Últimas indefectivações

domingo, 20 de abril de 2025

Vermelhão: Final ultrapassada...

Guimarães 0 - 3 Benfica


Vitória importantíssima, num terreno sempre complicado, com um relvado pesado devido à chuva, ambiente adverso, num momento decisivo da época! Por acaso, até estava confiante para este jogo, porque o Benfica esta época, com o Lage, tem estado bem, contra este tipo de adversários, que gostam de ter a bola... Com o Benfica, mais recuado, com menos bola, aproveitando os espaços nos ataques rápidos... raramente metemos bola nas costas da linha defensiva contrária, mas nos ataques rápidos apoiados, a equipa melhorou imenso durante a época, o 1.º golo de hoje é um exemplo perfeito...

Os primeiros minutos foram complicados, o Carreras deixou o adversário 'fugir' na 1.ª oportunidade do Vitória, mas quando os ataques rápidos começaram a sair, parecia-me claro que o Benfica iria ganhar, seria somente uma questão de eficácia, e hoje, até fomos bastante eficazes nos remates... Apesar de algumas más decisões, no início da 2.ª parte...

Apesar do aparente domínio territorial do Vitória, e das duas grandes defesas do Trubin (as outras foram 'normais'!), a maior parte do perigo dos visitados, foram na sequência de bolas paradas, normalmente após faltas inventadas pelo apitadeiro!

O Tino foi eleito o MVP, com alguma justiça, mas o Trubin ou o Pavlidis, também podiam ter sido eleitos! Kerem bem, o Kokçu defensivamente este aplicado... nova boa entrada do Schjelderup! A lesão d Di Maria, na minha opinião, não é preocupante, pois defendo há muito, que o Angel neste momento da sua carreira, desequilibra a equipa...


Arbitragem manhosa, por acaso os jogadores do Vitória não caíram na área do Benfica, mas ele estava desejoso para inventar um penalty! A falta do livre que dá a primeira grande defesa do Trubin é ridícula; a forma como travou uma recuperação limpa do Tino, logo após o 0-1; os livres frontais... e até os Amarelos! Basta comparar com o critério do Estrela-Sporting: não viu o Tiago Alves a agarrar o braço do Kerem, mas na Amadora, já marcou dois penalty's em lances menos evidentes!


Quarta com o Tirsense, é para voltarem a jogar os habituais suplentes, e se calhar alguns jogadores da B (Samu; Leandro, Wynder, Bajrami, Dahl; Tino, Barreiro; Bruma, Amdouni, Schjdelderup; Belotti), e no Domingo é para dar tudo, pela vitória e por uma potencial goleada, pois a diferença de golos pode ser importante, e até estamos perto dos Lagartos; chegar ao derby a precisar de vencer, ou com o empate a dar a liderança, pode não ser importante, no pré-jogo, mas quando se jogarem os últimos minutos da partida, este pormenor pode ser decisivo!

1.ª lugar da fase regular garantido!


Sporting 85 - 87 Benfica
17-21, 18-16, 25-18, 16-21, 9-11

Vitória no prolongamento, com mais uma vez o Trey a ser decisivo no final, depois de mais um mau jogo do Trey e de quase todos, com excepção do Betinho!
Destaque para o regresso do Stone, após mais uma lesão... e na ausência do Carvacho e do Rorie!

Tudo para decidir em Gaia...

Benfica 2 - 2 Valadares
Christy, Norton


A festa da semana passada, durou demasiado tempo! Depois do 0-2, conseguimos empatar a 1.ª mão da Meia-Final da Taça de Portugal, mas mesmo assim não podemos estar satisfeitos!
A eliminação com o Famalicão ainda estará na memória de muita gente!

Juvenis - 11.ª jornada - Fase Final

Benfica 4 - 2 Casa Pia
Anísio, Dilan, Isaac, Ferreira


Com um dia de atraso, aqui está a 'ficha' deste jogo!
Numa jornada onde os Corruptos e os Lagartos perderam, chegámos à liderança isolada, mas com a deslocação a Braga na próxima jornada, provavelmente o adversário mais complicado desta Fase Final, uma vitória será um passo de gigante, um empate um mal menor, com a derrota ficará tudo em aberto...

Lutar pelos três pontos


"O Benfica desloca-se a Guimarães para defrontar o Vitória SC (20h30). Este é o tema em destaque nesta edição da BNews.

1. Focados
O treinador do Benfica, Bruno Lage, considera: "Ambas as equipas vão querer vencer o jogo, e o nosso sentimento é de concentração absoluta, com motivação em alta, fazer um grande jogo. Temos de estar com concentração máxima no próximo jogo para vencer o Vitória."

