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quarta-feira, 25 de outubro de 2023

Vermelhão: Adeus Champions...

Benfica 0 - 1 Real Sociedad


Este é daqueles jogos, onde é fácil admitir que o adversário foi superior, e mereceu a vitória! Mesmo que tenha sido pela margem mínima, mesmo que o Trubin até tenha feito menos defesas do que o guarda-redes do outro lado, o Benfica nunca conseguiu 'entrar' no jogo!

O Benfica tem demonstrado vários problemas esta época, e hoje, contra a 'melhor' equipa que encontrámos - pelo menos aquela com melhor qualidade de posse de bola, e melhor capacidade de pressão alta -, todos os nossos 'defeitos' foram expostos!

Incapacidade praticamente total do Benfica fazer pressão alta, os jogadores chegam sempre atrasados, e quando temos uma bola dividida, invariavelmente perdemos o duelo...! Ao contrário do que aconteceu, na última época, onde a pressão alta foi a nossa maior arma...

Em posse de bola, quando somos pressionados, muitos problemas na gestão do jogo! E sem o Kokçu para fazer passes longos, ficamos com poucas opções... Sendo que os nossos adversários, já perceberam que os nossos Laterais, na 1.ª fase de construção são muito débeis!

Hoje, o Roger, até mudou o esquema ao intervalo, jogámos praticamente no 433 na 2.ª parte, e até encaixamos melhor no jogo dos Bascos, mas faltaram as rotinas, sendo que o Neves muito habituado na formação a jogar desta forma, a ser aquele que melhor percebeu o que devia ser feito...

A entrada do Gouveia alterou algumas coisas, o mas já havia muito desgaste na equipa, e o Real não baixou as linhas... Hoje, valeram os nossos Centrais, que levaram muitas vezes com adversários do meio-campo, com a bola controlada pela frente, e mesmo assim, conseguimos 'manter' a grande maioria das oportunidades do Real em remates fora da área...

É verdade que o Di Maria hoje não jogou (também acho que não tenha feito grande diferença...), é verdade que jogámos com alguns jogadores a recuperar de lesões, que não estão a 100%, também é verdade que 'estreamos' uma nova dupla do meio-campo! Mas temos que melhorar muita coisa... E se nos jogos do Tugão, contra as equipas mais acessíveis, dá para ganhar mesmo jogando 'pouquinho', nos duelos mais complicados, vamos ter muitos problemas, se as coisas não se alterarem... Por exemplo, no próximo Benfica-Sporting é muito provável que a Lagartada aposte numa pressão 'parecida' (sem a qualidade na posse de bola, mas...)!!!

Depois de 4 jogos consecutivos na Champions, com um penalty descarado não assinalado a favor do Benfica, hoje, só ficou uma expulsão descarada não 'dada' aos Espanhóis! Teriam sido só cerca de 15 minutos, em superioridade numérica, mas na forma como estava o jogo, poderia ter sido fundamental! Por exemplo, um dos 'melhores' ataques do Benfica no 2.º tempo, começou numa jogada onde um jogador da Real estava na relva a queixar-se de uma dor qualquer (a falta tinha sido assinalada a favor do Benfica), e o Benfica apanhou o adversário descompensado na pressão... Contra uma equipa que estava rotinada a pressão alta, não sabemos como seria a dinâmica dum Real a defender com linhas mais baixas!!!

Matematicamente ainda não estamos eliminados, mas mesmo ganhando os 3 jogos que faltam, pode não ser suficiente! E vamos ver se conseguimos a qualificação para a Liga Europa! O 'regresso' do Jonas Pistolas, à Luz, esta noite, merecia outro jogo!

Primeira vitória...

Benfica 36 - 33 Kristianstad
20-17

Vitória 'relativamente' esperada, contra a equipa mais acessível do grupo, num bom jogo do Benfica, excepto uma 'branca' (4-14) que começou ainda na 1.ª parte (0-8), onde permitimos aos Suecos, reentrarem no jogo!!! Jensen mais uma vez decisivo, a defender, e até marcou 3 golos!!!

Vitória molhada...

Benfica 2 - 1 Real Sociedad


Estava difícil...!!! Em dois consecutivos, beneficiámos de 2 expulsões em cada um deles, mas mesmo a jogar contra 9, voltámos a ter muitas dificuldades em chegar à vitória!

