Últimas indefectivações

sexta-feira, 12 de julho de 2019

Caro Jonas

"Obrigado por tudo o que deu ao Sport Lisboa e Benfica! Obrigado por ter jogado muitas vezes em grande sacrifício! Obrigado pelos quatro Campeonatos e pelos 76 golos marcados! Obrigado pelas duas Supertaças! Obrigado pelas duas Taças da Liga em que batemos o Marítimo! Obrigado pela Taça de Portugal que nos ajudou a ganhar frente ao V. Guimarães, em 2016/17. Obrigado pelos 137 golos em jogos oficiais.
Obrigado pelos verdadeiros recitais que deu! Obrigado por ter ajudado a renascer o Benfica europeu, permitindo-nos disputar, nas últimas cinco temporadas, a fase de grupos da Liga dos Campeões! Obrigado pela forma como pôs sempre os interesses da equipa à frente dos seus próprios interesses! Obrigado por nos ter feito sonhar que é possível lutar por missões impossíveis! Obrigado pelo seu fair-play! Obrigado pela sua dedicação total! Obrigado por constituir um exemplo para os mais novos!
Obrigado por ter inspirado Gonçalo Guedes! Obrigado por ter ajudado Renato Sanches! Obrigado por ter confiado em Nélson Semedo! Obrigado pelo incentivo que deu a Ederson! Obrigado por nunca ter duvidado do valor de Lindelof! Obrigado por apoiar Talisca! Obrigado pelo inventivo que deu a Rúben Dias! Obrigado por tudo o que fez por Ferro! Obrigado pelo carinho com que recebeu e a forma como estimulou Florentino Luís! Obrigado pela moral que sempre deu a João Félix! Obrigado  pelos bons conselhos a Jota! Obrigado por ter ajudado Seferovic! Obrigado pela forma como acolheu e confiou em Bruno Lage!
E obrigado por aceitar ser embaixador do SL Benfica!"

Pedro Guerra, in O Benfica

2 Mundos com a Fundação Benfica pelo meio

"O mundo é redondo e parece simétrico no Google Earth, mas como bem sabemos se clicarmos muito e levarmos o zoom ao máximo a homogeneidade planetária desvanece-se, revelando friamente os contrastes e mostrando um mundo bem áspero em África quando o vemos a partir da beleza do Estádio da Luz e da abundância europeia que, felizmente, caracteriza o nosso país. Só que, o Benfica não se centra em si, mesmo e, como gigante planetário que é, olha para o mundo com a responsabilidade de quem quer fazer alguma coisa para o melhorar. E para isso fez a Fundação e incumbiu-se de não esquecer o lado B do mundo, sobretudo quando passa pelas maiores provocações como foi o caso do povo irmão de Moçambique. Por isso fizemos a campanha 'Alimentos por Moçambique' e fomos à Beira, de armas e bagagens, levar 138 toneladas de alimentos à zona mais afectada, o vale do imenso rio Búzi, onde a água subiu aos telhados e matou como quis...
Não é relato dessa missão que constam estas linhas, mas de uma reflexão que não pode deixar de ser feita em nome das assimetrias do mundo, mesmo para povos que falam a mesma língua e partilham História: Em Portugal a Fundação desenvolve projectos de combate ao absentismo escolar, para tornar atractiva a escola e a educação. Em Moçambique, a escola é ainda um sonho para muitas crianças e jovens nesta zona mais remota onde é difícil prosseguir estudos além da 4.ª, por isso, é na escola que se central as atenções da nossa acção e na insuficiência de recursos pedagógicos e de subsistência, apesar da obra notável das missões e da ONG católica Esmabama, nossas parceiras. Se em Portugal o envelhecimento é o grande desafio devido ao aumento, abençoado, da esperança média de vida, em Moçambique a população jovem passa de 50% mas a vida humana raramente alcança os 50 anos e isto nas zonas urbanas e mais privilegiadas. Em Búzi, está bom de ver, não é assim. A pobreza e as condições de saúde são dois factores primordiais, com um desemprego gigantesco e endémico e indicadores assustadores, por exemplo da prevalência de HIV entre os 30 e os 55 anos que atinge 23%, quase uma em cada 4 pessoas. Aqui, pelo meio destes dois mundos, está a Fundação a trabalhar em simultâneo, porque o Benfica sabe ser!"

