Últimas indefectivações

domingo, 9 de junho de 2013

Tri-Campeões


Em três anos muita coisa mudou. Em 2011 quando conseguimos vencer, pela primeira vez, em muitos anos, tudo correu bem. Todos os nossos atletas tiveram prestações muito boas, ninguém se apresentou abaixo do normal... Hoje, conquistámos o Tri, mas nem tudo correu bem!!! Em algumas provas tivemos prestações abaixo do esperado. Mas a actual diferença entre as duas equipas é tão grande, que já nos permite, ter algumas falhas, e mesmo assim vencer, com um relativo à vontade... As contratações do Jorge Grave no Disco, do Hélio Gomes nos 1500m, e do Alberto Paulo nos 3000m obstáculos, foram fundamentais na consolidação da nossa equipa. Admito que quando fui informado do 3.º lugar do Arnaldo nos 200m fiquei preocupado, mas a normalidade imperou.
O Arnaldo Abrantes (nos 400m e nos 200m), e o Jorge Paula (nos 400m barreiras) - a regressar após lesões -, o Tiago Aperta e a estafeta dos 4x400m foram as provas, onde os resultados não foram os esperados. Em sentido contrário a vitória do Paulo Conceição no Salto em Altura, e a vitória do Rui Pinto nos 3000m - derrotando o Olímpico Rui Silva -, foram os dois resultados mais surpreendentes.

Benfica........158
Sporting........151
(...)

No Feminino, voltámos a ficar em segundo. Resultado normal. A ausência de algumas atletas por lesão - Marta Pen por exemplo -, não permitiu ao Benfica fazer mais alguns pontos. Mas mesmo assim a evolução é evidente: em 2011 fizemos 117 pontos, em 2012 fizemos 127, e agora em 2013 fizemos 143, tendo o Sporting nestes três anos feito pontuações entre os 161 e os 164. Estamos cada vez mais próximos...

HOJE
110m Barreiras - Rasul Dabo - 1.º - 13.78s
200m - Arnaldo Abrantes - 3.º - 21.75s
400m Barreiras - Jorge Paula - 2.º - 51.30s
800m - Miguel Moreira - 1.º - 1.52,54m
3000m - Rui Pinto - 1.º - 8.07,73m
3000m Obstáculos - Alberto Paulo - 1.º - 8.44,89m
4x400m - Benfica - 2.º - 3.14,08m
Martelo - Flávio Azevedo - 2.º - 52.92m
Disco - Jorge Grave - 1.º - 57.28m
Altura - Paulo Conceição - 1.º - 2.12m
Triplo - Nelson Évora - 1.º - 16.68m

ONTEM
100m - Ricardo Monteiro - 1.º - 10.40s
400m - Arnaldo Abrantes - 2.º - 48.65s
1500m - Hélio Gomes - 1.º - 3.48,35m
5000m - Rui Pedro Silva - 2.º - 14.22,20m
5000m Marcha - Sérgio Vieira - 2.º - 19.46,77m
4x100m - Benfica -1.º - 40.79s
Vara - Diogo Ferreira - 2.º - 5.20m
Peso - Marco Fortes - 1.º - 18.97m
Comprimento - Marcos Chuva - 1.º - 7.61m
Dardo - Tiago Aperta - 2.º - 69.83m


Cadeira de sonho

"Um dia depois de resolvido o impasse na situação de Jorge Jesus, a Bolsa ter-se-á intrigado com o impasse na situação de Vítor Pereira. Apesar de o novo treinador do Porto estar prometido para dia 12, a CMVM quis esclarecer o rumor sobre a contratação de Paulo Fonseca. Não é frequente a CMVM fazer interpelações a outras SAD cotadas, além do Benfica, o que sempre deixou em aberto esta dúvida: ou o Benfica não presta contas devidamente ou os outros “players” são mesmo certinhos e organizados.
Desta vez, a SAD do Porto também foi investigada. Não informou sobre a substituição do treinador, excepto que ela não estaria regularizada. Não estaria? Bem, não foi isso que disse o presidente do clube. Ele afirmou aos jornalistas que já tem treinador, mas que só o apresentará no dia 12, e declarou à CMVM que não tem treinador nenhum, aparentemente sonegando aos mercados uma informação relevante.
Ter ou não ter treinador, eis uma questão sem importância nenhuma para alguns quadrantes e quase de vida ou de morte para outros. Na Luz, o treinador é tão importante que a dúvida sobre a continuidade de Jesus provocava angústia pela possibilidade de ser ele o próximo treinador do Porto. No Dragão, o treinador não tem importância nenhuma porque se desenvolveu o mito de que qualquer um, lá, pode ser campeão.
Paulo Fonseca preenche os requisitos do perfil de sucesso que tem feito a diferença nestes 30 anos: menos de 45 anos, alguma experiência em clubes de poucos recursos, imagem de competência, discrição e humildade. Mas sobretudo, disponibilidade absoluta para renovar o ciclo, com a vontade de ganhar que dá cabo das expectativas dos rivais. Carne para o canhão.
Realmente, a fórmula Mário Wilson, do antigo Benfica, adequa-se, apesar das excepções de Artur Jorge e José Mourinho, fenómenos que aparecem a cada vinte anos. Os dragões campeões, bicampeões e tricampeões nunca mais ganham um chavo, além de bons contratos, fora da tal cadeira de sonho. Dá que pensar."