Sendo que jogámos melhor contra 11, do que contra 9!!! E até chegámos a jogar contra 8, com o jogador Basco lesionado!

E valeu o Rafa Luís, o melhor jogador em campo... jogador, que neste momento devia continuar a ganhar minutos na equipa B, pois é o jovem com mais maturidade desta geração!

Algumas das oportunidades desperdiçadas, são imperdoáveis!

Importantíssima vitória, com o Benfica agora com 3 pontos de vantagem sobre o Inter...

Chão Sagrado - Memórias da Nova Luz (19) - Kika...

Para o Benfica, com amor


"1. Dos jogadores que foram do Benfica e que daqui partiram para outros destinos chegam-nos constantemente mensagens de incentivo, de respeito e, frequentemente, de saudades. São notas muito pessoais que gostamos de receber.

2. Já não estando na nossa casa, exercendo a sua profissão em lugares mais ou menos distantes, representando os mais diferentes emblemas sem necessidade nem a menor obrigação de se referirem ao seu antigo clube nos termos em que o fazem de modo espontâneo, tocam no coração dos benfiquistas os nossos antigos jogadores que não esquecem o Benfica que, em tempos, foi a sua casa.

3. Nesta última semana aconteceu por duas vezes. Primeiro foi Jan Vertonghen a recordar a tristeza que lhe causou a saída do Benfica. 'Queria muito ficar em Lisboa, porque a minha família estava tão feliz. E fizemos muitos planos: 'vamos ficar aqui mais três ou quatro anos', e de repente caí em mim', disse o internacional belga de 36 anos que o Benfica foi busccar ao Tottenham em 2020.

4. A história teve um princípio, naturalmente. 'Quando soube do interesse do Benfica, pensei: tudo bem, é um grande clube, com história. Depois liguei ao Eric Dier. Perguntei-lhe sobre o campeonato português, o estilo de vida e deu-me uma opinião muito positiva, mas queria que eu fosse para o Sporting. Disse-lhe logo que isso não ia acontecer', recordou o jogador internacional belga no decorrer de uma conversa informal no podcast Final Cut, da Sports Tailors.

5. Outro sinal da grandeza de Jan Vertonghen na sua relação com o Benfica fica bem expresso na relação com o Benfica fica bem expresso na declaração sobre a sua saída da nossa Luz: 'Se eu fosse o Rui Costa, tinha tomado a mesma decisão. Existem jogadores jovens e fazia sentido, mas para mim foi difícil de aceitar porque eu queria mesmo muito jogar pelo Benfica.' Que classe Jan Vertonghen, para sempre um dos nossos.

6. Também Alejandro Grimaldo, que representou o Benfica de 2015 a 2023, não nos esquece. Em entrevista à Eleven/DAZN falou sobre o clube pelo qual se sagrou campeão na temporada passada, o nosso: 'Penso que o Benfica neste ano tem uma grande equipa, contrataram bons jogadores, e penso que podem fazer uma grande Champions. No ano passado fizemos uma boa Champions, neste ano contrataram bons jogadores com a confiança do treinador, que têm um treinador muito bom, farão mais um bom ano'.

7. É isso mesmo que queremos, Grimaldo. E é já na próxima terça-feira, no nosso estádio, que, recebendo os bascos da Real Sociedad, o Benfica vai ter oportunidade de corrigir os passos em falso no arranque da fase de grupos da Liga dos Campeões e assumir a sua candidatura à qualificação. Lá estaremos todos para vos apoiar."

