Últimas indefectivações

sábado, 8 de setembro de 2012

Eliminatória bem encaminhada...




Depois da vitória na Supertaça Nacional, novo teste de dificuldade interessante - para início de época -, com um resultado muito bom... Esta época as competições europeias foram reformuladas, a Taça das Taças acabou, sendo que esta Taça EHF tornou-se numa competição parecida com a Liga Europa, concentrando os antigos participantes na Taça das Taças e as sobras da 'Champions'. Sendo que após 3 eliminatórias vamos ter uma fase de Grupos... Creio que o grande objectivo - na Europa - vai ser qualificação para a fase de Grupos, vamos ficar dependentes do sorteio, mas sem adversários Espanhóis, Franceses e Alemães temos hipóteses...
Como hoje ficou provado, parece que temos equipa, com muitas alterações neste início de época, podíamos ter problemas de entrosamento, mas parece que todos já sabem o que fazer... Agora no próximo Sábado temos que confirmar o apuramento na Luz...



3 pontos


Fabril 2 - 5 Benfica

As crónicas dos Benfiquistas presentes, falam de um jogo fraco, lento, com um adversário a estrear-se na 1ª divisão, muito motivado, e um Benfica a jogar com as 'camisolas'!!!
Com um 2-2 ao intervalo - depois de termos estado a perder 2-1 !!! -, o Joel 'acordou' na 2ª parte, e decidiu a partida...
O mais importante são os 3 pontos - ainda por cima na estreia do campeonato -, mas exige-se mais...

Salvou-se a cabeça da cegonha

"O roubo da mascote olhanense e outras delinquências futebolísticas.
Futebol e delinquência, às vezes andam de mãos dadas. Nem sempre, mas não deixa de acontecer quando menos se espera. Por arrastar no seu encalço multidões gloriosamente anónimas ou por fabricar ídolos de um dia para o outro causando, por tudo isto, grandes turbulências emocionais, o futebol sempre teve e sempre terá a sua quota de delinquência como penacho.
Dois ilícitos foram cometidos durante o último fim-de-semana. E ambas as situações vieram relatadas na imprensa sem que lhes fosse dada grande notoriedade. Tomem nota das ocorrências:
Em Faro, alguns adeptos do FC Porto roubaram no fim do jogo com o Olhanense a mascote da casa, a cegonha Ross, “bem como a carteira e o telemóvel do homem que dava corpo ao símbolo algarvio”, como contava “A Bola” no dia seguinte. A polícia foi chamada a intervir, interceptou uma camioneta com dragões na Via do Infante e conseguiu recuperar a cabeça da Moss. Nem tudo foi mau, salvou-se a cabeça da cegonha e chegaram todos a casa de boa saúde.
Passemos da Via do Infante para a A-1, mudemos rapidamente de autoestrada. Na mesma noite de sábado, conduzindo um bólide a 250km/h, o jogador Lima fez “em pouco menos de duas horas” um percurso que normalmente se demora quatro horas a fazer, arriscando a sua vida, e a vida de todos os condutores com quem se cruzou no caminho, para poder chegar ao Estádio da Luz e assinar contrato com o Benfica dez minutos antes do fecho do mercado de Verão. Fazia-nos muita falta um jogador assim, tão veloz.
Com todo o respeito pela cegonha Moss e pelo homem-cegonha que foi três vezes roubado (carteira, telemóvel e cegonha propriamente dita), dos dois ilícitos do fim-de-semana, o do novel benfiquista é o mais sério porque pôs em perigo vidas, como concordarão certamente.
No entanto, um homem que arrisca a sua vida e a vida dos outros só para jogar no Benfica merece que lhe deem uma oportunidade. E vai tê-la, com certeza.
No que respeita ao ilícito de Faro, podia ter sido evitado. Tal como me disse um amigo do Olhanense a propósito do furto da cegonha no Estádio do Algarve, onde o jogo se realizou:
- Se o jogo tivesse sido em Olhão no nosso velhinho e honrado Zé Arcanjo, nada disto tinha acontecido.
Se calhar é capaz de ter razão.

ERRAR É HUMANO
O Braga pagou as vacinas
O futebol faz muito pelo país. Uma semana depois de termos sido informados de que o Estado deitou ao lixo 9,7 milhões de euros em vacinas contra a gripe, foi o Sporting de Braga a Itália afastar a Udinese da Liga dos Campeões e encaixar em divisas praticamente a mesma quantia. O presidente do Braga até pediu uma vénia do país à proeza. No entanto, aconteceu a um Braga milionário perder o jogo seguinte, em Paços de Ferreira, para o campeonato. Não foi por causa do árbitro. “O Paços de Ferreira foi superior”, explicou José Peseiro sem rodeios. O árbitro era Pedro Proença que quando vai apitar ao estrangeiro também está a ajudar à recuperação económica do país, ainda que de maneira mais modesta e de acordo com a tabela da UEFA.
O Benfica e o FC Porto também se esmeraram no capítulo das exportações e fizeram entrar mais de 100 milhões de euros em Portugal. O Benfica emendou com as suas vendas aquele lapso lamentável de Dortmund onde se viu obrigado a devolver o dinheiro aos alemães por causa do triste episódio entre Luisão e o árbitro. Eles não perdoam. Um representante do FC Porto num programa de televisão anunciou que a suspensão do capitão do Benfica pode ir até meio ano. É o justo castigo por não ter colaborado com a retoma económica.

