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terça-feira, 16 de abril de 2024

2x2

O Benfica Somos Nós - S03E51 - Moreirense...

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El Mítico #86 - Ambición Europea

Visão - S05E32 - Marselha, Moreirense

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No Princípio Era a Bola - A maturidade do Sporting, a dupla de luxo que o Benfica tem no banco e o Leverkusen que nunca mais será Neverkusen

A hermética de Roger Schmidt


"O termo "hermética" muitas vezes refere-se à tradição esotérica conhecida como hermetismo, que remonta ao antigo Egito e é associada à personagem mitológica Hermes Trismegisto. O hermetismo envolve ensinamentos filosóficos, espirituais e místicos que exploram a natureza da realidade. Num sentido mais literal, "hermético" pode-se referir a algo que é completamente fechado e impermeável.
É esse o maior dos pecados de Roger Schmidt esta temporada. O timoneiro alemão tem vivido uma realidade que só ele experiência, só ele conhece e só ele vivencia.
O treinador benfiquista viveu toda a temporada amarrado ao passado de glória no comando do clube. Não passou assim tanto tempo desde a última vez que falou das virtudes que Gonçalo Ramos e Enzo traziam ao seu hermético modelo de jogo.
E como todo aquilo que é demasiado hermético é pouco progressista, esse hermetismo do alemão foi o casamento perfeito com um mar de equívocos que foram as escolhas para esta temporada. Jurásek foi uma teimosia do treinador, de perfil diametralmente oposto a Grimaldo. Kokçu foi uma aposta forte que cedo se percebeu que no jogo sem bola estava muito longe daquilo que Enzo dava à equipa. E Casper, como ontem se viu frente ao Marselha, a única coisa em que se aproxima de Gonçalo Ramos é na forma como corre sem bola. Com ela, o dinamarquês estraga a maior parte das jogadas, em razão das suas gritantes deficiências técnicas com a bola nos pés.
O hermetismo de Roger Schmidt ao mesmo tempo que valoriza o jogo sem bola do seu elemento mais avançado, é o mesmo que deixa no banco um lateral esquerdo com um perfil mais próximo daquele que Grimaldo tem - Carreras - para manter refém da lateral esquerda o elemento que o ano passado foi o mais diferenciador no jogo sem bola, jogando a médio, Aursens.
Esta é a hermética amálgama de equívocos que tem a sua suprema manifestação na falta de adesão entre ideia de jogo e realidade. 
Olhar para o elemento mais perto da baliza adversária e sobrevalorizar a ideia de este ser o primeiro defesa e não o último avançado, sendo que ele faz parte de uma equipa que se propõe a ser dominadora a maior parte do tempo e que, por isso mesmo, passa mais tempo com a bola do que sem ela, é ser mais do que hermético, é ser fundamentalista.
Roger Schmidt, de mãos dadas à sua hermética, preparou, interpretou e tem reagido à realidade de uma forma a que não muitos para além de si são capazes de compreender.
Isto é o Benfica, senhor Schmidt!"

A maior decisão de Rui Costa


"A atração por um nome sonante, mesmo que se apresente em tudo contrário ao que o emblema representa, pode até resultar numa primeira fase, mas também pode maquilhar defeitos internos