Leonor Pinhão, in O Benfica

De agitador a estratego


"Simões passou de causar desequilíbrios para equilibrar a equipa

Com a idade, os jogadores entendem cada vez melhor os momentos do jogo, as suas ações deixam de ser espontâneas e individuais, para agirem em função da equipa. Passam a prever as situações com bastante antecedência. Contudo, fisicamente vão-se tornando cada vez mais lentos. A cabeça trabalha a uma velocidade que o corpo já não consegue acompanhar! Perante estas condicionantes, os atletas ou adaptam a sua forma de jogar ou mudam para uma posição onde essas suas novas características se enquadrem melhor.
Na época 1974/75, Milorad Pavic assumiu o comando técnico do Benfica. Com Simões quase a completar 31 anos, o técnico optou por transportar a sua capacidade técnica e inteligência tática da lateral para o centro do campo.
Não demorou a surtir efeito. Em 31 de Julho de 1974, no primeiro jogo de pré-época, perante o Monterrey, Simões mereceu rasgados elogios por parte da imprensa: 'Verdadeiramente incansável, foi dos que mais e melhor mexeram os cordelinhos da equipa e pôs toda a aquela gente a jogar numa velocidade como já há algum tempo não se via na equipa'. Ao longo da pré-temporada foi recorrentemente enaltecido. A sua experiência era determinante defensivamente: 'Ajudou quase constantemente os seus companheiros de defesa'. E a sua criatividade era usada na elaboração dos lances ofensivos dos benfiquistas, beneficiando dos 'seus passes medidos a régua e esquadro'.
Influente, participou em 26 das 30 jornadas da excelente campanha protagonizada pelos encarnados no Campeonato Nacional, rumo ao título conquistado com uma vantagem de 5 pontos para o 2.º classificado, o FC Porto. O equilíbrio da equipa ficou provado ao ser a melhor defesa da prova, consentindo apenas 12 golos, e o melhor ataque, com 62 golos, em igualdade com os portistas.
Na última temporada de águia ao peito, Simões deixou de imprimir velocidade na ala, para a partir do centro ser o orquestrador do ritmo a que os benfiquistas jogavam e, tal como nas melodias, decidir quando o andamento era mais pausado ou mais avassalador.
Saiba mais sobre a excelente carreira de Simões ao serviço do Benfica na área 23 - Inesquecíveis, do Museu Benfica - Cosme Damião."

António Pinto, in O Benfica

Contas à moda do Porto


"Talvez já tenham ouvido falar de expressão 'contas á moda do Porto', mas é urgente que se retifiquem dicionários de ditos populares. E rapidamente. É porque aquilo que antes se conhecia por cada um pagar o que deve e consumiu, na altura de se fazerem as contas de uma despesa em conjunto, ganhou todo um novo significado.
A apresentação das contas do FC Porto, quase à socapa em dia de jogo da equipa da FPF, está a dar que falar. Mas pouco, não vá alguém sofrer as consequências, como Co Adriaanse... O terceiro maior prejuízo de sempre da SAD azul e branca (cerca de 48 milhões de euros), com capitais proóprios negativos de 175 milhões de euros e um passivo de 500 milhões, além das dívidas a clubes, atletas e fornecedores, passou ao lado da comunicação social adepta de Pinto da Costa e companhia. Não interessa nada falar do caos financeiro com as eleições à porta, dos prémios de 1,8 milhões de euros pagos aos administradores, das exageradas comissões aos empresários amigos de causa ou das discrepâncias na faturação da bilheteira, um dos ganha-pães da claque pretoriana do clube.
O que interessa é estar em amena cavaqueira antes dos jogos da seleção ou apelar a que não se assobie João Félix no Estádio do Dragão e fazer disso um elogio à conduta do mais insultuoso e provocador dirigente do futebol português. Não há limites para a falta de vergonha na cara de quem pactua com este tipo de comportamentos e de gestão danosa. Estes, aqueles e os adeptos que os apoiam estão todos bem uns para os outros."

Ricardo Santos, in O Benfica

O Conservador e o Atrevido


"O que têm em comum Samuel Soares e Trubin? Otamendi, Tomás Araújo, João Vitor? Aursnes e Florentino? Di Maria e Gonçalo Guedes? Rafa e Tiago Gouveia? Musa e Tengstedt? Todos eles já foram chamados a jogo por Roger Schmidt, nesta temporada. O nosso treinador já colocou em campo cada um dos jogadores do plantel principal, estratégia de gestão classificada por alguns especialistas como conservadorismo. Portanto, com Roger Schmidt ao leme, já se percebeu, alemão não recorre aos demais plantéis à disposição.
Não vemos defesas-centrais a despontar aos 26 anos vindos da equipa B - até porque o mais velho tem 22 -, e ao fim de 8 jornadas, ainda não teve a ousadia de encontrar um jovem promissor para lançar. Como acabámos de perceber, Schmidt não promove grande rotatividade. João Neves, que acaba de se estrear na seleção nacional, apareceu na reta final do ano passado depois de ter ganho um lugar na equipa através de um concurso numa página de Facebook. Curiosamente, o mesmo concurso que já tinha sido ganho pelo António Silva.
Nesse aspecto, o treinador portista, por exemplo, é bem mais corajoso a apostar nos miúdos - basta ver o arrojo que tem demonstrado com as sucessivas oportunidades dadas a Francisco Conceição, depois do mesmo empenho com o Rodrigo na época passada. E mais altruísta, também. Porque, perante a integração moderada de um novo avançado na equipa, deve-se falar de fracasso e desilusão, mas em relação ao envio de um extremo de 10 milhões para o bês, os termos corretos são paciência e moderação.
Em pouco tempo, Roger Schmidt já conseguiu atrair um nível de críticas e desconfiança que não deixam margem para qualquer dúvida: está a fazer um excelente trabalho no Benfica!"

