Últimas indefectivações

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Com quantos Olegários se faz um Villas Boas???

"Há um curiosíssimo conto de Luiz Pacheco que tem um sonâmbulo como personagem principal. Escritor de profissão, levanta-se de noite nos mais profundo dos sonos, retira um livro da estante e senta-se à máquina de escrever, copiando diligentemente parágrafo a parágrafo. Pelas manhãs, quando acorda, vê as resmas de papel que encheu durante a noite com prosa da melhor e pensa para consigo: ' Sou um génio!'
Da mesma forma funciona o Mourinho de pacotilha que o FC Porto foi buscar às Ilhas Virgens Britânicas (onde parece ter feito uma extraordinária inovação com a introdução de cocos do mar nos lances de bola parada) que se julga um génio no final de cada jogo, ignorando o solícito trabalho de quem lhe escreve o livro das vitórias e dos pontos conquistados à custa de penáltis marcados e por marcar neste campeonato trapalhão e insalubre, que poderá muito bem ganhar e epíteto de 'Campeonato do Olegário'.
É tão ridículo o fungagá da criatura que se sujeitou ao grotesco de se abraçar alegremente a Domingos depois da vitória da sua equipa (com mais um penálti perdoado no último minuto) como se a palhaçada fosse estendível a toda a gente e, sobretudo, aos adversários que têm de sofrer tais esbulhos.
Mas, em Portugal, o ridículo não mata. Nem empáfia. Tanto assim que esse inacreditável representante da classe que não se deixa governar, e que dá pelo nome já de si ridículo de Olegário Benquerença, se deu ao luxo de levantar a possibilidade de calar a crítica à bofetada.
Que sina a nossa, em ter que aturar tais figurões. Um em estágio para ser chutado para um Málaga qualquer depois de ganhar um ou dois daqueles campeonatos que Alex Fergunson intitula, com humor britânico, de «comprados no supermercado» (até já há quem se esqueça que Mourinho foi o grande Campeão do 'Apito Dourado'...); o outro sempre disponível para a submissão, seja para não ver bolas que entrem dois metros para lá da linha de golo seja para carregar ao colo o tal de amigo Mourinho até à final dos Campeões. Ah! E como é bem paga a incompetência... Pelo meio das bofetadas, Olegário que nos diga quanto ganhou no Mundial. E é assim que os árbitros 'amiguinhos' chegam todos a internacionais. O problema é que enquanto estes sonâmbulos dormem o sono profundo da sua própria mediocridade, os titeiros que lhes puxam os cordões estão bem acordados."

Afonso de Melo, in O Benfica

Desonestidade e intelecto

"Sousa Tavares algo Miguel, não tem vergonha, nem honestidade intelectual. Para este 'arauto'(?) do Estado de Direito, a ambiguidade e incoerência vivem alegremente de mãos dadas, como o seu clube vive com o guarda Abel, a 'fruta', os 'quinhentinhos', as viagens pagas ao dissimulado José Amorim ou José Pratas, correndo à frente de impunes jogadores. Jornalistas agredidos nas Antas, um consultório matrimonial, para árbitros e familiares dos mesmos, 'montado' em casa do presidente da agremiação, com o Kit GPS para árbitros e empresários, (sempre em frente), os tratamentos por 'Engenheiro Máximo', 'Gerente de Caixa', à vista de todos no YouTube, menos para os imparciais tribunais, do Porto e Gondomar, e o ST algo Miguel.
Tribunais com gente como Lúcio Barbosa, a quem V. Loureiro congratulou-se por estar no lugar capaz de ilibar os arguidos do 'Apito Dourado', ou Mortágua o tal que disse: 'Quinhentos contos é muito barato para corromper um árbitro', mas faz parte do tribunal de recurso da UEFA, onde o FC Porto conseguiu evitar as sanções desportivas pela acção desta criatura. Todos do FCP. alguns fizeram parte da direcção. Isto sim, gente impoluta.
Para este 'arauto' as escutas não valem e não ser as do Freeport. Desonestidade intelectual.
A ex-putativa candidata a cônjuge de Pinto da Costa teve credibilidade para viver com o credível presidente, seis anos. Falta de inteligência deste, pois o 'imparcial' tribunal, composto por amigos, conseguiu em muito menos tempo descobrir que se tratava, afinal, de uma ex-rameira.
E se a minha amiga, Filomena Morais resolver escrever um livro?"