2. Informações para os adeptos
A ter em conta pelos Benfiquistas que apoiarão a equipa em Guimarães.

3. Na frente
No primeiro jogo da final dos play-offs do Campeonato Nacional de voleibol, o Benfica venceu, por 3-1, o Sporting. Marcel Matz refere: "Ganhámos o primeiro jogo, vamos tentar ganhar o segundo. Há que trabalhar, acreditar, contar com o apoio dos adeptos."

4. Outros resultados
A equipa B venceu, por 1-3, no reduto da União de Leiria. Os Juniores ganharam, por 5-0, frente ao Académico de Viseu. Os Juvenis triunfaram, por 4-2, ante o Casa Pia.

5. Jogos do dia
Além do desafio entre Vitória SC e Benfica (20h30), hoje pode apoiar o Benfica nas seguintes partidas: a equipa feminina de futebol recebe o Valadares Gaia em jogo da 1.ª mão das meias-finais da Taça de Portugal (14h00). Em basquetebol, a equipa masculina defronta o Sporting no reduto leonino (15h00) e a feminina tem embate na casa do Quinta dos Lombos (11h45). A equipa feminina de futsal visita o Leões Porto Salvo (18h00).

6. Final arranca na segunda-feira
Na próxima segunda-feira, às 20h00, o Benfica recebe o Braga no primeiro jogo da final do Campeonato Nacional de voleibol no feminino. Angélica Malinverno faz a antevisão e pede o apoio dos Benfiquistas.

7. Protagonista
Francisco Domingues, há 15 anos no Clube e capitão da equipa B do Benfica, é o entrevistado da semana.

8. Casas Benfica de Campo Maior e de Santo Tirso
Conheça o papel social da embaixada do benfiquismo em Campo Maior. E veja como a embaixada do benfiquismo em Santo Tirso viveu o embate entre Tirsense e Benfica."

A ignorância é atrevida…


"A FIFA revelou, esta semana, a lista de árbitros nomeados (incluindo assistentes e VAR), para a primeira edição do Mundial de Clubes, a ter lugar nos Estados Unidos da América, de 14 de junho a 13 de julho próximos.
São 117 nomes, oriundos das seis confederações continentais, e correspondendo às necessidades de uma competição estruturalmente idêntica ao Mundial 2022, no Qatar, com 64 jogos durante um mês, mas com uma característica geográfica muito diversa, uma vez que o território estado-unidense obriga a deslocações aéreas frequentes e a um desgaste (até pelos quatro fusos horários existentes) muito superior.
O facto de nenhum juiz de campo português ter sido incluído na listagem final levantou, desde logo, a polémica costumeira, sobretudo nas redes sociais, onde todos são reis, valentes e imortais, a coberto, muitas vezes, de um cobarde anonimato que lhes permite escrever e publicar as mais ridículas aleivosias sob a capa de uma certeza napoleónica.
Comecemos pelo princípio: para respeitar numerus clausus continentais, a Comissão de Arbitragem da FIFA define, à partida, óbvios limites para cada uma das confederações de futebol. Essa limitação fez com que, por exemplo, Artur Soares Dias ficasse à porta do Mundial do Qatar, até porque, nesse momento, foi entendido designar também três árbitras, uma das quais europeia (a francesa Stéphanie Frappart) o que, de imediato, fechou a possibilidade de o árbitro portuense incluir a listagem final para o Mundial do Golfo Pérsico.
Com a sua despedida de fases finais no decurso do Europeu da Alemanha, o ano passado, Portugal deixou de ter representação no grupo de Elite da arbitragem da UEFA, quando, em anos recentes, havia disposto de dois lugares (para Soares Dias e para Jorge Sousa). É desse grupo, obviamente, que saem os árbitros europeus designados para as provas máximas da FIFA e, portanto, não era crível que Portugal pudesse ter algum representante no Mundial de Clubes norte-americano.
Espanta-me que alguns conceituados comentadores (até ex-árbitros) não tenham, ao longo da semana, procurado explicar a «impossibilidade prática» de nomeação de árbitros lusos para esta prova, aproveitando, ao invés, para alinhar na narrativa populista (mas absolutamente evitável) da crítica fácil, deixando nas entrelinhas a mensagem de que esta situação teria tido algo a ver com a não eleição de Pedro Proença para o Comité Executivo da UEFA, há duas semanas, em Belgrado. Nada mais falso, nada mais incorreto.
Do grupo de árbitros de Elite da União Europeia de Futebol passou a fazer parte, desde janeiro deste ano, o bracarense João Pinheiro, entretanto chamado a jogos de alguma responsabilidade e avaliado por alguns dos mais influentes elementos do colégio de observadores. Mas, tal como sucedeu com o italiano Maurizio Mariani (também ele promovido ao principal estatuto em janeiro), nunca estaria na calha para o Mundial de Clubes dos EUA. O grupo de Elite passou a contar com 30 juizes de campo, havendo nações com três árbitros (Espanha, França, Alemanha e Itália), com dois colegiados (Inglaterra e Holanda), e múltiplos países com apenas um árbitro, nos quais se inclui Portugal, com João Pinheiro.
E desses trinta, apenas onze foram apontados aos jogos da América do Norte, de nove bandeiras, uma vez que, na lista, se incluem dois ingleses (Anthony Taylor e Michael Oliver) e dois franceses (Clément Turpin e François Letexier). Diria que estão designados os onze previsíveis juizes do velho continente, e que jamais seria ponderável, neste momento e com apenas quatro meses de inclusão no grupo de Elite da UEFA, a designação de João Pinheiro.
Ora cada árbitro nomeado levará os seus dois habituais assistentes, pelo que também não era de aguardar a participação de outros nomes portugueses, como assistentes ou, sequer, como VAR (árbitros assistentes de vídeo), embora, neste domínio, Tiago Martins esteja muito bem cotado por Roberto Rosetti, o italiano que lidera a comissão de arbitragem da UEFA.
A ignorância é atrevida, todos o sabemos. E, com a voragem e a facilidade de propagação de notícias e comentários nos social media (um forte pedaço de mau caminho para quem o utiliza sem ética e sem critério…), logo se aprestaram os arautos da desgraça (tantos haverá que, provavelmente, nem fazem ideia de quantas são as Leis do Futebol!…), a esmagar, com a clareza e a firmeza das suas opiniões, a realidade da arbitragem portuguesa e da sua cotação a nível internacional, com alguns — e esses com responsabilidade acrescida na indústria, o que os penaliza — a ligarem este facto, afinal tão simples de interpretar e de explicar, à tal inexistência de representante luso no principal comité decisor e influenciador da entidade máxima do futebol europeu.
Os bons serviços prestam-se em campo e fora dele, e são normalmente acompanhados de equilíbrio, leitura das situações, alguma descrição e muita prudência nos comentários, sobretudo quando se fala de futebol e, nele, de arbitragem.
Portugal é um país de animosidade exacerbada e compete a todos os que, de algum modo, possam fazer pedagogia nesta área e nas suas implicações, não deixarem passar a oportunidade de, ao invés de atear chamas, evitá-las preventivamente.

