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quarta-feira, 20 de agosto de 2025
Lixívia (25/26) 2 (-1 jogo)
Tabela Anti-Lixívia
Sporting....... 6 (0) = 6
Braga............6 (0) = 6
Corruptos...6 (+2) = 4
Benfica......... 3 (0) = 3
Segunda jornada, e nada muda... Depois da Final da Taça de Portugal, até podia ter existido um pequeno período de nojo! De vergonha! Uma tentativa de lavar a imagem... Mas a pouca vergonha é tão grande, que os apitadeiros nem acham que isso seja necessário! A impunidade é tão grande, que eles sabem, que serão sempre protegidos...
Na Amadora, o penalty sobre o Otamendi foi o lance mais descarado, mas foi só uma decisão, das muitas que foram tomadas, todas inquinadas!!!
Os adversários do Benfica sabem que podem mergulhar à vontadinha! Todos os contactos, que deem em recuperações do Benfica são sempre faltas...!!!
Tentaram 'sacar' um vermelho ao Ríos, num lance casual onde após chutar a bola, deu um bico na canela do adversário! Seria Amarelo no máximo... sendo que todas as outras faltas cometidas pelo Ríos foram 'normais' sem qualquer implicação disciplinar...
No Alvalixo, a falta de vergonha continua:
- aos 3 minutos, penalty contra o Sporting, não assinalado... com a repetição a aparecer mais de 20 minutos depois!!!
- no penalty a favor do Sporting, admito que existe falta, agora nunca podia ter sido Vermelho! Além da regra da dupla penalização, que impede dar o Vermelho quando o 'defesa' tenta jogar a bola, a falta em si, é para Amarelo, pois o contacto dá-se depois do jogador, jogar a bola, com o pé alto, e depois naturalmente baixa a perna, sem qualquer intenção de atingir o adversário!
Dum possível 1-1 aos 30 minutos, ficámos com um 2-0, e o Arouca a jogar com 10 !!!
Ainda houve uma pisadela do Trincão, que se tivesse sido o Musa ou o Bah seria Vermelho e aqui, nem Amarelo!!!
Em Barcelos, jogo desbloqueado com um golo em clara falta! O lourinho dos Corruptos, coloca os braços nas costas do jogador do Gil, antes da impulsão, impedindo este de saltar, e apoiando-se para se manter no ar, na melhor das hipóteses... Falta clara!
O lance na área dos Corruptos, com o Diogo Costa, é confuso, mas era penalty! Não me recordo da época, mas o Benfica sofreu um penalty parecido, em Alvalade, com o Odysseas, a fazer uma defesa, e na sequência a chocar com o avançado... e nessa altura ninguém colocou em causa o penalty! Neste caso, o Diogo Costa, nem sequer tocou na bola... e nem podem alegar que o avançado forçou o contacto, porque ele foi 'empurrado' pelo defesa dos Corruptos!
Inacreditável também a impunidade disciplinar dos Corruptos! Continuam a usar a falta constantemente para travar o adversário, por sistema, intencionalmente... mas sabem que nunca serão expulsos!
Em Alverca, não houve Casos. O penalty a favor do Braga, foi bem marcado.
