Últimas indefectivações

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

Cadomblé do Vata ('coisas estranhas')!!!

"Uma equipa de "Coisas Estranhas" que aconteceram ao plantel do SL Benfica:
GR: Zack Thornton - em 03/04 Camacho pediu um guarda redes a LFV. Teve este americano como resposta. No final do ano não aceitou renovar... coincidências?
DD: Oleg Luzhny - um dos maiores "cabelinhos à fodasse" do futebol mundial foi apresentado e treinou no SLB. Acabou por não ficar por divergências sobre a forma de pagamento: numa fase pré-euro, o Dinamo Kiev pensava que ia ser pago em dólares; o SLB não pensava pagar... simplesmente. 
DC: Simanic - Ailton foi contratado como reforço da equipa para 93/94 e este armário foi comprado para ir com Jorge de Brito a Espanha buscar o JVP... ou deixá-lo incapaz de jogar no Sporting.
DC: Abazaj - albanês que participou numa tournée pelo Brasil onde levamos pancada da grossa de toda a gente. Fez parte duma época em que parecia que o nosso scouting era um autocarro que apanhava pessoal em descampados.
DE: Lúcio Wagner - esteve no SL Benfica, vindo do Corinthians Alagoano na fase brasileira da sua vida. Mais tarde tornou-se búlgaro e chegou a internacional. Podíamos estar aqui a falar de um Lúcio Wagnerov. Andou pelo Alverca, onde foi colega de equipa de... Rui Vitória.
TR: Eydelie - foi um dos pontas de lança do suborno do Marselha aos jogadores do Valenciennes. Esteve no SLB com Artur Jorge e analisando à distância, pode muito bem ter tido a ver com aquela frase poética "quero o Benfica a jogar à Porto" do bigodes.
MD: Leónidas - fez parte da equipa mais feminina do SL Benfica, antes da actual equipa feminina. Tinhamos com o nº 14 o Leônidas Ferreira de Paula Júnior, com o 7 o Arílson de Paula Nunes e com o 21... o Maria Amélia.
MC: Marques - internacional brasileiro contratado ao Atlético Mineiro, chumbou nos testes médicos: acusou um parafuso no pé, quando o que nós precisávamos era jogadores com parafusos na cabeça. 
ME: Washington Rodríguez - um mimalho uruguaio que encontramos nos Estado Unidos. Jogou um particular contra o Real Madrid no Bernabéu onde milagrosamente, só levamos 4 secos e 10 bolas no poste. A equipa utilizada nesse jogo, merece uma pesquisa na internet para todos os que acham que actualmente estamos ao nível dos anos 90.
AV: Camataru - apresentado como um ponta de lança com média de 97 golos por época (ou mais), jogou na comemoração do fecho do Terceiro Anel e foi embora... possivelmente terá sido a primeira vítima da pressão de 120 mil adeptos.
AV: Cláudio Adão - outro atacante de médias de facturação bombásticas, foi apresentado, treinou e fez-se à estrada... literalmente. Depois do Glorioso, passou por mais de 20 clubes.
Suplentes:
André Moreira - uma pré época inteira a treinar e foi para Braga. Por tudo o que se seguiu na carreira dele, foi o melhor que nos podia ter acontecido.
Diaz - Di Maria era muito novo para fazer uma viagem de avião sozinho e por isso tivemos que lhe arranjar um hospedeiro.
Filip Markovic - veio com o mano Lazar. Por sorte, o pai e a mãe já tinham mais de 40 anos, senão tinham assinado também.
Deco - nos tempos áureos do import/export Alagoano, veio com mais meia dúzia. Era o único de jeito e foi o único que baldeamos. Diz-se que foi parar ao FC Porto com a ajuda de alguém que hoje está no SLB... deve ter sido o Rui Vitória. Jung-Won Seo - o popular Tamagochi. Fez uma pré época, ninguém o viu jogar, mas todos ficaram tristes por ter ido embora... no Estrasburgo, que o recebeu, também não acharam piada à nossa dispensa e rapidamente lhe meteram os patins.
Iliev - à primeira vista, não tinha lugar aqui. Era só mais um cepo que por cá andou 2 épocas. Mas foi contratado após um período de treinos à experiência, como se o SL Benfica fosse o Salgueiros. 
Rushfeldt - talvez o mais famoso exemplar da prateleira dos "Ah bom, se é preciso pagar, já não o queremos". Dele ficaram 2 fotos famosas: uma na apresentação com a camisola do SLB vestida à chegada e outra sentado à porta do hotel, carregado de malas, enquanto esperava pelo transfer, à partida."

