Últimas indefectivações

domingo, 28 de agosto de 2011

Arbitragens... já!

"1. Ainda agora começou o Campeonato e já (só) se fala em arbitragens. Nada de novo, infelizmente... De penálti em penálti, o FCP já comanda. E, de lamento em lamento, o Sporting já arranjpu outro problema com os árbitros, continuando sem distinguir uma árvore de uma floresta.

Na 1ª jornada, o Sporting teve evidentes razões queixa de Carlos Xistra, árbitro de muito más recordações para o Benfica em vários jogos. Das queixas do jogo passaram depois para as lamúrias de sempre (e que se resumem a um célebre penálti num Benfica-Sporting da Taça da Liga - até apetece entregar-lhes a taça para os calar!... - e um golo com a mão num jogo em Alvalade, a meio de um capeonato). E das lamúrias passaram para a pressão sobre a equipa de arbitragem do jogo seguinte, em Aveiro. O problema é que o árbitro João Ferreira se recusou a ir, os outros árbitros solidarizaram-se e no domingo quem arbitrou (e por sinal bem) foi um árbitro dos Distritais. Não foi pela arbitragem que o Sporting cedeu novo empate e voltou a ficar em branco...

Infelizmente, o Sporting continua a querer estar com um pé dentro e outro fora do 'sistema'. Queixa-se da arbitragem, diz-se vítima e, não querendo hostilizar Pinto da Costa e seus acólitos, coloca do outro lado os 'beneficiados' FC Porto e Benfica. Conviria que os seus responsáveis ouvissem o antigo presidente Dias da Cunha e lessem os esclarecidos artigos do seu associado Daniel Oliveira no 'Record'. Mas, infelizmente, o 'ódio de estimação' dos sportinguistas é o Benfica e, a partir daí, não conseguem distinguir nada. Depois, não se queixem dos Xitras que lhes vão aparecendo de vez em quando, nomeadamente quando prometem incomodar quem domina o 'sistema'...

2. Nelson Évora sagou-se novamente campeão mundial universitário e, mais que isso, voltou às marcas de grande nível internacional. Excelente indício a poucos dias de iniciar o Mundial de Atletismo, na Coreia, onde promete voltar a lutar por um lugar no pódio. Entre os 12 atletas masculinos que representam Portugal, seis (metade!) são do Benfica. Marco Fortes, que se aproximou há dias dos 21 metros no peso, Marcos Chuva, com uma sensacional marca no comprimento (a 2cm do recorde nacional), Jorge Paula, com grandes progressos nos 400m barreiras, e Ricardo Monteiro e Yazaldes Nascimento, componentes da equipa de 4x100m, são os restantes benfiquistas. Boa sorte!"


Arons de Carvalho, in O Benfica

Dez anos sem prejuízo

"Do conflito entre o Sporting e os árbitros derivou uma discussão nas redes sociais da internet sobre a indiferença do FC Porto, um clube que considera «heróis» o que outros destacam como "inimigos". Quando perdeu o FC Porto pela última vez na Liga por causa de erros de um árbitro?