Anexos (I):
Benfica
Sporting
Corruptos
Braga
Anexos(II)
Penalty's (Favor/Contra):
Benfica
1/0
Sporting
1/0
Corruptos
0/0
Braga
2/0
Anexos(III):
Cartões:
A) Expulsões (Favor/Contra)
Minutos (Favor-Contra = Superioridade/Inferioridade):
Benfica
0/0
Minutos:
0
Sporting
1/0
Minutos:
67 - 0 = 67 (superioridade)
Corruptos
0/0
Minutos:
0
Braga
0/0
Minutos:
0
B) Amarelos / Faltas assinaladas
Contra (antes dos 60m) / Faltas contra - Faltas a favor / Adversários (antes dos 60m)
Benfica
3(1) / 23 - 14 / 3(2)
Sporting
2(2) / 18 - 21 / 4(3)
Corruptos
5(4) / 37 - 25 / 5(3)
Braga
2(1) / 17 - 24 / 5(2)
Anexos (IV):
Com influência (árbitros ou Var's):
Benfica
Sporting
Corruptos
Baixinho - +2
Esteves - +2
Braga
Anexos(V):
Árbitros - Total - (Casa/Fora):
Benfica
H. Carvalho - 1 (0/1)
Sporting
Correia - 1 (0/1)
Malheiro - 1 (1/0)
Corruptos
Nobre - 1 (1/0)
Baixinho - 1 (0/1)
Braga
C. Pereira - 1 (1/0)
Nogueira - 1 (0/1)
Anexos(VI):
VAR's - Totais - (Casa/Fora):
Benfica
L. Ferreira - 1 (0/1)
Sporting
L. Ferreira - 1 (0/1)
Mota - 1 (1/0)
Corruptos
Mota - 1 (1/0)
Esteves - 1 (0/1)
Braga
Esteves - 1 (1/0)
R. Moreira - 1 (0/1)
Anexos(VII):
AVAR's:
Benfica
J. Fernandes - 1
Sporting
F. Pereira - 1
J. Pereira - 1
Corruptos
P. Brás - 1
P. Martins - 1
Braga
Mira - 1
Rui Teixeira - 1
Anexos(VIII):
Jogos Fora de Casa (árbitros + VAR's)
Benfica
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Sporting
Correia - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Corruptos
Baixinho - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Braga
Nogueira - 1 + 0 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
Anexos(IX):
Totais (árbitros + VAR's):
Benfica
H. Carvalho - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Sporting
Correia - 1 + 0 = 1
Malheiro - 1 + 0 = 1
L. Ferreira - 0 + 1 = 1
Mota - 0 + 1 =1
Corruptos
Nobre - 1 + 0 = 1
Baixinho - 1 + = 1
Mota - 0 + 1 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
Braga
C. Pereira - 1 + 0 = 1
Nogueira - 1 + 0 = 1
Esteves - 0 + 1 = 1
R. Moreira - 0 + 1 = 1
Anexos(X):
Jornadas anteriores:
Anexos(XI):
Épocas anteriores:
Fener...
O @Fenerbahce por @ruimalheiro pic.twitter.com/ltSSiXiZXg
— Fever Pitch (@Fever_PitchFC) August 19, 2025
Centralização...
A proposta de Centralização da Liga explicada n' @abolapt pic.twitter.com/bGaDvqWgNE
— Fever Pitch (@Fever_PitchFC) August 19, 2025
Rafael Luís
"Toda a sorte do mundo nesta nova aventura no Estrasburgo, que obrigues o Benfica a pagar a cláusula que anula a tua compra pelo Estrasburgo era sinal que terias provado e dado razão a todos os experts do X, Facebook e demais redes sociais, que, de um momento para o outro, descobriram que o suplente do Veloso/Prioste era um talento sem igual e que teria lugar de caras no 11 da equipa A sentando Ríos/Barraneachea…como vou dizendo a miúde, pela descrição Rafael Luís era uma mescla moderna de Redondo + Pirlo com toques de Gattuso e Paul Scholes, um diamante!
Ansioso pelo seu triunfo!
Posso parecer irónico mas é ao ponto a que um gajo chega ao ver a loucura que há nas redes sociais nos últimos anos.