Isto está muito mal explicado

"Alguém se chateou com a UEFA e decidiu avançar com uma ideia conhecida pela primeira vez em 2016, a criação de uma Superliga Europeia. E não, não foi uma zanga por dá cá aquela palha.
É uma tremenda ameaça à galinha dos ovos de ouro da organização: a Liga dos Campeões. Apesar do aumento de 500 milhões de euros em prémios para o triénio 2018-2021, os clubes mais ricos e poderosos mostram-se insaciáveis.
Querem, basicamente, construir o maior condomínio de luxo da Europa do futebol, afastando os emblemas de liga secundárias para uma periferia rural. Querem ser eles a mandar, querem ser eles a gerar e distribuir as receitas. Numa frase, sabem que com o controlo do negócio podem fazer crescer ainda mais as suas contas bancárias.
O Arsenal confirmou a veracidade dos documentos revelados pelo Football Leaks, mas defende que é apenas um rascunho. O e-mail enviado a Florentino Perez, agora divulgado, aponta para um acordo preliminar. Apesar do financiamento da nova competição ter falhado, os clubes envolvidos neste processo não chegaram a este ponto para abandonar a ideia.
É verdade que todos têm um acordo com a UEFA, mas a resposta de Aleksander Ceferin foi discreta, o tema é tão delicado que justificava uma reacção enérgica. O presidente disse apenas que tudo o que tem sido falado é ficção e acrescentou ser possível que a partir de 2024 passe a haver mais jogos europeus e menos das competições nacionais.
Ou seja, para desmontar a Superliga Europeia, Nyon passou a mensagem que aumentaria os número de jogos europeus, provavelmente criando uma nova competição, e que passaria os dias dos jogos da Liga dos Campeões para o fim de semana, enquanto as partidas dos campeonato nacionais aconteceriam às terças e quartas-feiras.
É pouco. É muito pouco.
É no fundo contrariar a Superliga Europeia, indo de encontro ao que ela quer. Não é bem um não, portanto.
É certo que tão depressa não vai sair fumo branco dos gabinetes, mas fica o aviso do que aí vem. Com uma preocupação evidente para os clubes portugueses."

Liga das Nações

"Críticas que não entendo! Estupendos espectáculos, não joguinhos particulares. Federação e clubes... Sub-21: lição! E a diferença entre habilidade e... técnica

Bem-vinda Liga das Nações. Exactamente assim: bem-vinda! Antes do arranque desta nova competição lançada pela UEFA, e mesmo agora com Portugal entre os 4 finalistas e organizador dessa final four, li e ouvi veementes críticas ao disparate de mais uma prova. Não as entendo.
Primeiro: não há sobrecarga de jogos; toda a fase de grupos decorreu nas datas sempre calendarizadas por FIFA e UEFA para jogos de preparação das selecções.
Segundo: tão óbvio que substituir jogos particulares - amiúde, chachada - por competição a doer é muitsíssimo mais interessante/estimulante para adeptos, jogadores, treinadores, comunicação social! Quem viu Espanha - Inglaterra (2-3), Croácia - Espanha (3-2), Suíça - Bélgica (5-2), Inglaterra - Cróacia (2-1), Alemanha - Holanda (2-2), como exemplos, viu estupendos espectáculos! Todos com ganas de vencer.
E os clubes que mais jogadores dão às selecções também beneficiam: o tempo em que ficam sem eles é o mesmo; e da Liga das Nações advêm notórias mais-valias financeiras (sim, o futebol também é negócio), parte das quais são repartidas pelos clubes.
A nossa Federação está rica? E, se estiver, é mau?! Os seus encaixes financeiros são fruto de excelente trabalho rumo a consecutivas fases finais de Mundiais e Europeus - com pouquíssimos jogadores ainda nos nossos clubes...; nos últimos 25 convocados, apenas 6: Pizzi, Rúben Dias e Rafa (Benfica), Danilo (FC Porto), Bruno Fernandes (Sporting), Cláudio Ramos (Tondela). Todos os outros já proporcionaram enormes receitas... a clubes. Acresce: a Cidade do Futebol - para as selecções de todos os escalões, desportiva e administrativamente - não foi novo-riquismo, sim obra fundamental (sem um cêntimo do Estado); e a FPF é responsável, de lés a lés do país, por todo o futebol não profissional...; e paga o VAR no profissionalismo.
Já agora: FPF está na raiz desta nova prova. Porque o seu líder, Fernando Gomes, é vice-presidente da UEFA; e, sobretudo, porque o seu director-geral, Tiago Craveiro, vice-presidente do Comité de Competições de Selecções da UEFA, é mesmo, o pai da Liga das Nações - ideia que apresentou há 4 anos (na presidência de Platini) e pela qual se bateu até ter êxito.
Para já, competição com sucesso. Dúvidas sobre o próximo ano.. Porque dois ilustres, Alemanha (penúltima campeã mundial) e Croácia (actual vice-campeã do mundo), foram despromovidos à Liga B. Entre tantos de pura elite (só Islândia e Polónia estavam a mais), alguém teria de cair. Vão entrar Suécia, Dinamarca, Bósnia e Ucrânia.
Em Junho, Guimarães e Porto palcos europeus, Portugal, Inglaterra, Suíça e Holanda (França, campeã mundial, e Bélgica falharam por um triz...) irão discutir dirimir conquista da 1.ª Liga das Nações. Excelente aperitivo para imediato arranque de qualificação rumo ao Europeu. Magnífico o já firme hábito de Portugal, campeão da Europa, estar na alta-roda.

