - os donos disto tudo.
3. O castigo aplicado a Matheus Reis pelo Conselho de Disciplina é prova inequívoca de que houve agressão intencional por parte do jogador. É, portanto, inadmissível que o fiscal de linha, ali com o lance nas suas barbas, nada tenha assinalado, que o árbitro Luís Godinho tenha entendido que nada daquilo se havia passado e, muito especialmente, que o VAR Tiago Martins, com 33 câmaras à disposição, não tenha conseguido ver o que todos nós vimos com as imagens de apenas uma dessas câmaras. Por mais que tentem, isto não se consegue justificar com incompetência, isto foi dolo!
4. Foi, entretanto, esta semana, colocada em marcha uma operação Omo - lava mais branco - para tentar livrar os senhores do apito dos castigos que têm que lhes ser aplicados: diz-se que Tiago Martins considerou violenta a conduta de Matheus Reis e quis chamar Godinho ao monitor e diz-se que os assistentes de Tiago Martins lhe terão dito que não podia fazê-lo porque o jogo já tinha recomeçado: mas querem fazer de nós parvos ou atrasados mentais? Então não sabemos todos que os VAR têm que interromper os jogos a tempo e pelo tempo necessário para analisar devidamente os lances?
5. O Benfica não pode deixar de ser consequente com o que reclama nos comunicados que publica: se exige, e exige bem, que vários membros da equipa de arbitragem sejam exemplarmente castigados pela forma como fecharam os olhos a um lance - houve vários outros - que jamais podia ter-lhes passado ao lado, não pode participar na Supertaça de dia 31 se esses castigos não forem entretanto decididos - e exemplarmente decididos! - e depois tornados públicos.
Gostam muito de dar o exemplo de Inglaterra: pois em Inglaterra por muito menos já mandaram árbitros e VAR definitivamente para a jarra, corridos da arbitragem, portanto.
6. Uma última nota para dizer que o Sporting, dono disto tudo, da mesma forma descarada como garantiu que Palhinha nunca cumprisse o castigo correspondente a uma série de 5 (depois 6, 7 e 😎 cartões amarelos, da mesma forma como conseguiu que fosse anulado o castigo aplicado a Nuno Santos pelas tristes figuras feitas em Aveiro na Supertaça de há um ano, vai agora tratar de fazer com que os seus jogadores vejam os castigos anulados por uma qualquer providência cautelar, a que se seguirá um qualquer TAD desta vida."
VAR no Jamor: um silêncio que destrói
"Os clubes gritam demais, os árbitros calam-se em demasia. Todos pensam só nos seus interesses e quem sai prejudicado é o futebol. Direitos de TV e videoarbitragem? Está tudo ligado
O acórdão que sustentou os cinco jogos de castigo a Matheus Reis deveria ser emoldurado: tudo o que não deve acontecer numa sala de videoárbitros aconteceu. O Benfica foi o principal prejudicado, mas também todos os adeptos de bom senso (e mesmo os da equipa do infrator, depois de assente a poeira do fanatismo), a quem custa aceitar que uma ação com esta violência passe em claro.
Mas façamos o exercício: uma situação que inicialmente parece dúbia, depois deixa de o ser, mas entretanto o jogo recomeça e o protocolo manda seguir se não for detetado o erro a tempo. Isto não é qualquer tentativa de justificar a omissão da equipa de videoarbitragem liderada por Tiago Martins, mas serve para contextualizar um conjunto de outros erros (e até mais graves) que ocorrem com o VAR noutras ligas.
A diferença está justamente no que se seguiu: em Portugal continua a ser um tabu a assunção do erro que não dos jogadores e treinadores. Na tentativa de proteger os árbitros, desprotege-se o futebol. Os anos passam e a opacidade mantém-se. São facadas na credibilidade.
É esta falta de transparência que cria o chão para os discursos mais populistas. Hoje é o Benfica que se queixa, mas podemos andar com a cassete para trás e muda a apenas a cor do texto. Todos eles com as suas razões, mas fundamentalmente com as suas paixões.