POSITIVO
Estão Sálvios
Para os benfiquistas estão justificados todos os milhões gastos para trazer Sálvio definitivamente para a Luz. Assim que a bola começou a rolar a valer, o argentino desatou a marcar golos e a encantar.

NEGATIVO
Chorar não vale
Cristiano Ronaldo, que aufere um dos maiores salários e dos maiores proventos à face do planeta, anunciou que estava triste. Diz-se que por causa dos valores do seu contrato terem sido afectados pela nova lei fiscal espanhola. Temos pena.

Contas a valer
O FC Porto anunciou à CMVM que vendeu Hulk ao Zénite de São Petersburgo por 40 milhões de euros. Certamente que houve engano na comunicação. Um engano de 10 milhões. Não é, presidente?

PÉROLA
“Era mesmo disto que a equipa precisava.”
CARRILLO
No fim do jogo com o Horsens, decisivo para a continuidade do Sporting na Liga Europa, o jovem peruano Carrillo manifestou sem timidez o consolo sentido pela expressiva vitória – 5-0! – registada com os dinamarqueses. Veremos se para sair da crise não vai precisar o Sporting de jogar com o Horsens mais vezes."

Leonor Pinhão, in Correio da Manhã

Presidente na Casa do Benfica de Lagos

“O destino do Sport Lisboa e Benfica está – como sempre esteve – no interior do Clube, nos seus sócios e na capacidade da sua massa adepta, porque, como já disse em anteriores ocasiões, o Clube nunca será demasiado grande para a grandeza das pessoas que fazem parte dele. E a melhor prova do que acabo de dizer está nesta sala. A inauguração desta nova Casa do Benfica e a dinâmica do processo de renovação das nossas Casas dizem bem da nossa capacidade de mobilização, mas principalmente da nossa capacidade de realização e inovação. Foram marcas que me orgulho de ter trazido para o Clube e são marcas que nunca devem deixar de fazer parte da nossa identidade.
Também a transparência e a credibilidade são valores deste Benfica. São valores que foram recuperados, valores que durante algum tempo perdemos, mas que felizmente voltaram a fazer parte da marca deste Clube. São valores que devem valer hoje, amanhã e sempre, porque a transparência e a credibilidade não reclamam, praticam-se, no dia-a-dia, nas decisões e nas opções que assumimos na nossa gestão. Seremos sempre mais fortes na medida em que respeitarmos e seguirmos os nossos valores.
Estamos no Sul, mas poderíamos estar no Norte ou no interior. Poderíamos estar fora do País, em Angola, no Brasil ou em Timor. Seja onde for há sempre marcas do Benfica, há sempre referências do Benfica, e isso acontece porque o Benfica é uma referência de Portugal, uma referência que nos orgulha e nos responsabiliza.
Queria, por isso, começar esta intervenção por felicitar os responsáveis pela Casa do Benfica de Lagos por todo o trabalho desenvolvido, pela dedicação e pelo tempo que emprestaram a este projecto. Porque são projectos como este que garantem o presente, mas principalmente o futuro do Benfica como maior Clube português. Assinalo, por isso, a vossa capacidade de iniciativa e a dinâmica que colocaram na concretização desta casa, com esta qualidade e esta dinâmica. As Casas do Benfica são uma garantia de defesa e promoção do Clube, fazem parte do património e da marca Benfica. Mas não podem ser realidades estáticas, têm de acompanhar a evolução dos tempos e responder às novas exigências.
Há muito tempo que já aprendi que aquilo que verdadeiramente engrandece o Benfica não é o que já foi feito, mas aquilo que ainda está por fazer. É esse o desafio dos meus dias enquanto presidente do Sport Lisboa e Benfica – pensar em cada dia o que ainda podemos e devemos fazer, os projectos que podem ser desenvolvidos, novas parcerias, novas soluções, enfim, novos desafios. É este o Benfica para o futuro, um Clube que nunca está satisfeito com o que já fez ou alcançou, mas que todos os dias quer fazer mais e alcançar novas metas. É por isso que o vosso trabalho e o vosso exemplo são importantes e quero agradecer-vos por isso. Conseguimos numa década recuperar o nosso património físico, mas principalmente o património humano, e é o património humano a riqueza mais importante do Clube. Alguém escreveu há muito tempo que “nunca há ventos favoráveis para um barco que não sabe para onde vai”. Felizmente, há muitos anos que traçámos uma estratégia e estamos a cumpri-la, independentemente do ruído que em diversas ocasiões se gerou à nossa volta. Há uma coisa que todos devem ter bem claro: temos de olhar o futuro com lucidez, sabendo que o futebol vive da emoção. Mas se nos deixarmos levar apenas pela emoção corremos o risco de perder o futuro e isso é algo que não podemos permitir, por isso é que nunca devemos perder a lucidez. Independentemente do que alguns digam e escrevam, repito o que disse há uma semana: fizemos um esforço enorme por recuperar a credibilidade do Clube e esse é um valor que não estou disponível para perder.