António Melo, in O Benfica

Objectivamente

"Já dá vómitos a conversa do fanático portista Tavares com a «teoria Hulk» - esse grande génio do futebol - que segundo o porta-voz do PC foi arredado da competição pelo Benfica e por Luís Filipe Vieira, numa conspiração feita a preceito com a ajuda do sr. dr. juiz Ricardo Costa que abandonou a emporcalhada justiça do futebol português a tempo, não fosse o lobby portista mandá-lo prender por fazer cumprir a lei anti-corruptos e vigaristas!
Na realidade torna-se impossível a algum benfiquista suportar os ataques constantes deste miserável cronista que quando não lhe convém, diz o pior da Justiça portuguesa, mas quando lhe agradam as decisões que limpam os crimes cometidos pelos homens do 'Apito Dourado' que ajudaram o seu clube a ganhar tantos títulos imerecidos acha que a Justiça é célere e séria... Para este sujeito as centenas de escutas telefónicas onde se ouve toda esta pandilha a combinar resultados, a manipular influências, a afastar pessoas sérias de decisões, a nomear e a desnomear árbitros, etc, etc, não servem para nada. Isto é tudo mentira, é tudo ficção! A verdade é a teoria dele que defende a escusa dos tribunais em utilizarem as escutas como prova. Aliás, a única possível para punir corruptos e vigaristas! Ninguém está a imaginar nenhum corrupto confessar por sua livre vontade os actos que cometeu. E é por causa desta situação, que foi adaptada à medida para safar esta gente, e outros, com crimes tão ou mais perversos que estes, com 19(!!!) revisões do Código de Processo Penal e do Código Penal nos últimos anos, que vivemos de novo com esta situação de um FC Porto invencível. É claro que sim. No primeiro jogo da Liga com a Naval ganharam com um penalty que não foi. Nos jogos com o Rio Ave e com o Nacional tiveram o caminho aberto com ajudas que já não viam desde do tempo do José Silvano e José Guimaro. Enquanto isto o Benfica era roubado em Guimarães e na Luz com a Académica. São 9 pontos de distância porque não podem ser mais.
É assim que o Tavares gosta! Os árbitros a levarem o FCP ao colo e o seu genial Hulk a poder bater em tudo o que mexe nos túneis sem ser castigado pelos seus Conselhos de Disciplina e Justiça. Assim até o Clube da Foz é campeão nacional! Aliás, eles é que ainda não lembraram disso..."

João Diogo, in O Benfica

República

"A mudança da Monarquia para a República, no campeonato de Lisboa de futebol, significou a deslocação da liderança do Carcavelos para o Benfica. Com cinco aninhos de idade, no ano da República, o 'Glorioso' conquistou o seu primeiro título na Associação de Futebol de Lisboa. Vencedor crónico, o Carcavelos não resistiu à ultrapassagem e desistiu do campeonato. E a primeira década da República - cujo centenário agora se comemora - é a primeira década de Glória do Glorioso Benfica.
Na década entre 1910 e 1920, o Benfica venceu sete dos dez campeonatos de Lisboa. Eram os tempos de Cosme Damião, treinador, centro-campista e capitão do Benfica nos primeiros cinco anos da década, simplesmente treinador até ao final dos primeiros dez anos da República. O clube destinado a ser Glorioso jogou no emprestado campo da Feiteira, em Palhavã e em Benfica nos primeiros dez anos da República.
Disputando, em casa e fora, um total de 86 jogos, o Benfica venceu 70, marcando uma média de quatro golos por encontro e sofrendo uma média de meio golo por desafio!
O que aconteceu ao futebol, com a implantação da República, foi a passagem do testemunho do aristocrático e very british Carcavelos para o popular e Lisboeta Benfica, clube com nome escrito e prenunciado com uma letra no final. Aliás, o futebol era uma prática das elites, associadas no Carcavelos, no Internacional, no Sporting, até que o Benfica implantou a República no reino da bola. Nunca mais nada foi como dantes. E agora, no centenário da República o Benfica ostenta a faixa de campeão e tem no seu historial mais títulos e troféus que qualquer outro clube."
João Paulo Guerra, in O Benfica