Agora imaginemos que pouco depois do erro do Jamor tivesse havido um pedido de desculpas público, como ocorreu em Inglaterra na época passada ao Arsenal e ao Brighton. Não devolveria a verdade do jogo, mas trazia para a mesa uma transparência de que o futebol português continua a precisar como de pão para a boca. Algum dia isso terá de acontecer, até para fazer escola e responsabilizar ainda mais os intervenientes.
Mas também não sejamos ingénuos. Essa possibilidade é uma utopia porque hoje ainda vivemos num grande sectarismo, o mesmo que tem marcado décadas em Portugal: os clubes pensam no que é melhor para si, os árbitros pensam no que é melhor para si, as associações de classe seguem o melhor que é para si.
É este caldo cultural que impede, por exemplo, em 2025 haver uma Direção da Liga porque os clubes não se entendem ou que o Benfica se afaste da negociação da centralização dos direitos televisivos (mal no timing, mas com razão nos argumentos apresentados). Uns gritam demais, outros calam-se em demasia. Não há ponto de equilíbrio."
Benfica, Sporting e FC Porto: desafios e oportunidades
"O ano futebolístico acabou de terminar, com a presença de Benfica e FC Porto no Mundial de Clubes, e já estamos a entrar numa nova temporada. O tempo de transição entre épocas é cada vez mais reduzido obrigando a uma melhor preparação, atenção ao detalhe e profissionalismo. A época de 2025/2026 terá muitos motivos de interesse, alguns deles estarão fora das quatro linhas. Benfica, Sporting e FC Porto terão desafios diferentes pela frente, mas terão todos possibilidades de ter êxito, com o SC Braga à espreita.
Benfica: um ano de decisões
O Benfica está a passar um momento conturbado. A ausência de títulos no futebol é sempre um trauma para um clube com a dimensão do Benfica. Os últimos anos não têm sido fáceis. Investimentos avultados não tiveram o resultado pretendido. Em termos organizacionais percebe-se que não existe coesão, compromisso e cumplicidade entre quem lidera o clube. O maior exemplo são as constantes saídas de pessoas de várias áreas do clube, desde a administração (Luís Mendes, Lourenço Pereira Coelho ou Jaime Antunes), passando pela área jurídica ou no scouting onde a razia foi incrível. Naturalmente que esta forma de gerir e liderar acaba por ter reflexo no relvado, onde surgem constantes notícias sobre o desejo de jogadores de saírem do clube. Num ano de eleições será determinante que todos os candidatos consigam responder a duas questões: num clube ou organização como a do Benfica, que tem as melhores condições de trabalho, que tem notoriedade, que remunera bem os seus trabalhadores, que lhes dá condições para continuarem a evoluir, por que razão é que tantas pessoas saem e querem sair da organização Benfica? O que se passa internamente para o Benfica não ter a capacidade de convencer os seus quadros (jogadores ou gestores) a permanecerem no clube? Para os candidatos, muito mais do que tentarem convencer os sócios com jogadores ou treinadores de nomeada, o mais importante será perceberem o que terão de fazer para tornar o Benfica num clube mais transparente, eficiente e com uma cultura que motive os seus colaboradores e saiba premiar o mérito. Se todos estiverem unidos e focados no mesmo objetivo, a probabilidade de ter sucesso será muito superior…
Sporting: dossiê Gyokeres
O Sporting vem de um ano desgastante em que foram cometidos muitos erros. Mesmo assim, conseguiu sair por cima com a vitória no Liga e na Taça de Portugal. Apesar da época ter tido um bom desfecho, é importante que a administração do Sporting perceba que a diferença entre o sucesso alcançado e uma época de insucesso foram duas bolas que bateram nos postes nos jogos contra o Benfica. Perceber que não está tudo bem quando se ganha, assim como não está tudo mal quando se perde, é fundamental para manter o rumo bem definido. Depois da saída de Ruben Amorim, no início de uma nova época, o Sporting debate-se com uma questão que tem de saber resolver. A gestão do dossiê de Gyokeres pode ser fundamental para o sucesso desportivo na época do Sporting. Por um lado, será muito benéfico que o avançado sueco e o Sporting consigam encontrar uma solução com elevação. É importante respeitarem-se os acordos, as palavras e fazer com que os adeptos fiquem com uma imagem positiva de um dos melhores jogadores dos últimos 30 anos. Paralelamente, será fundamental para o Sporting conseguir encontrar alternativas ao jogador sueco. Estas alternativas deverão passar pela capacidade de acrescentar valor individual ao plantel e, em simultâneo, pela capacidade de criar uma dinâmica coletiva que consiga superar a ausência de Gyokeres.
