Últimas indefectivações

domingo, 5 de junho de 2016

Recordar 90/91 !!!

Empate...

Sporting 1 - 1 Benfica

Silva; Pinheiro (Koné), Álvaro, Silva, Frimpong (Embalo), Florentino, Gedson, Soares; Félix, Santos (Pinto); Dju

1.ª parte fraca, 2.º tempo melhor, e com muito desperdício da nossa parte...
Sem o Jota e sem o Zé Gomes... Parece que este Campeonato vai-se decidir nos jogos com os Corruptos, seria preferível contar com todos... a provável convocatória do Zé Gomes para o Euro de sub-19, pode atrapalhar!!! O próximo jogo no Seixal, pode ser decisivo...

Benfica............4
Corruptos.........4
Sporting...........1
Braga..............1


PS1: João Ribeiro conquistou outra medalha de Ouro na Taça do Mundo de Montemor-o-velho, desta vez no K2 500m, ao lado do Emanuel Silva (na véspera tinham vencido no K2 1000m).
A Teresa Portela e a Joana Vasconcelos acabaram por falhar o pódio, mas a Joana fez algumas finais! O K4 masculino, também falhou as medalhas ficando em 4.º lugar...

PS2: Em São Petersburgo, os Iniciados A, continuam a vencer torneios... mesmo sem o Umaro que ainda hoje fez alguns minutos no derby dos Juvenis!!!

PS3: Decorreu hoje, no Pavilhão 2, mais uma edição da Gimnáguia. A grande festa da secção de Ginástica do Benfica, uma das secções que envolve mais gente, normalmente com pouca visibilidade!

PS4: Tal como escrevi a semana passada após a vitória do Braga contra o Sporting no Futsal, o mais provável seria mesmo a qualificação do Sporting. E foi isso que aconteceu. Tudo normal.
A anormalidade foi o que se passou no Pavilhão, onde tudo serviu para condicionar o adversário, chegaram mesmo a atirar cadeiras para dentro do recinto... além das habituais ofensas e cuspidelas para o banco; com a rede por trás da baliza a ser destruída; 3 expulsões perdoadas aos Lagartos; e com uma chuva de objectos em cima da área do Braga... tudo isto para a RTP, 'faz parte' !!!
Depois do que aconteceu o ano passado, a probabilidade de haver jogos da Final a não chegar ao fim, é extremamente elevada...

Acreditar e sonhar

"1. Com as eleições de ontem inicia-se um novo mandato na Federação Portuguesa de Futebol. É o tempo da consolidação da obra - e digo obra em pleno sentido - do Doutor Fernando Gomes e da sua equipa directiva. Com nomes relevantes, agora, como suplentes da Direcção. É o momento, igualmente, de afirmação de novas lideranças no Conselho de Arbitragem e no Conselho de Disciplina, os dois órgãos sujeitos a maior escrutínio e, logo, a maior crítica na estrutura orgânica federativa. As principais linhas estratégicas deste mandato foram, e bem, a tempo, delimitadas. No imediato os novos órgãos terão três matérias que prenderão, em diferentes níveis, a agenda mediático-desportiva: a denominada semanticamente «questão Gil Vicente» e a consolidação, ou não, da decisão judicial que fará regressar o clube à primeira Liga; a problemática dos convocados na modalidade futebol para a comitiva portuguesa aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro e, por último, o teste, entre nós, do vídeo-árbitro. Com a consciência que nestas, como em outras matérias, se conjugarão, sempre, o bom senso com a boa vontade.

