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quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Calimeros!

Comunicado

BolaTV: Entrevista - Rui Costa

Terceiro Anel: Bar do Cosme #27 - Eleições, Listas Feitas e Muitas ou Poucas Ideias!

BF: Quem deve ser titular?

Bela jornada


"O jogo no Dragão foi um clássico muito competitivo e taticamente fechado pela importância que este duelo representava. Fisicamente muito intenso, com um FC Porto mais pressionante e subido na primeira parte, frente a um Benfica mais expectante, mas bem organizado. No segundo tempo, a dinâmica do FC Porto baixou muito, aparentemente pelo desgaste do pressing exercido. O Benfica foi, então, mais controlador e confiante, embora pouco ameaçador, acabando por ser aceitável a opção de Mourinho relativamente ao equilíbrio que preferiu escolher com a entrada de Leandro Barreiro.
Uma derrota no clássico era tudo o que não podia acontecer, tendo em conta o contexto pontual corrente. Os guarda-redes tiveram uma noite descansada, resultado da solidez e rigor das duas equipas. No Benfica, António Silva foi o melhor elemento da defesa, que também teve um Dahl melhor do que vinha sendo. Estes são os jogos em que as dúvidas se tiram e em que os mais fortes se impõem. Na frente, foi tudo muito centralizado e de costas para a baliza, matéria em que Pavlidis é mestre, mas os desequilíbrios quase não existiram, só com algumas exceções de Lukebakio.

3x3
Mourinho decidiu tentar anular o meio campo do FC Porto e conseguiu, através do posicionamento de Sudakov e de dois pivots, encaixando nos três médios portistas. Os médios do Benfica acabaram por ser decisivos, superiorizando-se, qualquer deles, aos adversários diretos. Exemplo mais expressivo foi a dupla Enzo e Froholdt. O jovem jogador dinamarquês vinha sendo dos mais influentes portistas e este confronto consagrou, também por isso, Enzo Barrenechea como o melhor em campo. Enzo foi também o jogador com a maior percentagem de passes certos. Já Ríos vai evoluindo e mostrando o seu poder, fortalecendo fisicamente um setor onde muito dos jogos se ganham.
Quanto a Sudakov, tem a versatilidade dos craques, requintado onde quer que jogue. Foi a nuance apresentada por Mourinho. Aproximou-o de Pavlidis e das decisões, libertando-o do desgaste lateral que seria a oposição a Alberto Costa. O controle de Varela foi rigoroso e acabou por se revelar igualmente fundamental. Cumprido que foi mais um difícil desafio, mesmo com todo o seu trajeto, Mourinho terá vivido uma das semanas mais intensas da sua carreira, voltando a dois clubes que, na verdade, definitivamente o consagraram.

Seleção com tempo
Muito se fala, e com razão, na falta de tempo para treinar. Sendo uma realidade difícil de alterar no futebol profissional, esta limitação é ampliada nas equipas com muitos internacionais e que disputam competições europeias. No caso do Benfica deste ano, o tardio final de época e o calendário competitivo apertado encurtaram drasticamente a preparação da equipa. Os difíceis compromissos iniciais e as alterações no plantel, completaram um quadro complicado de resolver. Esta nova pausa de seleção cria uma nova verdade.
No caso do Benfica, as seleções hoje acabam por ter mais tempo para treinar do que alguns clubes, que pouco mais conseguem fazer do que recuperar do jogo anterior. Não deixa de ser, no entanto, esta pausa um período em que os jogadores também têm mais tempo de recuperação, física e mental. Em termos da coordenação da equipa, não deixa de ser mais um corte nas ligações coletivas que o Benfica e Mourinho pretendem.

Sudakov 'fan'
Volto a Sudakov e confesso, se é que já não o fiz, a minha admiração por este reforço. Os jogadores talentosos são, muitas vezes, descuidados naquilo que vai para além do seu contacto com a bola. Ao contrário, este jovem recém-chegado junta a sua capacidade técnica à responsabilidade tática que lhe é confiada.
O exemplo de jogador que ouve e cumpre com rigor o que lhe é pedido. É tudo aquilo que um treinador deseja. Na ala ou no meio, como no último jogo, a sua presença faz sentido e diferença. Neste último clássico, a sua ação de controle do adversário direto foi, como já antes referi, fundamental para a equipa. Os dados estatísticos que resultaram deste jogo mostram Sudakov como o jogador sobre quem foram feitas mais faltas. Um jogador que pede a bola, não se esconde, seja qual for o contexto. Uma exibição de sacrifício tático, mas inteira.