Cartão branco I
Quando é jogado no limite, em grandes ambientes, até ao apito final, com incerteza e alternância no resultado e, neste caso, no vencedor de uma eliminatória, o futebol é extraordinário. O que se passou anteontem em Old Trafford, entre Manchester United e Lyon, para a Liga Europa, fica na memória e passa à história como um hino ao futebol mundial, ainda por cima com Ruben Amorim e Paulo Fonseca a comandarem as equipas em confronto. Que venham muitos destes jogos, e, sobretudo, que os técnicos lusos continuem a poder criar magia, com as suas equipas, pelo planeta futebol.

Cartão branco II
O Juventude Lajense nasceu na vila das Lajes, concelho da Praia da Vitória, ilha Terceira. Conquistou, no último fim de semana, o título de Campeão de Futebol dos Açores, ao vencer a prova que integrou dez equipas, oriundas de cinco das nove ilhas da Região Autónoma. Um título procurado pela formação terceirense há, pelo menos, duas temporadas Aqui homenageio, em todo o grupo de trabalho do Juventude Lajense, os campeões regionais, oriundos de todos os quadrantes de Portugal continental, da Madeira e dos Açores, como representantes do mais puro e transparente ecossistema do futebol português, longe de guerras palacianas e de egos narcísicos."

Amorim: a sorte dá muito trabalho


"Manchester United-Lyon entra na história por vários motivos. E vai ajudar a construir a imagem de um treinador que é realmente especial, capaz de transformar um ogre num príncipe