2. No próximo fim de semana arranca, plenamente, o Europeu de futebol em França. Estamos, por ora, na fase dos jogos de preparação. Renhidos alguns. Com instantes imprudentes outros. E, entre nós, aguardando a chegada, hoje mesmo, do capitão Cristiano Ronaldo e do Pepe. Um Europeu numa França ainda com muita água em diferentes locais e com inúmeros problemas e conflitos. Mas este é um Europeu que envolve 24 selecções, ou seja, onde estão representadas quase que metade dos Estados - com algumas nações desportivas! - desta Europa cada vez mais dividida e à espera dos resultados do referendo inglês referente à sua permanência - ou não - no espaço da União Europeia. São 24 selecções e, no conjunto, 552 jogadores. E com algumas singularidades. Toda a selecção islandesa - um dos nossos adversários na fase de grupos - joga em clubes estrangeiros. Diria é estrangeirada! E, pelo contrário, toda a selecção inglesa joga em clubes ingleses. É uma selecção interna. Diria, em certo sentido, local! Quase toda a selecção austríaca - todos menos um, o guarda redes Robert Almer do Áustria de Viena - também joga no estrangeiro e quase toda a selecção russa - menos, agora, o diríamos alemão do Schalke, Roman Neustadter - joga em clubes locais, ou seja russos. Também todos os jogadores da República da Irlanda e da Irlanda do Norte actuam fora dos respectivos campeonatos. Mas a maioria em campeonatos próximos. Serão, assim, estrangeiros próximos! O que significa que a especificidade britânica tem três selecções em França: a Inglaterra, o País de Gales e a Irlanda do Norte. Só falta, em rigor, a Escócia! E a maior parte das selecções apuradas para este Europeu integra, em maioria - maioria em vinte e três! - jogadores a actuar fora de clubes participantes na respectiva liga nacional. Na nossa quinze jogadores actuam em clubes não portugueses. E a nossa Liga cede a este Europeu 10 jogadores. Casillas por Espanha, Lindelof pela Suécia e os restantes oito originários de quatro clubes portugueses: Sporting, Benfica, Porto e Braga. Na selecção espanhola já são só nove estrangeiros e sete deles integram a denominada armada inglesa. Do David de Gea ao David Silva. E lá encontramos o alemão Thiago Alcântara e o italiano Morata. Como, agora, na selecção italiana - sempre profundamente cínica na sua arte do jogo - são cinco estrangeiros repartidos entre a Liga inglesa (3) e a francesa (2). Como, ainda, a turca com sete jogadores fora da Turquia repartidos estes entre a Liga alemã (3) e, também, e já com envolvimento na crescentemente relevante Liga chinesa. Com o Burak Yilmaz. Verificamos, ainda, que na forte selecção anfitriã apenas cinco jogadores actuam na liga francesa e nos estádios que vão acolher este Europeu e que a grande maioria dos jogadores aderiu à milionária liga da Europa, a Liga inglesa. Como se o túnel da Mancha também servisse para fazer uma ligação mais rápida entre estes dois rivais, a Inglaterra e a França! Constatamos, assim, que as ligas mais ricas são dominadas por jogadores internos. As selecções inesperadas - basta recordarmos a não presença holandesa! - integram só estrangeirados. E as ligas intermédias, como a portuguesa, combinam o elemento interno com o externo. A questão é saber, em definitivo lá para o final do mês de Agosto, se alguns dos nomes que estavam no lado interno não passarão, fruto das exibições e (ou) da fragilidade de tesouraria de clubes titulares dos seus direitos desportivos, para o lado externo. Ou seja se não foram, para alegria de uns e angústia para outros, objecto de emblemáticas transferências. Em que só a título totalmente excepcional o valor da comissão seja superior ao valor anunciado da transferência...

3. Convém acompanhar e ler as alterações relevantes às regras do futebol. O poder do futebol nestas matérias, o International Board, desencadeou uma pequena revolução. A diferentes níveis. Do terreno do jogo aos poderes dos árbitros. As novas regras aí estão. Tal como a título experimental o vídeo-árbitro. Mas, apesar delas, continuará a haver paixão e discussão. Com elas e com ele não deixará de haver debate e controvérsias. Com elas e com ele não baixará a febre do futebol. Em que cada um é treinador e árbitro. Na bancada e no sofá. Sozinho ou em família. Ou em grupo. E sempre com diferentes tácticas e com as regras sempre vistas consoante as cores de cada um. Ou, cada vez mais, de cada uma! O que faz do futebol um grande espectáculo e quase que uma religião! Com crentes e pecadores.