FC Porto: saber gerir expetativas
Depois de um ano muito duro, que foi positivo na vertente financeira e negativo no campo desportivo, é determinante que André Villas-Boas perceba os erros que cometeu. Um dos erros que me parece bem evidente foi a forma como o presidente do FC Porto elevou em demasia a fasquia relativamente à qualidade do plantel que tinha à disposição. Parece-me que seria importante ter uma comunicação mais comedida. Não elevar as expetativas em demasia. Todos sabemos que, pela história, o FC Porto será sempre um candidato ao título. Analisando o contexto atual, também percebemos que o clube azul e branco parte atrás dos rivais de Lisboa. Como tal, até para retirar pressão aos jogadores, seria importante moderar o discurso. Se tiver este cuidado (ao contrário do que fez no Mundial de Clubes), ao longo da época pode ter a possibilidade de ser mais contundente em caso de resultados positivos, ou aproximar-se da realidade em caso de insucesso.
SC Braga: consistência
O SC Braga deverá continuar o seu crescimento. Para tal, é importante ser cada vez mais consistente. A consistência irá permitir ao clube bracarense solidificar as bases necessárias para se ir aproximando dos três crónicos candidatos. Em simultâneo, se o SC Braga for uma equipa consistente e segura, tem sempre a possibilidade de poder aproveitar as oscilações que os três grandes podem ter a qualquer momento. Por outras palavras, o SC Braga tem de estar preparado para aproveitar as oportunidades. Analisando a última temporada, o SC Braga teve uma oportunidade que não soube aproveitar.
Liverpool
O comportamento do clube inglês na tragédia que sucedeu a Diogo Jota demonstra que o Liverpool é um clube muito especial, que respeita, admira, reconhece e nunca deixa cair os seus.
Luis Enrique
Teve a capacidade de fazer com que muitos sejam, hoje, adeptos do PSG. Uma verdadeira equipa que faz sobressair a qualidade individual dos seus executantes.
Kokçu
Não confirmou a expetativa que foi gerada com a sua contratação. Sai do Benfica pela porta pequena."
Loucuras de mercado
"Finais de época refletem problema
As movimentações dos três maiores clubes portugueses no mercado de transferências, este verão, ilustram bem o futebol nacional, como ele é vivido e sobretudo gerido, com mais paixão e menos razão do que seria desejável.
«Trocaram-se presidente, treinadores, diretores, cargos intermédios em vários departamentos, além de jogadores — e o verão ainda vai a meio.»
Também são reveladoras, mais uma vez, da incapacidade para reter talento e de pouca paciência para potenciar outro. Invariavelmente, janelas de mercado são sinónimo de revoluções nos plantéis, com muita gente a sair, mais ainda a desejar sair e outra a chegar. Na última época e arranque desta nova, a vontade ou necessidade de transformação foi e é ainda mais profunda. Trocaram-se presidente, treinadores, diretores, cargos intermédios em vários departamentos, além de jogadores — e o verão ainda vai a meio. Não estão em causa as ideias, boas ou más, mas tanta mudança reflete exatamente a ausência daquilo que os clubes se apressam sempre a dizer que têm: projeto desportivo.