Panorâmica
Não me custa entender o porquê de Luís Enrique querer voltar a observar a sua equipa da bancada, na primeira parte dos jogos. O treinador espanhol não esteve no banco de suplentes do PSG durante a primeira parte da vitória, em casa, por 2-0, sobre o Lens, devido a uma clavícula partida. Porque é tradicional os treinadores estarem no banco, não quer dizer que essa seja a melhor opção. Com equipas técnicas atualmente tão extensas, cada vez mais se justifica olhar em frente e, se possível, do cimo da bancada para baixo.
O tempo de intervalo é aquele em que os treinadores conseguem intervir e de uma maneira mais efetiva. Se tiverem a melhor perspetiva de observação da equipa durante o primeiro período, a mensagem só pode ser mais objetiva e melhor. E isso não se consegue, de todo, no banco e à flor da relva. Pode ser que a ideia pegue e que a triste rábula que treinadores e respetivos guarda-redes interpretam atualmente, deixe de ter lugar. Era de bom tom que os jogos passassem a ser interrompidos só por verdadeiras razões e não pelo antijogo a que os donos das balizas são obrigados e que as regras existentes não conseguem impedir. Um bom desafio para quem regula."

As contas de Rui Costa


"Presidente do Benfica parece agora mais confortável a falar de finanças, mas muitos sócios e adeptos ainda esperam que ele faça a diferença no campo dos resultados desportivos

Verdade seja dita: se a campanha para a presidência do Benfica nem sempre tem sido rica em ideias e projetos, Rui Costa aproveitou a entrevista concedida ao jornal A BOLA, hoje publicada nas diferentes plataformas, para deixar uma promessa concreta: colocar o passivo na fasquia que herdou, o que significa uma redução de 100 milhões de euros nos próximos quatro anos.
Uma intenção audaz — sobretudo se tivermos em conta que tenciona avançar, ao mesmo tempo, com o Benfica District e com a Cidade do Benfica —, mas que reforça a ideia de que Rui Costa encara as contas como trunfos, até pela comparação que faz com os números apresentados recentemente pelo FC Porto de André Villas-Boas, que foi intervencionado pela UEFA há não muito tempo.
Embora tenha feito nome a calcular passes e não balancetes, Rui Costa parece agora mais confortável a olhar para a vertente financeira do que para a realidade desportiva. Apresenta justificações para o aumento do passivo e traça um plano para o recuperar, insiste na ideia dos 500 milhões de euros de receita e garante que o sucesso do próximo exercício está assegurado, mas torna-se mais vago quando é preciso explicar treinadores despedidos, contratações falhadas ou títulos que fugiram para os rivais.
É nesse campo que muitos sócios e adeptos do Benfica ainda esperam que Rui Costa faça a diferença, sobretudo em comparação com os outros candidatos, mas só com a contratação de José Mourinho conseguiu condicionar os opositores, pelo menos em contexto de campanha.
Nesta entrevista concedida ao jornal A BOLA, a menos de um mês de um ato eleitoral que será sempre histórico, Rui Costa manifesta uma preocupação legítima com a estabilidade diretiva do Benfica. O processo de revisão dos estatutos não foi perfeito, mas permitiu que o clube assumisse mudanças muito importantes para o futuro. É justo dizer que o Benfica ficou mais democrático, mas isso não pode ser sinal de fragilidade. Agora, mais do que nunca, é preciso pensar duas vezes antes de chumbar contas para contestar uma Direção, ainda para mais tendo em conta a representatividade existente nas Assembleias Gerais.
O Benfica pode dar o exemplo também nesta matéria, se decidir encarar a urgência de questionar todo o conceito desatualizado de filiação, mas esse será sempre um tema extremamente sensível, ainda para mais no rescaldo de umas eleições tão marcantes."