Jorge Miranda, in O Benfica

Transparência

"Aqui há um mês, depois da derradeira Assembleia Geral do Sport Lisboa e Benfica, para aprovação do plano de actividades e orçamento relativos a esta época, referi que o presidente Vieira anunciara nessa sessão que antes do início da nova temporada convidaria os autores das ideias 'mais instigantes' levantadas na Assembleia para uma reunião alargada com os profissionais responsáveis dos diversos sectores do Benfica em que os assuntos pudessem ser mais esclarecidos e mais bem tratados. O nosso presidente voltara a ter a percepção de que, para lá de os projectos apresentados pela Direcção com as respectivas projecções de custo-benefício terem voltado a merecer a clara concordância dos sócios, algumas inquietações e diversas boas ideias apenas sumariamente enunciadas nos três minutos das intervenções de alguns presentes deveriam merecer atenção mais dedicada e proactiva por parte da estrutura profissional do Benfica, no sentido do seu aproveitamento e, até, da sua eventual exequibilidade.
Nesse mesmo texto, exprimi a convicção de que tal medida - plena do simbolismo que no Benfica historicamente sempre atribuímos à livre expressão e conjunção das ideias no ambiente da maior transparência - nunca mais deixaria de ser aplicada na sequência das Assembleias Gerais do Clube, como uma nova tradição institucionalizada por Luís Filipe Vieira. E veremos se, como escrevi, não passará, de facto, a suceder sempre assim. Eu diria agora que esta reunião informal de mais de seis horas, realizada no passado sábado no Caixa Futebol Campus - para a qual o presidente convidou os dezoito sócios intervenientes na Assembleia Geral, tendo mandado convocar expressamente, entre outros profissionais, pelo menos cinco directores de primeira linha de estrutura operacional do Benfica -, representou, no presente contexto de generalizado optimismo e confiança em que hoje vivemos, bem mais do que um mero encontro de cortesia, ditado pela personalidade convival do máximo responsável pelo Clube e pelo universo Benfica.
Basta perguntar, comparativamente, em que lugar e em que tempo, já passado ou no presente, qual é, ou qual tenha sido, outra entidade de natureza associativa no campo desportivo, em Portugal, cujos gestores admitem aprofundar deste modo, de olhos nos olhos com os consócios, as incidências das matérias específicas ou as oportunidades de novas soluções, nos seus respectivos campos de actividade.
A resposta é mais do que óbvia: para referirmos metaforicamente apenas os dois casos menos displicentes, num, 'aquilo' até parece um grelhador de carne - quando se julga que tudo corre um pouco melhor, vira-se o espeto, e... a chicha já está outra vez toda queimada; nem o carvão fica para brasa... Mas no outro, pior ainda - aquele que ainda continua a fazer de assador não larga o espeto da mão há quase quarenta anos, sem sequer saber onde é que está o braseiro, há muito tempo... Hoje, no calor da noite, como ele, o próprio talho tem as carnes cada vez mais fracas."

José Nuno Martins, in O Benfica

Grande!

"É pena que Jonas nunca tenha, verdadeiramente, feito a diferença em jogos europeus, porque foi enorme o prazer de o ver jogar em Portugal

O que custa,na despedida de Jonas, não é ver acabar a carreira um jogador com 35 anos, porque os 35 anos é uma idade já bem bonita para se acabar a carreira de futebolista.
O que custa é ver Jonas acabar por já não conseguir suportar os problemas físicos que tem.
O que custa é ver um jogador com talento de Jonas, a classe de Jonas, a qualidade de Jonas, o golo de Jonas, a categoria de Jonas, ter de acabar não pode decidir que está na hora de ir gozar o que fez na carreira, mas porque os problemas físicos decidiram por ele que está na hora de não mais jogar futebol.
O que custa é ver como Jonas teria ainda muito mais espectáculo para nos dar e dar ao campeonato português não fosse o grave problema físico que quase já o impede até de dar uma curta corridinha.
Já tínhamos todos percebido que Jonas não jogaria uma única época mais. Bastou vê-lo chorar como uma criança, não agora, mas na última jornada do campeonato, a meio de Maio, quando Bruno Lage o fez entrar para o lugar de João Félix a pouco mais de 20 minutos do final do jogo com o Santa Clara, que selou o título do Benfica.
Foi naquele exacto momento que Jonas se despediu verdadeiramente do futebol, e ele sabia-o bem, e aquele momento acabou também, curiosamente, por assinalar a despedida do Benfica do muito talentoso jovem João Félix, o que significa que naquele adeus se cruzou, no fundo, o destino de ambos, quando mal sabiam, Jonas e Félix, que teriam afinal muito mais em comum do que poderia, futebolisticamente, parecer.
E se parecia o jovem João Félix, pelo talento, pelo estilo e pelas características, o legítimo sucessor de Jonas, fica o Benfica, afinal, sem Jonas e, ao mesmo tempo, sem Félix, o que, no mínimo, duplica a dor de cabeça de Bruno Lage, porque perde o treinador, de uma assentada, os dois mais inteligentes jogadores que fizeram parte (e tanta diferença fizeram) do plantel do campeão nacional.
Apesar de nunca ter feito, realmente, verdadeiramente diferença na hora dos jogos europeus, a verdade é que Jonas - é de Jonas que devemos falar - fica para a história do Benfica como o segundo melhor marcador estrangeiro de sempre mas também, muito provavelmente, pelos golos que fez e pelo muito que jogou, talvez, e sobretudo, como um dos melhores futebolísticas que vestiram, desde sempre, a camisola da águia. Foi, para os adeptos do clube, mas também, certamente, para os adeptos rivais, um prazer ver Jonas jogar em Portugal.
Ele foi, sem dúvida, um dos grandes!