A maior decisão de Rui Costa, ou de outro presidente, é decidir quem é o seu treinador. Acima de tudo, essa decisão molda o destino da equipa e, no caso dos principais emblemas nacionais, dos próprios clubes. Algumas escolhas fizeram cair direções, outras levaram a revoluções de adeptos e outras até terão salvo SAD e muitos dirigentes.
Não é difícil perceber o anterior, há por aí muitos exemplos, mas o que quero relevar por aqui é que a contratação/continuação de um treinador é o maior ato de gestão que uma direção pode ter.
Numa organização desportiva, decide-se muita coisa, com diferentes atores. Orçamento, transferências de jogadores, renovações, subidas à equipa A, investimentos financeiros, estratégias de comunicação e táticas em campo. Todas elas com o seu peso, mas é a escolha da pessoa que vai liderar, inspirar e dar a cara por todos os outros que na maioria das vezes dita o sucesso de um projeto.
Quando se escolhe um técnico, tem de se pensar numa série de coisas: que tipo de futebol idealiza, que tipo de liderança pratica, que valores tem como pessoa e se eles estão alinhados com o clube.
O ponto de partida, portanto, nunca é a figura em si, o indivíduo, mas aquilo que o clube quer ser. A atração por um nome sonante, mesmo que se apresente em tudo contrário ao que o emblema representa, pode até resultar numa primeira fase, mas também pode maquilhar defeitos internos e falhas que persistem na organização. Também aqui se enquadra a continuidade. Indo para o Benfica em particular, a gestão de Rui Costa tem de definir se mantém a linha de pensamento aquando a contratação de Roger Schmidt (a primeira pela qual o atual presidente é absolutamente responsável como líder máximo, pois Jesus fora escolha herdada) ou se quer uma coisa diferente.
Schmidt, recorde-se, chegou, jogou um futebol de ataque como a Luz por norma exige, apostou em jovens jogadores (Morato, António Silva e João Neves) foi sincero na relação com a bancada, honesto no período mau do Benfica e na história de Enzo Fernández e Grimaldo, e correto na maior parte das respostas (não trouxe nada de novo na análise à arbitragem, infelizmente). Esta época, o cenário mudou em vários pontos e abriu dúvidas quanto à continuidade do técnico. Mas o Benfica tem mais informação agora sobre Schmidt do que quando este renovou (daí achar, logo, que foi uma precipitação, mas Rui Costa também é um «jovem» presidente). Sabe, agora, como o treinador reage à adversidade, aos assobios, às palavras discordantes dos jogadores, como responde após a derrota mais dura, como se relaciona e reage a intervenções internas; se mostra abertura para mudar, se evolui nas ideias, até porque conhece, também ele, melhor o clube.
No fundo, Rui Costa pode perguntar que ilações no seu pensamento como treinador Schmidt tirou do jogo e da rotação de ontem. Talvez essa seja a resposta dos milhões de euros."

Suar a camisola no feminino


"Meninas a jogar futebol e a ver mulheres a jogar futebol

As minhas filhas foram ontem a uma festa de anos com a temática de futebol. Avançaram sem medo com as suas camisolas do Penãrol oferecidas pelos amigos uruguaios, roupa escolhida três dias antes. Duas meninas de preto e amarelo, e dezasseis rapazes de Sporting, Benfica, Inter Miami, Real Madrid, Manchester United ou Manchester City em várias atividades como remates, precisão, três para três, um jogo final. Bateram-se com quase nenhuma experiência, com miúdos que jogam em todos os intervalos da escola, em clubes ou escolas. Havia mais meninas em festas paralelas, equipadas ou não. Acabaram suadas, vermelhas. À saída, a mais velha: «Mãe, porque não escreves sobre o futebol feminino? Em como há desigualdade?» Falava de como pouco lhe passaram a bola. Ao mesmo tempo jogava-se um Sporting-Benfica, que quis acompanhar, tal como tinha feito nas férias da Páscoa, em que colocou o avô a ver o Benfica-Sporting da primeira mão da meia-final da Taça. Disputou-se no Seixal, com a irmã a perguntar porque não se jogava no estádio da Luz, como tinha acontecido com o Lyon na Liga dos Campeões. Nas bancadas havia gente, adeptos das duas equipas misturados, imagine-se.
O bichinho já entrou, é uma máquina que a FIFA colocou em movimento e dificilmente será travada, embora avance devagarinho. A participação de Portugal no Mundial foi um grande passo na identificação com novos ídolos (ídolas?) – colecionaram as caricas que saíam com uma cerveja -, mas as desigualdades são ainda evidentes, de fora para dentro. O fenómeno Kika Nazareth, distinta pelo scrunchie e pelo que faz com os pés, dá uma ajuda gigantesca a atenuá-las.