Mundial com 64 equipas: bizarro ou nem por isso


"Já se pode começar a fazer contas. Teoricamente, os clubes poderiam ser beneficiados com mais descanso dos seus internacionais na qualificação. Mas as surpresas estão sempre ao virar da esquina

As atenções voltam a centrar-se por estes dias para a qualificação rumo ao Mundial-2026, mas há notícias insistentes de que a grande novidade está aí para rebentar: a possibilidade de o Campeonato do Mundo em 2030 passar para 64 seleções (!), o dobro das equipas que estiveram na última edição da prova, no Qatar, em 2022. Atravessamos uma era em que o que seria considerado uma bizarria há 20 anos é encarado como algo possível, exequível e com argumentos válidos. Senão, vale sempre a pena recordar: alguma vez o leitor acreditava que iria ver um Mundial em dezembro, a meio das temporadas desportivas europeias (Qatar)? Ou um Mundial de Clubes com 32 equipas no verão, em substituição das pré-épocas? Ou mesmo uma UEFA Champions League sem grupos e com única fase de liga? São apenas três exemplos que evidenciam uma tendência que não tem travão: as competições macro vieram para ficar, criando novos hábitos e expectativas nos adeptos. Os atores do jogo é que têm de mudar e adaptar-se, não o contrário.
Vale a pena antecipar o que se pode esperar já em 2026 (EUA, Canadá e México), com o alargamento para 48 seleções: desde o dia do jogo de abertura (o único em que haverá apenas uma partida) até ao último dos oitavos de final haverá 96 jogos em 27 dias (sem o tradicional dia de descanso). Isto significa que haverá dias com três, quatro ou mesmo seis jogos. É muito? Não na perspetiva da FIFA: são esperadas receitas na ordem dos 9,5 mil milhões de euros para a prova que irá decorrer no continente americano (cujos preços dos bilhetes estão a suscitar críticas de todo o lado). Daí que não causará surpresa se a proposta dos países da América do Sul for aprovada, com um Mundial realizado em seis países: além de Portugal, Espanha e Marrocos, Paraguai, Argentina e Uruguai também teriam um quinhão maior de jogos, provavelmente com as respetivas seleções anfitriãs a jogarem a fase de grupos na América do Sul e não na Península Ibérica ou Norte de África. Klopp critica FIFA: «É como se estivesse a falar com o meu micro-ondas...»
Vale a pena também imaginar como ficaria (ficará) a qualificação. Se já todos achamos que o modelo para o Mundial-2026 é uma formalidade para seleções como a portuguesa (a crise de Itália é a exceção), o reforço de todos os contingentes poderia reduzir o número de jogos. Em boa verdade, e por absurdo, as equipas nacionais de topo até poderiam receber um wild card à imagem do que acontece no ténis (ou eventualmente a Liga das Nações ganhar ainda mais peso nas contas na Europa), o que teoricamente reduziria a carga das seleções em momentos como o atual (datas FIFA em setembro e outubro) o que no caso europeu permitiria maior descanso aos clubes porque teoricamente não haveria necessidade de o top 10 das seleções do Velho Continente terem de fazer tantos jogos - o mesmo aplicando-se aos sul-americanos, porque as 10 que disputam a atual qualificação regional estariam automaticamente apuradas.
Esta seria, talvez, a grande vantagem de um Campeonato do Mundo cheio de esteróides: para ter tantas seleções numa prova multicontinental poupava-se na qualificação. Mas porque a surpresa está sempre ao virar da esquina, nunca se sabe se em 2030 não haverá mudanças no próprio calendário do Mundial, ocupando praticamente um verão inteiro. Para já está previsto mês e meio (8 de junho até 27 de julho), mas ainda sem contemplar 128 jogos (!)..."

5 Minutos: Diário...

Terceiro Anel: Diário...

Zero: Tema do Dia - Villas-Boas sem papas na língua

Observador: E o Campeão é... - Varandas, Rui Costa e Villas-Boas. A liderança não ia ser diferente?

Observador: Três Toques - F1 é a nova plataforma de "fofoca"?