Foi o Benfica o primeiro dos grandes a apresentar-se aos sócios e adeptos, não certamente como desejaria, porque perdeu com o Anderlecht este primeiro ensaio na abertura do palco para 2019/2020, mas, ainda assim, com muito para mostrar, para reflectir e, seguramente, para trabalhar.
Campeão Nacional e com a expectativa totalmente em alta - quer do ponto de vista desportivo, quer do ponto de vista estrutural e financeiro - deve, porém, o Benfica ter a humildade de reconhecer a pequena e inadequada (diria mesmo inaceitável) imagem dada ao se apresentar num relvado absolutamente inqualificável e amador num estádio com a grandeza do Estádio da Luz.
Faz-me, por outro lado, enorme confusão ver como foi o Benfica capaz de anular, este Verão, a edição da Eusébio Cup, com o suposto argumento de não ter conseguido encontrar adversário à altura, como se o Anderlecht fosse uma equipa sem história, e sem a história que tem com o próprio Benfica (foi com o Anderlecht que o Benfica jogou e perdeu a sua primeira final da Taça UEFA, hoje Liga Europa...).
Não teria podido o Benfica associar o jogo de apresentação à Eusébio Cup para evitar dar a inadequada imagem (para não dizer outra coisa) de não ser capaz de realizar um troféu com o nome do maior símbolo da história encarnada?!

O que mostrou, entretanto, o Benfica nesta sua primeira aparição, esta semana, na Luz? Impossível mostrar muito coesão quando se fazem jogar 30 jogadores, mas acabou por ser possível ver que todos os 30 jogadores quiseram mostrar qualquer coisa.
Mostrou Salvio, por exemplo (como aqui escrevi há muito), que pode o Benfica contar com ele para fazer, e bem, o lugar de lateral direito (tem qualidade, espírito, classe e experiência para isso quando já lhe falta alguma explosão exigida a um extremo); mostrou Seferovic como é, também, e apesar de melhor marcador do último campeonato, dos atacantes que em Portugal mais golos falha, mostrou Chiquinho como vai, muito provavelmente, garantir um lugar no novo plantel de Lage (que Lage quererá, mais coisa menos coisa, creio, apenas com 22 jogadores de campo e três guarda-redes), e mostrou o Benfica ter, em carteira, mais três ou quatro jovens da formação na rampa de lançamento para a 1.ª equipa.
O que é, realmente, impressionante!

Pode dizer-se que o 10 de Julho será, para sempre, uma espécie de o outro dia de Portugal, com todo o respeito pelo 10 de Junho, das nossas comunidades e do insubstituível Camões. O 10 de Julho é o dia da Selecção Nacional, o dia que celebra e celebrará para sempre a inimaginável (a não ser na cabeça de Fernando Santos e seus jogadores) conquista do título de Campeã da Europa de futebol, em 2016, em França. O 10 de Julho de 2016 foi, assim, sobretudo para os da minha geração, o dia que nunca sonhámos viver. Fez, agora, três anos, três anos de uma recordação ímpar, inigualável no sentido em que nunca mais proeza semelhante será vivida com a mesma carga emocional e intensa alegria.
Perguntam-me, muitas vezes, o que mais recordo daquela final com a França em pleno estádio nacional dos gauleses, nos arredores de Paris, que começou com Pogba, ainda no túnel de acesso ao relvado, a dizer antes do jogo aos companheiros que «não sairemos daqui sem a vitória, não sairemos daqui sem a vitória, nem pensar!!!», e acabou nas lágrimas de milhões de portugueses espalhados pelo mundo, a larga maioria dos quais - eu incluído - sem que alguma vez tivesse acreditado na possibilidade de viver um dia assim.
Mas são, na verdade, quatro os momentos que mais recordo daquele jogo final...
... as lágrimas de Cristiano Ronaldo, com a traça pousada no rosto, no momento em que percebeu que não poderia continuar em jogo...
... a impressionante defesa de Rui Patrício, a que posso, e devo, até ao momento, chamar a defesa do século, após aquele tão especial e peculiar remate de cabeça de Griezmann...
... o abençoada remate ao poste direito da baliza de Patrício desferido por Andre-Pierre Gignac - um francês que apareceu no mapa com a mesma velocidade com que desapareceu -, quando o jogo já estava à beirinha do final do tempo regulamentar, na sequência de uma notável e imprevisível jogada do atacante adversário que derrubou, com um só golpe-relâmpago, o central Pepe e guardião Patrício...
... e, por fim, aquela espécie de reencarnação de Eusébio no corpo do persistente, corajoso, determinado, implacável e improvável Éder, o nobre e valente rapaz que tornou real o sonho deste povo e se tornou o orgulho desta nação.
Tão inesquecível, aquele 10 de Julho!...