PS1: Sérgio Conceição disse «querem pôr a região norte um bocadinho fora do mapa do sucesso desportivo». A sério?

PS2: Alex Grimaldo deixou o Benfica órfão de lateral esquerdo e apostou em Xabi Alonso e num Bayer Leverkusen «que nem à Champions ia». Pois bem, mais do que tempo para ajudar o clube a sagrar-se ontem campeão da Alemanha pela primeira vez."

Discriminação?!!!

O legado verificado pela palha que representou o RC do FCPorto...

Caloteiros!

Internacionalizar a marca!

Faltam 12 dias para as eleições no FC Porto


"Não tivesse o FC Porto andado, de há uns anos a esta parte, numa deriva financeira com consequências desportivas catastróficas, e não estaria a passar pelo que está a passar

A uma dúzia de dias das eleições no FC Porto, a nomenclatura dos dragões deixou de estar à beira de um ataque de nervos, e já deu o passo em frente: está agora em pleno ataque de nervos, traduzido pelas palavras erráticas de Sérgio Conceição, após o empate caseiro com o Famalicão, quando afirmou: «Querem meter esta região norte um bocadinho fora do sucesso desportivo que a equipa tem de ter em Portugal e na Europa.» Demasiado longe do primeiro lugar, ainda muito longe do segundo, e a ter de lutar para manter o terceiro, qual o problema do FC Porto, numa época em que teve uma boa prestação na Champions, goleou o Benfica por 5-0, e pode chegar à final da Taça de Portugal? Falta de consistência, em primeiro lugar, no plantel, e depois no controlo emocional. Sejamos absolutamente claros.
Até se sentir apertado por André Villas-Boas, a gestão de Pinto da Costa foi enfraquecendo a equipa, vendendo jogadores para tapar buracos financeiros, e substituindo-os por outros de menor gabarito; fez ouvidos moucos a apelos tão razoáveis quanto criar equipas de futsal ou futebol feminino; e só recentemente se lembrou da necessidade de requalificar quadros e proceder a melhorias estruturais. Ao longo deste penoso declínio, Sérgio Conceição foi maximizando - até ele próprio ceder emocionalmente e passar a ser o exemplo de que os seus jogadores não precisavam - os meios de que dispunha, conquistando títulos que pareciam destinados a outros, que à partida possuíam melhores argumentos.
Mas, como «pode-se enganar todos, por algum tempo; pode-se enganar alguns, por todo o tempo; mas não se pode enganar todos, todo o tempo», a veterania de Pepe, a lesão de Marcano e as saídas de Uribe e Otávio, a que se associou o desaparecimento de Taremi, tornaram em missão impossível o que foi pedido ao técnico portista.

Não tivesse o FC Porto andado, de alguns anos a esta parte, numa deriva que aportou resultados financeiros, com reflexo na qualidade desportiva, catastróficos, e não passaria, por certo, pelo que está a passar. E não valerá tapar o sol com a peneira, imputando as culpas a teoria da conspiração: o FC Porto, especialmente depois dos jogos com Benfica e Arsenal, tem apresentado futebol indigente, débil a defender e macio a atacar. Se a este facto, público e notório, associarmos um descontrolo emocional que começa no banco e alastra para dentro das quatro linhas, temos a explicação para a tempestade perfeita que se abateu sobre o reino do Dragão. E só faltam 12 dias para as eleições..."

Mata Mata - 29ª Jornada LP1 e LP2, o Desnorte do FCP, os Assobios a Schmidt, SCP e o Título e claro... Bayer!

Futebol é o Momento - S03E36 - Afinal havia outros…

Tailors: Pedro Caixinha - S02E22

Falsos Lentos - S04E32

Chuveirinho #70

5 minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Leverkusen finalmente campeão: cinco perguntas e cinco respostas

A Verdade do Tadeia #2024/151 - Uma semana a escaldar

ESPN: Futebol no Mundo #329 - Bayer Leverkusen campeão alemão! Tudo sobre a inédita conquista

1 minuto...