Felizmente para o clube de Pinto da Costa isso já não ocorre há muito tempo, mais precisamente desde a temporada de 2001-02 quando, entre um número anormal de oito derrotas, duas delas tiveram, de facto, a marca dos erros de arbitragem.
O curioso da situação é que os juízes envolvidos, Luís Miranda e Emanuel Câmara, pagaram os penaltis perdoados a Beira-mar e Santa Clara com o afastamento do grupo da elite da arbitragem. Falharam e foram afastados, embora Miranda estivesse já próximo do limite de idade.
Nas dez épocas seguintes, o FC Porto sofreu apenas 26 derrotas na Liga portuguesa e embora algumas com arbitragens negativas para os azuis, como a de Carlos Xistra com o Sporting em 2007-08, validando um golo irregular de Izmailov, não voltou a haver uma relação directa entre a arbitragem e o resultado. E a polémica mor com João Ferreira e Lucílio Baptista no jogo «do túnel» não correspondeu a prejuízos dentro das quatro linhas.
Seria, contudo, estulto pensar que o FC Porto não tivesse também sofrido erros de arbitragem num conjunto de mais de 300 jogos. Quando tal se verificou, porém, a equipa conseguiu superar as dificuldades e pelo menos não perder, mas foram muito mais as partidas em que os resultados positivos tiveram contributo de maus julgamentos.
DE VILÃO A HERÓI
Bruno Paixão sofreu impiedosa perseguição psicológica de entidades portistas, sendo tratado como «vilão» nos programas de televisão por causa dos erros no Campomaiorense-FC Porto (1-0) de 2000, em particular a permissividade a uma marcação sistematicamente faltosa sobre Jardel, inclusive com lances de penalti não assinalado. Foi uma noite terrível, que lhe custou uma quarentena, mas após ano e meio, voltou ao bom caminho, com 10 triunfos portistas em 13 encontros, figurando hoje entre os «heróis» de Pinto da Costa.
1 PENALTI A CADA 16 JOGOS
Quando Rui Silva, no domingo passado, assinalou um penalti no Dragão contra os donos da casa soaram campainhas de alerta pelo inusitado da situação. Em média, o FC Porto só sofre um penalti a cada 16 partidas e raramente nas primeiras jornadas. Desde 2004, aliás, no ano do título perdido para o Benfica, que o FC Porto não era punido com uma grande penalidade das primeiras quatro jornadas da Liga.
LUÍS MIRANDA
O que fez

Num Beira-Mar-FC Porto (2-0) perdoou uma grande penalidade aos aveirenses e ainda expulsou Alenitchev no começo da 2.ª parte.
O que lhe aconteceu
Nos oito meses seguintes, até final da época, o juiz de Torres Vedras só mereceu mais três nomeações e encerrou a carreira, na maior discrição.
EMANUEL CÂMARA
O que fez
Num Santa Clara-FC Porto (2-1), deixou passar em claro um penalti (passível de cartão vermelho) de Rui Gregório sobre Hélder Postiga.
O que lhe aconteceu
A carreira na 1.ª Liga do actual comentador da RTP Madeira ficou arrumada: dois meses depois dirigia o Marítimo-Leiria, em jeito de jogo de homenagem.
O ÚLTIMO TERROR
Quando Lucílio Baptista se retirou, os portistas suspiraram de alívio. Cada nomeação dele punha em causa o comodismo da equipa por ser menos permissivo do que a generalidade dos seus pares, sem receio das consequências dos eventuais desaires azuis e brancos.
A AMEAÇA SADINA
O também setubalense João Ferreira, árbitro da última derrota, em Alvalade, talvez quebre o recorde de sete derrotas, pois com metade dos jogos tem média idêntica a Lucílio Baptista, em flagrante contraste com as dos outros juízes da actualidade."

João Querido Manha, in Correio da Manhã

Silêncio 'versus' clamor

"A final da Supertaça europeia confirmou duas coisas: a genialidade de Messi e que os erros de arbitragem são vistos e avaliados por todos.


1. O conjunto de participantes na fase de grupos da próxima Liga dos Campeões ajuda-nos a perceber, mais uma vez, a hierarquia do futebol europeu. Inglaterra, Espanha, Alemanha, França e Itália são as cinco grandes potências europeias. Nas últimas épocas, deparamos com clubes permanentes (todos eles originários destas cinco Ligas) e outros que têm presenças quase permanentes ou relevantes e que são originários das ligas portuguesa, russa, holandesa, turca, ucraniana ou grega. Da época passada para esta, o sorteio da Mónaco propocionou-nos, tão só, a alteração de representantes de cinco ligas nacionais. Não marcam presença clubes originários da Dinamarca, Escócia, Eslováquia, Israel e Sérvia e, em sua substituição surgem o belga Genk, o Bate Borisov da Bielorrússia, o Dínamo de Zagreb da Croácia, o Apoel do Chipre, o Plzen da República Checa e o romeno Otelul Galati, por sinal um dos adversários do Benfica. Os mapas em anexo ajudam-nos a perceber, para além da hierarquia, a estabilidade das potências do futebol europeu. E os milhões da Liga dos Campeões - em contraponto à escassez da Liga Europa - também nos ajudam a perceber que a luta pelo acesso a esta competição é uma luta bem dura, principalmente para as médias ligas europeias, onde necessariamente se inclui, em razão do ranking da UEFA, a liga portuguesa. E todos temos que perceber que esta luta é uma luta bem complexa na presente época desportiva. É que no final dela, os dois primeiros classificados têm acesso garantido à fase de grupos da Liga dos Campeões. O que é uma novidade nas últimas épocas do futebol português. Mas convém, também, não esquecer que não são só os clubes a lutar pelo acesso à Liga dos Campeões. Também os árbitros lutam por permanecer ou por ascender à elite da arbitragem europeia. E, nesta sede, também há classificações!