Um projeto não pode, ou não deve, ser colocado em causa no final de todas as épocas, não pode estar dependente do jogador A ou B, daquele ou de outro diretor ou assessor e até de um campeonato ganho ou perdido, por vezes à distância de três pontos, de uma bola no poste ou na baliza, como sucedeu na última temporada, em que o Sporting venceu e o Benfica perdeu. Acredito mesmo que se parta com essa intenção e até ilusão, mas, por muito que custe, não vejo que estejam a ser seguidos ou cumpridos projetos, que, sendo projetos, deveriam ter como meta o médio e o longo prazo.
«Se os clubes não conseguem seguir um plano próprio, dificilmente será possível chegar a entendimento sobre um projeto para fazer crescer e rentabilizar o futebol português na globalidade.»
Esta sensação não é exclusiva para Benfica, Sporting e FC Porto, estende-se à maioria dos clubes da Liga e tudo isto, a cada época, ou a cada final de época, resulta na conclusão que se os clubes não conseguem seguir um plano próprio, dificilmente será possível chegar a entendimento para um projeto para fazer crescer e rentabilizar o futebol português na globalidade.
Naturalmente que falta capacidade e independência financeira para trilhar caminho, não é fácil fazer omoletas sem ovos, mas talvez, apenas talvez, nos tenhamos, clubes e adeptos, habituado a viver (ou sobreviver) acima das possibilidades. Projetos mais sustentados e firmes, além de uma época, de um campeonato, de uma entrada ou não na liga dos campeões, podem ser solução."
Não se passa nada!
A novela Gyokeres conheceu, no dia de ontem, mais capítulo. E que capítulo...! O jogador faltou à apresentação da equipa e não seguiu para estágio.
— Alberto Mota (@lbrtmt1904_mota) July 13, 2025
Os jornais desportivos de hoje: pic.twitter.com/hXB7lWnCxL
Obrigado, Orkun Kökcü! 🦅
Obrigado, Orkun Kökcü! 🦅#EPluribusUnum pic.twitter.com/It6dH1j4g9
— SL Benfica (@SLBenfica) July 13, 2025
Costas quentes!
"Eu se me chamasse Frederico Varandas ainda tinha o peito mais inchado e não diria apenas aquilo…diria logo, “ou pela cláusula ou não sai!, assim como assim quando há problemas financeiros para as bandas de Alvalade quem acaba a bancar são sempre os mesmos!"
Branqueamento...
"Está em andamento o processo de branqueamento de um dos maiores escândalos de arbitragem do futebol nacional, para que o fanático lagarto Tiago Martins continue a oferecer vitórias ao seu clube tranquilamente e sem qualquer tipo de pudor.
Surpresa zero também o facto desta capa ter sido cagada pelo Bernardo Ribeiro, fica tudo entre lagartos doentes.
A próxima a ser lançada é que António Nobre, Fábio Veríssimo e Luis Godinho este ano vão fazer os jogos todos do Sporting Clube de Portugal, por deliberação unânime do CA do Luciano Gonçalves Lagarto, os 50% de jogos do Sporting arbitrados por estes 3 árbitros não foi suficiente no ano passado.
E isto tudo se passa dentro da Federação do maior burlão do futebol Português, que se fez passar por Benfiquista durante toda uma vida desportiva, tentando com isso cobrir e esconder a sua lagartice e anti-benfiquismo inato. Falamos claro do brilhantinas, um dos indivíduos mais falsos e asquerosos à face da terra. Aquele a quem o actual Presidente do Benfica deu sempre apoio, enquanto este o comia por trás com o Varandas. E nem precisaram de o fazer às escondidas, porque as coisas estão tão claras e tão óbvias que eles já nem sequer se preocupam em esconder, tal a inação total que tem vindo do Estádio da Luz nos últimos 4 anos. E ainda temos que levar com o actual Presidente do Benfica a candidatar-se com frases como "Vamos fazer o que ainda não foi feito", depois de estar no Benfica há mais de 20 anos. Haja paciência...e muita falta de vergonha na cara!