Em nome da verdade

"A Benfica TV tem vindo a fazer serviço público benfiquista desde que as emissões regulares tiverem início, a 10 de Dezembro de 2008. E neste contributo ímpar para a reposição da verdade e para a defesa sustentada desta instituição centenária, há um programa que merece o aplauso e o agradecimento de sócios, adeptos convictos e simpatizantes do SLB. Arrisco-me a dizer que com ele a especulação se metamorfizou em certeza, tendo por base processos judiciais e revelações mantidas secretas durante demasiado tempo. Numa área onde se silenciavam inúmeras verdades importantes para nós, este programa permitiu descobrir e evidenciar figuras de conduta duvidosa que se tornaram felizmente merecedoras de crítica factual e bem fundamentada.
Falo-vos do “45 Minutos”, verdadeiro documento histórico capaz de nos esclarecer de forma inabalável. Este título da Benfica TV terá a sua frequência semanal interrompida a 4 de Outubro. As escutas do processo “Apito Dourado” e as evocações de casos internacionais, como por exemplo o Calcio Caos abasteceram horas e horas de conteúdo surpreendente até para os benfiquistas mais atentos e interessados na investigação criminal e futebolística. António Pragal Colaço, Pedro Guerra e Afonso Melo foram os protagonistas do “45 Minutos”, que mais cedo ou mais tarde virá a ser repetido na íntegra, desde o seu primeiro episódio, na antena do canal do Estádio da Luz.
Esta coluna do Jornal permite-me homenagear quem jamais deixará de defender o Clube, algumas vezes até com prejuízo para a vida particular e sabendo que ganhou o estatuto de impopular entre os seguidores dos nossos adversários. O António, o Pedro e o Afonso souberam e sabem colocar o Sport Lisboa e Benfica acima dos seus interesses e ambições, souberam e sabem igualmente que a Benfica TV continuará a contar com o seu precioso contributo. Porque é em nome da verdade, porque é em nome do SLB e de todos quantos o enaltecem e defendem."
Ricardo Palacin, in O Benfica

Discurso de Luís Filipe Vieira na AG Ordinária

“Permitam-me que comece esta minha intervenção dando conta de uma obra que está a ser realizada junto à porta 18 – cuja conclusão está prevista para as próximas semanas – e que é, para esta Direcção, motivo de grande satisfação.

Como todos sabem, para mim uma promessa é uma dívida, e havia uma promessa antiga que por diversas razões ainda não tinha sido possível cumprir até aqui. Felizmente, chegou o tempo de saldar essa divida, que é uma divida de gratidão.
Dentro de poucos dias será erguido o ‘mural’ com os nomes de todos os sócios ‘fundadores’ do novo estádio.

Sócios que, num momento difícil da nossa vida associativa, ajudaram o Sport Lisboa e Benfica a construir a sua ‘nova’ casa.


Sócios que num momento em que era necessário recuperar a nossa auto-estima, disseram presente!

Sócios que ajudaram financeiramente a erguer o estádio de que hoje todos nos orgulhamos.

Sempre fui agradecido a quem me ajudou na minha vida! Como presidente do Benfica a minha postura não podia ser diferente!

Este mural representa o nosso obrigado a todos esses sócios que num momento de incerteza nos ajudaram a escolher o caminho do crescimento e da modernização!