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Triunfo merecido


"Os temas em destaque nesta edição da BNews são a vitória na Luz, por 3-0, ante o Moreirense, e a conquista da Taça FAP de andebol no feminino, o milésimo título e troféu coletivo de âmbito nacional e internacional no escalão sénior ganho pelo Benfica.

1. Plantel forte
Roger Schmidt considera a vitória merecida e enfatiza a qualidade dos jogadores à sua disposição após um jogo em que promoveu oito alterações no onze inicial em relação à partida anterior: "Fizemos muitas mudanças e levou algum tempo a dominarmos o jogo e a criarmos oportunidades, mas, depois, estivemos bem. Muitos jogadores ganharam tempo de jogo, outros puderam descansar um pouco. Estou muito contente por ter muitas opções muito boas. Ganhámos um jogo difícil, é muito positivo e, por isso, é bom para a confiança."

2. Boa exibição
Tiago Gouveia, considerado Homem do Jogo, autor de duas assistências para golo e um dos oito jogadores formados no Clube utilizados por Roger Schmidt frente ao Moreirense (incluindo o estreante Diogo Spencer), realça o bom desempenho coletivo: "Demos conta do recado, fomos eficazes, jogámos bem, defendemos bem, e isso é o mais importante."

3. Aniversário em família
Glória do Benfica, bicampeão europeu, José Augusto completou 87 anos de vida a 13 de abril, e ontem teve direito a comemoração na tribuna presidencial. Veja as melhores imagens.

4. Mais um troféu
O Benfica venceu, pela primeira vez, a Taça FAP de andebol no feminino. Na final, vitória, por 29-21, ante a Academia São Pedro do Sul. Trata-se do milésimo título e troféu coletivo nacional e internacional no escalão sénior conquistado pelo Benfica.
João Alexandre Florêncio salienta o percurso de sucesso desta equipa benfiquista: "Estamos numa fase muito boa e viemos para ganhar. Já ganhámos a Supertaça, estamos na meia-final da EHF [European Cup], e não poderia desejar mais. Em dois anos e meio temos sete troféus conquistados, e teremos muitos mais. O nosso grande objetivo é o tricampeonato, e a equipa está moralizada. As nossas atletas são grandes vencedoras, têm ADN SL Benfica."
Na mensagem de felicitações, o Presidente do Sport Lisboa e Benfica, Rui Costa, enaltece "a capacidade de superação" da equipa e a "inteira justiça" desta conquista.

5. Outros resultados
No futebol de formação, os Sub-17 venceram, por 1-3, na visita ao Rio Ave, e os Sub-15 ganharam, por 0-2, na deslocação ao FC Porto. Ambas as equipas lideram a classificação dos respetivos campeonatos.
Em futebol no feminino, derrota, por 3-1, frente ao Sporting em Alcochete. Apesar do desaire, as Inspiradoras continuam a liderar o Campeonato Nacional, agora com dois pontos de avanço.
No hóquei em patins, a equipa masculina bateu o Riba d'Ave na Luz (7-3) e a feminina, também em casa, foi mais forte do que o CA Feira (5-1).

6. A não perder
Estreia amanhã na BTV, às 19h00, uma grande reportagem sobre a homenagem prestada a Eriksson. Imperdível!"

Kökçü, Araújo e Rollheiser dão sentido à revolução de Roger Schmidt


"O alemão fez oito mexidas no onze e vários dos menos utilizados deram uma boa resposta no triunfo (3-0) contra o Moreirense. O turco voltou aos golos depois da polémica entrevista, enquanto o português e o argentino estrearam-se a marcar pelo Benfica