Claro que nestes negócios, vem logo à baila o caso mais mediático, já lá vão quase 15 anos…mas Bernardo Silva será sempre a bandeira deste tipo de negócios… também recorrem a João Cancelo, mas como este nunca tomou posição “eleitoral” não é tão comum…o engraçado é que nunca pegam nos exemplos de sei lá…
Ivan Cavaleiro (15 milhões)
Helder Costa (15,5 milhões)
João Carvalho (15 milhões)
Ou então da geração custo zero que agora brilha não se sabe bem onde…
Cher Ndour (suplente na Fiorentina)
Diego Moreira (craque no Estrasburgo)
Luís Semedo (de empréstimo em empréstimo oriundo do Sunderland)
Ronaldo Camará (liga do Luxemburgo)
José Gomes (Liga Albanesa)
Ou então nos super craques Jota (liga Escocesa depois de falhar em ambientes mais competitivos) ou Tiago Dantas, este último o que para as redes sociais estava mais perto do nível do Rafael Luís, isto apesar de já andar a jogar na poderosa liga Búlgara acho eu…
É triste eu sei, mas a vida real não é o Football Manager, é muito mais complexa que isso…
Conseguir gerar craques nas camadas jovens já é um feito, gerar com frequência então é alvo de estudo, precisamente aquilo que sucede há anos com a academia do Benfica, um daqueles projetos sem pés nem cabeça levados a cabo por aquele que tanto atacam, mas que, atualmente, de cada vez que sai um Treinador, Diretor técnico e afins é uma aí Jesus que estão a destruir a obra feita…querem ver que afinal o homem deixou obra feita?
De qualquer forma, o seu tempo já passou.
O futuro pertence aos jovens, mas aos jovens com ideias construtivas, com visão, não jovens copy paste que vivem apenas para criticar e seguir “salvadores de plástico”, executantes excelentes mas não visionários, e o Benfica precisa de visionários, de gente de pulso firme que não ceda facilmente aos caprichos de quem o rodeia apenas para fins eleitorais…isso sim é uma total ausência de espinha dorsal!
Agora focar na dura pré-epoca e tentar manter o registo."
90 minutos de silêncio pelo futebol português
"Nem sempre acordar com a casa gatafunhada é motivo para desespero. Às vezes, é mesmo uma grande sorte. Banksy, o artista anónimo que usa as paredes como tela e reclama nas redes sociais a autoria dos desenhos, tem o hábito de ser inesperado na maneira como critica a sociedade em desenhos que rodeiam os muitos defeitos da mesma. Uma das suas obras de referência é um pouco mais que rabiscos. Trata-se de um parque temático chamado Dismaland. A distopia baseia-se nos safáris de princesas e figuras de animação que se empolgam para lá dos ecrãs através de pessoas que se disfarçam delas. A proposta de Banksy é “imprópria para crianças” e, entre referências a temas como a crise de refugiados ou os efeitos nefastos do capitalismo, está a carruagem da Cinderela espatifada.
A versão fantasiada é mais atrativa para o público jovem que sonha conhecer pessoalmente as personagens dos universos mágicos. Ian Cathro prometeu à filha que a levaria à Disneyland numa data FIFA, em que o Estoril não tivesse compromissos devido à pausa para os jogos de seleções. “Não vou poder porque prometi levar a minha filha a ver o Mickey Mouse.” Foi a maneira do treinador que fala português sem papas na língua criticar a demora na divulgação dos horários das próximas jornadas do campeonato. A oito dias do começo da terceira ronda, a Liga Portugal divulgou os horários da mesma. Para azar de Cathro, que queria organizar a vida familiar e desanuviar deste cenário pouco encantado, o duelo com o Santa Clara só se realizará em setembro, momento que tinha reservado para outros planos.
A complicação deve-se aos compromissos europeus dos açorianos, envolvidos na luta pela entrada na Liga Conferência. Conjugado com outros fatores, Ian Cathro tem razões para, com todos os azedumes, ter disparado nas críticas. Afinal, na quarta jornada, o Estoril visita o Tondela em parte incerta. Os beirões receberam o Famalicão em Rio Maior, a mais de 200 quilómetros do Estádio João Cardoso, com uma relva indigna que não se sabe se estará em condições para o segundo jogo em casa da equipa de Ivo Vieria. “Acho que já marcámos quatro hotéis porque não sabemos onde é que vamos jogar com o Tondela”, desabafou o escocês. “Estou sempre a defender a qualidade do futebol português. Às vezes, é mais fácil. Às vezes, é mais difícil. Hoje, é mais difícil.”
É interessante imaginar alguém virgem de preconceitos a ligar a televisão e a cruzar-se com um jogo do campeonato português. Essa pessoa certamente não perderia tempo a mudar de canal. O futebol nacional é um produto tão tenebrosamente embalado que dificilmente é aberto para se provar o que está lá dentro.