Obrigado a todos!!

Continuamos a viver, economicamente, tempos difíceis, o que nos obrigou a enfrentar novos desafios, definindo uma estratégia clara que nos permitiu chegar onde chegamos. Temos vindo a saber encontrar o bom caminho nos momentos mais difíceis.

Conseguimos melhorar em muitos capítulos, sem nunca desistir do rigor nas nossas contas. Não é um exercício fácil, mas é necessário se pretendemos manter o Clube no patamar onde ele chegou.

Como poderão ver no relatório que vos foi entregue, o Clube obteve um lucro de 2,4 milhões de euros, mas a vida do Clube vai muito para além dos seus mapas contabilísticos. É evidente que compete-nos gerir com prudência, principalmente em função da degradação económica que vivemos, mas continuam a ser os êxitos desportivos que orientam a nossa acção diária.

Como sempre foi assumido por esta Direcção, os sócios vão continuar a estar no centro da nossa estratégia de desenvolvimento, sem eles nada disto faz sentido. Mas é, igualmente, importante que se mantenha a dinâmica de crescimento do número de associados. Os 300 mil é a próxima meta, atingi-la é responsabilidade de todos e a melhor manifestação da nossa vitalidade e do nosso dinamismo.

A responsabilidade de continuar a fazer o Benfica crescer não é apenas da Direcção – desta ou de qualquer outra. É responsabilidade de todos os sócios, é responsabilidade de todos os adeptos.
Este deve ser o tempo em que todos aqueles que ainda não são sócios devem formalizar a sua relação com o Clube. Quanto maior for a nossa força mais fácil será enfrentar as dificuldades que se avizinham.

No que se refere às modalidades a nossa aposta mantêm-se com o reforço de todas as equipas, mas com a certeza da necessidade de alcançar resultados equilibrados. O nosso propósito é que todas as modalidades tenham a capacidade de lutar por todos os títulos em discussão.

Podemos não os ganhar todos, mas temos a obrigação de estar em todas as finais. É essa a responsabilidade que os nossos técnicos sabem que têm, é essa a meta que deve ser partilhada por todos os nossos atletas!

Permitam-me que saúde aqui a nossa equipa de hóquei em patins que conquistou de forma tão brilhante, no passado domingo, a Supertaça, algo que já não acontecia desde 2001. Esta deve ser a regra e não a excepção!

Essa é, pelo menos, a minha ambição!

No que toca a outra das promessas eleitorais da actual Direcção, o Museu continua a ser um dos objectivos do presente mandato, por tudo quanto ele representa para a preservação da nossa memória, mas principalmente no que ele representa a nível do legado que queremos deixar as gerações futuras.

Temos essa responsabilidade e essa obrigação e posso-vos garantir que eu estou empenhado em deixar – neste estádio – um Museu que orgulhe todos os Benfiquistas!

O nosso Clube também é a nossa história, e o nosso Museu deverá ser lugar de memória, de identidade, de renovação!

Quanto aos nossos meios internos, além da reformulação do Jornal do Benfica, do desenvolvimento e da internacionalização da Benfica TV, continuamos apostados em defender de forma intransigente os valores dos nossos direitos audiovisuais.
Dentro de poucas semanas vamos concluir algumas parcerias que vão permitir à Benfica TV chegar a mais uma série de países, algo que me deixa naturalmente satisfeito, tendo em conta não apenas a juventude do projecto, mas sobretudo a sua importância estratégica na afirmação dos valores universalistas do Sport Lisboa e Benfica.

Finalmente, uma palavra para as Casas do Benfica. A sua dinamização e a uniformização de toda a rede contínua a ser uma prioridade, por tudo quanto representam a nível da expansão e da defesa do Clube.

Se quiserem assumir a sua tarefa – e estou convencido que querem – as Casas serão fundamentais para o crescimento e consolidação do Benfica.

O nosso caminho vai continuar a ser feito de grande determinação, de muita inovação na acção e de absoluto rigor na gestão!”