Prémios da Liga portuguesa de futebol entregues no último fim de semana aos melhores de 2018/2019. Primeira perplexidade: o onze eleito pelos treinadores do campeonato como o melhor do ano não um lateral direito (como é impossível ignorar-se a extraordinária época do benfiquista André Almeida?!) mas tem dois laterais esquerdos (o benfiquista Grimaldo e o portista Alex Telles).
Porquê? Não tiveram os técnicos da Liga suficiente coragem para escolher entre Grimaldo e Alex Telles? Não é inacreditável?!
Segunda perplexidade: nomeado para o prémio de melhor jogador do ano (que distinguiu, e muito bem, o sportinguista Bruno Fernandes) o benfiquista Pizzi (um dos mais decisivos jogadores da equipa campeã nacional) nem teve direito a lugar no melhor onze da temporada.
Faz algum sentido?
Não se credibiliza a indústria com coisas assim, tão discutíveis!"

João Bonzinho, in A Bola

Mais importante do que ganhar...

"Os jogos particulares, que se vão sucedendo um pouco por toda a parte, têm o condão de manter os adeptos animados, aguçando-lhes o apetite para o que virá a seguir, quando o futebol a doer fizer a entrada em campo. É normal, perante expectativas altas - e nesta altura da época todos sonham com o título... - que haja tendência para valorizar os resultados para além do mérito que realmente lhes assiste. A verdade é que  objectivo dos técnicos é testar jogadores, experimentar soluções e treinar automatismos, algo que envolve riscos que desconsideram, e bem, o placard final. Porque, e é bom que quem acompanha o futebol esteja ciente desta realidade, não há campeões no defeso e isto nunca é como começa, é sempre como acaba...
Do que tem sido possível perceber nas entrelinhas dos jogos-treino, torna-se premente, para Marcel Keizer, uma definição quanto a Bruno Fernandes. Uma coisa é formatar uma equipa a contar com o talentoso capitão, outra será preparar um conjunto sem ele, duas realidades demasiado diferentes para não serem consideradas. Já Bruno Lage ainda não terá visto compensadas as baixas de Jonas e João Félix, dois jogadores cujo nome do meio é golo. Num  momento de alguma folga financeira (a UEFA acaba de confirmar que só por participar na fase de grupos da Champions o Benfica vai receber 43 milhões de euros), a palavra de ordem deve ser investimento, para não repetir os erros do ano do penta que não foi. No FC Porto, prevalece o pragmatismo, e só assim se compreende que tenham pago três milhões por Marcano, que saiu do Dragão a custo zero. Entrar na Champions é vital..."

José Manuel Delgado, in A Bola

Já rola a bola

"As equipas profissionais voltaram ao trabalho, surgem os primeiros jogos de preparação e os primeiros resultados trazem a pressão inerente à dimensão das equipas. Para as de maior dimensão tudo se precipita no primeiro jogo, para as de menor dimensão só com o início da competição oficial. Este é o momento de criar as condições para se atingir o sucesso. Claro que este é relativo, em função dos objectivos desses mesmos clubes. Para uns só ganhar a competição significa sucesso, para outros a manutenção é um enorme feito. Os campeonatos têm concorrentes com objectivos diferentes, sendo que quanto mais próximo seja o nível competitivo desses participantes mais possibilidades essa competição tem de sucesso.
Este momento é também um espaço para novidades, nomeadamente para o surgimento de jovem jogadores. Com tudo o que isto tem de bom, mas também de risco para a equipa e jovens jogadores. Torna-se menos complicado dar essa oportunidade a jovens nos clubes de menor dimensão, não há uma coberta mediática intensa, a acção dos jogadores não é salientada com tanto destaque. Por vezes em comentário, apenas factual, sem qualquer segunda intenção, pode ajudar a cimentar a posição de um jovem jogador, como o pode prejudicar de forma grave. O nível de exigência na elite não permite falhas, o cuidado com o crescimento e desenvolvimento dos jogadores exige uma protecção constante. Não basta ter potencial, é necessário que toda uma estrutura ajude a um bom enquadramento do novo elemento. É muito diferente ter oportunidade com os melhores ou com uma segunda linha.
A propósito de cuidados e precauções, os calendários, e respectivos sorteios, devem ser consideradas ferramentas para proteger competição e concorrentes. Pensar que no quadro europeu actual não devemos os que nos representam internacionalmente, significa, quanto a mim, não utilizar esta ferramenta da forma mais eficaz."

José Couceiro, in A Bola

Do que é que estamos à espera?