Reviravoltas desconcertantes há muitas, mas o que assistimos na noite de quinta-feira, em Old Trafford, vai muito além do imaginável, provando que o futebol continua a forçar os limites do razoável. O Manchester United-Lyon ficará na história por muitos motivos. Por ter sido o jogo com mais golos marcados num prolongamento em provas europeias, por nunca terem ocorrido dois golos no minuto 120 de uma partida sob a égide da UEFA ou simplesmente porque pode ter sido o momento que dará a Ruben Amorim uma imagem que transcende o treinador que percebe de táticas e estratégia – um certo ar de milagreiro, porque só por milagre é possível transformar estes jogadores numa equipa que está a duas etapas de conquistar a segunda prova de clubes mais importante da Europa.
Não há maior paradoxo do que concentrar em Harry Maguire a figura de salvador: um central que exibe erros básicos nos apoios, no um contra um defensivo e uma profunda inaptidão no entendimento da linguagem corporal dos avançados adversários. E mesmo assim foi o único com sentido de golo e sobre quem foi colocada a coroa de louro. É por desafiar a lógica que o futebol consegue ser tão belo.
Talvez só daqui a um ano, quando (e se…) tiver outro plantel e estiver noutro patamar da classificação que Ruben Amorim falará sobre esta noite como falava daquelas partidas resolvidas com as subidas do seu capitão à área adversária (Maguire foi o seu Coates): era engraçado mas configurava um sinal de desespero e impotência. Porque jogos como o United-Lyon só acontecem porque há muitos erros.
Do ponto de vista da qualidade individual e coletiva, o Lyon foi melhor, mesmo com 10 jogadores - demonstração do bom trabalho de Paulo Fonseca neste histórico do futebol francês. Mas os grandes treinadores são aqueles que em determinados momentos da carreira parecem ser tocados com a varinha. Ou no caso de Ruben Amorim, são já vários os momentos. No Sporting chamaram-lhe estrelinha, no Manchester United ainda estão a pensar num nome para isto – por enquanto fica só a alusão ao Fergie time, aquela capacidade que o United tinha em virar jogos nos últimos minutos sob o comando de Alex Ferguson. Mas também já se terá chegado à conclusão de que quando alguém tem sorte muitas vezes é porque há um trabalho sólido por detrás – fundamentalmente um trabalho mental. Uma variante que o faz ter uma aura realmente especial. Aquele abraço de Onana significa muita coisa."

Terceiro Anel: Diário...

Entrevista Matz & Casas...

Jorge Jesus tinha razão sobre Neymar?


"Era noite de festa: Neymar, com a camisa 100 e não a 10 nas costas, celebrava o 100.º jogo pelo Santos na Vila Belmiro, frente ao Atlético Mineiro, para a quarta jornada do Brasileirão. No ecrã gigante e nas bancadas, clube e adeptos, preparados para o evento, celebraram a marca com um filme especial e cânticos em homenagem ao craque.
No decorrer do jogo, a comemoração continuou: aos 24’ e aos 27’, a equipa treinada interinamente por César Sampaio, dias após a saída do português Pedro Caixinha, já vencia por 2-0, e o atacante, mesmo sem brilhar, contribuía para as jogadas ofensivas do peixe, com 71% de passes certos, uma falta sofrida — ou, pelo menos, assinalada, porque ele e a torcida queixaram-se de mais uma mão cheia delas — e um ou dois apontamentos da sua incrível qualidade.
Mas, a alegre confraternização acabou de repente, como se um curto-circuito deixasse tudo às escuras. Aos 34 minutos, Neymar levou a mão à coxa, fez um esgar de dor, chorou, caiu e saiu. O público, enlutado, calou-se. A equipa, órfã, não marcou mais nenhum golo.
No total, em nove partidas no regresso ao Santos, o internacional brasileiro só completou uma delas e esteve 42 dias ausente dos relvados por culpa da lesão na mesma coxa esquerda de que se ressentiu no 100.º jogo na Vila Belmiro. No Paris Saint-Germain falhara 212 jogos por lesão. Pelo Al-Hilal participara em sete dos 94 jogos do clube saudita no período em que lá esteve, o equivalente a 428 minutos de um total de 8460 possíveis, segundo a plataforma estatística O Gol.
Em janeiro, Jorge Jesus, treinador do clube asiático, disse que Neymar «é um jogador que não deixa dúvidas a ninguém, é de top mundial, mas a verdade é que, fisicamente, não tem conseguido acompanhar a equipa».
No Brasil, logo após os primeiros jogos, lances e rasgos do craque, a sempre apressada imprensa local caiu em cima da avaliação do português. O próprio Ney respondeu à letra: «Obviamente que fiquei muito chateado com as palavras do Jorge Jesus quando ele falou que eu não estava nas mesmas condições da equipa. Nos treinos eu demonstrava que estava, sim, apto a jogar, que eu estava, sim, nas mesmas condições dos outros atletas. Até porque quando fazíamos treino de conjunto, quem decidia era eu, quem fazia os golos era eu.»
Já não se pede a Neymar que em 2026, aos 34 anos, faça no Mundial da América do Norte o que Ronaldo Fenómeno fez, aos 26, no Mundial do Oriente — superar as lesões, decidir a prova, deixar o mundo de boca aberta e escrever um conto de fadas pelo próprio punho (ou pé).
Pede-se apenas que mostre que Jorge Jesus não tinha razão no seu diagnóstico."