Fase de Grupos da Liga dos Campeões 2010/2011

Alemanha.....3

Dinamarca...1

Escócia.........1

Eslováquia....1

Espanha.......3

França.........3

Grécia..........1

Holanda......2

Inglaterra....4

Israel...........1

Itália...........3

Portugal......2

Rússia.........2

Sérvia..........1

Suíça...........1

Turquia.......1

Ucrânia.......1


Fase de Grupos da Liga dos Campeões 2011/2012

Alemanha...........3

Bélgica................1

Bielorússia.........1

Chipre.................1

Croácia................1

Espanha..............4

França.................3

Grécia..................1

Holanda...............1

Inglaterra............4

Itália...................3

Portugal..............2

República Checa..1

Roménia..............1

Rússia.................2

Suíça...................1

Turquia...............1

Ucrânia...............1


2. Estamos a viver os últimos dias do primeiro período europeu da intermediação de jogadores. E esta intermediação já envolve grandes, médios e pequenos empresários. E neles, nos grandes, necessariamente incluímos o português Jorge Mendes. Apesar da crise económica e financeira que percorre o capitalismo, há centenas de milhões de euros (e de libras) a circular no futebol europeu. A liga inglesa e a liga espanhola são, neste momento, os principais centros dos negócios, sem esquecermos a crescente importância da liga russa e de outras ligas do oriente da Europa, de que é exemplo o louco negócio de milhões que envolveu a contratação de Eto'o, transferido para os russos do Anzhi. É indiscutível que a globalização se centra nas multinacionais contemporâneas do futebol: Manchester United, Arsenal, Chelsea, Manchester City (menos Liverpool e Tottenham) e, necessariamente, Barcelona e Real Madrid.

Estas são as marcas globais. As que conservam e multiplicam adeptos. As que diversificam, com êxito, o conjunto dos negócios conexos com a indústria do futebol. As que obrigam a horários diversificados para as suas transmissões televisivas. As que potenciam os patrocínios, inclusive os equipamentos de treino. As que proporcionam aos principais jogadores impressionantes contrapartidas ao nível publicitário. As que já utilizam, com êxito, as novas plataformas de comunicação e de difusão. Daí a necessidade da liga espanhola te ultrapassado o diferendo que opunha clubes e jogadores e hoje arrancar o Real Madrid. E daí, também, a percepção clara da perda de influência do futebol italiano e o escasso relevo global das ligas alemã e francesa.


3. A Liga dos Campeões arranca a 13 de Setembro. No Dragão, o Futebol Clube do Porto recebe o Shakhtar Donetsk, porventura o seu adversário mais difícil no Grupo G. Mas, no dia imediato, as atenções do mundo centram-se no Estádio da Luz que, decerto esgotado, vai acolher mais um Benfica - Manchester United. E com todas as razões para os benfiquistas, depois da exibição frente ao Twente, sonharem com uma época de ouro.


4. A final da Supertaça europeia confirmou-nos duas realidades. A primeira é que Lionel Messi é um dos mais extraordinários jogadores na história do futebol. A segunda é que os erros da arbitragem são, hoje em dia, vistos e avaliados por todos. Ficamos a perceber que quando há prejuízo, e ele é efectivo, há vozes que não se calam. E daí sentirmos a diferença. Cá dentro, defendem o silêncio. Lá fora, o clamor. E não é uma questão de Pirenéus. É uma questão de percepção do erro.


5. Na próxima sexta-feira, a nossa selecção nacional ultrapassará, estou convicto, um Chipre de má memória e dará mais um passo pela presença directa no Europeu de futebol do próximo ano."


Fernando Seara, in A Bola

Toca a votar no Hino do Benfica!!


Pessoal, toca a votar no Hino do Glorioso!! Estamos em segundo lugar, vamos lá!!!

http://listas.20minutos.es/lista/grandes-himnos-equipos-de-futbol-88742/