Voltando ao caso do Tondela-Famalicão. Na antevisão, Hugo Oliveira também pediu o livro de reclamações e nele apontou julgamentos sobre a hora do encontro. "A DGS e o SNS dizem para as pessoas evitarem estar ao ar livre até às 17h. O Famalicão é um clube que pensa a beleza do jogo e que sabe que o jogo é para os adeptos. É incompreensível que se jogue às 15h30 quando nós queremos idosos e crianças no estádio. Temos que olhar todos mais para o que é a beleza do jogo. Temos que ser honestos e dizer que a qualidade não será igual.”
A partida decorreu num ambiente assombroso com 532 espetadores a tentarem fazer frente a um numeroso exército de cadeiras desimpedidas a tomar conta da paisagem. Por cá, não se faz um minuto de silêncio. Em estádios vazios, o luto prolonga-se durante 90’. Na temporada passada, dez das 18 equipas do campeonato terminaram a temporada com menos de 4.000 espetadores de média, uma realidade que parece imutável.
Antes do arranque do campeonato, a Liga Portugal lançou o "Meta 2028", um plano autodenominado de “ambicioso” onde constam as diretrizes rumo ao top-6 do ranking da UEFA. Fala-se de “aumentar receitas de bilhética”, de “crescer como um todo” e outras velhas promessas como “diminuir o número de faltas” ou a existência de “mais tempo útil de jogo”. Num país em que a relevância internacional parece ser um exclusivo das equipas que mais frequentemente estão presentes na Liga dos Campeões, as outras consolidam-se como marcas sem qualquer potencial de crescimento. Continuam a ser cometidos erros atrás de erros que remetem um ninho de talento ao estatuto de causa perdida."
Quanto nos vai custar ver futebol na TV, no telemóvel, no tablet ou no computador?
"A centralização dos direitos audiovisuais das ligas portuguesas é essencial para a indústria, os clubes e os operadores. Convém, no entanto, que os adeptos não sejam esquecidos no processo
Não esmiucei todas as possibilidades, confesso. Mas sei, como qualquer adepto de futebol, quanto tenho de pagar mensalmente para aceder a todos os jogos que me interessam sem depender de uma ida ao café (onde acabaria por gastar também) ou agarrar-me à assinatura de um amigo ou familiar, sem a maravilhosa autonomia de ter, por exemplo, o campeonato inglês a passar enquanto se faz o almoço de fim de semana, ou poder escolher qual dos jogos de cada momento estão mais apetecíveis.
Claro que há uma dimensão profissional importante, no meu caso. Mas acreditem — já houve alturas em que ela não existiu, mas nunca cheguei a resistir muito tempo à tentação dos canais premium.
Poderia ter optado pela pirataria, com alguns riscos inerentes, mas sobretudo com grande peso na consciência, e por isso não o fiz nem pretendo fazer. Mas compreendo quem o faz, porque sinto no bolso o mesmo que muitos outros milhares de portugueses.
A centralização de direitos audiovisuais dos campeonatos profissionais nacionais está em marcha, e a A BOLA explica hoje, em detalhe, o conteúdo da primeira proposta da Liga Portugal à Autoridade da Concorrência, que no final das contas decidirá — ou melhor, aceitará, o que é mais ou menos a mesma coisa — os termos do processo.
Está em jogo o futuro da indústria, dos clubes e dos operadores, isso é certo e muito caminho haverá por desbravar até todos se convencerem de que se calhar vai ser preciso abdicar de algo para se colher mais (e melhor, e mais consistente) no futuro.
O mercado da transmissão de futebol em direto está em regressão e será ingénuo alguém pensar que vai conseguir ganhar mais do que tem ganho até aqui. O que a centralização visa é a melhoria possível para todos, mas através de um mecanismo mais complexo e demorado: maior competitividade, menor desnível entre primeiros e últimos, produto mais apetecível, vendas melhores no futuro. Mas é no futuro (se calhar muito no futuro), não necessariamente agora.