Pedro Soares, in O Benfica

Menino de Ouro


"Desde que foi construído o Centro de Estágio do Seixal, muitos têm sido os jovens lançados pelo Benfica na alta-roda do futebol nacional e internacional. Uns aparecem precocemente; outros, mais tarde. Uns chegam mais longe na carreira; outros, não tanto quanto prometiam. Depois, há os especiais. João Neves é um deles.
Recordo-me bem da sua estreia, num jogo de má memória em Braga. Esteve pouco tempo em campo, mas aquela figura, só aparentemente frágil, e parecendo vestir um número acima, ficou-me na retina. Quem era o jovem misterioso, que nem sequer havia jogado as finais da Youth League (estava na altura lesionado), e aparecia de rompante na equipa principal do Benfica?
A partir daí, João foi ganhando espaço nos convocados, entrando, com frequência, nos minutos finais dos jogos. Até meados de Abril não somou, porém, o tempo suficiente de uma partida completa. Entretanto, Enzo Fernández deixara o Benfica, e Chiquinho afirmava-se como alternativa na posição.
Veio a semana negra. O Benfica perde com FC Porto, Inter e Chaves, passando de pré-campeão anunciado, e eventual finalista da Champions, para um monte de dúvidas e inquietações.
Roger Schmidt tinha de fazer alguma coisa. E no jogo com o Estoril lançou o jovem algarvio para a titularidade. A equipa estabilizou, regressou às vitórias e selou o merecido título.
Mais do que a frescura que então trouxe no meio-campo encarnado, João Neves impressionou pela maturidade. Não entrou no onze, serenamente, com a equipa a ganhar. Entrou sob alta pressão, em momento decisivo, para resolver o campeonato. Sem tremores, nem temores, com apenas 18 anos e um punhado de exibições de altíssimo nível, resolveu-o.
Chegou agora à seleção A, certamente para ficar. É craque dos pés à cabeça, e a má notícia é que não permanecerá muito mais tempo no Benfica."

Luís Fialho, in O Benfica

Objetivos vitais!


"São 17 os objetivos de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, famosamente conhecidos como ODS. É fundamental que todos conheçamos a sua importância e o seu alcance para poderemos dar o nosso contributo individual e organizacional a esta imensa tarefa da humanidade. Porque sem cada um de nós não será possível abrandar o ciclo de mudança climática que tanto penaliza o nosso planeta e castiga as nossas sociedades.
Apesar de não ser um desafio económico, muito embora tenha grandes implicações e pode mesmo constituir-se numa enorme oportunidade económica, este não é um desafio económico, tecnológico, político ou social. É tudo isso e bem mais que isso: trata-se de uma questão de sobrevivência, e é vital para as gerações futuras que a nossa leve a sério o desafio e faça o que tem a fazer.
Na verdade, nós herdámos um planeta e um estilo de vida, por isso compete-nos, como a todas as outras gerações que nos antecederam, melhorar esse estilo de vida para as gerações seguintes. Compete-nos ainda levar o desenvolvimento a todos os recantos do planeta sem que isso signifique mais impactos insustentáveis sobre a nossa casa comum.
O Benfica há muito que tem preocupações ambientais, e são pioneiras muitas das soluções encontradas no Seixal e no Estádio da Luz para reduzir a pegada deste imenso clube e para contribuir de forma visível para o bem-estar de todos nós. Por isso, além do trabalho de casa que já foi feito e que continua a ser desenvolvido pelo Clube, a Fundação aposta na educação para o ambiente e para a mudança de comportamentos de forma a que a mensagem de excelência do nosso Benfica seja coroada com o cada vez mais importante dimensão ambiental!"

Jorge Miranda, in O Benfica