"Em Agosto o Benfica joga contra o Sporting na Supertaça, em casa do Belenenses (que não ganhámos uma vez na época passada), recebemos o Porto e ainda vamos a Braga. No entanto, passaram-se dois meses desde do fim do Campeonato e o plantel parece menos bom do que o plantel da época passada. De que é que estamos à espera?
O Benfica entrou no mercado de verão a precisar de arranjar competição para Vlachodimos, resolver o excesso de extremos e a precisar de um ponta de lança. O que tivemos desde então foi mais um extremo, um jogador versátil que pode fazer uma série de posições (Chiquinho), a reforma do Jonas, a contratação de RDT para o seu lugar e a venda do João Félix. Cádiz ainda ninguém percebeu o que é.
Estamos a três semanas da Supertaça e os treinos continuam a parecer captações, quando já todos sabemos quais os jogadores que não se encaixam neste modelo de jogo. Passou-se uma semana desde da venda milionária de João Félix, em dinheiro, e ainda não fomos capazes de o substituir. A questão do guarda-redes já se arrasta há dois meses.
Salvio é uma lenda do Benfica. Fejsa é outra lenda do Benfica. Cervi foi um jogador interessante. Mas não faz sentido Bruno Lage dizer na entrevista que não quer ter mais de duas opções para o mesmo lugar e depois continuarmos a ter estes três jogadores no plantel (quatro quando Zivkovic se juntar). O Benfica tem neste momento em estágio quase 10 jogadores que podem fazer as duas posições nas alas. Se só jogam dois, para quê ter 10? Já Fejsa, é um jogador que não consegue jogar de costas para a baliza. Sempre que lhe passarem a bola, o risco de sofrer um golo em contra-ataque é grande. Isto nem para os próprios jogadores é bom.
O Benfica fez 200M em vendas. 120M, pelo menos, em dinheiro vivo, pagos na hora. É impossível que em Março ou Abril quando começaram a finalizar o desenho do plantel desta época que não tivessem lá uma lista de jogadores para ir buscar caso João Félix saísse. Impossível. Ainda assim, já passou uma semana desde da venda, estamos a três semanas da Supertaça e ainda não há nenhum jogador no radar. Será que estamos à espera de perder a Supertaça para ir buscar alguém? Parece que vamos apostar em Jota ou Chiquinho para aquela posição. São dois óptimos jogadores, mas não poderíamos ir buscar alguém com créditos mais firmados? LFV há dois meses estava a falar de um título europeu. Acabámos de receber 120M em dinheiro, já tínhamos feito 80M em vendas antes e vamos gastar pouco mais de 10% a reforçar o plantel. Não faz sentido nenhum.
Na baliza está a questão mais incompreensível. Já se passaram dois meses e não conseguimos nada. Estamos a segurar Svilar na pré-época porque devemos querer garantir que ele não tenha minutos na equipa onde vai ser emprestado porque não lutou pelo lugar lá durante a pré-época. Jasper Cillessen era o plano A quando aparentemente nunca quis sair de um grande campeonato, Keylor Navas era o plano B quando aparentemente nunca quis abdicar de dinheiro e pelos vistos não havia plano C. Por sorte Buffon voltou para Juventus e parece que um tal Mattia Perin está insatisfeito. Eu não acredito que isto seja possível, mas daquilo que saiu nas notícias parece que o Benfica só tinha dois jogadores na lista de opções e que esses dois jogadores nunca estiveram interessados em vir para cá. É difícil de acreditar de tão mau que é.
Entretanto, a três semanas da Supertaça, o Sporting tem o grosso dos reforços contratados. Estão a segurar Bruno Fernandes para ser só vendido depois da Supertaça. É verdade que perderam com uma equipa da 3º Divisão da Suíça, mas estão já a preparar-se para utilizar os novos jogadores e vão estar mais fortes do que na época passada. Já nós, estamos a ver se garantimos que ganhamos a Supertaça a gastar o mínimo possível a reforçar o plantel.
Este início de época é muito complicado. São quatro jogos de nível muito elevado. Podemos ganhar uma vantagem significativa bem cedo na época. Mas estamos a ver se podemos fazer como em 2017, onde Varela, Douglas e Gabriel Barbosa foram contratados para substituir Ederson, Nelson Semedo e Mitroglou porque quisemos gastar o mínimo possível a reforçar o plantel. Foi um resultado brilhante que isso deu. Lembram-se?
E nem vou falar da colecção de trambolhos que temos na equipa B para jogar a ponta de lança."

Jonas

"Jonas vai pendurar a botas. Foi o próprio que oficializou tudo hoje ao final na tarde, endereçando um convite a todos os benfiquistas para o jogo de amanhã diante do Anderlecht. É a despedida daquele que foi o melhor jogador a actuar em Portugal nesta década.
Foram 183 jogos e 137 golos que se traduziram em 4 Ligas Portuguesas, 1 Taça de Portugal, 2 Taças da Liga, 2 Supertaças, 2 Botas de Pratas, 2 vezes eleito melhor jogador da temporada e 5 vezes eleito melhor jogador do mês. Números surreais para o Benfica neste milénio antes de Jonas chegar. Foi a estocada final na mudança do rumo do Benfica. A partir do Jonas voltámos a ser um clube que vence com regularidade.
Amanhã façam parte da festa de despedida do Jonas. Não importa se a mulher faz anos, se há reunião até às 20h00 ou se já não vão ao ginásio há uma semana. Amanhã é a despedida de uma lenda do Benfica.
As memórias vão ficar para sempre na cabeça de todos os Benfiquistas. Obrigado por tudo Jonas Pistolas!
Aquele golo no Bessa em 2016…."