Além da indústria, dos clubes e dos operadores, porém, é preciso não esquecer quem no fundo os sustenta: os adeptos. São eles quem têm de estar no centro das preocupações. São eles que devem poder, a preços razoáveis, continuar a alimentar todo o ecossistema. E já todos perguntámos: quanto teremos de pagar para ver futebol a partir de 2028?"
Está um novo caso Bosman a caminho?
"Talvez Diarra seja o novo Bosman. Talvez o mundo do futebol volte a mudar. Ou talvez os jogadores continuem a ser prisioneiros de cláusulas
Enquanto no futebol português discutimos se mandar o árbitro ir “para o c…”, no jogo da Supertaça, é caso para ser punido disciplinarmente, na Holanda discute-se o futuro do futebol. E a liberdade contratual dos jogadores que são, doa a quem doer, as estrelas do Desporto Rei. Esta questão é crítica para os clubes portugueses e mundiais, que têm nas vendas dos seus atletas uma das suas principais fontes de receita.
A associação Justice for Players acaba de processar a FIFA com o propósito de alterar as regras de transferência dos jogadores. O argumento é simples e evidente: as regras do futebol limitam a liberdade laboral dos jogadores e a forma como a FIFA as aplica limita ainda mais. O Tribunal das Comunidades Europeias decidiu, em 2024, o caso Lassana Diarra e, espante-se, decidiu a favor do jogador. O jogador rescindiu unilateralmente o seu contrato com o Lokomotiv de Moscovo em 2014. E a FIFA aplicou o art.º 17, do seu Regulamento, que diz: «Em todos os casos a parte que estiver em falta deverá pagar compensação (…).» Mais, na sua decisão nomeou ainda a alínea 3 do mesmo artigo: «Para além da compensação serão impostas sanções desportivas a qualquer jogador que se considere ter incumprido o contrato durante o Período Protegido (…)». Ora, a FIFA multou o jogador em 10,5 milhões de euros e estabeleceu que qualquer clube que o contratasse também ficava responsável por pagar essa quantia. O que o Tribunal concluiu foi precisamente que esta solidariedade do clube com o jogador viola a liberdade de circulação e a liberdade de concorrência dentro da União Europeia (UE).
Note, caro leitor: o Justice for Players é uma associação de antigos jogadores, sindicatos de jogadores e advogados. Este movimento quer reformas profundas no futebol. Como? Vejamos: fim da responsabilidade solidária do novo clube (já conseguido, pelo menos na decisão Diarra); critérios transparentes e proporcionais para calcular compensações (uma alteração deste tipo afetaria muito os clubes portugueses); proteção contra retaliações desportivas e reconhecimento de que as regras da FIFA estão sujeitas às regras nacionais e da UE.
Mais, e digno de registo: economistas contratados por esta Associação calcularam, através de estudo realizado tendo por amostra os jogadores que jogaram na Premier League desde 2002, que os atletas perdem, graças a estas regras da FIFA, oito por cento da sua remuneração. Não é coisa pouca, certo?
Todos imaginamos que a FIFA, a UEFA e os clubes vão tentar encontrar outras regras e negociar de forma diferente com os representantes dos jogadores. Mas talvez Diarra seja o novo Bosman. Talvez o mundo do futebol volte a mudar. Ou talvez os jogadores continuem a ser prisioneiros de cláusulas.
Esta semana o Direito ao Golo vai para Benfica, Braga e Santa Clara, que seguem para a próxima fase das competições europeias. Mas também para os quatros jogadores portugueses do PSG que ganharam a Supertaça Europeia — vendo bem este ano ganharam quase tudo. E para o árbitro português João Pinheiro, e restante equipa, que neste jogo tiveram exibições de alto nível."
64 511, que família
"1. Prossegue o escaldante mês de agosto do futebol
do Benfica. Ninguém espera que seja menos do
que isso, escaldante, e os resultados estão, para
já, a corresponder às expetativas. Conquistada a
Supertaça frente ao rival de sempre, desembaraçou-se agora o Benfica do Nice, que, nos 180
minutos desta eliminatória de acesso à Liga
dos Campeões, esteve sempre muitíssimo abaixo
das credenciais com que nos foi apresentado
no momento do sorteio.