Sub-21, que decepção! E, oxalá, que lição! Meninos esqueceram-se que a prova de talento é feita, ou falhada, nos jogos, sobretudo nos decisivos. Atirados para play-off por fracassos face a Bósnia e Roménia, foram ganhar à Polónia, estavam quase no Europeu - aí podendo qualificar-se para os Jogos Olímpicos - e, absurdo!, ficarão em casa, levando 1-3 em Chaves! Sem espinhas, face a polacos com ganas, muito superior capacidade atlética e eficácia. Há décadas digo haver substancial diferença entre habilidade e qualidade técnica. Habilidade exprime-se com 2 ou 3 dribles. Qualidade técnica é não falhar, consecutivamente, passes a curta distância; é fazer, por regra, bons cruzamentos; é saber concluir oportunidades de golo (i o imenso rol de azares nos remates que saíram tortos!); e é, cada vez mais importante, ter boa técnica de cabeceamento (outra raridade nos nossos jogadores). E, claro, há isso de mentalidade, decisiva!
Eis verdades também para os já crescidos, portugueses ou estrangeiros, nas nossas melhores equipas. Que tão frequentemente se queixam de ter falhado um nadinha assim... (alta competição, exige firme qualidade técnica + forte mentalidade/concentração + velocidade e vigor atlético = eficácia).
Oxalá frustração dos sub-21 lhes sirva de lição para excelente carreira que vários deles prometem ter... se aprenderem os motivos deste tremendo falhanço.
Ah!, porquê as nossas escolas de futebol não conseguem formar bons pontas de lança? Há largos anos não sai um, para além de André Silva. Eis um tema que muitíssimo justificam debate e, sobretudo, profunda análise."

Santos Neves, in A Bola

Portugal na "Final four"

"Portugal conseguiu um empate ante a Itália, mas não jogou nada bem. A 1.ªparte foi para esquecer defendendo muito atrás, e não conseguindo sair com bola, foi dominado e subjugado ao domínio italiano, que jogava e procurava pressionar o árbitro para marcar faltas.
O meio campo mostrou debilidade de marcação e capacidade de choque. Na 2.ªparte as coisas compuseram-se e até poderíamos ter marcado. Portugal nota-se que sente a falta de Ronaldo no jogo em profundidade e há uma coisa que não é despicienda, as equipas quando Ronaldo joga, colocam-se em campo de uma forma mais retraída e com mais receio, pois num contra-ataque podem ser aniquiladas.
Estamos na "Final Four", que para nossa alegria vai-se realizar em Portugal e temos mais uma chance de ser apurados para o próximo europeu se não conseguirmos o apuramento directo.
As coisas estão a compor-se para termos Portugal de volta ao topo e Ronaldo brilhar. Vamos ver se para a Bola de Ouro Ronaldo consegue vencer apesar do chauvinismo francês que é de bradar aos céus, ainda recentemente na contagem dos votos estava Modric em 1.º lugar e Varane em 2.º lugar, o que me espanta, pois tem sido um jogador irregular e incapaz de se afirmar , somente pela saída sem nexo de Pepe do Real Madrid conseguiu a titularidade.
Portugal venceu o Euro 2016, quanto a mim sem o merecer, a França foi superior, mas conseguiu-o à custa de uma estratégia bem delineada por Fernando Santos com segurança defensiva, sem excesso de ofensivas vivendo à custa de Ronaldo, até se lesionar e o milagre Éder.
Conseguir o apuramento para a "Final Four" sem Ronaldo e à custa de pragmatismo, só por si, é um êxito.
Portugal soube sobreviver no fio da navalha, desta vez correu bem, mas pode para a próxima correr mal. Perante o que se viu no jogo tinha que seguir esta estratégia, mas sem tanto nervoso miudinho no início do jogo e a tremedeira em que a bola parece que tinha picos. Portugal é um controlador de jogo e sem bola sofre muito. Portugal no jogo com a Polónia teve mais posse de bola, controlou o jogo e cumpriu, mas nota-se a falta de Ronaldo.
A "Final Four" deixou várias vítimas pelo caminho: Itália, Espanha, Alemanha e França. Os finalistas são Portugal, Inglaterra, Holanda e Suíça.
Dia 3 de Dezembro saber-se-á quem calha a Portugal que soube reinventar-se sem Ronaldo, depois de um Mundial pouco conseguido, volta à ribalta do futebol europeu."

Lanças... Atrasos em Pecos e afins...!!!

Benfiquismo (MXVII)

Mãos à obra...!!!

Vitória, mas...

Benfica 4 - 2 Marinhense

Ganhámos, mas estamos a jogar mal, com 2-0 ao intervalo, permitimos o empate no início do 2.º tempo, e só nos últimos minutos garantimos a vitória! Parece que aquele golo no último segundo com os Corruptos fez mal à equipa...!!!
Curiosamente, os nossos golos, foram todos 'grandes' golos!!!

Na próxima jornada, vamos a Barcelos, deslocação sempre complicada, e com a equipa a jogar assim...!!!