RDT

"Foi apresentado na semana passada aquele que deverá ser o grande reforço da temporada. Raul de Tomas é um avançado que chega do Real Madrid por 20.000.000€. Esteve à volta de 10 anos na formação do Real Madrid. Quando chegou a senior passou dois anos na equipa B dos merengues até que começou uma série de empréstimos. Primeiro o Córdoba, da 2º Divisão Espanhola, onde fez 27 jogos e 6 golos, depois o Valladolid, da mesma divisão, onde fez 39 jogos e 15 golos e por último duas temporadas no Rayo Vallecano, na La Liga, onde fez 66 jogos e 38 golos. Chega agora ao Benfica onde irá lutar pelo lugar no 11 inicial com Haris Seferovic.
Raul de Tomas não é um avançado tão físico como Seferovic, é um outro estilo de jogador. É mais móvel, na medida que pode receber e criar o seu espaço ou a sua oportunidade, como fez num golo contra o Barcelona em Março. Tem muito sentido de oportunidade. A nível de finalização, sim, é parecido com Seferovic, dado que consegue finalizar com ambos os pés e de cabeça - levou-me algum tempo até perceber que era destro. Vejam o jogo que faz contra o Celta de Vigo, onde marca um golo de livre de pé direito e um golaço de pé esquerdo. O que não sabemos ao certo é como é que é o comportamento defensivo do espanhol, visto que no Rayo Vallecano o que lhe era pedido é muito diferente do que irão pedir agora.
Na última temporada “só” marcou 14 golos, mas tem tudo para marcar 20-30 golos no Benfica por temporada. O Rayo Vallecano era uma equipa com muitas dificuldades ofensivas, a maior parte dos remates do clube são de fora da área e descaídos para uma ala. Enquanto no Benfica é precisamente o oposto, a maior parte dos remates dos remates do são dentro da área e em zona frontal à baliza. No Benfica, Raul de Tomas vai ser servido com outra qualidade e terá tudo para ser um ponta de lança de proporções épicas. Mas não esquecer Haris Seferovic, que também lhe dará muita luta na titularidade e que quase que aposto deverá ser o ponta de lança titular na Supertaça.
Seferovic e RDT podem jogar juntos, mas creio que não seja o ideal, principalmente nos jogos grandes, porque o meio campo perde algumas opções para aquilo que João Félix fazia, tal como foi evidente quando Jonas e Seferovic jogaram juntos. Acho que numa versão inicial (até chegar o outro avançado que tem sido falado), o Benfica vai acabar por jogar com Rafa no lugar de Félix acompanhado por Seferovic ou Raul de Tomas, Pizzi na direita e eventualmente Jota ou um argentino na esquerda. Certo é que com RDT ganhamos mais profundidade no ataque, que era algo fundamental. Podemos agora jogar com um ao fim de semana e outro na Champions League, sem ter que andar com poupanças arriscadas. Boa contratação."

Cadomblé do Vata

"1. A pior derrota dos últimos 10 anos... perdemos o Jonas.
2. Mês e meio a salivar por um jogo do SLB e quando ele chega, é a despedida do Jonas... é como passar o Inverno a sonhar com praia e no primeiro dia com 30 graus, está bandeira vermelha.
3. Shéu despediu-se dando lugar ao Mariano, Preud'homme saiu e entrou Bossio e Chalana substituiu Rui Costa por Bynia... é tão reconfortante ver Jonas dar lugar ao Tiago Dantas.
4. Estrutura profissional é isto... prepara-se a final da Supertaça na espécie de relvado do Estádio do Algarve, com um particular num batatal.
5. Raúl vamos lá a ver aqui uma coisa... essa treta de RDT funciona em clubes como o Valladolid ou Rayo Vallecano... isto aqui é o Benfica, vê lá se te orientas homem."