2. Os franceses terão investido mais em desconsiderações à nossa águia Vitória do que na qualidade
e eficácia do seu jogo, o que, só por si, demonstra
grande patetice, sabendo-se como a águia Vitória
não responde a essas coisas minorcas dos humanos e não passa cartão a ninguém que não a saúde
com o respeito devido a uma ave imperial. A águia
Vitória tem classe, e logo isso faz uma grande diferença até perante aquela gente convencida da Côte
d’Azur. Correu-lhes mal? Correu pessimamente.
Ora, não temos pena nenhuma.
3. Onde é que íamos? Na Supertaça e, depois, no Nice
e nos 4-0 aplicados na soma dos dois jogos a que
a equipa do Benfica foi sujeita na primeira quinzena de agosto. É verdade que a primeira quinzena de
agosto correu que nem uma maravilha ao Benfica.
Só vitórias e vitórias importantes. E um jogo que
ficou por jogar – com o Rio Ave correspondente
à 1.ª jornada do Campeonato e que foi atirado para
o fim de setembro de modo a permitir uma gestão
a nosso favor deste mês infernal.
4. No Benfica, um jogo que ficou por jogar é e será
sempre um jogo que ficou por ganhar
5. É importante que a segunda quinzena de agosto
nos corra tão de feição como correu a primeira. Só
vitórias, é o que se pretende. Vitórias nos dois jogos
com o Fenerbahçe e vitórias nos jogos do Campeonato com o Estrela da Amadora, com o Tondela
e com o Alverca. E, depois, que venha outubro.
6. Voltando a agosto, tem-se notado uma tendência
nos palcos do “comentadorismo” para escalpelizar
cada resultado do Benfica em função das eleições
que se realizarão em 25 de outubro. Parece-me
mal. Mal no sentido que é um exercício em vão.
Francamente, conhecendo benfiquistas afetos
a todas as tendências de voto, posso dizer que não
conheço nenhum que troque uma vitória das nossas cores por um voto que seja.
7. Fechamos estas ideias com uma merecidíssima
referência ao nosso jogador Fredrik Aursnes, que
assinou uma exibição brilhante no desafio com
o Nice da última terça-feira no Estádio da Luz. Foi
substituído a poucos minutos do fim e recebeu uma
ovação estrondosa dos mais de 64 mil espectadores presentes. Com precisão, 64 511, que família."
Leonor Pinhão, in O Benfica
O Sarau de Ginástica de 1957
"NO PAVILHÃO DOS
DESPORTOS, O BENFICA
CELEBROU UMA VEZ
MAIS OS VALORES
DA CULTURA FÍSICA
E DO SEU ECLETISMO.
Na senda das suas tradições clubísticas e desportivas, em 1957, organizou-se mais um Sarau de
Ginástica. Desde o início da década que o Clube promovia este tipo
de eventos, com vista não apenas
a homenagear os seus atletas
como também para celebrar
o triunfo do seu ecletismo. Como
foi referido na imprensa desportiva, “coletividades como o SLB
dignificam o desporto”.
Como era característico de
todos os eventos organizados pelo
Clube, na noite de 25 de maio,
o Pavilhão dos Desportos encontrava-se repleto de simpatizantes
e sócios. Entre a assistência,
encontrava-se Baltazar Rebelo de
Sousa, subsecretário de Estado da
Educação Nacional, Sacramento
Monteiro, diretor-geral dos Desportos, e os engenheiros Cancela
de Abreu e Maurício Vieira de
Brito, respetivamente presidentes
da Mesa da Assembleia Geral
e da Direção do Clube.