Benfica: um manual de propriedade horizontal


"O cínico está convencido que o associativismo é um problema. E é verdade: é uma desordem. Mas uma desordem muito nossa: viva, humana, e só quem nunca foi a uma assembleia de condóminos não sabe o que é a democracia em Portugal

É tragicamente normal que já ninguém saiba bem o que é o Benfica. Nem os que o amam, nem os que o comandam. Após vinte e um anos de Vieiristão, somados a Damásio e Vale e Azevedo, eis o resultado: um Benfica exausto, desmemoriado. Ora, três décadas de deriva não passam impunes. E desse torpor brotou uma nova espécie de criatura: o adepto-cínico. Uma planta híbrida que floresceu durante esta era de miséria moral e que hoje domina grande parte da conversa em torno do clube.
Ama o Benfica tanto quanto o romântico, mas já não acredita. É o lesado do Vietname: tão ferido como nós, mas resignado a um regime de ocupação colonial. Capaz de entregar o volante da alma à primeira zurrapa tecno-executiva que lhe prometa eficiência. Incapaz de reagir às mensagens da Benfica Pet com a dignidade de quem está vivo (se não sabe o que é, vá googlar). Acha que o clube deve ser gerido como uma empresa e não como a pátria sentimental que é.
É desta cepa que nascem as máximas: “Temos de admitir: Vieira fez obra”, “É ingovernável um clube em que os novos estatutos permitem que a direcção caia ao segundo chumbo do relatório e contas”, “Nunca esquecerei Rui Costa” (Rui Costa jogador é a única válvula de escape emocional a que este adepto se permite). O cínico está convencido que o associativismo é um problema. E é verdade: é uma desordem. Mas uma desordem muito nossa: viva, humana, e só quem nunca foi a uma assembleia de condóminos não sabe o que é a democracia em Portugal.
Não votou Vieira — não era preciso — mas votará Rui Costa. E, porque vota, é a mais perigosa criação de Vieira.
Vieira, que foi sócio de tudo, nunca chegou a ser sócio de nada. Por isso, não sabe o que é fazer parte de um clube. Criou essa metástase chamada “Benfica Corporate” que mais não foi que uma maneira de se incorporar no Benfica. Tanto se incorporou que passou a confundir-se com o clube. Acha que é tudo dele. Que o Benfica é ele. E, de certa forma, é: tudo o que desfigura o Benfica de hoje são as cicatrizes do seu consulado. Mas esse corpo sempre foi estranho ao Benfica. Porque o Benfica não é um, é muitos. Somos nós.
Foi preciso lembrá-lo na última Assembleia, quando, a dado momento, alguém começou a cantar “Benfica é nosso e há-de ser”.
No fundo, a doutrina de Vieira é a doutrina de Rui Costa. Foi a Universidade onde se licenciou. O reitor foi forçado a sair, mas o corpo docente é o mesmo. É natural que se esqueça de nós. Mais lugares no estádio? Chega para lá sócio. Aumentar as receitas? Passa para cá sócio. Camarotes para as empresas? Baza daí sócio. “Sócio”: com Rui Costa é apenas mais uma forma de tratamento. Como “chefe”, como “pá”, como “ó tu que fumas”.
Não acredita? Então atente na seguinte parábola.
Em 1983, ano em que Garrincha morreu e a Índia ganhou o Mundial de Cricket, um jovem rapaz da província fez-se sócio correspondente do SLB. Todas as semanas comprava o Jornal do Benfica no quiosque lá da terra. Ouvia os relatos no rádio e gravava os golos do glorioso em cassetes para ouvir mais tarde, até a fita romper de tanta devoção.
Quando atingiu a maioridade, como tantos, deixou de pagar as quotas. Era o pai que sustentava o vício, pois claro. Azar o dele. Mas em 2021 ganhou juízo: decidiu corrigir a história e recuperar o número original. Enviou uma mensagem ao Departamento de Sócios. Mensagem após mensagem, ninguém respondeu. Longos telefonemas com música manhosa, silêncio.
Foi então ao Estádio da Luz decidido a resolver o problema. Mas, para sua surpresa não havia Gabinete de Apoio ao Sócio. Não há. Foi desmantelado. Só há a loja. Esta podia ser a alegoria da sobreposição da lógica corporativa ao associativismo. Mas não é. É literal. O cliente comeu o sócio.
“Mas não existe Gabinete de Apoio ao Sócio”, disse o funcionário, simpático. Coitado: estava ali para vender camisolas a turistas americanos. Algures, talvez numa cave no Cacém, estaria um rapaz à frente do computador, a tentar resolver o problema. E perante a lentidão do sistema, pensaria: “Calma, sócio.”
O cínico, claro, iniciado que foi no vinho corporate que Vieira e Rui Costa lhe deram a beber, está-se nas tintas para esta história. Nem sequer a compreende. Não percebe o essencial: no Benfica, os meios são mais importantes que os fins: não basta ganhar, é preciso ganhar de uma certa maneira. Com lisura, lealdade; com aquela altivez de quem sabe que os jogadores em campo são uma extensão dos sócios. Pessoas que não só ergueram o clube, como o mantêm. É o associativismo que tem sido tão destratado, visto como um empecilho, um incómodo, um anacronismo: velhas maneiras que, graças a Deus, ainda há quem as tenha.
Ontem, na apresentação dos órgãos sociais da lista de João Noronha Lopes, no Beato 1904, ficámos a saber que o associativismo terá o seu próprio ministério. Já é alguma coisa. Não é todos os dias que se nomeia uma Vice-Presidente para lembrar ao Benfica o que é o Benfica. Mas se há alguém capaz de compreender o peso dessa ironia é Raquel Vaz Pinto, a heroína da redacção dos novos estatutos.
Para Noronha Lopes, como para qualquer pessoa moderada e razoável, o Benfica é esse gigante que vai pedalando no trapézio da vontade popular. Um trapézio chamado democracia. Dá trabalho, aborrece; mas é o que temos. Bem melhor do que a alternativa, não vos parece? Temos andado a beber dela. Não é como se não soubéssemos."