O treinador que nunca mexe no onze mexeu — e muito — no onze. A equipa que vinha acumulando resultados magros conseguiu um triunfo por três golos de diferença. Os jogadores menos utilizados divertiram-se, houve estreias a marcar, deu para ganhar e descansar gente para Marselha. Uma noite tranquila para contrastar com períodos mais conturbados.
O Benfica bateu, por 3-0, o Moreirense, num encontro entalado entre a decisiva eliminatória contra o Marselha. Por isso, Roger Schmidt alterou radicalmente a equipa titular, na qual só se mantiveram Bah, João Neves e Neres. Entraram Samuel Soares, Morato, Tomás Araújo, Carreras, João Mário, Kökçü, Tiago Gouveia e Arthur Cabral. Estreou-se Diogo Spencer, que debutou em cima do apito final.
No serão de descanso para Di María ou Rafa, novas caras chegaram-se à frente. Talvez no início da época ninguém olhasse para Kökçü como um homem que entraria para poupar os mais utilizados, mas sim como um dos resguardados, mas a realidade trouxe-nos para aqui.
Quase um mês depois daquela entrevista, o turco atuou de início, o que não sucedia desde 10 de março. Partindo à frente da dupla de médios, com mais liberdade, rondou a área, viu-se mais solto, apontou o 1-0. Aos 18', no primeiro remate enquadrado do desafio, o médio combinou com Tiago Gouveia, num contra-ataque, para abrir o ativo.
O jogo era um programa de novas oportunidades, um exercício raro de gestão no treinador que não mexe, um encontro de calma incomum para o coletivo que tanto vive em sobressalto. O golo de Kökçü, o reforço milionário que tanto debate gerou recentemente, mostrava que o desafio era de reconciliações e pazes, uma pausa na montanha-russa emocional do 2023/24 do Benfica.
O único período de tensão deu-se a meio do primeiro tempo. O Benfica só vencera um dos anteriores cinco compromissos contra os cónegos e, entre o 1-0 e o 2-0, os visitantes fizeram questão de incomodar bastante as águias. A instabilidade começou por vir da saída de bola dos campeões nacionais, com várias hesitações e sustos nos passes que se trocavam perto da baliza. Samuel Soares e Tomás Araújo estiveram à beira de cometer pecados capitais, mas escaparam a esse castigo.
Cavalgando a intranquilidade dos mais recuados do Benfica, o Moreirense chegou-se à frente. A organizada e bem trabalhada equipa de Rui Borges, que no ano do regresso à I Liga está num muito meritório sexto lugar, esteve à beira do empate aos 34’. Num momento em que Tomás Araújo estava a ser assistido e os da casa estavam com 10, Alan espalhou a sua técnica e, à entrada da área, disparou ao poste. As consequências daquele choque sofrido por Araújo viriam a ditar a sua saída ao intervalo.
Só que o jogo não era para chamar fantasmas. Na roda-vida dos pontas-de-lança do Benfica, foi noite de Arthur Cabral. O brasileiro não marcou mas, pela primeira vez pelos lisboetas, completou a totalidade dos minutos, expressão de uma exibição de acerto técnico, esforço associativo e combatividade. Aos 38' roçou um golaço, mas acertou na barra.
O 2-0 chegaria em cima do descanso. Após canto de Neres, Tomás Araújo, à segunda, fez o primeiro golo pela equipa principal do Benfica. A diferença entre o festejo efusivo do central e a celebração tímida de Kökçü mostra que o mesmo acontecimento pode significar mundos totalmente opostos para duas pessoas diferentes.
Ao intervalo, o Benfica homenageou José Augusto, que cumpriu 87 anos. Talvez a garra e entusiasmo do bicampeão europeu sirvam para inspirar as águias em Marselha.
Para a segunda parte, o treinador que mexe sempre tarde mexeu cedo. Além do lesionado Araújo, trocado por António Silva, saíram Neves e Neres por Florentino e Rollheiser.
Outro dos futebolistas que estava debaixo de suspeita era Álvaro Carreras. O espanhol fez a melhor exibição pelo Benfica e até esteve perto de marcar, sendo travado por uma bela defesa de Kewin.
Na categoria dos reforços de inverno, Rollheiser era outro que vinha passando incógnito. O argentino só tinha 23 minutos efetuados pelos campeões nacionais, mas foram dele os melhores momentos na etapa complementar. Entre receções com bom perfume técnico, fixou o resultado final aos 79'. A assistência foi de Tiago Gouveia, outro que pediu mais minutos.
Escutado o derradeiro apito, Kökçü e Schimdt uniram-se num abraço que soou a reconciliação. Di María, que começou a época a deixar claro que não gostava de estar no banco, era todo sorrisos. As vitórias mascaram tudo. Quinta-feira, em Marselha, o Benfica joga uma carta decisiva na época."