No recinto, vistosamente en -
galanado, em atmosfera febril,
desfilaram em primeiro lugar as
várias classes de ginástica,
autêntico mar de gente, saudado
numa salutar orgia de palmas
e vivas. Seguiu-se uma agradável
exibição das classes infantis
mistas sob a orientação do professor Noronha Paulino, complementada pelas discípulas de
D. Maria Inês de Carvalho, que
ensaiaram, em movimentos ritmados repletos de elegância
e alegria, danças regionais portuguesas. As es plêndidas atuações
das classes de ginástica comandadas pelos professores Silva Ferreira, Mário Saraiva, José Esteves, Nunes da Costa, Jorge Salvador e Robalo Gouveia, vincadas
pelo aprumo dos executantes,
receberam largos aplausos do
público presente. Seguiram-se as
demonstrações do Curso de Iniciação Desportiva, que entusiasmaram todo o recinto.
Porém, o foco de todas as
atenções recaiu sobre os rapazes
do professor Robalo Gouveia,
que, tendo iniciado apenas no
início do ano a prática da ginástica aplicada, demonstraram grande destreza e habilidade, em
exercícios de mãos livres e saltos, barras paralelas e mesa
alemã. O público exultou com
as suas demonstrações, reconhecendo todo o esforço e mérito
destes intrépidos ginastas, por
em tão pouco tempo de treino
e prática terem executado com
brilhantismo todos os exercícios
propostos. De entre o conjunto,
destacou-se a exibição de Mário
de Aguiar, cujas demonstrações
acrobáticas pontuadas por mortais e piruetas arrancaram da
assistência merecidos aplausos.
O programa fechou com a
atuação da patinadora Maria
Antonieta, pupila de Edite Cruz,
cuja bela exibição confirmou
uma vez mais a existência de
uma escola de novos valores na
modalidade.
Para saber mais sobre esta e
outras histórias da modalidade,
visite a área 3 – Orgulho Eclético, do
Museu Benfica – Cosme Damião."
Ricardo Ferreira, in O Benfica
Os amigos do Toy
"Este é o nome da equipa informal
do projeto Community Champions
na freguesia de Paranhos na cidade
do Porto.
Ocorre que as festas em honra
da Nossa Senhora da Saúde se celebram em Paranhos com um grande
arraial popular à moda do Porto no
Jardim de Arca d’Água.
A festa dura mais de uma semana
e tem um cartaz recheado, mas em
cima de todas as estrelas brilha, para
gáudio dos residentes, o famoso cantor Toy como cabeça de cartaz.
Sabedores disso e querendo vencer,
os jovens dos bairros da freguesia
escolheram o nome porque, dos que
estavam à mão, era seguramente
o melhor. Depois treinaram, aprenderam e jogaram, mas isso é futebol,
nasce connosco, começa na rua
e acompanha a vida, às vezes até
bem longe, mesmo no desporto.
Só que para vencer não basta jogar,
é preciso fazer, e para fazer é preciso ver e sentir o que a comunidade
precisa e quer. Os jovens fizeram
esse exercício e resolveram meter
mãos à obra sabendo que para concretizar as ideias não basta estender
a mão à Fundação e esperar que
surjam os recursos: é preciso
encontrar as soluções e procurar os
apoios.
O primeiro, claro, está sempre
garantido, é o da nossa parceira
Junta de Freguesia de Paranhos,
que em boa hora soube ver o trabalho fundamental da Fundação Benfica e o que em conjunto temos feito
com o projeto Para ti Se não faltares!
naquela freguesia desde há 16 anos.
Depois foi meter pés ao caminho
e bater à porta dos comerciantes.
Logo surgiram materiais, ingredientes e tudo o que lhes fazia falta para
organizarem as suas atividades com
os idosos, de jogos e brincadeira
a lanches suculentos, confecionados
pelos jovens, que assim surpreenderam pela positiva tudo e todos.
A verdade é que foi um sucesso,
todas as equipas de jovens tiveram e
concretizaram ideias fantásticas que
nos deixam cheios de orgulho e que
mostram o seu potencial. Parabéns
a estes jovens, e parabéns à Freguesia de Paranhos por saber ver neles
a capacidade de pensar e agir para
melhorar a sua vida coletiva.
Este foi o segundo ano. Para o ano,
pelo nosso lado, cá estaremos de
novo, e que venham muitos mais,
porque para isso foi feita a Fundação Benfica e os jovens merecem-no bem!"
Jorge Miranda, in O Benfica
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