SL Benfica - RSC Anderlecht

"Primeiro jogo da época para o Benfica. Quinto para o Anderlecht. Vê-se que as ideias do Benfica não são muito diferentes do ano passado. Jogámos sempre em 4-4-2, com alguma pressão, muitas desmarcações. Acabámos por perder 1-2. Mas não foi um mau teste. Fica a ideia que se jogassemos com os 11 titulares todos juntos, o resultado seria diferente. Mas Bruno Lage quis mostrar todos os jogadores aos adeptos e acabou por utilizar 30 jogadores. Umas notas sobre o jogo.
1. Jonas. Foi o dia da sua despedida. Não fez o gosto ao pé e notou-se porque é que se vai reformar. Fisicamente já não está na melhor fase. É um craque. Obrigado por tudo.
2. Gabriel, Samaris, Rafa e Pizzi. Quatro peças base do título do ano passado que estiveram todos bem. A três semanas do início de época, os sinais são os melhores possíveis. Parece que nem foram de férias.
3. Alex Grimaldo. O Anderlecht teve três oportunidades de golo. Duas deles foram de um miúdo de 17 anos a passar pelo Grimaldo como se fosse um pino. Foi claramente de férias. Em três semanas ainda vai melhorar
4. Nuno Tavares. Das caras novas foi um dos que esteve em maior destaque. Fisicamente é muito forte. Dá muita profundidade. Numa das subidas fez a assistência.
5. Jota. Jogou atrás do ponta de lança (Cádiz). Gostei bastante. Parece estar com uma nova motivação. Esta pode ser a sua época. O passe para Nuno Tavares que culminou com o golo foi muito bom.
6. Chiquinho. Mexido e atrevido. Tem tudo para ser um grande reforço. Marcou um golo, sofreu um penalty claro. Gostei.
7. Caio Lucas. Criou a melhor oportunidade da primeira parte. Acho que ainda está longe da melhor forma. Daquilo que vi no Mundial de Clubes é um jogador muito rápido e isso não se notou.
8. RDT. Não teve muita bola, mas sempre que deu, tentou o golo. Ia marcando numa jogada onde o guarda-redes do Anderlecht estava adiantado. Só quando jogar com Rafa e Pizzi a servi-lo é que podemos fazer uma análise justa.
9. Jhonder Cádiz. Lesionou-se numa das primeiras vezes que tocou na bola.
10. Tiago Dantas. Jogar na ala não o beneficiou. Tem talento. Mas as oportunidades não apareceram. 
11. David Tavares. Não sou grande fã desta ideia de Bruno Lage de colocar médios centros na ala e extremos no meio. Melhorou bastante quando saiu da ala esquerda para o meio campo.
12. Nuno Santos, Pedro Álvaro e João Ferreira. Certinhos. Tiveram pouco tempo em campo. Mas estiveram certinhos.
14. Ivan Zlobin. Dois remates à baliza, dois golos. Podemos sempre dizer que não tinha hipóteses em ambas as bolas, mas a verdade é que não fez uma defesa.
15. Jardel. Dois bons cortes a cobrir o Grimaldo. O resultado ao intervalo poderia ter sido pior se não fosse Jardel.
16. Fejsa. Defensivamente a qualidade está lá. Ofensivamente, não sabe jogar nesta posição. Sempre que recebe a bola de costas para a baliza, treme que nem varas verdes. Acho que deveria procurar um projecto diferente.
17. Salvio. Jogou a lateral direito e não esteve nada mal. Defensivamente cumpriu e deu sempre muita profundidade. Sábado o jogo já será diferente. Já não vamos querer mostrar 30 jogadores e vamos querer jogar futebol. Aí as avaliações já vão ser mais justas."

Treino desportivo precoce e seus riscos

"As crianças envolvem-se em desportos de competição em fases cada vez mais precoces do seu desenvolvimento. O treino inconvenientemente orientado pode interferir de forma negativa no curso normal do crescimento e maturação. Apesar das investigações mais recentes evidenciarem uma grande resistência dos jovens às agressões do treino, algumas precauções devem ser levadas em linha de conta.
Uma das tarefas mais importantes do treinador de crianças e jovens é o da motivação para a prática desportiva, promovendo a auto-confiança, a disciplina e a cultura desportiva, para além de uma correcta orientação do ensino das técnicas e desenvolvimento das qualidades físicas, de acordo com a idade e especificidades das diferentes modalidades desportivas.
Ao contrário do que se possa pensar, está hoje provado que o próprio processo de crescimento e maturação do jovem predispõe a lesões de sobrecarga. Os músculos, tendões e ossos das crianças e adolescentes obedecem a fases de crescimento não forçosamente coincidentes, com naturais implicações no processo de treino. O treino, por seu turno, deverá ser concebido de acordo com esta evidência morfo-funcional.
É fundamental compreender e conhecer as diferentes etapas do desenvolvimento do atleta em “construção”. Na realidade, o sucesso desportivo não é uma ocorrência ditada pelo destino. É, antes de tudo, um percurso a ser trilhado. O sucesso concretiza-se no momento em que o jovem assume uma atitude ganhadora, motivada pelo estabelecimento de objectivos e pela correta selecção dos meios e métodos para a obtenção desse sucesso. Para tal, assumem o treinador e a família um papel determinante.