Permitam-me duas notas finais:
A primeira, para falar do novo museu, que será inaugurado dentro de pouco tempo. Há uma garantia que aqui vos posso deixar: ele será – entre os museus de Clube de todo o Mundo – o melhor de todos. Vai ser mais um motivo de orgulho para toda a massa associativa. Não um depósito de Taças e de documentos, mas um espaço dinâmico de interacção entre o passado, o presente e o futuro. Trata-se de um trabalho que está a ser desenvolvido há um par de anos e que vai surpreender não apenas os benfiquistas, mas todo o país.
A segunda nota que hoje vos quero deixar, é sobre as nossas modalidades. Nada na vida se consegue no imediato ou por um qualquer acaso. Os resultados só podem ser duradouros quando são estruturados e quando os seus alicerces são sólidos. É assim que temos vindo a trabalhar nas modalidades, todas elas com capacidade para discutir os respectivos títulos nacionais, todas elas com uma boa organização a nível da Formação que tem sabido evoluir de ano para ano. Temos hoje mais de oito mil atletas em todas as modalidades e escalões etários, um número impressionante que nos orgulha enquanto Clube e que dá a real dimensão do trabalho produzido. No ano passado, ganhámos no Hóquei, no Futsal, no Basquetebol e no Atletismo. Estivemos muito perto no Voleibol e muito longe no Andebol. Quatro títulos num ano é um bom resultado, mas o meu compromisso passa por melhorar este registo e nesse sentido vamos continuar a investir e a responsabilizar os nossos jogadores e técnicos. Uma palavra especial deve ser dedicada para o trabalho que está a ser feito nas nossas modalidades, a nível da Formação. Um trabalho profundo, um trabalho de base, um trabalho estruturado, que tem vindo a ser desenvolvido e onde os resultados já são visíveis. É este trabalho que nos dá garantias para o futuro. Enquanto outros despedem – por opção ou necessidade – nós investimos na Formação. E é desse investimento que espero ter – dentro de cinco anos – as nossas equipas profissionais das modalidades constituídas na sua grande maioria por atletas portugueses formados nas nossas escolas.
O Benfica é trabalho e responsabilidade de todos. Quem veste esta camisola tem de saber e sentir a responsabilidade que tem. A responsabilidade deles é também minha!
Muito obrigado e viva o Benfica!”

Milhões sem rasto

"O Porto vendeu por 40 milhões o jogador que recusara vender por 52 milhões?, pergunta o Benfica. Não, responde o Porto, vendeu por 60 milhões. Mas que 60 milhões, se quem pagou, o Zenit, jura que 60 milhões não pagou? Tem de haver melhor resposta para esta charada do que esta: então e o Witsel?
As vendas de Witsel e Hulk foram negócios fabulosos. São dois jogadores insubstituíveis, como escreveu ontem Carlos Daniel. Mas têm preço, um preço incrível, que salva o Benfica e o Porto de aflições.
Mas onde há tanto dinheiro parece haver dinheiro a mais. No Porto e no Benfica. O caso de Hulk: dos 60 milhões pelos quais o Porto diz ter vendido o jogador (valor que o Zenit nega), o Porto recebeu 40 milhões, explicando que só tem 85% do passe do jogador, tendo o investidor que detinha 15% recebido nove milhões, o mecanismo de solidariedade três milhões e a comissão de intermediação sido de seis milhões. Portanto, Hulk não foi vendido por 60 mas por 58 milhões, o tal investidor recebeu 15% e o Porto não recebeu 85% mas sim 69%, depreendendo-se que as comissões foram abatidas ao Porto mas não ao investidor.
Esta matemática é mais desastrada do que desastrosa – há aqui milhões a mais. O caso aplica-se a Hulk, a Witsel e muitas outras transferências, em Portugal e no estrangeiro. Quem foram os agentes que receberam comissões de seis milhões? Este valor é normal? Quem é o investidor? As transações foram feitas através de sociedades portuguesas ou de paraísos fiscais? Os clubes vão pagar impostos por estes lucrativos negócios?
Sócios e acionistas têm direito a estas respostas – e a CMVM também existe para isso. Os clubes gerem negócios demasiado grandes para uma alquimia disfarçada. No futebol, a matemática não pode ser diferente da outra. Noves fora, muito."