4. Acredito em Fernando Santos. Nas suas escolhas. E, aqui, importa acreditar. Acreditar que é possível sonhar!"

Fernando Seara, in A Bola

As novas leis do futebol

"Para um início mais ligeiro, começaremos por falar de leis; mas das leis do Futebol. A International Football Association Board (IFAB) procedeu a uma extensa revisão às Leis do Jogo, introduzindo várias alterações que entraram em vigor no passado dia 1 de Junho e vigorarão já a partir da época 2016/2017.
Umas não assumem grande relevância no modo como a partida se desenrola, como é o caso da possibilidade dos guarda-redes usarem bonés ou a cor da roupa interior dos jogadores. Outras têm maior importância dentro das quatro linhas, caso da não consideração da posição das mãos e/ou braços do jogador para avaliar a posição de fora de jogo e, em paralelo às alterações às Leis do Jogo, a introdução do vídeo-árbitro, em que Portugal será um dos pioneiros.
Algumas alterações terão, contudo, um impacto significativo também fora do campo de jogo. Por exemplo, a possibilidade do árbitro impedir um jogador de alinhar na equipa se este cometer uma falta grave antes do início de jogo ou o facto das faltas ou ofensas a adversários, treinadores e até árbitros poderem ser sancionadas com livre directo ou mesmo com marcação de grande penalidade.
As novas regras irão suscitar questões relevantes do ponto de vista de justiça desportiva. Desde logo, sendo Leis do Jogo, a sua aplicação será contestada junto das instâncias jurisdicionais federativas ou gerar-se-ão ainda mais casos de fronteira, sendo dúbio se casos como estes podem ser submetidos a julgamento no TAD por aplicação de normas semelhantes previstas nos Regulamentos Disciplinares?
Eis um exemplo de que, ao falar de leis de jogo, também se fala de Direito do Desporto."

Marta Vieira da Cruz, in A Bola

Excitações e depressões

"Um verão desportivo sem casos jurídicos no futebol não é bem a mesma coisa. Até parece que se faz de propósito, certamente no intuito de animar as hostes até que a bola comece novamente a rolar, entre as habituais animações de contratações e vendas. Este ano, uma vez mais, as praias e as piscinas estão garantidas com direito e mais direito no desporto-rei. Assim seja.
Por um lado, esperam-se desenvolvimentos em processos disciplinares desportivos que na Liga e na FPF apurem a existência de alegadas práticas de corrupção nos jogos da 2.ª Liga e, eventualmente, da 1.ª Liga - o que se arquiva e o que se converte em processo disciplinar e subsequentes acusações?
Por outro lado, aguarda-se que a justiça desportiva se pronuncie sobre a existência ou não de novos factos resultantes da prova que fundamentou a condenação criminal recente de um ex-dirigente do Sporting, tendo em vista o apuramento de eventuais ilícitos desportivos que não foram julgados em anterior processo desportivo - será que há algo de novo e relevante para a abertura de novo processo?
Por fim, espera-se para ver qual a decisão da FPF depois de receber a sentença de declaração de nulidade da deliberação do CJ que, em 2006, confirmou a descida de divisão do Gil Vicente tendo por base o recurso aos tribunais do Estado - vai a FPF litigar até ao fim das instâncias judiciais ou deixa transitar a decisão e remete nova deliberação para o CJ actual? E, se assim for, o que fará o órgão jurisdicional de recurso perante a consolidação dos efeitos desportivos determinado pelo "caso julgado" previsto na lei? Fará distinções? Ou acabará tudo num "entendimento" extrajurídico, politicamente determinado e monetariamente consensualizado? Boas férias! Com tudo a que temos (D)ireito!

P.S.- Depois do dérbi para a Taça de Portugal realizado em Novembro, depois das denúncias de Sporting e Benfica relativamente a condutas televisionadas dos jogadores da equipa adversária, depois do grosseiro desconhecimento de um processo sumário "em flagrante delito" a resolver em prazo curto, tivemos, mais de seis meses depois, a deliberação do Conselho de Justiça sobre uma dessas denúncias (Slimani), sendo que não estou certo que as denúncias sobre os atletas do Benfica se tenham já finalizado no vaivém entre CD e CJ. Para memória futura, aquela pronúncia do CJ, entre contradições manifestas e equívocos técnicos e regulamentares, entra sem mais no baú federativo dos acordãozinhos (bem) deprimentes. É obra!"

Benfiquismo (CXXV)

A apresentação do Troféu General Craveiro Lopes,
após a vitória por 2-8 sobre os Corruptos,
na inauguração do Estádio das Antas,
em 28 de Maio de 1952

Para continuar...