Vitória tranquila, 3 pontos e vários bons apontamentos


"Benfica 3 - 0 Moreirense

Antes do Jogo
> Fui a Moreira de Cónegos na primeira volta, foi um dos piores e mais frustrantes jogos desta época. Exibição a não repetir.
> Com o segundo lugar garantido e o primeiro à distância de uma miragem, o jogo de hoje é quase para cumprir calendário. Irá Schmidt aproveitará certamente para poupar jogadores para 5a feira.
> Por intransponíveis razões pessoais, hoje acompanho o Glorioso no sofá, através da BTV. Quantos estarão na Luz? Porque não às 18H30? Os que vêm de fora agradeceriam.

Durante o Jogo
> 00 min A esperada revolução na equipa: 8 alterações! Que os jogadores que passam por fazes de menor utilização aproveitem para mostrar serviço. Alô, Kökcü?
> 15 min Sem nada de especial a registar. > 18 min Transição das boas, muito bem Kökcü a acelerar, muito bem Tiago a assistir, muito bem Kökcü a concluir.
> 27 min E se parassem de jogar com o Samuel Soares na pequena área, crl?
> 32 min Ui, o pé do Tomás Araújo... bem, e o João Neves a fazer momentaneamente de central, craque para todo o serviço. Tomás continua, não foi grave, ótimo.
> 38 min Segundo grande momento - é pouco... - do final da tarde na Luz: Arthur Cabral em grande jogada individual na barra. (Eles também já meteram uma no poste.)
> 44 min Carreras a mostrar serviço num belo remate de pé direito. Tem estado bem a atacar, bons pés, boas decisões.
> 45+1 min Tomás Araújo (ainda bem que ficaste!) não foi à primeira de cabeça? Vai à segunda com o pé esquerdo. Grande! > Intervalo, jogo morno com últimos 10 minutos muito bons.
> 46 min Mais mudanças. Boa, vamos ver Rollheiser 45 min! Aproveita, miúdo, sem ansiedades!
> 65 min Segunda parte mais animada, jogo mais solto, mais lances de ataque, faltam mais golos.
> 70 min Rollheiser precisa de mais intensidade e mais empenhamento defensivo. > 74 min E o Marcos Leonardo? Estará a ser guardado para 5a feira?
> 77 min O Samuel já fez alguma intervenção de jeito na segunda parte?
> 78 min Rollheiiiiiiiiiser, já está!!! Bela assistência do Tiago Gouveia. E vão duas!
> 85 min Kökcü aplaudido de pé, falou dentro de campo, está perdoado.
> 89 min Mais uma estreia vinda do Benfica Campus: Diogo Spencer! Nome a fixar?
> Acabou. Sempre que o Schmidt faz rotação e mete a juventude as coisas têm corrido bem. Porque não mais vezes?"

Bello: Moreirense...

Vinte e Um - Como eu vi - Moreirense...

Esteves: Moreirense...

Royale: Moreirense...

Nene: Moreirense...

Terceiro Anel: Moreirense...

Simples: Moreirense...

Águia: Moreirense...

Bigodes: Moreirense...

5 minutos: Moreirense...

BTV: pós-jogo, excerto...

6, excerto...

FanZone, excerto...

Central, excerto...

All the best, Mister!

Jaime Cancella de Abreu, in O Jogo

DAZN: Segundo Poste...

Zero: PlayBook #79 - Neemias Queta faz história na NBA

Quetão!

COP: Glória #24 - Pedro Buaró