PS: Já que temos aqui um comentador Lagarto, Economista, e colunista do Record, não posso deixar de lamentar a forma como o Pasquim tratou - na versão online do jornaleco, porque na versão papel, não faço ideia...!!! -, o 'buraco' gigantesco nas contas do Sporting - pelo 2º ano consecutivo!!! -, tentando esconder o vergonhoso desempenho económico da actual Direcção Lagarta!!! Se por acaso um dia destes, o Benfica apresentar contas destas, nem quero imaginar as primeiras páginas deste 'rolo de papel higiénico'!!!

Directo ao assunto

"Sem ‘mas’ nem meios ‘mas’, este final tardio da época de contratações na Europa do futebol foi, desportivamente, pernicioso para o nosso Benfica. As saídas de Javi Garcia e Witsel (excelentes negócios na perspectiva financeira) deixam o plantel mais fraco. Não transformam o plantel num plantel fraco, mas enfraquecem o poder futebolístico do Benfica e, por consequência óbvia, um plantel menos forte torna mais difícil o sucesso. No fundo, é apenas isto e nada mais do que isto.
Perante o sucedido, há agora duas atitudes possíveis: uma é lamentar “ad aeternum” a saída dos ditos futebolistas e recordar sistematicamente que deveríamos ter conseguido, atempadamente, prever a situação e arranjar soluções (e devíamos!); outra é perceber que há um conjunto de hipotéticas soluções internas dentro do plantel (e também na equipa B) e tentar moralizar os futebolistas que personifiquem essas soluções, dando-lhes confiança.
Neste momento, Jorge Jesus tem pela frente talvez o maior desafio desde que chegou ao Benfica: recriar e reinventar, em competição, toda uma dinâmica de equipa, equilibrada nos momentos ofensivos e defensivos, sem dois dos futebolistas que melhor garantiam esse equilíbrio. Terá de fazê-lo em tempo útil e com uma eficácia que permita ao Benfica conquistar um campeonato que os mais cépticos garantem hipotecado, à terceira jornada, com o Benfica a liderar a competição. Para que isso aconteça, é necessário engenho e arte da equipa técnica, disponibilidade total dos futebolistas e uma grande dose de confiança que deverá passar da bancada para o relvado.
Quanto ao resto, o que se tem visto é uma legítima emoção à flor da pele por parte dos adeptos perante a frieza do poder do vil metal. Para nós, adeptos benfiquistas, a paixão pelo Benfica não tem cláusula e não é rescindível."

Pedro F. Ferreira, in O Benfica

Uma pequena declaração pessoal...

No meu post anterior, mostrei-vos uma animação com a intenção de brincar com os outros sem querer de forma alguma ofender ou fazer crer que o Jorge Jesus estava de beijinhos e abraços com o bufolas.


Ora, já comecei a ser atacado por causa disso. Digo-vos isto só UMA vez: quem percebeu a piada, óptimo. Quem não percebeu e preferiu atacar sem primeiro perceber bem a piada ou perguntar qual a intenção ou sei lá, então *beeeeep*, ok? Sabem muito bem que sou Benfiquista. Sinceramente estou pior que estragado e vocês ainda não me viram fora de mim. Devido a esse ataque de um Benfiquista, a minha disposição que estava a recuperar de fazer montagens, alguns textos engraçados (ou não tão engraçados) e/ou animações deste tipo, isso tudo que costumava ter, desapareceu completamente. Não esperem nada de mim durante algum tempo, perceberam?

Obrigadinho por destruirem a minha boa disposição, ok? Muito obrigadinho...


Nota: Não virei a este blog nem a nenhum relacionado com o Benfica, estou-me a borrifar para as notícias do clube, e também, durante sabe-se lá por quanto tempo, toda a correspondência relacionada com o Benfica que receber do pessoal vai ser filtrada directamente para o lixo por causa disto. Ou seja, o filtro está configurado para mover essas mensagens com certos parâmetros directamente para o lixo. Praticamente ficarei incontactável, pelo menos por e-mail, e só quase uma mão cheia de pessoas (talvez menos) que me conhecem pessoalmente é que saberão como me contactarem porque de resto... e também desculpem esta declaração não muito "formal" mas, como acho que já disse, estou completamente fora de mim... e vocês não me queiram ver fora de mim.

Adeus, sabe-se lá até quando...