Se Deus quiser, a partir de Outubro muita coisa vai mudar no futebol Português, porque nós vamos para a guerra, seja com Noronha ou Manteigas, estamos completamente tranquilos de que qualquer um destes dois senhores vai fazer a defesa incondicional do nosso clube, algo que nós sócios e adeptos do Benfica desconhecemos há anos!"
Um leão a fazer burrices, eis Gyokeres
"O sueco mostra ter pouca cabeça. Em campo, porque até ele admite que o cabeceamento é ponto fraco; e fora dele, ao dar falta de comparência no regresso ao trabalho no Sporting.
Viktor Gyokeres come à mesa dos melhores avançados da história do futebol português quando constatamos o rendimento que exibiu ao longo das duas temporadas em que representou — tempo verbal não é inocente — o Sporting.
Por aquilo que mostrou no caminho que conduziu ao bicampeonato conquistado pelos verdes e brancos, opinião baseada nos números desse par de épocas, pode ser comparado a Fernando Gomes, Rui Jordão, Manuel Fernandes, Tamagnini Nené, Rui Águas, Mário Jardel, Radamel Falcao, Óscar Cardozo, Kostas Mitroglou, Bas Dost, Jonas, Jackson Martínez ou outros que me possam ter escapado e que o leitor fará o favor de acrescentar à lista.
Em 102 encontros, contas feitas a todas as competições, o goleador da máscara contabiliza 97 golos e 27 assistências. Pontos fracos? Só se for o jogo aéreo.
«O problema não é a minha cabeça. São os nossos alas, os cruzamentos deles são péssimos!», disse, numa entrevista ao L’Équipe e à France Football agora tornada pública.
Em campo, mesmo que brinque ao remeter as culpas para os companheiros, não consegue rentabilizar a arte do cabeceamento que imortalizou tantos pontas de lança. Fora dos relvados, a avaliar pela forma como está a gerir o desejo de sair de Alvalade, Gyokeres revela igualmente pouca… cabeça.
Com contrato até 2028 e cláusula de rescisão de €100 milhões, enquadramento que lhe deixa pouca margem de manobra para esticar a corda sem que esta parta do lado dele e lhe faça mossa, o internacional sueco faltou, ontem, à apresentação ao trabalho inicialmente prevista para a última segunda-feira.
Uma atitude evidente de escassez de profissionalismo — que dirá o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol sobre isto? A bola está do lado de Joaquim Evangelista… — e pouca cabeça, lá está, porque, mesmo que considere ter razão por promessas feitas e não cumpridas, a falta de comparência em Alcochete será mais um duro obstáculo a ultrapassar para chegar a Londres com destino ao Arsenal e à Premier League.
Em suspenso fica, pois, o futuro. Se Frederico Varandas continua a acreditar que o fim do mercado de transferências, a 2 de setembro, curará todos os males, se está com fé de que Gyokeres voltará a vestir a camisola do Sporting se ninguém descodificar a equação 70+10 que o presidente quer ver resolvida, louvo-lhe o otimismo.
«Estamos tranquilos. Tudo se resolve com o fecho de mercado, uma multa pesada e um pedido de desculpas ao grupo», assim reagiu o líder leonino, ontem, sem ameaças de processo disciplinar, por exemplo, declarações que não fecham a porta a entendimentos futuros.
No campo minado em que se movimentam tanto Gyokeres como Sporting e Arsenal, onde cada passo — ou ausência dele — desencadeia uma explosão, que pensarão os adeptos? Uns sentir-se-ão traídos, outros, mais realistas, percebem que os negócios à volta do futebol atual são um jogo de tabuleiro em que a gratidão raramente sobrevive às jogadas de milhões.
Moral da história, para já, à medida que se quebra o encanto de uma relação que parecia à prova de bala: o leão Gyokeres está a ser capaz de fazer muitas burrices."
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