Regras
O atleta jovem pode seguir um regime exigente de treino se a sua segurança for garantida e o seu desempenho cuidadosamente controlado. Neste âmbito podem ser enunciadas as seguintes regras:
1. O envolvimento de crianças e jovens em actividades desportivas competitivas devem derivar da sua vontade em participar, da alegria e prazer que retiram dessa prática e nunca para preencher objectivos mais ou menos obscuros decorrentes da vontade da família ou do treinador. Deverão ser orientados e não obrigados.
2. No sentido de se optimizar o treino e prevenir situações indesejáveis, nomeadamente as lesões de sobrecarga, deve o treino ser orientado por técnicos competentes e com formação específica.
3. O facto de se ter sido um bom praticante, apesar de útil em diversas vertentes do processo de treino, não é, muito particularmente nesta situação, uma garantia de adequação do trabalho às circunstâncias.
4. A especialização precoce em uma determinada modalidade, praticando-a em exclusividade, não é, seguramente, o melhor procedimento.
5. A prevenção de lesões na criança e jovem em crescimento é de particular importância. Alguns acidentes são inevitáveis e resultam das naturais condições do desporto praticado. No entanto, as disfunções que decorrem da má prática e da não observância das regras de segurança elementar, como seja a utilização de metodologias de treino correctas e material de protecção, deveriam dar lugar a processos de responsabilização dos responsáveis. O treino em geral é uma actividade de risco, devendo a sua condução ser reservada a profissionais especificamente habilitados. Facilmente se depreende que com os jovens esta situação se coloca, eventualmente, com maior pertinência.
6. O jovem atleta deve beneficiar de um acompanhamento médico regular e diferenciado. A caracterização do seu estado de saúde, bem como o esclarecimento das possíveis implicações do processo de treino, assumem um carácter mandatório. O médico de medicina desportiva, ao possuir conhecimentos sobre pediatria do esforço, encontra-se numa situação privilegiada para este tipo de acompanhamento."

Reforço de proximidade

"A News Benfica inicia hoje uma nova rubrica, a “Fórum Sócios”, espaço que se pretende de esclarecimento e informação e onde Sócios e adeptos poderão encontrar as respostas para as suas questões mais pertinentes. Hoje é dedicada a explicar o que se passou para o relvado se apresentar naquelas condições na passada quarta-feira. A sua publicação não será diária, mas sempre que se justifique.
Pretende-se em tempo oportuno dar os mais cabais esclarecimentos sobre todas as questões relacionadas com a actividade do dia a dia do nosso Clube nas mais diversas áreas e, assim, reforçar o conhecimento e a proximidade entre órgãos sociais, estrutura e adeptos.
Da actividade desportiva em destaque, está a preparação da nossa equipa que segue a bom ritmo e de acordo com o programado. Amanhã [sábado] regressará a Coimbra para defrontar a Académica e, na segunda-feira, já estará em solo norte-americano para participar no mais prestigiado torneio de pré-época, a “International Champions Cup”, onde defrontará Chivas, Fiorentina e AC Milan.
O objectivo principal da digressão benfiquista é, naturalmente, a preparação da equipa para os desafios que se avizinham, em particular a Supertaça e a jornada inaugural do Campeonato Nacional. No entanto, a presença no certame extravasa o mero domínio desportivo.
Além do prestígio inerente à participação num torneio a par de alguns dos melhores e mais titulados clubes do mundo (18 clubes com jogos disputados na Europa, Ásia e América do Norte) e da significativa receita financeira obtida, há ainda um extenso programa empresarial e institucional para ser cumprido.
Ao longo de duas semanas, a vasta delegação benfiquista, dedicar-se-á a um conjunto de iniciativas que visam o reforço da ligação aos adeptos, de laços com clubes e instituições norte-americanas e da presença da marca Benfica num mercado considerado estratégico para o Clube.
A presença nos Estados Unidos da América é fundamental, tendo em conta o notório crescimento da implantação do futebol no país. E naturalmente que pretenderemos capitalizar o enorme prestígio e reputação de que goza a nossa formação como importante trunfo para nos expandirmos para aquele mercado.
Por outro lado, o Benfica é um clube de dimensão global com adeptos espalhados pelos quatro cantos do mundo e a sua dimensão internacional é cada vez mais assumida. Nesta digressão estão previstas visitas a sete Casas do Benfica (são onze), incluindo a inauguração de duas. É com imensa satisfação que o Benfica se aproxima dos seus adeptos que, mesmo com um oceano pelo meio, tanto sofrem e contribuem para o sucesso benfiquista. Por isso apelamos à sua presença nos estádios e que mostrem a força e a grandeza do nosso querido Clube."

Fórum do Sócio
Qual a justificação para os problemas do estado do relvado no jogo de apresentação com o Anderlecht? Quando começar o Campeonato já estará tudo resolvido?
Durante dois dias, em função de um alerta, parte do sistema de rega foi suspenso sem que ninguém da equipa técnica de acompanhamento se tivesse apercebido. A consequência foi que durante a noite não funcionou o sistema de rega alternativo e de reforço que estava programado, ficando o relvado, durante esses dois dias naquelas áreas, sem a água necessária para o cumprimento do programa de consolidação da nova relva.
Essa circunstância provocou a interrupção do crescimento programado em algumas zonas do campo. 
Para resolver o problema de imediato, a única solução foi colocar novos tapetes de relva nas áreas críticas, de forma a garantir a realização, com o mínimo de condições, do jogo realizado esta última quarta-feira.
A partir de hoje foi implementado todo um novo projecto de colocação de nova relva da mesma qualidade da existente de forma a garantir que, daqui a um mês, o nosso Estádio volte a apresentar um relvado com os níveis de qualidade e exigência que nos caracteriza."

Benfiquismo (MCCXXIX)

Para memória futura...