Debate...

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Rabona: The REASONS why AC Milan are UNRECOGNIZABLE in Serie A…

SportTV: Vamos à Bola - Estrela da Amadora

Portugal Football Summit


"Entre os dias 8 e 11 de outubro, a Cidade do Futebol será palco do Portugal Football Summit, um evento organizado pela FPF. Este encontro reunirá especialistas de diversas áreas, entre elas a vertente jurídica, para debater os desafios e as oportunidades que moldam o futuro da indústria do futebol.
Um painel incidirá sobre a janela de transferências e os impactos globais que esta gera nos diversos stakeholders do futebol, desde clubes, jogadores e órgãos reguladores. Embora a mesa conte com a presença de juristas especializados, todos os intervenientes estão diretamente ligados ao negócio, aportando uma perspetiva prática e detalhada sobre como as operações de mercado influenciam o panorama competitivo, financeiro e regulamentar.
Já o segundo painel aborda o controverso tema do multi-club ownership, um fenómeno crescente, que desperta tanto oportunidades como preocupações no setor. Este debate contará com a perspetiva de um representante da UEFA, capaz de detalhar as implicações regulamentares e os esforços para garantir a integridade desportiva. Adicionalmente, a análise será enriquecida por um árbitro do Tribunal Arbitral do Desporto (CAS) e um representante de um clube que integra um grupo multi-club, oferecendo um testemunho concreto sobre os benefícios, os desafios e a gestão dos interesses neste plano.
Também existirá um painel sobre 'Sports Justice: Reforming the Legal Framework of Football', com enfoque no sistema português, composto por personalidades de diferentes setores da área jurídica e que consistirá num importante momento de reflexão sobre o modelo em vigor.
A escolha destas temáticas reflete a relevância crescente de questões jurídicas no tecido do futebol global e sublinha o compromisso do evento em abordar tópicos que afetam não só o presente mas também o futuro deste desporto."

BolaTV: Desporto à Solta #6 - Roller Derby

BolaTV: Mais Vale à Tarde que Nunca

Zero: Negócio Mistério - S04E25 - Bojan Krkic na Roma

BolaTV: F1 - Debrief: Papaias Aladas